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sábado, 26 de agosto de 2023

Somos oficialmente aliados do Irã! - Rodrigo Constantino

Gazeta do Povo     Rodrigo Constantino

Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

Questionado se, com a participação de Irã, Rússia e China, os Brics poderiam ser vistos como um “G7 antiocidente”, Lula disse que “não podemos negar a importância geopolítica desses países”. 
Ele destacou o Irã como um país “extremamente importante”, com 120 anos de relações com o Brasil.
 
A Pérsia já foi um baita império, sem dúvida. Mas desde a revolução dos aiatolás, quando o incompetente presidente Jimmy Carter era o líder do mundo livre, o Irã se tornou uma teocracia abjeta, que busca seu armamento nuclear para "varrer Israel do mapa". 
 O Irã é um país que joga gays do prédio. É esse o país tão importante para o Brasil?
 
Como diz a reportagem de Carinne Souza na Gazeta, o Brics vira “clube de ditaduras” e Brasil assume papel de coadjuvante. 
Argentina, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes, Etiópia e Irã foram os selecionados para integrar o bloco. A escolha dessas nações, de acordo com especialistas, coloca o bloco em uma clara oposição ao Ocidente, além de evidenciar o poder de Xi Jinping, ditador da China, e a perda de protagonismo do Brasil entre os Brics.

"Sigo sem saber o que o Brics pretende além de um simbolismo poderoso […] Isso fica óbvio com a escolha do Irã, por exemplo. Pode até tornar as coisas mais difíceis", disse o economista e criador do acrônimo Brics, Jim O'Neill, em entrevista à BBC News Brasil. O Brasil lulista se esforça com muito empenho para se tornar um pária mundial, tudo isso por alinhamento ideológico com os comunistas antiocidentais.

Alguns bobocas podem falar em "pragmatismo", mas isso é balela. O Irã ocupa 23ª posição no Ranking de Exportações Brasileiras, o que representa 1,03% do que o Brasil exporta para o mundo. E na Importação o Irã ocupa a 70ª posição no Ranking, conforme dados do MDIC de Jan-Nov de 2019. Já os Estados Unidos ocupa a 2ª colocação tanto no Ranking das Exportações, como das Importações. 
Faz sentido econômico provocar os americanos com esse bloco ideológico?
 
O esquerdista Caio Blinder, que "fez o L", lamentou a decisão lulista de atrair o Irã para o Brics: "O bloco Brics agora está bem diversificada, amplo leque, um clube que abriga regimes homofóbicos, misóginos e fundamentalistas islâmicos, além de ditaduras habituais". Ele acrescentou: "Se a a nova safra de ditaduras homofóbicas, misóginas e fundamentalistas islâmicas tivessem sido aceitas nos Brics na gestão Bolsonaro, a esquerda jurássica brasileira estaria denunciando tamanho obscurantismo". 
Pois é, mas na gestão Bolsonaro, como sabemos, isso jamais teria acontecido...

Guga Chacra, que demoniza Bolsonaro, também criticou a aproximação com tais ditaduras nefastas: "Lula e as ditaduras do Brics - além de China e Rússia, agora o bloco tem também dois países com Apartheid contra as mulheres (Irã e Arábia Saudita)". Causa espanto a surpresa da turma tucana, que parece nunca ter tomado conhecimento das posturas ideológicas de Lula e seu PT, mesmo depois de 14 anos deles no poder...

O Brasil vai se afastando do Ocidente e se aproximando dos regimes mais toscos do planeta, que desrespeitam todos os direitos humanos. Mas os tucanos escreveram cartinha pela democracia com essa gente, fizeram o L para "salvar a democracia".  
Agora somos aliados oficiais do Irã. 
Durmam com esse barulho - e com a consciência pesada!


Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo

 

segunda-feira, 26 de abril de 2021

Rumo ao nada - O Estado de S. Paulo

 J. R. Guzzo

Os que desfilam por aí não são candidatáveis a candidatura nenhuma, não na vida real

A imprensa brasileira desenvolveu ao longo das décadas, como a teoria da evolução garante que acontece com as espécies ao longo dos séculos, uma habilidade única. Mantém com vida artificial dentro do noticiário político, respirando por aparelhos, eventos de importância prodigiosa que têm uma característica muito simples entre si: não existem. É o que se poderia chamar de “não fato” – ou, mais precisamente, lendas que vão sendo repetidas de redação em redação, hoje em dia em tempo real, e que não têm nenhuma relação com qualquer tipo de coisa que possa ser certificada como realidade. É como o ar do pastel: está lá dentro, mas não serve para nada.

Você sabe o que é. Há uns 40 anos, ou por aí, aparece regularmente nas manchetes de jornal e no horário nobre da TV a seguinte frase:
 “MDB pensa em deixar o governo”. Precisa dizer mais alguma coisa? Um “não fato” como esse é provavelmente o melhor que se pode obter no gênero, mas há concorrentes. “Deputados estudam formação de frente comum”, por exemplo. 
Um clássico, sempre, são as CPIs. “CPI disso ou daquilo pretende investigar isso ou aquilo.” 
Há também a “apuração rigorosa”, o “novo estudo” e a “mobilização da oposição” – ou da “tropa de choque”. Nunca se apura nada, nem o estudo resulta em alguma coisa de útil, nem alguém se mobiliza para outra finalidade que não seja a de se aproveitar do erário ou fugir do Código Penal.
Mas e daí? Essas miragens sempre enchem páginas que correriam o risco de ficar em branco, ou minutos que poderiam passar em silêncio; pode ser inútil para o público, mas é útil para preencher espaço e tempo. 
Para sorte de comunicadores e veículos, a disposição do leitor em ser informado sobre fatos que não estão acontecendo é normalmente muito generosa; ele lê, esquece o que leu e acaba lendo outra vez. Passa um tempinho, e lá vem de novo: “MDB pensa em deixar o governo”. Nunca deixou, e não vai deixar nunca, mas a notícia volta. É a vida.
O duplo zero do momento são as matérias dando conta do que diz, do que faz e até mesmo do que pensa meia dúzia de cidadãos, ou mais, descritos pela mídia como “candidatáveis” à Presidência da República nas eleições de 2022. Não se para de falar deles, a propósito de tudo. Assinam manifestos. Fazem reuniões entre si
 
Solidarizam-se uns com os outros. Dão entrevistas. Lançam bulas de excomunhão contra o governo, o tempo todo. Falam para o Brasil. Falam para o mundo. Tudo bem, mas o que, no fim das contas, poderia ser um “candidatável”? Uma coisa é certa: os que desfilam por aí não são candidatáveis a candidatura nenhuma, não na vida real. Supõe-se que, para ser mesmo um “candidatável”, segundo o entendimento comum que se tem dessa palavra, o sujeito precisa ser capaz de se transformar num candidato de verdade – ou seja, em alguém que tem alguma chance de ser eleito, um dia, para algo de importância. Ou é isso, ou não é nada. Os “candidatáveis” de hoje não são nada.

Nenhum dos nomes que frequentam o noticiário de todos os dias tem a mais remota chance de chegar à Presidência da República – podem, com sorte, arrumar alguma coisa em seus Estados (deputado, por exemplo, não é difícil), mas ficam por aí. Se não são candidatos sérios a presidente, porque jamais serão eleitos, também não são “candidatáveis”. O Brasil tem dois candidatos a presidente, Jair Bolsonaro e Lula. O resto é o resto. [temos alto apreço pelas sábias manifestações do Guzzo, mas, pegou pesado - ou está brincando - quando cogita do principal resto do resto ser candidato a alguma  coisa. 

Outro absurdo é alguém acreditar que a CPI da covid-19, vai gerar alguma coisa = está mais para o famoso 'inquérito do fim do mundo' que a cada três meses é prorrogado pelo STF.

A CPI vai ciscar, ciscar e nada produzir. Alguma coisa pode até surgir, desde que leve o tema para um hipotético genocídio; só que por não haver a mínima condição de prosperar com acusações ao presidente Bolsonaro (outros poderão ser acusados) e não acusando o nosso presidente o interesse some. 

É igual a tal reunião do esquerdista que preside os Estados Unidos e sobre ela, Elio Gaspari com o brilhantismo que lhe é habitual, se manifestou,em O Globo:   
" Madame Natasha faz qualquer coisa pelo meio ambiente, mas não participa de queimadas do idioma. Na quinta-feira, não houve reunião de cúpula de chefes de Estado. 
Houve, quando muito, um vídeo muito chato.
Desde sempre, as reuniões de cúpula reúnem governantes que às vezes discursam, mas sempre conversam reservadamente. Essa é a parte útil dos encontros. Na cúpula de Biden, houve só a parte inútil."] 
 
O Irã, condenado oficialmente pela ONU por causa do tratamento abominável que dá às mulheres, ganhou um lugar no conselho que defende “a mulher”, nessa mesma ONU. Espera-se, agora, o manifesto de apoio das feministas brasileiras. 
 

J. R.  Guzzo, jornalista - O Estado de S. Paulo