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terça-feira, 5 de setembro de 2023

STF - Ministério da Justiça diz que houve agressão a Moraes em aeroporto - Alexandre Garcia

Vozes - Gazeta do Povo

Imagens do aeroporto de Roma devem apontar as circunstâncias da suposta agressão ao ministro Alexandre de Moraes

Chegaram as fitas do aeroporto de Roma. Pela nota do Ministério da Justiça, houve agressão à família do ministro do STF Alexandre de Moraes. Isso é o que afirma o Ministério da Justiça, acrescentando que os arquivos teriam sido enviados na tarde de segunda para a Polícia Federal.

Lula deve resolver ministérios antes de mais uma viagem
O presidente Lula vai quinta-feira para a Índia
É o mesmo caminho de Cabral, que bateu no Brasil e foi para a Índia. Mais uma viagem dele, devem ser umas 15, já. E para o outro lado do mundo, na reunião do G20, em Nova Délhi. 
Mas antes ele quer deixar resolvida, talvez nesta terça, a mudança nos ministérios. Ana Moser vai dançar, o PT vai perder o Ministério dos Esportes.  
Dizem que Lula vai conversar com ela, mas ela já ficou sabendo pelo noticiário. 
O Ministério do Esporte vai virar do empreendedorismo, da juventude, das apostas esportivas, e vai ser entregue ao PP do deputado André Fufuca (MA), que, assumindo o ministério, abandona seus eleitores, que votaram nele para representá-los na Câmara.
 
Também abandona seus eleitores o futuro ministro dos Portos e Aeroportos, do Republicanos, Silvio Costa Filho (PE). A pasta era de Márcio França, ex-governador de São Paulo, do PSB, que fez parte da aliança para a eleição. 
Talvez França aceite a oferta do novo ministério da micro e pequena empresa. Vamos pagar cada vez mais ministérios, não? 
 É só criar mais ministérios, vamos pagando, e vão cobrar: faltarão R$ 68 bilhões para fechar as contas no ano que vem, claro que vão cobrar da gente. A coisa está afundando: agora, em julho, as despesas do governo superaram a arrecadação em R$ 36 bilhões.  
No ano que vem vão gastar R$ 129 bilhões a mais do que gastaram neste ano. E ano que vem é ano de eleições. [FUNDAMENTANDO: "... No entanto, números não são opiniões, mas fatos. Em julho, os crescentes gastos do governo federal já superaram a decrescente arrecadação em R$ 36 bilhões. Para o ano que vem, ano eleitoral, faltam R$ 168 bilhões. Claro que quem pagará isso somos nós. O arcabouço – eufemismo para o arrombamento do teto de gastos – vai permitir no ano que vem um acréscimo de R$ 129 bilhões nas despesas. O governo quer reforma tributária que cobre mais impostos. Anuncia que vai cobrar dos ricos, mas o cobrado por cima se derrama para baixo. O consumidor vai pagar o imposto que estará embutido nos preços. Quer cobrar do assalariado três vezes mais de imposto sindical para garantir a boa vida das cúpulas sindicais que apoiam o governo...."]
 
Direita vence mais uma em Santa Catarina
Aliás, por falar em eleição
, em Brusque (SC) o PT se deu mal.  
Derrubou o prefeito do MDB porque ele foi apoiado por Luciano Hang, mas quem ganhou foi a direita, que fez 70% dos votos
A Democracia Cristã, com PL e com Republicanos, elegeu André Vecchi, com 45%; o Progressistas fez 28%; o PT ficou em terceiro lugar, com 23%; e o MDB teve 8%. 
 É um aviso para o governo, embora não seja uma surpresa, porque Santa Catarina é um estado onde a direita é muito forte, assim como no interior de São Paulo e do Paraná.

Enquanto uns cancelam desfile para economizar, em Brasília há preocupação sem motivo
Falando em Paraná, veio uma informação do governo estadual, dizendo que, para conter despesas, não vai haver o desfile do 7 de setembro. 
Não sei como é que fica na área militar. Aliás, aqui em Brasília há uma grande preocupação, mas não vejo nenhuma mobilização que justifique alguma preocupação por parte dos organizadores do desfile. 
Eu ficaria preocupado se houvesse um completo descaso pela data nacional, que é o aniversário da independência do país. 
Aquela independência que, eu volto a lembrar, começou no dia 2 de setembro, com a assinatura da Princesa Leopoldina, no decreto de independência, junto com todo o Conselho de Ministros, apoiado por José Bonifácio de Andrada e Silva. Só depois que dom Pedro desembainhou a espada e deu o grito da independência.

Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


quarta-feira, 7 de setembro de 2022

O BICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA E O LEGADO QUE RECEBEMOS - Gazeta do Povo

Alexandre Garcia

 Hasteamento da Bandeira Nacional no Palácio do Alvorada.-  Foto: Marcos Correa/Presidência da República

Olhem para a América do Sul e vejam a diferença entre as colônias espanholas e a colônia portuguesa. A colônia portuguesa ficou íntegra, sólida, até os últimos rincões da Amazônia, do Chuí ao Oiapoque, enquanto as colônias espanholas se fragmentaram. E hoje temos muitos problemas nessas ex-colônias – o último deles é o da população que se insurgiu contra uma Constituição da qual ela não participou porque não quis, mas que ao menos teve como vetar.

Gostaria muito que pudéssemos festejar como festejamos o centenário da Independência, em 1922, quando o presidente era Epitácio Pessoa. Passamos 11 meses festejando, a exposição do centenário no Rio de Janeiro foi grandiosa, grandes hotéis foram construídos para as festas, como o Hotel Glória, o Copacabana Palace e o Hotel 7 de Setembro. O Morro do Castelo foi demolido para arejar melhor o Centro do Rio. Muitos pavilhões e palácios construídos para a ocasião existem até hoje. Tropas do mundo inteiro vieram para cá para desfilar, bem como as marinhas. Foi uma grande festa.

Desta vez a festa não é tão grande, embora Brasília esteja cheia de gente de camisa amarela. Pessoas interessadíssimas na política. 
É um grande progresso para um país quando as pessoas conhecem o nome dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal e já não discutem tanto sobre os 11 do seu time de futebol ou da seleção. 
Isso ajuda o cidadão a participar mais, a cobrar, a entender que ele sustenta os governos municipal, estadual e federal com seus impostos, e nomeia os chefes desses governos com o seu voto, assim como nomeia os legisladores estaduais, federais e municipais.

Isso me lembra a lei maior, aquela que nos garante direitos: garante que a polícia não entrará na nossa casa à noite, que possamos ir ao culto ou à missa, que possamos dizer o que quisermos, que tenhamos liberdade de pensamento. Isso não pode ser mexido. Essa é a grande lei, a Constituição. 

E, num dia como este, recordo a Constituição e, como eu escrevi em 18 jornais que estão publicando hoje, lembro também que Júlio César queria se tornar ditador para mudar a Constituição da República romana. Foi chamado ao Senado e assassinado. 

Aqui, no Brasil, nosso Senado é muito omisso e muito amigo dos “Césares” que estão mudando a Constituição na nossa cara e ante o silêncio vergonhoso de uma grande parte da mídia brasileira. 

Infelizmente, no dia do nosso aniversário temos de lembrar essas coisas.

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES