Gazeta do Povo Rodrigo Constantino
Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.
Questionado se, com a participação de Irã, Rússia e China, os Brics poderiam ser vistos como um “G7 antiocidente”, Lula disse que “não podemos negar a importância geopolítica desses países”.
Ele destacou o Irã como um país “extremamente importante”, com 120 anos de relações com o Brasil.
A Pérsia já foi um baita império, sem dúvida. Mas desde a revolução dos aiatolás, quando o incompetente presidente Jimmy Carter era o líder do mundo livre, o Irã se tornou uma teocracia abjeta, que busca seu armamento nuclear para "varrer Israel do mapa".
O Irã é um país que joga gays do prédio. É esse o país tão importante para o Brasil?
Argentina, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes, Etiópia e Irã foram os selecionados para integrar o bloco. A escolha dessas nações, de acordo com especialistas, coloca o bloco em uma clara oposição ao Ocidente, além de evidenciar o poder de Xi Jinping, ditador da China, e a perda de protagonismo do Brasil entre os Brics.
"Sigo sem saber o que o Brics pretende além de um simbolismo poderoso […] Isso fica óbvio com a escolha do Irã, por exemplo. Pode até tornar as coisas mais difíceis", disse o economista e criador do acrônimo Brics, Jim O'Neill, em entrevista à BBC News Brasil. O Brasil lulista se esforça com muito empenho para se tornar um pária mundial, tudo isso por alinhamento ideológico com os comunistas antiocidentais.
Alguns bobocas podem falar em "pragmatismo", mas isso é balela. O Irã ocupa 23ª posição no Ranking de Exportações Brasileiras, o que representa 1,03% do que o Brasil exporta para o mundo. E na Importação o Irã ocupa a 70ª posição no Ranking, conforme dados do MDIC de Jan-Nov de 2019. Já os Estados Unidos ocupa a 2ª colocação tanto no Ranking das Exportações, como das Importações.
Faz sentido econômico provocar os americanos com esse bloco ideológico?
O esquerdista Caio Blinder, que "fez o L", lamentou a decisão lulista de atrair o Irã para o Brics: "O bloco Brics agora está bem diversificada, amplo leque, um clube que abriga regimes homofóbicos, misóginos e fundamentalistas islâmicos, além de ditaduras habituais". Ele acrescentou: "Se a a nova safra de ditaduras homofóbicas, misóginas e fundamentalistas islâmicas tivessem sido aceitas nos Brics na gestão Bolsonaro, a esquerda jurássica brasileira estaria denunciando tamanho obscurantismo".
Pois é, mas na gestão Bolsonaro, como sabemos, isso jamais teria acontecido...
Guga Chacra, que demoniza Bolsonaro, também criticou a aproximação com tais ditaduras nefastas: "Lula e as ditaduras do Brics - além de China e Rússia, agora o bloco tem também dois países com Apartheid contra as mulheres (Irã e Arábia Saudita)". Causa espanto a surpresa da turma tucana, que parece nunca ter tomado conhecimento das posturas ideológicas de Lula e seu PT, mesmo depois de 14 anos deles no poder...
O Brasil vai se afastando do Ocidente e se aproximando dos regimes mais toscos do planeta, que desrespeitam todos os direitos humanos. Mas os tucanos escreveram cartinha pela democracia com essa gente, fizeram o L para "salvar a democracia".
Agora somos aliados oficiais do Irã.
Durmam com esse barulho - e com a consciência pesada!
Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo
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