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quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

Em quem o brasileiro gosta de votar: no ladrão,no demagogo,no palhaço, no patife,ou no mentiroso? - Sérgio Alves de Oliveira

Apesar de ser considerado pela mídia mundial o genocida número um da humanidade, por sua responsabilidade direta  no  extermínio de seis milhões de seres humanos, dentre judeus, ciganos e outras minorias, todavia  Hitler perdeu de “longe” para outros genocidas maiores, geralmente não “lembrados”, como mao tsé-tung, stalin, e outros, tiranos comunistas, que “liquidaram” mais de cem milhões  de pessoas,mas da mesma maneira que outro bandido qualquer, Hitler  também pode ter dito ou escrito algumas verdades. Ninguém deixa de dizê-las num dado momento da vida, mesmo o maior dos facínoras.

Na sua “Mein Kampf”(Minha Luta), escrita na sua  juventude , enquanto  estava na cadeia, o futuro “fhurer”, em um dado momento, se referiu à classe política da sua pátria natal, a Áustria”, assegurando que ali  “era levada  a fazer política a pior escória da sociedade”.

Mas não foi  somente na Áustria em que a “pior escória da sociedade foi levada a fazer política” na Alemanha igualmente . E a maior prova da verdade sobre o que Hitler escreveu está na sua própria história, ao “fazer política”, na  Alemanha dos anos 30., onde Hitler foi  uma “escória” bastante diferente daquela a quem ele criticou no seu  livro, mas essa pior, acrescida de muita violência, desumanidade, maldade e preconceito contra  minorias.

Mas a “escória” enxergada por Hitler na Áustria no início do século 20, e incorporada no fundo da sua “alma”, que matou milhões de pessoas, parece que “viralizou” para a política de todo o mundo, ferindo de morte a própria democracia, não ficando restrita a regimes absolutistas,tiranias ou ditaduras.

E deve ter sido justamente pelo motivo de Hitler ter denunciado ao mundo a tomada da democracia da Áustria pela “pior escória da sociedade”, é que toda essa “tchiurma” o mundo se uniu e passou  a considera-lo o “bandido nº 1 da  humanidade”.  A “desculpa” sempre é o assassinato de judeus e ciganos. Nas o motivo é bem outro. É a verdade que Hitler denunciou  em relação a essas “pessoas”,a essa “escória” da sociedade.

E a “democracia” do Brasil se enquadraria na acusação feita por Hitler em relação à “democracia” da  Áustria?  Ora,com absoluta certeza se enquadra, sim. Exceto entre dez a vinte por cento  dos seus políticos,que seria a exceção que somente estaria confirmando a regra, os “outros” oitenta a noventa por cento dos políticos brasileiros se enquadram exatamente dentro do tipo pior “escória” da sociedade. Para que se  comprove essa assertiva ,basta fazer um desfile de todos eles, detentores de mandatos eletivos nos poderes executivo e legislativo,”salvando” alguns poucos,que essa verdade virá à tona com clareza solar.                 

Mas a escória da sociedade não fica certamente  limitada aos políticos eleitos. Os políticos  eleitos acabam nomeando os seus “iguais” para os mais importantes cargos do serviço público,os tais cargos de confiança,os mais bem remunerados,que incluem de certa forma os juízes de todos os tribunais superiores. O que dizer, então, quando os “três poderes” da República são tomados e dirigidos por essa gente, pela pior essa “escória” da sociedade?

Daria para “absolver” essa delinquente “democracia” ao se constatar que os melhores governos que o pais já teve não foram “abortados” da sua propalada democracia, porém  da monarquia, de “um” dom Pedro II, e dos cinco presidentes do regime militar, que vigorou de 1964 até 1985?

Será que os regimes políticos e de governo devem servir aos mais altos interesses do povo, ou é o povo quem deve servir aos mais altos interesses dos regimes políticos e de governo? 
O povo deve ser “meio”,ou  “fim”,dos regimes políticos e governos? 
Por que valorizar tanto uma pretensa “democracia” que só tem trazido desgraça ao povo brasileiro? Que só tem atendido aos interesses dos políticos,seus únicos beneficiários?                                                        

E não seria justamente a “escória” da sociedade levada a fazer política  a mais entusiástica defensora dessa (pseudo)democracia?  E que chegaram a “criminalizar” os ataques a essa (pseudo) democracia, por iniciativa dos seus “nomeados” ao próprio Supremo Tribunal Federal,”guardião” de toda essa falcatrua  “democrática”?

Será que o filósofo francês Joseph-Marie de Maistre estava certo quando sentenciou que “o povo tem o governo que merece”? E Nelson Rodrigues, que “a maior  desgraça da democracia é que ela traz à tona a força numérica dos idiotas,que são a maioria da humanidade”? E que “os idiotas vão tomar conta do mundo,não pela capacidade,mas pela quantidade,eles são muitos”?

Será que em outubro de 2022 os brasileiros confirmarão a sua saída da  “desgraça” politica que os assolou, de 1985 a 2018, governados por gente da pior escória, e que tanto  sabotaram  e boicotaram  o novo governo, com o “aparelhamento” que fizeram no estado enquanto governaram? 
Não seria do mais alto interesse do povo brasileiro ajudar o presidente Bolsonaro a começar um novo governo, com mais força para livrar a política e o país da pior escória da sociedade?

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e sociólogo


terça-feira, 9 de abril de 2019

Weintraub chama Lula de ‘9 dedos’ e ‘sicofanta’



Uma das características que Jair Bolsonaro mais admira em Abraham Weintraub, o novo ministro da Educação, é o seu "viés ideológico" e a forma rude como ele trata o petismo. Ele se refere a Lula como "Nove Dedos". Xinga o ex-presidente petista de "sicofanta" (patife, impostor). Em setembro de 2018, numa transmissão ao vivo pela internet, o agora ministro da Educação insinuou que o programa de governo de Bolsonaro romperia paradigmas. Para enfatizar seu ponto de vista, evocou Lula: "Como diria o Nove Dedos, nunca antes na história republicana se discutiu esse tipo de coisa."

Nessa exposição, conforme já noticiado aqui, Weintraub sustentou a tese segundo a qual universidades do Nordeste não deveriam oferecer cursos de disciplinas como sociologia e filosofia. Acha que a prioridade deveria ser o ensino de agronomia, em parceria com Israel. "Em Israel, o Jair Bolsonaro tem um monte de parcerias para trazer tecnologia aqui para o Brasil", declarou. "Em vez de as universidades do Nordeste ficarem aí fazendo sociologia, fazendo filosofia no agreste, [devem] fazer agronomia, em parceria com Israel. Acabar com esse ódio de Israel. Israel, nas faculdades federais, é loucura o que você escuta, né?"

Em dezembro de 2018, quando Bolsonaro já havia prevalecido nas urnas sobre o rival petista Fernando Haddad, Weintraub participou de uma "Cúpula Conservadora" idealizada pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). Dividiu o palco com seu irmão, o advogado Arthur Weintraub, hoje assessor de Bolsonaro. Numa palestra em que defendeu o expurgo do "marxismo cultural" nas universidades por meio de uma adaptação das teses do autoproclamado filósofo Olavo de Carvalho, o agora ministro perguntou ao irmão a certa altura: "Não posso xingar o Lula, né Arthur?". E emendou: "O sicofanta do Lula… Ele nunca vai saber o que é sicofanta…"

No mesmo evento, Abraham Weintraub revelou-se obcecado pelo comunismo. Ao responder sobre reforma da Previdência, tema do qual se ocupava na equipe de transição de governo, ele declarou: "A reforma está sendo propositalmente escondida, para evitar tiroteio desnecessário antes. Mas ela está bem avançada…" Nesse ponto, o orador emendou, do nada, uma teoria que acomoda "comunistas" nos locais mais insuspeitados: "A gente não chegou nessa situação porque os comunistas são pobres. Os comunistas estão no topo do país. Eles são o topo das organizações financeiras; eles são os donos dos jornais; eles são os donos das grandes empresas; eles são os donos dos monopólios…"

Abraham Weintraub prosseguiu: "Os monopolistas apoiaram Lula, estavam dando dinheiro para o Haddad. A gente não conseguiu ter um apoio de qualquer grande instituição durante a campanha. E qual foi a sacada? Desintermediar. Houve uma comunicação do Jair Bolsonaro e toda a campanha diretamente com o povo através das mídias sociais." O novo titular da Educação talvez enfrente dificuldades se precisar submeter alguma proposta à apreciação do Congresso. Na palestra à plateia conservadora, Weintraub falou em voz alta sobre o desprezo que o governo Bolsonaro dedica à oligarquia que controla os principais partidos políticos no Legislativo.

 

O economista e professor Abraham Weintraub futuro secretário-executivo da Casa Civil do governo Bolsonaro, explicou durante a primeira Cúpula Conservadora das Américas a estratégia adotada pela equipe do governo Bolsonaro para aprovar a reforma da previdência em 2019.


"Acho que agora, capitaneado pelo Onyx Lorenzoni [chefe da Casa Civil], está se tentando fazer a mesma coisa [a desintermediação] no Congresso. Os antigos parlamentares, que eram donos de grupos, grupelhos, estão sendo atravessados, para chegar diretamente à base de apoio, para conversar republicanamente com a base de congressistas. A Estimativa é que a gente vai ter 350 [deputados] na base [de apoio ao governo]. Mais do que suficiente para passar tudo o que for necessário." Depois dessa palestra, Weintraub tornou-se o número dois da Casa Civil. Deve ter percebido nos primeiros 100 dias de governo que a pretensão de Bolsonaro e Lorenzoni de "atravessar" os caciques do Legislativo para "conversar republicanamente com a base de congressistas" resultou em fiasco. No momento, Bolsonaro dedica-se justamente a receber os velhos tecelões dos partidos.
[comentário: o grande risco do novo nomeado é usar para  se livrar do Vélez um outro Araújo.]