Apesar de ser considerado pela mídia mundial o genocida número um da humanidade, por sua responsabilidade direta no extermínio de seis milhões de seres humanos, dentre judeus, ciganos e outras minorias, todavia Hitler perdeu de “longe” para outros genocidas maiores, geralmente não “lembrados”, como mao tsé-tung, stalin, e outros, tiranos comunistas, que “liquidaram” mais de cem milhões de pessoas,mas da mesma maneira que outro bandido qualquer, Hitler também pode ter dito ou escrito algumas verdades. Ninguém deixa de dizê-las num dado momento da vida, mesmo o maior dos facínoras.
Na sua “Mein Kampf”(Minha Luta), escrita na sua juventude , enquanto estava na cadeia, o futuro “fhurer”, em um dado momento, se referiu à classe política da sua pátria natal, a Áustria”, assegurando que ali “era levada a fazer política a pior escória da sociedade”.
Mas não foi somente na Áustria em que a “pior escória da sociedade foi levada a fazer política” na Alemanha igualmente . E a maior prova da verdade sobre o que Hitler escreveu está na sua própria história, ao “fazer política”, na Alemanha dos anos 30., onde Hitler foi uma “escória” bastante diferente daquela a quem ele criticou no seu livro, mas essa pior, acrescida de muita violência, desumanidade, maldade e preconceito contra minorias.
Mas a “escória” enxergada por Hitler na Áustria no início do século 20, e incorporada no fundo da sua “alma”, que matou milhões de pessoas, parece que “viralizou” para a política de todo o mundo, ferindo de morte a própria democracia, não ficando restrita a regimes absolutistas,tiranias ou ditaduras.
E deve ter sido justamente pelo motivo de Hitler ter denunciado ao mundo a tomada da democracia da Áustria pela “pior escória da sociedade”, é que toda essa “tchiurma” o mundo se uniu e passou a considera-lo o “bandido nº 1 da humanidade”. A “desculpa” sempre é o assassinato de judeus e ciganos. Nas o motivo é bem outro. É a verdade que Hitler denunciou em relação a essas “pessoas”,a essa “escória” da sociedade.
E a “democracia” do Brasil se enquadraria na acusação feita
por Hitler em relação à “democracia” da Áustria? Ora,com absoluta certeza se enquadra, sim. Exceto entre dez a
vinte por cento dos seus políticos,que seria
a exceção que somente estaria confirmando a regra, os “outros” oitenta a noventa
por cento dos políticos brasileiros se enquadram exatamente dentro do tipo pior
“escória” da sociedade. Para que se comprove essa assertiva ,basta fazer um
desfile de todos eles, detentores de mandatos eletivos nos poderes executivo e
legislativo,”salvando” alguns poucos,que essa verdade virá à tona com clareza
solar.
Mas a escória da sociedade não fica certamente limitada aos políticos eleitos. Os políticos eleitos acabam nomeando os seus “iguais” para os mais importantes cargos do serviço público,os tais cargos de confiança,os mais bem remunerados,que incluem de certa forma os juízes de todos os tribunais superiores. O que dizer, então, quando os “três poderes” da República são tomados e dirigidos por essa gente, pela pior essa “escória” da sociedade?
Daria para “absolver” essa delinquente “democracia” ao se constatar que os melhores governos que o pais já teve não foram “abortados” da sua propalada democracia, porém da monarquia, de “um” dom Pedro II, e dos cinco presidentes do regime militar, que vigorou de 1964 até 1985?
E não seria justamente a “escória” da sociedade levada a fazer política a mais entusiástica defensora dessa (pseudo)democracia? E que chegaram a “criminalizar” os ataques a essa (pseudo) democracia, por iniciativa dos seus “nomeados” ao próprio Supremo Tribunal Federal,”guardião” de toda essa falcatrua “democrática”?
Será que o filósofo francês Joseph-Marie de Maistre estava certo quando sentenciou que “o povo tem o governo que merece”? E Nelson Rodrigues, que “a maior desgraça da democracia é que ela traz à tona a força numérica dos idiotas,que são a maioria da humanidade”? E que “os idiotas vão tomar conta do mundo,não pela capacidade,mas pela quantidade,eles são muitos”?
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e sociólogo