Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador pane seca. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador pane seca. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 14 de novembro de 2022

As novas decisões de Moraes contra o bolsonarismo e as Forças Armadas

Não sei se o bolsonarismo percebeu, mas ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, tomou uma sequência de três decisões que acabou com qualquer chance de protestos antidemocráticos continuarem no Brasil. [achamos que o repórter, está dessintonizado com a realidade: as manifestações continuam ocorrendo por todo o Brasil, incluindo, sem limitar as do QG Ex, Forte Apache, SMU, Brasília -DF, agora mesmo está em curso uma; 
sábado passado uns auditores sem noção foram, ao local, para apreender barracas de manifestantes, foram advertidos pela PE, Polícia do Exército, que sendo ÁREA SOB ADMINISTRAÇÃO MILITAR, eles não poderiam fazer o que mandaram que fizessem e convidados a se retirar; tentaram enrolar, alegando que cumpriam ordens do ministro Moraes então foram escoltados, sob vaias dos manifestantes, para uma área fora do local da manifestação, que continuou sem perturbação. 
Ontem, tudo na ordem, na paz e não apareceu nenhum 'herói' com pretensão de perturbar os manifestantes.  
Hoje, também - a manifestação rola legal, com almoço, jantar, lanche.]

Se a a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e as Polícias Militares obedecerem – e é isso que se espera em um país com normalidade institucional e constitucionalnão há mais como manifestantes contrários a Lula e favoráveis a Jair Bolsonaro manterem vias interditadas, ou mesmo agrupamentos que atrapalhem o dia a dia da nação. [as manifestações são pacíficas, não são criminosas,  e as FF AA  já advertiram em Nota Oficial - de clareza solar - que cada instituição, cada poder, deve se limitar às suas atribuições = no popular: 'cada um no seu quadrado' = o que, convenhamos é o mais correto em um país democrático.]

É preciso dizer que, ainda neste domingo – ou seja, duas semanas após as eleições -, golpistas se reúnem em lugares estratégicos, como enforcamento de estradas e quartéis generais, contrários ao resultado das urnas. [ousamos expressar a nossa certeza que o ilustre repórter apesar de sua militância antibolsonarista, não tem competência para julgar e decidir o que é,ou não,  local estratégico = deixe o assunto com os militares e as autoridades policiais,  que com certeza conhecem bem mais do assunto, das suas atribuições, competências e limites.] Eles mostram o tanto que o atual presidente, uma figura com visão autocrática do mundo, intoxicou o país.

Mas, vamos as decisões de Alexandre de Moraes.

No dia após eleição, o magistrado tomou a decisão na qual a PF, a PRF e a PM teriam que atuar de forma enérgica para garantir o direito de ir e vir em estradas de todo Brasil. Depois, obrigou que fossem identificados os donos dos caminhões e dos carros que estavam interditando essas via públicas.

Depois, Moraes resolveu escalar: definiu uma multa de R$ 100 mil por hora para quem não desbloqueasse as vias imediatamente, em um primeiro momento na região do Distrito Federal. [diante do fato que a decisão alcança qualquer tipo de veículo e a maior parte dos carros dos brasileiros possui valor em torno de R$50 mil, meia hora parado em um bloqueio já justifica o cidadão abandonar seu carro no local do bloqueio  - o valor da multa já ultrapassou o valor do veículo. 
Sem contar que grande parte desses carros circula com o combustível sempre na reserva da reserva e qualquer paradinha não prevista de alguns minutos já é suficiente para o veículo entrar em pane seca.]

Por último, no final da semana – como quem dá um revés final nos inimigos da pátria – estendeu esse mesmo valor de multa por hora (o que tem certo ineditismo no Brasil) para que ela fosse aplicada em todo país.

Ou seja, quem quer que esteja bloqueando estradas no país agora – por ser golpista e não aceitar a vitória de Lula – poderá ter que pagar um fortuna, caso queira manter atos antidemocráticos que, não se enganem, chegaram a desabastecer algumas cidades brasileiras, incluindo a própria capital do país: Brasília.

Além de as decisões atingirem os seguidores radicais do presidente, é preciso fazer uma leitura política dos atos do presidente do TSE. [pessoal, o mais sensato é fazer uma leitura que pode ser política, mas antes de tudo imparcial, da Nota Conjunta das FF AA - tudo conforme a Constituição e as legislação pertinente.] Como bem informou a Folha – fato confirmado pela coluna -, a última decisão soou como resposta cristalina ao Exército, Marinha e Aeronáutica por conta das indiretas contra o próprio presidente do Tribunal Superior Eleitoral, em nota pública divulgada nesta semana. [já que o repórter optou pelo uso do verbo soar, vou pedir emprestado tal verbo e expressar minha opinião que o trecho da matéria acima destacado em itálico vermelho, me soou algo tipo uma piada, irônico.]

Nos bastidores do Poder Judiciário, está claro que Alexandre de Moraes respondeu de forma firme e dura, como a coluna afirmou que ele faria, qualquer nova provocação das Forças Armadas contra a democracia.

Dito e feito.

Recomendamos ler:  O novo pesadelo dos ministros do Supremo após a derrota de Bolsonaro 14 nov 2022

Abaixo  um pequeno trecho, para estimular a leitura: "...Os vídeos de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) sendo hostilizados nos Estados Unidos neste final de semana são assustadores e mostram que o pesadelo gerado pelo bolsonarismo radical – e pela extrema-direita – não acabou.

Está longe de acabar, na verdade ..."

[Aqui não aceitamos fakes e transcrevemos FATOS - não os criamos e somos sempre a favor da LEGALIDADE, da ORDEM e do PROGRESSO.] 

 

Matheus Leitão - Blog em VEJA

 

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

A escolha de Temer

Sem apoio da Nação nem do destino, governo só se manterá com ajuda do Judiciário


A “delação do fim do mundo”, de 77 executivos da Odebrecht, da qual foram divulgadas três propostas no fim de semana, não mudou apenas o xadrez da política nacional, como era de esperar. Ao relatarem pedidos de propina feitos pelos chefes dos Poderes Executivo e Legislativo e dirigentes de 11 partidos, os executivos Cláudio Melo Filho, Paulo Cesena e Leandro Azevedo ofereceram de lambujem informações como a autoria de 14 leis, entre elas a da leniência, da qual a autora viria a ser beneficiária. 

Na prática, a República não tem sido governada nos últimos 13 anos, 11 meses e 12 dias por Lula, Dilma e Temer, mas, sim, pelo cartel de empreiteiros acusados na Lava Jato. Desde o notório Marcelo Odebrecht até os ocultos Sérgio Andrade e César Mata Pires, donos da Andrade Gutierrez e da OAS, entre alguns poucos outros.

A informação acima só será entendida em sua inteireza pelo leitor destas linhas se ele perceber que a consequência desse tsunami institucional implica as evidências de que o feroz debate ideológico entre coxinhas e mortadelas, a aparente luta dos partidos pelo poder e as intrigas palacianas não têm sentido. As três primeiras propostas de leniência da empresa e de delação premiada dos dirigentes da maior empreiteira do Brasil, entre eles seu dono, Emílio, e seu herdeiro, Marcelo, evidenciam que as caríssimas campanhas eleitorais, nas quais esgrimem os mais bem pagos publicitários do País, não passam de exercícios de ficção de gosto suspeito. Assim como os debates de policiais, advogados, juízes e promotores em torno das leis que imperam em nossa democracia, não passam de torneios retóricos.

Nesta República de faz de conta, patrões são os pagadores de propinas, remuneração parcial dos mandatários a serviço deles, resultante das sobras do superfaturamento generalizado que levou a maior estatal brasileira à beira da insolvência e a Nação à matroca. Desse golpe oculto resultam as empresas quebradas, os 12 milhões de desempregados e a miséria das contas públicas. O povão, espoliado, recorre ao que tem à mão: as pesquisas de opinião pública. Com sua pré-racionalidade emergente, a população revela aos pesquisadores dos institutos seu desencanto com os gestores de ocasião, que fingem que administram a fétida massa falida. 

Domingo, o Datafolha revelou que a popularidade do chefe do Executivo, alcunhado de MT pelo “Departamento de Operações Estruturadas” da Odebrecht, caiu de 14% em julho para 10% cinco meses depois. Assim, ele empatou tecnicamente com os 9% da titular de sua chapa vencedora na eleição de 2014, constatados às vésperas do afastamento dela, em maio. E 17 pontos porcentuais medem o desencanto com Temer: de 34% para 51%.

Esta é a crônica do desabamento anunciado: em sete meses de desgoverno, o ex-vice de Dilma nunca foi mais do que o ex-vice de Dilma. Falsamente acusado de ter usurpado o trono da madama, ele assume a ilegitimidade como um ônus. Negou-se a relatar em pormenores as culpas da antecessora nas crises moral, econômica e política sem precedentes. E perdeu a chance de conquistar o cidadão para a dura batalha da ascensão do fundo do poço de pré-sal que atingimos. Antes da divulgação das narrativas do trio de pré-delatores da Odebrecht, poder-se-ia (usando uma mesóclise, do seu gosto) imaginar que ele pretende com isso deixar no ar a hipótese de que nada tinha que ver com aquele legado maldito.

Mas diante das revelações de que os corruptores ocuparam, na prática, o poder, deixando para os corruptos o papel de encenadores da farsa de luta democrática para que, enfim, todos se dessem bem, já é possível concluir que, dessa forma, ele se poupou a si e aos seus. Pois, afinal, os íntimos dele e ele próprio participavam ativamente do escambo. A ponto de o atual líder de seu governo no Congresso, Romero Jucá, vulgo Caju, ser promovido a “resolvedor-geral”.

Meteu-se, pois, num embaraço de que só sairá se obtiver o beneplácito total de quem, na cúpula do Poder Judiciário, acreditar em que mais vale uma “governabilidade” à mão do que uma Constituição em voo. A lei garante ao presidente um passado que não o condena, se não delinquir durante o mandato presidencial. As 44 citações de suas iniciais na eventual delação divulgada dizem respeito a suspeitas que não o incriminarão. Resta saber quanto resistirá seu prestígio em agonia. A ponto de ceder a chiliques da patota de Rogério Rosso, eminência parda desta República de pangarés.

Cabe ao Ministério Público Federal ou ao relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal ou conceder-lhe a indulgência plena de suspender, no primeiro caso, ou não homologar a delação, no segundo, mantendo no tambor a bala de prata pronta para ser disparada no coração combalido de seu curto mandato. Seria um escárnio (no dizer da presidente Cármen Lúcia) usar de novo algum delito menor para poupar de pena maior (no caso, capital) o maganão a ser apenado. Cujo malfeito (em seu linguajar imitado da tatibitate madama Rousseff) já é de conhecimento de todos, inclusive dos gatos-pingados que acreditam em seus dons de milagreiro.

Restar-lhe-á também a “escolha de Sofia”, da protagonista de William Styron, a de qual dos dois filhos salvar da morte. Para manter o fiapo de República, que lhe cabe conduzir ao cadafalso das incertezas ou ao malogro manifesto dos vizinhos Argentina e Venezuela, poderá jogar sua bagagem favorita ao mar (os valiosos baús Angorá, Primo, Kafta e Justiça). Será doloroso, mas um já foi: Babel não afundou?

Seu jato, em plena pane seca, poderá até planar e pousar, desde que lidere um projeto de pôr fim a todas as injustiças: das prerrogativas de foro e aposentadorias de políticos, militares, bombeiros e marajás até os benefícios fiscais que ainda forram as burras dos patrões da empreita e do mercado. Caso contrário, nosso avião se chocará com a montanha.

Fonte: O Estado de S. Paulo - Blog do  Nêumanne - José Nêumanne
 

sábado, 3 de dezembro de 2016

A pane seca de Renan



Avise à torre que o senhor não tem mais condições de pilotar nada, muito menos votação no meio da noite

Se o combustível de um presidente do Senado for a credibilidade. Se a autonomia de um presidente do Senado depender de sua lisura. Se um presidente do Senado, na linha sucessória da Presidência da República, se tornar réu do Supremo Tribunal Federal por peculato (traduzindo: desvio de verba pública para uso pessoal)... A emergência estará configurada. 

Renan Calheiros, avise à torre que o senhor não tem mais condições de pilotar nada, muito menos votação contrabandeada no meio da noite sujeita a trovoadas. Não finja ser pane elétrica, não culpe o Judiciário, diga logo que é pane seca e que lhe falta o combustível da credibilidade. Ninguém acredita quando o senhor elogia a Lava Jato e condena a corrupção. 

Admita que calculou mal os riscos e que, de tanto desafiar as regras e a sensatez, de tanto se sentir protegido pela máquina do PMDB, acima das nuvens, de tanto agir no limite da paciência da sociedade, acabou vitimado pelo sentimento de onipotência, talvez herdado de seu padrinho José Sarney.  Faça como fez há nove anos, quando renunciou à presidência da mesma Casa para não ser cassado, ao ser acusado de pagar a pensão de sua filha extraconjugal com dinheiro de empreiteira. Voltou depois, com a bênção de todos, Sarney e Lula e seus companheiros. Sempre com aquele risinho. Renan responde a mais 11 processos no STF, oito deles da Lava Jato. Ou Renan é culpado ou é o político mais perseguido da história do Brasil.

O rabo preso gigantesco de Brasília explica a cumplicidade, no Senado, de figuras como Fernando Collor e Lindbergh Farias. Eles estavam entre os 14 senadores que apoiaram Renan na pressa de votar o projeto da Câmara, que desfigurou as dez medidas anticorrupção de iniciativa popular. Renan nem queria votação nominal, só voto simbólico. Sua manobra foi desmascarada a tempo. A maioria no Senado percebeu que o plano de voo de Renan era irresponsável. Renan descobriu que não tinha autonomia.

Na Câmara, o rabo preso aliou Pedro Paulo a Jandira Feghali e Indio da Costa contra o pacote original anticorrupção. O PT de Lula e Dilma e o PRB de Crivella também se aliaram contra o pacote anticorrupção e a favor de enquadrar o Judiciário. Jair Bolsonaro e Jean Wyllys – que sempre viveram aos cuspes e berros – se uniram a favor das medidas anticorrupção mas foram derrotados.

Há um claro conluio político, liderado por investigados na Lava Jato, para melar investigações de propina, caixa dois e corrupção. Sob o pretexto de coibir abusos de autoridade que devem mesmo ser refreados para evitar o “espetáculo” e o desrespeito a direitos dos delatados –, o Congresso ameaça uma operação que mudou o Brasil para sempre.

Antes do juiz Sergio Moro e a equipe de Curitiba, sabíamos dos desvios de dinheiro público, mas não se imaginava o grau, ou o valor. Não se imaginava a amplitude das quadrilhas no Poder. Os métodos, os laranjas, os superfaturamentos, as joias da Coroa e a total impunidade de quem dilapidava obras de infraestrutura e serviços essenciais. Além dos roubos, terão de ser atacados com urgência os privilégios, as mordomias, os supersalários na casta política. Mas já é um começo de moralização do serviço público.

Renan, em evento da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), afirmou que o sistema político brasileiro está “falido e fedido”. Não percebe que estão colando nele a pecha de cinismo? Sua eloquência contra o presidencialismo não comoveu. O presidente da OAB, Claudio Lamachia, defendeu o afastamento imediato de Renan. Não como admissão de culpa, mas para não comprometer os trabalhos do Senado, enquanto for réu no STF.

Por que esse açodamento do Congresso, em dezembro, perto do Natal e de mais um recesso de verão? Dá para entender o “timing”. Vem aí a mãe de todas as delações. A maior empreiteira do país, a Odebrecht, envolvendo 75 executivos e ex-dirigentes, deve citar 200 políticos. Pai e filho, Emilio e Marcelo Odebrecht assinaram a delação premiada, prometeram pagar multa de R$ 6,8 bilhões e pediram desculpas por “práticas impróprias”. É com esperança, não com ceticismo, que leio o comunicado histórico da Odebrecht.

“Não importa se cedemos a pressões externas. (...) Fomos coniventes com tais práticas. (...) Foi um grande erro, uma violação dos nossos próprios princípios, uma agressão a valores consagrados de honestidade e ética.” E por aí vai. Leiam. As dez medidas de compromisso com o futuro da Odebrecht são exemplares. No topo da lista: “Combater e não tolerar a corrupção em quaisquer de suas formas, inclusive extorsão e suborno”.

Quando leremos desculpas e compromissos de nossos políticos? Se o Brasil está em pane seca, com milhões de pessoas devolvidas à pobreza, é por ganância e incompetência de seus governantes. [os culpados pela devolução de milhões de pessoas à pobreza estão claramente identificados: Lula e Dilma - usaram de recursos fraudulentos para tornar miseráveis em remediados e que estavam ascendendo rapidamente com o método imbecil de Dilma: que se valeu de um aumento na renda dos pobres de R$2,00, mensal, para decretar que não mais existia miséria no Brasil.
E para Dilma e Lula sempre vale seguir o exemplo da Itália do final da Segunda Guerra Mundial ao punir exemplarmente Benito Mussolini e sua amante Clara Petacci.]

 Fonte: Ruth de Aquino - Época

 

 

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Zagueiro Neto é resgatado vivo de acidente com voo da Chapecoense

Hospital confirma morte do goleiro Danilo; número de sobreviventes se mantém em 5 - Aeronave da Companhia boliviana Lamia tinha 17 anos de uso

Zagueiro Neto é resgatado com vida; confirmada morte de goleiro - No total, 76 pessoas morreram na tragédia. O goleiro Marcos Danilo Padilha foi resgatado, mas morreu no hospital

 Autoridades na Colômbia confirmaram que o zagueiro Hélio Hermito Neto também sobreviveu à tragédia com o avião que levava a delegação da Chapecoense. Pouco depois, no entanto, equipes médicas afirmaram que o goleiro Marcos Danilo Padilha, 31 anos, que foi um dos primeiros a serem resgatados morreu no hospital. O número total de mortos na maior tragédia da história esportiva brasileira chega, dessa forma, a 76. Além de Neto, sobreviveram o goleiro reserva Jackson Follmann, 24 anos; e o lateral Alan Ruschel, 27, que foram encaminhados a hospitais da região.

 Outra sobrevivente é uma comissária de bordo, identificada como Ximena Suárez. O sexto resgatado com vida é o jornalista brasileiro Rafael Henzel Valmorbida. Um sétimo passageiro chegou a ser encaminhado com vida a um hospital da região, mas não resistiu aos ferimentos.

A aeronave, da companhia venezuelana Lamia, de matrícula CP 2933, levava 81 pessoas a bordo: 72 passageiros e nove tripulantes, de acordo com a Aeronáutica Civil colombiana. O avião seguia com a delegação para Medellín, onde o time disputaria, nesta quarta-feira (30/11), a primeira partida da final da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional da Colômbia. A queda ocorreu nas proximidades de Medellín, pouco antes de chegar ao destino. Uma das possibilidades é o avião ter sofrido pane elétrica.

Chovia muito na região no momento da queda. Uma das possibilidades é o avião ter sofrido pane elétrica, mas há a possibilidade de a aeronave ter sofrido pane seca também, que ocorre quando a aeronave fica sem combustível. O avião teria perdido o contato com a torre de controle às 22h15 (1h15 no horário de Brasília). O pedido de socorro foi emitido entre as cidades de Ceja e Lá Unión. A aeronave fez uma parada em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, depois de decolar do Brasil. Na emergência do voo, o piloto teria aberto os tanques de combustível para evitar a explosão da aeronave na queda. A região do acidente é montanhosa. O avião teria caído a 25 quilômetros da cabeceira da pista do aeroporto de destino e não explodiu, de acordo com informações de paramédicos.

O time brasileiro, rival do Palmeiras no fim de semana na partida que deu ao time paulista a conquista do título nacional, faria o primeiro confronto da decisão da Copa Sul-Americana com o Atlético Nacional, quarta-feira. A Confederação Sul-Americana já cancelou a partida e se colocou à disposição dos envolvidos.

Resgate 
A Aeronáutica Civil da Colômbia informou em comunicado que a Força Aérea colombiana dispôs de um helicóptero, além de prestar apoio com bombeiros, ambulâncias e toda rede hospitalar disponível no local. Pelo Twitter, o prefeito Federico Gutiérrez Zuluaga lamentou o ocorrido, afirmando que após o acidente todos os protocolos de emergência foram ativados e equipes de resgate foram enviadas ao local. "É uma verdadeira tragédia o que ocorreu esta noite. Lamentamos esta grande perda de vidas humanas e expressamos toda a nossa solidariedade com os familiares, amigos e fãs da equipe Chapecoense. Estamos dispondo de toda a colaboração necessária, técnica e humana, para atender a este acidente"

Em nota oficial, a Conmebol suspendeu todas as atividades envolvendo a Confederação, inclusive a partida que estava marcada para quarta-feira às 21h45 (de Brasília) em Medellín deve ser adiada. A Chapecoense emitiu uma nota no começo da manhã afirmando que iria aguardar o pronunciamento oficial das autoridade aéreas colombianas. "Que Deus esteja com nossos atletas, dirigentes, jornalistas e demais convidados que estão juntos com a delegação". Pouco depois foi publicada uma imagem com o brasão do time em cor preta, em sinal de luto.

Fonte: Correio Braziliense