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quarta-feira, 13 de março de 2019

Barraco entre advogado e testemunha interrompe júri do caso Bernardo

Caso Bernardo Bate-boca entre advogado e testemunha interrompe júri

Grito, dedo em riste e cenas típicas do programa 'Casos de Família'

Uma briga entre o advogado de Edelvânia Wirganovicz e a testemunha de defesa Luiz Omar fez a juíza Sucilene Engler interromper o júri popular do caso do menino Bernardo nesta quarta-feira, 13, no começo do terceiro dia de julgamento, em Três Passos. Quando Omar, ex-funcionário de uma chácara de Leandro Boldrini, foi perguntado por Jean Severo, advogado de Edelvânia, se Graciele Ugulini tinha uma amante, Omar pediu ao advogado para falar mais baixo. “Eu não tenho problema”, disse ele, apontando para os ouvidos.

O advogado, que já falava alto, subiu ainda mais o tom de voz. “O senhor está mentindo aqui”, disse gritando e apontando o dedo para a testemunha. Parecia cena do programa Casos de Família. Severo foi além: “O senhor não vai falar assim comigo, esse é o meu jeito de trabalhar.”
A juíza, em repreensão ao advogado, interrompeu a audiência e o chamou para uma sala reservada para explicar sobre as normas do júri. Na volta, Jean Severo retomou o bate boca com a testemunha: “Por que está me encarando?”

A juíza, mais uma vez, repreendeu o advogado e disse que o mesmo não poderia fazer mais perguntas à testemunha Luiz Omar.  Minutos depois, uma nova interrupção. Oficiais de justiça chamaram a juíza para ir falar com outras testemunhas, algumas delas com problemas de pressão alta. Como se vê, o terceiro dia do júri começou bem tumultuado.

Veja



terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Cunha arquiva segundo pedido de impeachment contra Michel Temer - Supremo dá dez dias para Cunha se defender do pedido de afastamento

Presidente da Câmara também anulou votação para convocar ministro da Justiça

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), arquivou nesta terça-feira pedido de impeachment apresentado pelo advogado Mariel Marley Marra contra o vice-presidente da República, Michel Temer, por prática de crime de responsabilidade. O advogado apresentou o pedido sustentando que Michel Temer assinou quatro decretos de abertura de crédito suplementar em 2015, em descumprimento da meta fiscal prevista na lei orçamentária, assim como fez a presidente Dilma Rousseff. Temer assinou quatro decretos que totalizam abertura de crédito suplementar de R$ 10,225 bilhões.
[o procurador-geral Rodrigo Janot e toda a petralhada estão desesperados já que o deputado Eduardo Cunha continua mandando e muito.
E vão continuar no desespero, em cólicas mesmo. O pedido, quase súplica do Janot para o Cunha ser afastado não tem nenhuma sustentação jurídica, é todo baseado em ilações, interpretações parciais de fatos.
Cunha pode plagiar o Zagalo sem medo e gritar: "vocês vão ter que me aturar". Já o mesmo a Dilma não pode fazer.]
 
Cunha autorizou a abertura do impeachment contra a presidente Dilma Rousseff no ano passado, sustentando que ela assinou decretos em descumprimento com a lei orçamentária. No caso de Temer, no entanto, o entendimento para arquivar o pedido é o de que o vice-presidente assinou os decretos antes do reconhecimento formal pelo governo de que a meta seria descumprida. Pelo argumento, Dilma reconheceu isso quando enviou ao Congresso Nacional projeto de lei pedindo alteração na meta fiscal. Temer assinou os decretos antes desse envio, e Dilma assinou decretos de suplementação após o envio desse projeto. [em outras palavras: Dilma cometeu os crimes de responsabilidade que resultarão no seu impedimento para esconder outros delitos; já o Temer não cometeu crime de responsabilidade, haja vista que na época em que assinou os decretos ainda não havia o reconhecimento formal de que a meta seria descumprida e com isso a LRF seria infringida.]

Ao apresentar o pedido de impeachment de Temer no final de dezembro, o advogado Marra disse que gostaria que ele tramitasse apensado ao da presidente Dilma, argumentando que há conexão entre os dois processos. Cunha já arquivou outro pedido de impeachment contra Temer, o que foi apresentado pelo deputado Cabo Daciolo (sem partido-RJ), porque o pedido tinha problemas formais, como firma não reconhecida. [como podemos perceber pedir impeachment dá publicidade, torna seus autores conhecidos, agora sabemos que existe um advogado chamado Mariel Marley e um deputado, creio que estadual, Cabo Daciolo.]
 
Cunha também decidiu hoje anular uma votação da Comissão de Agricultura que aprovou a convocação do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. No despacho, Cunha argumenta que houve pedido de verificação de quórum antes de finalizar a votação, quem pediu tinha direito e, como não foi concedido, a votação foi anulada. A Comissão de Agricultura terá que refazer a votação da convocação de Cardozo, segundo o despacho de Cunha.

Supremo dá dez dias para Cunha se defender do pedido de afastamento

Expectativa é de que o julgamento ocorra entre o fim de fevereiro e o início de março

O ministro Teori Zavascki, relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a notificação do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, para se defender do pedido de afastamento do cargo que ocupa e do mandato parlamentar. O pedido foi ajuizado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Cunha terá dez dias para prestar informações oficialmente à corte. O prazo ainda não começou a contar, porque o parlamentar ainda não foi intimado. 

Zavascki determinou a notificação de Cunha às vésperas do recesso do tribunal, no fim de dezembro. O deputado poderá ser intimado a partir do dia 7, quando os oficiais de Justiça do STF voltam a trabalhar. Mas o prazo para a defesa só pode começar a contar a partir de 1º de fevereiro, quando termina o recesso do tribunal. O prazo para a defesa deve terminar apenas no dia 12. Isso porque, durante o feriado de Carnaval, os prazos judiciais são interrompidos. 
 Depois que Cunha se manifestar, caberá ao relator do processo elaborar um voto e submetê-lo ao plenário do tribunal. A expectativa é de que o julgamento ocorra entre o fim de fevereiro e o início de março. O pedido de Janot chegou ao STF no dia 16 de dezembro. Segundo o procurador-geral, Cunha “vem utilizando o cargo em interesse próprio e ilícito unicamente para evitar que as investigações contra ele continuem e cheguem ao esclarecimento de suas condutas, bem como para reiterar nas práticas delitivas”.

Janot afirma que Cunha ultrapassou “todos os limites aceitáveis” ao usar o cargo em benefício próprio, “unicamente para evitar que as investigações contra si tenham curso e cheguem ao termo do esclarecimento de suas condutas, bem como para reiterar nas práticas delitivas”. O deputado é investigado em dois inquéritos por suspeita de ser beneficiado no esquema de corrupção desvendado pela Operação Lava-Jato.

Fonte: O Globo
 

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Risco de morte

 Oficiais de justiça se submetem à rotina arriscada para entregar mandados

Sujeitam-se a reações explosivas dos citados e relatam situações de violência

Do: Correio Braziliense

“A profissão é inusitada e o desafio, constante. A gente, na verdade, não sabe o que vai encontrar no destino final. Uma simples intimação pode envolver até prisão. Já tive uma arma apontada em minha direção e fui mantida quase em cárcere privado.” O relato de Fátima Lima, 50 anos, demonstra uma rotina de agressões e ameaças ao longo das duas décadas de carreira como oficial de Justiça. São situações a que os profissionais da área estão sujeitos, especialmente no cumprimento de intimações em áreas isoladas, como chácaras e zonas rurais.

Todos os dias, oficiais de Justiça saem às ruas. Com uma pasta de mão e o crachá de identificação, deixam o fórum de cada região administrativa para entregar mandados nos endereços de réus, testemunhas e vítimas. Ao todo, há 17 fóruns judiciais no Distrito Federal. Cada profissional atua sozinho e, no próprio veículo, cumpre ordens de despejo, penhora, apreensão de bens, afastamento de lar e comparecimento de audiência, entre outras.


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