Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador pobreza extrema. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador pobreza extrema. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 2 de novembro de 2023

Livre mercado - O que é o “Manifesto Capitalista”, elogiado por Elon Musk

Ideias

Entre 2000 e 2022, o índice de pobreza extrema passou de 29,1% para 8,4% da população mundial, número que atesta de forma inegável a vitória do capitalismo sobre as alternativas comunistas, que só produziram mortes e miséria (quem duvidar, é só olhar para Cuba, Venezuela e Coreia do Norte). Mesmo assim, cada vez mais jovens se deixam seduzir pelo canto da sereia do socialismo, inclusive em países desenvolvidos.

Por isso o historiador sueco Johan Norberg está lançando o livro 'Manifesto Capitalista — por que o Livre Mercado Global vai Salvar o Mundo’, que já foi elogiado até pelo bilionário Elon Musk: “Este livro é uma explicação excelente de como o capitalismo não é apenas bem-sucedido, mas moralmente correto". O livro ainda não foi lançado no Brasil, mas o editor Gabriel de Arruda Castro adianta os melhores momentos para você:

Arranha-céus no distrito financeiro de Madri, na Espanha
Arranha-céus no distrito financeiro de Madri, na Espanha: liberdade econômica produz riqueza| Foto: Kiko Huesca/EFE


Duas décadas atrás, o historiador Sueco Johan Norberg fez sucesso com um livro que apresentava o capitalismo como superior a todas as alternativas. 'Em Defesa do Capitalismo Global' demonstrou como o avanço do livre mercado e do comércio internacional levou o mundo a um período de progresso sem precedentes.

Agora, Norberg volta à carga com o seu recém-lançado 'Manifesto Capitalista — por que o Livre Mercado Global vai Salvar o Mundo', ainda sem tradução em português.

A obra recebeu elogios do bilionário Elon Musk, fundador da Tesla e dono do X (antigo Twitter). “Este livro é uma explicação excelente de como o capitalismo não é apenas bem-sucedido, mas moralmente correto", ele escreveu em 23 de outubro.

Livre iniciativa
O título do livro é uma referência ao 'Manifesto Comunista', de Karl Marx e Friedrich Engels, publicado em 1848. Nele, os autores pregam uma revolução violenta e dizem que "os proletários nada têm a perder a não ser suas correntes."

O livro de Norberg mostra que, há muito, boa parte dos trabalhadores deixou as correntes sem que fosse preciso fazer uma revolução armada.


Por que o capitalismo venceu
O “manifesto” no título da obra de Norberg é na verdade uma reapresentação dos argumentos clássicos a favor do capitalismo. Justamente por se basear em dados empíricos e não em uma ideologia que pretende reunir adeptos, o texto não aparece na forma panfletária ilustrada por Marx e Engels.

Mas é possível produzir um resumo baseado nos argumentos centrais do livro.

    1. O capitalismo é, de longe, o melhor sistema econômico para combater a miséria.
    2.  A explosão na geração de riquezas nos 200 anos tornou o mundo mais saudável, mais pacífico e mais educado.
    3. O dinheiro traz felicidade – as pessoas são mais felizes nos países capitalistas.
    4. O governo não deve financiar o setor privado.
    5. O mundo seria pior sem os super-ricos.
    6. O socialismo não funciona porque a centralização destrói a eficiência econômica.
    7. A preservação do meio-ambiente depende da inovação gerada pelo capitalismo.

O livro também inclui um capítulo dedicado a responder às objeções da direita antiliberal segundo a qual o capitalismo, embora eficiente economicamente, leva à degradação social e ao abandono da virtude. Esse tipo de argumento se tornou mais frequente na última década. "O mercado vai sempre atingir o resultado econômico mais eficiente, mas algumas vezes o resultado econômico mais eficiente vai contra o bem comum e o interesse nacional", disse o senador republicano Marco Rubio em 2019.

Continue lendo

 

Gabriel de Arruda Castro, colunista - Ideias - Gazeta do Povo 

 

domingo, 22 de agosto de 2021

Auxílio Brasil: 9 benefícios do novo programa do governo federal

Revista Oeste

Orçamento previsto para 2022 para custear a medida é de R$ 53 bilhões 

Em artigo publicado na Edição 74 da Revista Oeste, o economista Ubiratan Jorge Iorio destrincha o novo programa social do governo federal — o Auxílio Brasil. Em substituição ao Bolsa Família, ainda não se sabe qual será o valor do novo benefício. O orçamento do Auxílio Brasil previsto para 2022 é de R$ 53 bilhões — R$ 18 bilhões a mais que o do Bolsa Família.

O Auxílio Brasil é composto de nove benefícios:

1) Primeira Infância, para famílias com crianças de até 3 anos;

2) Composição Familiar, para gestantes e pessoas entre 3 e 31 anos (ambos limitados a cinco pessoas por família);

3) Superação da Extrema Pobreza, para grupos que, mesmo recebendo os dois anteriores, ainda apresentem renda per capita inferior à definida como de pobreza extrema (este sem limitação);

4) Auxílio Esporte Escolar, para estudantes entre 12 e 17 anos que se destacarem nos Jogos Escolares Brasileiros;

5) Bolsa de Iniciação Científica Júnior, para estudantes com bom desempenho em competições acadêmicas e científicas;

6) Auxílio Criança Cidadã, para os responsáveis por crianças de até 4 anos que tenham alguma renda, mas não encontrem vagas em creches públicas nem privadas;

7) Auxílio Inclusão Produtiva Rural, a ser pago aos agricultores familiares inscritos no Cadastro Único, por até 36 meses;

8) Auxílio Inclusão Produtiva Urbana, para os participantes que comprovarem vínculo de emprego formal;

9) Benefício Compensatório de Transição, para famílias que estão na folha de pagamentos do Bolsa Família e perderem parte do valor recebido em decorrência da passagem para o novo programa.

Leia um trecho do artigo:

Preocupações com o estouro do teto à parte, o novo programa, sem dúvida, é superior ao Bolsa Família. É mais apurado, mostra preocupação efetiva com o mérito e com a economia de mercado. Não presta culto ao Estado e exibe, desde o seu lançamento, a melhor régua para medi-lo: a porta de saída, assegurando que seja transitório.”

Leia o artigo completo: “Auxílio Brasil, o novo Bolsa Família”

 Revista Oeste


sábado, 13 de fevereiro de 2021

Auxílio é viável e é urgente - O Globo

Pablo Ortellado

Pobreza

Reedição do auxílio para pobres é urgente e fiscalmente viável

Congresso e governo discutem uma reedição do auxílio emergencial, em nova versão. A medida é viável, no tocante às regras fiscais, e urgente, do ponto de vista social.

A pobreza extrema, que chegou a ser reduzida para 4,5% em agosto de 2020, com a primeira edição do auxílio, subiu para 12,8% em janeiro de 2021.  
São 27 milhões de brasileiros vivendo com menos de R$ 246 ao mês. 
Temos, além disso, 14,1% da força de trabalho desocupados, com os índices do segundo semestre de 2020 atingindo o nível mais alto de toda a série histórica. São 14 milhões de trabalhadores.

Depois de idas e vindas, o governo lançou a ideia de um auxílio enxuto, de R$ 200 e distribuído para cerca de metade dos beneficiários de 2020. Mas Congresso e sociedade podem pressionar o governo a entregar mais.  O auxílio não é apenas despesa, mas também estímulo à atividade econômica, como mostrou estudo da Faculdade de Economia e Administração da USP. Quando recebem o auxílio, as famílias aumentam o consumo, estimulando as expectativas de vendas das empresas e o investimento privado.

O estudo da USP estima que o efeito estabilizador do auxílio sobre o Produto Interno Bruto em 2020 foi o grande responsável pela sua redução em apenas 4,1%, sendo que o mercado chegou a estimar  queda do PIB de 11% —que, afinal, terminou sendo aproximadamente a redução do PIB na maioria dos outros países latino-americanos.

O governo tem a oportunidade de corrigir e melhorar os instrumentos de implementação da política, aperfeiçoando a integração dos cadastros da Receita Federal, emprego, servidores públicos e óbitos
A falta dessa integração, em 2020, fez com que muita gente que precisava desesperadamente do auxílio não tivesse tido acesso ao benefício, e muita gente que não precisava tanto tivesse ganhado.

O valor também pode ser majorado para R$ 300 ou mesmo R$ 350, já que R$ 200 certamente não é suficiente para enfrentar a pobreza extrema. Esse valor proposto, de R$ 200, é a retomada da velha ideia de Paulo Guedes de fazer um programa que não compita com o Bolsa Família, que paga aproximadamente esse montante por família. Mas o valor precisa ser maior neste momento em que desemprego e pobreza atingem valores recordes. É preciso também garantir que as famílias monoparentais recebam outra vez uma cota dupla.

Há preocupação de operadores do mercado de que um programa mais amplo comprometa o teto de gastos e, com isso, ponha ainda mais em risco o equilíbrio fiscal. Mas a solução que está sendo encaminhada — fazer o novo auxílio por meio de uma combinação da concessão de crédito extraordinário (que está fora da regra do teto) e uma revisão da meta de déficit primário — permite implementar a medida sem modificar as regras fiscais vigentes.

O auxílio emergencial não é a solução de política social de que o Brasil precisa. Em algum momento será necessário reformular amplamente o Bolsa Família. Até lá, precisamos apoiar os brasileiros mais vulneráveis — e podemos fazer isso atendendo todos os que precisam e combatendo a pobreza extrema. [confiamos de DEUS que 2021 será o inicio da caminhada do Brasil rumo ao PROGRESSO = PLENO EMPREGO, EDUCAÇÃO DE QUALIDADE, SAÚDE DE EXCELÊNCIA, com a extinção do bolsa família, o fim do auxílio emergencial e de qualquer outro programa socialnão por maldade do governo ou impossibilidade de pagar - e sim por TODOS OS BRASILEIROS não necessitarem de tais complementos, que são apenas nomes bonitos para esmolas.
BRASIL ACIMA DE TODOS, DEUS ACIMA DE TUDO!]
 
Pablo Ortellado, jornalista  -  O Globo

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

TRAGÉDIA: a situação é pior que a pior imaginada -Brasil terá ao menos 2,5 milhões de ‘novos pobres’ até o fim do ano

Estudo inédito do Banco Mundial comprova que a destruição do Brasil, efetuada por que Lula e Dilma, foi pior que as projetadas nos piores cenários: 2,5 milhões de novos pobres com perfil:   jovem, urbano e escolarizado

Será que o estilo veloz e decidido do Temer conseguirá, pelo menos, reduzir este número? 

[Lula tenta apoio da tal Comissão de Direitos Humanos de Costa Rica para não ser preso pelos seus crimes.

Mas, ele e Dilma devem ser denunciados ao Tribunal Penal Internacional por genocídio.

É a única forma de puni-los pelos crimes de incitar pobres ao endividamento irresponsável, gastança desenfreada e sem um emprego e salário garantidos. Criaram um mundo de ilusões, só que as consequências sobre os que acreditaram neles são CRUÉIS e REAIS. ]

Estudo inédito do Banco Mundial, ao qual o GLOBO teve acesso, aponta que o número de pessoas vivendo na pobreza no Brasil aumentará entre 2,5 milhões e 3,6 milhões até o fim deste ano. Denominados de “novos pobres” pela instituição internacional, porque estavam acima da linha da pobreza em 2015 e já caíram ou cairão abaixo dela neste ano, eles são na maioria adultos jovens, de áreas urbanas, com escolaridade média e que foram expulsos do mercado de trabalho formal pelo desemprego. 
 Se quiser estancar o crescimento da pobreza extrema aos níveis de 2015, base mais atual de dados oficiais sobre renda, o governo terá que aumentar o orçamento do Bolsa Família este ano para R$ 30,4 bilhões no cenário econômico mais otimista e para R$ 31 bilhões no quadro mais pessimista, aponta relatório do Banco Mundial. Para 2017, o programa de transferência de renda tem R$ 29,8 bilhões garantidos.

Como o benefício do Bolsa Família varia conforme a composição familiar, número e idade dos dependentes, presença ou não de gestantes, entre outros aspectos, os técnicos da instituição internacional fizeram uma análise complexa para estimar o ajuste necessário no programa. Segundo as projeções, de 810 mil a 1,1 milhão de famílias serão elegíveis para receber o benefício este ano, o que demandará o orçamento adicional calculado.

Por meio de simulações, o relatório projetou a taxa de pobreza extrema no país, calculada em 3,4% em 2015, com e sem o incremento no Bolsa Família. Se o programa não aumentar, aponta o Banco Mundial, a proporção de brasileiros em situação de miséria subirá para 4,2% este ano no cenário otimista e para 4,6% no pessimista. Caso a cobertura seja ampliada, conforme recomendado, a taxa terá um leve crescimento para 3,5% e 3,6%, nos dois quadros econômicos traçados.

A partir dos dados oficiais sobre renda mais recentes, coletados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2015, o Banco Mundial estima que 8,7% da população, ou 17,3 milhões de brasileiros, viviam abaixo da linha da pobreza naquele ano, contra 7,4% em 2014.

Foi o primeiro aumento da pobreza após uma década de quedas sucessivas. E as projeções do Banco Mundial apontam que a curva continuou ascendente em 2016 e assim permanecerá neste ano.

PESSIMISMO: 20,9 MILHÕES DE POBRES
Segundo a instituição, o número de pobres deve chegar a 19,8 milhões de pessoas num cenário otimista de crescimento econômico em 2017, dos quais 8,5 milhões estarão na extrema pobreza. Na previsão pessimista, de mais um ciclo de recessão, serão 20,9 milhões de pobres, sendo 9,4 milhões em estado de miséria. 

Com uma metodologia sofisticada de microssimulações, a nota técnica sobre o Brasil traçou os dois cenários considerando variáveis macroeconômicas e demográficas. O mais positivo tem variação anual do PIB de -3,4% (2016) e 0,5 (2017), com taxa de desemprego de 11,2% (2016) e 11,8% (2017). No quadro mais pessimista, o PIB é de -3,7% (2016) e -1% (2017), com desemprego de 11,2% (2016) e 13,3% (2017).

Cerca de nove em cada dez pessoas que deverão se tornar pobres este ano residem em área urbana. A idade média dos chefes das famílias é de 37,9 anos, 38,2% estudaram ao menos até o ensino médio e 33,5% são brancos. Os “novos pobres” estarão mais no Sudeste (39,7%) e Nordeste (35,2%). A maioria (58,8%) trabalhava na área de serviços em 2015.

Celiane da Silva Neves, maranhense de 25 anos, começou na labuta cedo. Trabalhou de doméstica, foi secretária de uma construtora e, nos últimos três anos e meio, era operadora de telemarketing. Mas acabou demitida na redução de pessoal feita pela firma em meados de 2016. Após o fim do seguro-desemprego em novembro, Celiane, que tem o ensino médio completo, ficou sem renda. Entrou no time dos “novos pobres”.


 Celiane da Silva Neves com o filho Hyago, de 1 ano e 3 meses - André Coelho / Agência O Globo

Com o único filho, Hiago, de um ano e três meses, a maranhense conta que hoje vive com R$ 100 dado mensalmente pelo avô paterno do menino, que também cedeu temporariamente uma casa num conjunto habitacional popular de Planaltina de Goiás (GO) para ajudá-la. Ela usa o dinheiro para comprar gás e pagar as contas de água e luz. A alimentação é garantida na base da solidariedade. Celiane limpa a casa e cuida das crianças da vizinha, que, por sua vez, divide com ela a cesta básica, carne, frutas e verduras.

Enquanto distribui currículos e participa de algumas entrevistas de emprego, a jovem apelou para o Bolsa Família. Já foi habilitada para ingressar no programa, com a comprovação de necessidade. Agora, aguarda ser contemplada, o que só ocorre quando surge uma “vaga” no município. A maior preocupação de Celiane é com o bem-estar de Hiago, que passou a tomar leite de caixinha, no lugar do produto em pó, depois que a mãe perdeu o emprego. A substituição levou a uma diarreia.

O perfil dos “novos pobres” é bastante diferenciado dos “estruturalmente pobres”, aqueles que já viviam em condição de pobreza em 2015 e continuam nessa situação, no conceito formulado pelo Banco Mundial. Essa parcela da população, aponta a instituição, é menos escolarizada (17,5% com ensino médio ou mais), mais velha (média de 41 anos do chefe de família) e tem presença importante na área rural (36%), o que a difere dos que estão caindo na pobreza de 2016 para cá. Para o Banco Mundial, os “novos pobres” podem ser mais facilmente alcançados por políticas de geração de renda devido ao perfil.

Fonte: O Globo