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sábado, 9 de setembro de 2023

Sem o PT o resultado é outro - Gilberto Simões Pires

MELHORES TAXAS DE DESEMPREGO

Não há nada de surpreendente a notícia de que os CINCO ESTADOS BRASILEIROS - RONDÔNIA, MATO GROSSO, SANTA CATARINA, MATO GROSSO DO SUL E PARANÁapresentem, segundo informa o IBGE, as MELHORES TAXAS DE DESEMPREGO do País. Afinal, o fato de nenhum deles ser -administrado- pelo PT, isto é uma GARANTIA de algum sucesso. 

 OCDE

O que precisa ser COMEMORADO é o fato de que os índices apresentados pelos CINCO ESTADOS são PRÓXIMOS E/OU INFERIORES aos dos países da OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico-.

DESEMPREGO MÉDIO

Atenção: enquanto, em julho, o DESEMPREGO MÉDIO no grupo da OCDE, conhecido como -CLUBE DOS PAÍSES RICOS-, era de 4,8%, pouco acima do piso de 4,7% atingido no mês anterior, os CINCO ESTADOS BRASILEIROS tiveram taxas inferiores a 5% no semestre: - RONDONIA (2,4%), MATO GROSSO (3%), SANTA CATARINA (3,5%), MATO GROSSO DO SUL (4,1%) e PARANÁ (4,9%)-. 

PLENO EMPREGO

Em resumo, as TAXAS DE DESEMPREGO DESSES CINCO ESTADO BRASILEIROS, como bem informa a Gazeta do Povose aproximam do CONCEITO DE PLENO EMPREGO, estimada entre 3% e 6%, a depender da fonte consultada. Que tal?

Ponto Critico -  Gilberto Simões Pires


quinta-feira, 2 de junho de 2022

Lula idolatra Lula, e não mostra o seu projeto para o país

Para se afirmar, deslegitima os outros, e reluta em mostrar seu plano para "garantir o fim da fome, o fim da miséria e o pleno emprego" 

[em síntese: o traste não tem plano de Governo, não tem noção do que fazer e tem medo das ruas.]  

Lula é personagem difícil de ser rotulado, enquadrado numa moldura. [era; o rotulem de traste e logo perceberão que cai como uma luva.]

Esquerdista? Talvez. Populista? É possível. Sobrevivente, com certeza — da migração do agreste pernambucano para São Paulo; do sindicalismo metalúrgico, e dos 42 anos de profissional da política, mais da metade do seu tempo de vida.

Seu melhor retrato nasceu da argúcia do humorista e do polimento do escritor Millôr Fernandes. Disse tudo em sete palavras: “O Lula é viciado em si mesmo.”

Reconheceu, tempos atrás: “Tem hora em que estou no avião e, quando alguém começa a falar bem de mim, meu ego vai crescendo, crescendo, crescendo… Tem hora em que ocupo, sozinho, três bancos com o meu ego.”

Lula cada dia mais idolatra Lula, principalmente nesta temporada eleitoral por ele transformada em campo de batalha pela absolvição nas urnas — algo que ainda não conseguiu nos tribunais.

Aos 76 anos, aproveita a que talvez seja sua última campanha para lapidar a imagem da Encarnação do Povo. É do jogo. O problema é que, para se afirmar, ele deslegitima todo mundo. Exemplos recentes:

Políticos no poder? “[Joe] Biden nunca fez um discurso para dar US$ 1 dólar para quem está morrendo de fome na África.”

Partidos? “O PFL acabou, agora quem acabou foi o PSDB e o PT continua forte, crescendo.”

Empresários? “Essa gente deveria vir de joelho conversar com a gente.”

Brasil? “Este é um país de uma elite escravista. O escravismo ainda está, sabe, contido na célula de cada representante da grande elite brasileira.”

Lula contra tudo e contra todos é imagem em sépia das suas quatro décadas sem sair de cima de um palanque.

Em 2003 se queixava da “herança maldita” do governo Fernando Henrique Cardoso.

Em 2022 anuncia que, se eleito, vai pegar um país muito pior do que o recebido vinte anos atrás.

Lula, nesses cultos de adoração de si próprio, pode até ter alguma razão em cada sílaba do que anda dizendo.

É pena que, a quatro meses da eleição, ainda relute em mostrar seu plano para  “garantir o fim da fome, o fim da miséria, o pleno emprego e fazer o Brasil virar protagonista internacional”.  
Esse Brasil Potência nunca antes aconteceu na história deste paísnem mesmo na década e meia de governos lulistas.

José Casado, colunista - VEJA


quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Temer fica - golpistas perdem mais uma e Temer, graças a Deus, está recuperado do problema de saúde

Síndrome do pato manco

O presidente Michel Temer, mesmo que se confirme hoje, como tudo indica, a maioria necessária para superar a segunda denúncia da Procuradoria-Geral da República contra ele, não escapará de ser um “pato manco” até o fim de seu governo, o que muito o constrange neste momento em que as forças políticas se mobilizam para sua sucessão.

“Pato manco” (lame duck), é uma expressão usada principalmente na política norte-americana que define o político que continua no cargo, mas por algum motivo não pode disputar a reeleição e perde a expectativa de poder. A expressão nasceu na Bolsa de Valores de Londres, no século XVIII, em referência a investidor que não pagou suas dívidas, e ficava exposto à pressão dos credores. A ave (e o político) com problemas torna-se presa fácil dos predadores. [Temer tem 77 anos e é este o principal motivo para que não queira disputar a reeleição - apesar de sempre existir a possibilidade que  com a recuperação da economia e do pleno emprego, ele mude idéia.
O importante é que hoje a Câmara dos Deputados sepultou de vez a ideia do golpe e os apoiadores do golpe estão procurando abrigo no lixo da história.]

A expressão surgiu de um velho provérbio de caçadores que diz: Never waste powder on a dead duck, isto é, “nunca desperdice pólvora com pato morto”. Temer, a exemplo de Sarney no final de seu governo, não terá mais força política para levar adiante seu projeto econômico, embora vá tentar evitar a síndrome do “pato manco”, justamente para não se tornar um presidente sem influência na sua sucessão.   O governo quer voltar à agenda econômica depois da votação da denúncia contra o presidente Michel Temer na Câmara, mas reformas como a da Previdência, que precisam de um quórum mais alto para serem aprovadas, vai ser muito difícil passar. Talvez o governo consiga aprovar outras medidas que podem ser feitas por projetos de lei, como controle de gastos.

Mas a um ano da eleição – quinta-feira já entramos no ano eleitoral – nenhum político vai querer entrar em algum assunto polêmico, que possa prejudicar uma reeleição. Nada que provoque muita discussão vai passar no Congresso. Antes da crise política que paralisou o governo Temer, com a gravação de sua conversa com o empresário da JBS Joesley Batista, já estava muito difícil aprovar a reforma da Previdência, a joia da coroa da proposta econômica do governo. Agora, provavelmente não haverá mais tempo útil nem meios para negociar o apoio necessário à sua aprovação. É possível que a fixação de uma idade mínima acabe sendo aprovada, pois já existe um consenso na sociedade em torno desse item da reforma. Mas a complexidade da reforma integral da Previdência não tem mais espaço político para uma negociação exitosa.

Além da dificuldade crescente que o governo tem para pagar dívidas contraídas nas duas votações para livrar Temer do processo no Supremo Tribunal Federal, há necessariamente o receio do contágio da impopularidade do presidente na próxima eleição geral de 2018. [com juros baixos, inflação abaixo da meta e pleno emprego, não há impopularidade que resista.
Basta se ouvir as asneiras que muitos deputados - especialmente os da turma do Lula vomitaram hoje quando iam votar na segunda denúncia e mesmo vomitando NÃO, estavam jogando mais uma pá de cal, simbólica, na cova do golpe e dos golpistas.]
Na tramitação inicial do projeto de emenda constitucional havia ainda o argumento político de que a aprovação da reforma alavancaria a economia, fazendo com que a eleição de 2018 fosse disputada em um ambiente econômico mais promissor, ajudando a melhorar a imagem do governo e, consequentemente, a de seus aliados.

Já não há mais tempo útil agora para esse tipo de especulação, e ninguém vai querer arriscar um movimento tão polêmico sem a garantia de que haverá uma reviravolta na economia. O presidente Temer tem toda razão de tentar até o fim, assim como o ex-presidente Lula também insiste em uma candidatura presidencial praticamente inviável.

Mas os dois jogam seus futuros nas eleições. Se Temer ganhar musculatura para se tornar um eleitor de peso da sua própria sucessão, pode ter esperança de apoio do futuro presidente para se salvar do processo a que responderá sem o foro privilegiado. Foi-se o tempo em que era possível cogitar ele próprio como o candidato à reeleição.  Uma anistia direta, ou mesmo indireta, com alguma decisão que atinja todos os ex-presidentes (beneficiando até mesmo Lula) pode ser uma saída. [Lula não pode ser anistiado; tem que morrer encarcerado. E, milhões de brasileiros desejam que a morte do ...... coisa ruim.... só ocorra após ele puxar muitos anos de cadeia.] Assim como Lula vê na presidência a salvação pessoal e de seu projeto político.
Os dois correm o risco de morrer na praia.

Fonte: Merval Pereira

 

segunda-feira, 30 de março de 2015

Questão técnica

Medidas do ajuste fiscal no campo dito social

Fonte: O Globo - Nossa Opinião

 Por ser terreno habitado por irracionalidades de fundo ideológico e até emocionais, benefícios previdenciários e regras de gastos e seguros assistenciais são motivo de duros embates toda vez que precisam ser adequados a mudanças na economia e na sociedade, de modo geral. Como o envelhecimento médio da população, que força a ampliação do tempo de contribuição aos sistemas previdenciários.


[qualquer análise série e isenta das consequências do chamado ajuste fiscal deve levar em conta: 
- as fraudes havidas com o seguro desemprego realmente devem ser combatidas;
- reduzir o valor das pensões por morte a pretexto de evitar que sejam concedidas pensões aos dependentes dos que contribuíram por pouco tempo é punir quem morreu.

Mas, o que não pode ser olvidado é que a falta de moral da atual presidente para promover qualquer corte em beneficios sociais = afinal foi a ilustre senhora quem garantiu, durante sua campanha eleitoral em prol da reeleição, que não cortaria beneficios sociais.
fazer isto ´é ESTELIONATO ELEITORAL.]


No momento, o ponto de tensão entre governo e Congresso são medidas nessa área. Antes baixadas por MPs devolvidas ao Planalto pelo Senado, depois convertidas em projetos de lei, as propostas, parte do ajuste fiscal, alteram parâmetros para a concessão de pensão por morte e seguro-desemprego, além de outros benefícios de impacto menor nas contas públicas, mas nem por isso desprezíveis.

A grita sindical é inevitável. Mas ela não existiria se houvesse alguma racionalidade nas discussões em torno das transferências de dinheiro do contribuinte para segmentos da população. A premissa é a necessidade de se reequilibrar as contas públicas, evitar o descontrole fiscal. Os números são irrefutáveis: no ano passado, o país acumulou um déficit nominal (incluindo gastos com juros) de 6,7% do PIB, algo insustentável, um índice equivalente ao de economias europeias em crise. Além disso, a gastança foi tamanha que a dívida bruta ultrapassou o limite da prudência dos 60% do PIB. Não há, portanto, o que discutir sobre a necessidade do ajuste. Mesmo porque dele dependem o arrefecimento da inflação e a volta da confiança necessária para que a roda dos investimentos volte a girar.

No lado das despesas em custeio alvo que deveria ser prioritário para o Planalto —, destacam-se esses gastos ditos sociais. A questão é que as regras seguidas pelo Brasil no pagamento de pensões por morte são irreais; nenhum país relevante as adota.  Sem se fazer qualquer exigência de tempo mínimo de união, de contribuição, de número de dependentes etc., o total das pensões por morte pagas no Brasil atingiu 3,2% do PIB, uma vez e meia o índice médio dos países desenvolvidos (OCDE).

Aproveita-se o ajuste, portanto, para corrigir desvios absurdos. Daí a proposta de fixar o tempo mínimo de contribuição em dois anos, graduarem-se percentuais do benefício em função do número de dependentes do beneficiário, assim como relacionar-se a vigência da pensão à expectativa de vida do segurado. Já no seguro-desemprego, a própria bizarrice de os gastos crescerem enquanto havia situação de pleno emprego no mercado indicava, por si só, a existência de distorções. Como o uso do seguro para complementar renda. Estabelecer-se a necessidade de no mínimo 18 meses de trabalho, e não apenas seis meses, para reivindicar o seguro é sensato. E tecnicamente justificado.

Como na luta política costuma valer tudo, o ajuste é tachado de “golpe contra direitos", uma balela. São aperfeiçoamentos de regras que, se já não refletiam as condições financeiras do país, com a crise ficou imperioso reformá-las. Nada é indolor. Mas será pior se nada for feito.