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sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

Ibaneis diz à PF que Exército impediu retirada de acampamento golpista

Leia a íntegra do depoimento do governador afastado do DF à Polícia Federal nesta sexta

O governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, prestou depoimento à Polícia Federal nesta sexta. Ele afirmou que houve uma movimentação para desmobilização do acampamento bolsonarista à frente do Quartel General, porém os militares teriam reagido. “Não conseguiram terminar todo o trabalho de retirada em razão da oposição das autoridades militares”, disse. “A equipe de transição tinha conhecimento da oposição do Exército à retirada dos acampamentos”, seguiu. 

 FIM DA LINHA - Acampamento em frente ao QG do Exército é desfeito: abrigo de terroristas -

Exército teria resistido à dispersão do acampamento bolsonarista, disse Ibaneis Rocha à PF // Eraldo Peres/AP/Image Plus

Ibaneis afirmou ainda que o ministro Flávio Dino entrou em contato na noite de sexta-feira 6, porém a mensagem só foi visualizada na véspera das invasões. Ainda na manhã de sábado, o governador afastado teria entrado em contato com o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres, que havia acabado de chegar aos Estados Unidos. 

Em seguida, o governador entrou em contato com Fernando de Sousa Oliveira, que substituiu Torres nas atribuições da secretaria. À PF, Ibaneis disse ter sido tranquilizado por Fernando. O interino afirmou que os manifestantes estavam chegando ao QG de forma pacífica. Ele teria repetido o relato de tranquilidade na manhã de domingo. 

Advogado de Ibaneis, Cleber Lopes espera o fim do período de intervenção federal na segurança pública do DF o mais breve possível. A defesa acredita que o desfecho “mais lógico” seja o imediato retorno do governador ao cargo para o qual foi eleito. “Com este depoimento e os documentos que apresentamos, espero que seja afastada essa ideia de que o governador tem qualquer envolvimento”, disse o advogado ao Radar. 

Clique, para íntegra da matéria na Revista VEJA

 

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Comandante do Exército volta a falar em 'ameaças à democracia'


Corrupção, impunidade e insegurança ‘são reais ameaças à democracia', diz o comandante do Exército

Presidente Michel Temer participa da solenidade em comemoração ao dia do Exército 

Em uma mensagem em comemoração ao dia do Exército, celebrado nesta quinta-feira, o comandante da instituição, general Eduardo Villas Bôas, disse que o Exército não pode ficar indiferente “às reais ameaças à nossa democracia". Ele citou a corrupção, a impunidade e a insegurança na mensagem lida ao lado do presidente Michel Temer. Villas Bôas convocou a unidade "para que não retardem o desenvolvimento e prejudiquem a estabilidade". A cerimônia em comemoração ao aconteceu no Quartel General, em Brasília. — Não podemos ficar indiferentes aos mais de 60 mil homicídios por ano; à banalização da corrupção; à impunidade; à insegurança ligada ao crescimento do crime organizado; e à ideologização dos problemas nacionais. São essas às reais ameaças à nossa democracia e contra as quais precisamos nos unir efetivamente, para que não retardem o desenvolvimento e prejudiquem a estabilidade — disse a mensagem, lida pelo cerimonial do evento e assinada pelo general Villas Bôas.
Faltando pouco menos de seis meses para as eleições, o general falou ainda que caberia à população "definir, de forma livre, legítima, transparente e incontestável, a vontade nacional":O momento requer equilíbrio, conciliação, respeito, ponderação e muito trabalho. Nas eleições que se aproximam, caberá à população definir, de forma livre, legítima, transparente e incontestável, a vontade nacional. Definido o resultado da disputa, unamo-nos como Nação. Será esse o caminho para agregar valores, engrandecer a cidadania e comprometer os governantes com as aspirações legítimas de seu povo. O Exército acredita nesse postulado — concluiu a mensagem.

Leia a íntegra da Ordem do Dia, clicando aqui

POLÊMICA
No início do mês, o general Villas Bôas protagonizou uma polêmica envolvendo uma publicação no Twitter às vésperas do julgamento do habeas corpus do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva. No texto, o militar afirmava que o Exército "julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade".

Na época, o ministro interino da Defesa, general Joaquim Silva e Luna, afirmou ao GLOBO que as publicações do comandante do Exército foram no sentido contrário ao uso da força e que a população "pode ficar tranquila" em relação ao teor do que foi dito.

Durante o julgamento de Lula no Supremo Tribunal Federal, o ministro Celso de Mello abriu seu voto pregando respeito aos princípios democráticos e fazendo, sem citar nomes, às declarações feitas ontem pelo comandante do Exército. Em seguida, senadores, historiadores, organizações internacionais e outras entidades se manifestaram contrários a declaração do general Villas Bôas.


O Globo
 

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Um episódio real da longa guerra petista contra os colégios militares

Persiste ainda hoje, entre as esquerdas, com apoio da burocracia do Ministério da Educação, uma absoluta intolerância em relação à "indisciplina pedagógica" dos colégios militares.

Quando Olívio Dutra elegeu-se governador do Rio Grande, sua vitória foi entendida como evento culminante de uma empreitada revolucionária. Olívio e seus companheiros chegaram ao Palácio Piratini, em 1º de janeiro de 1999, mais ou menos como Che Guevara e Camilo Cienfuegos haviam entrado em Havana exatos 40 anos antes - donos do pedaço, para fazer o que bem entendessem e quisessem. Só faltou um velho tanque de guerra para os bigodudos e barbudos do PT se amontoarem em cima.


 Persiste ainda hoje, entre as esquerdas, com apoio da burocracia do Ministério da Educação, uma absoluta intolerância em relação à "indisciplina pedagógica" dos colégios militares.

Foi com esse voluntarismo que o primeiro governador gaúcho petista, posteriormente conhecido como "O Exterminador do Futuro I" (haveria uma segunda versão com outro ator), despachou a montadora da Ford para Camaçari, na Bahia. "Nenhum centavo de dinheiro público para uma empresa que não precisa!", explicava o governador incandescendo sua mistura de vetustos ardores messiânicos e antiamericanismo adolescente. E o PIB gaúcho, por meia dúzia de tostões, perdeu mais de um bilhão de dólares por ano pelo resto de nossas vidas. Foi assim, também, que se instalaram pela primeira vez entre nós a tolerância, as palavras macias, o aconchego e os abraços aos criminosos, seguidos de recriminações e restrições às ações policiais. Foi assim que o MST e as invasões de terras ganharam uma secretaria de Estado. Foi assim, também, que o PT gaúcho inventou uma Constituinte Escolar, instrumento ideológico concebido para, sob rótulo de participação popular, permitir que o partido estabelecesse as diretrizes de uma educação comunista no Rio Grande do Sul.

A essas alturas já era gritante o contraste entre a qualidade da Educação prestada pelo Colégio Tiradentes, sob orientação da Brigada Militar, e o decadente ensino público estadual. A insuportável contradição não comportava explicações palatáveis, mas sua notoriedade exigia completa eliminação. E o governo transferiu o tradicional Colégio para a já então ultra-ideologizada Secretaria de Educação. O Colégio Tiradentes foi condenado à morte, executado e esquartejado. No mesmo intento de combater a quem defende a sociedade e de afrontar a tudo que pudesse parecer militar, Olívio Dutra retirou o comando da Brigada Militar do prédio onde historicamente funcionava e fez a Chefia de Polícia mudar-se do Palácio da Polícia. Sim, sim, parece mentira, mas é verdade pura.

Eleito governador em 2002, Germano Rigotto, tratou de reverter o aviltamento das instituições policiais. Fez com que seus comandos retornassem às sedes tradicionais e decretou a volta do Colégio Tiradentes à Brigada Militar. Ao se pronunciar durante a solenidade de assinatura desse decreto, o governador afirmou algo que não pode sumir nas brumas do esquecimento porque define muito bem a natureza totalitária de seu antecessor: "Não raro, por escassez de recursos ou limitações de qualquer natureza, a comunidade quer algo e o governo não pode atender. O que raramente acontece é o governo fazer algo contra o manifesto desejo da comunidade. Foi o que o aconteceu e é o que sendo retificado neste momento. O Colégio Tiradentes volta para onde deve estar. O Quartel General da Brigada Militar, retornou ao seu QG. A Polícia Civil voltou para o Palácio da Polícia".

Três atos marcantes, revogando providências que o governo petista impôs à sociedade gaúcha, contrariando-a intensamente, apenas para expressar seu antagonismo a tudo que fosse ou seja policial e militar. Decorridos 13 anos, podemos ler no episódio aqui narrado as preliminares de um antagonismo que não se extinguiu. Persiste ainda hoje, entre as esquerdas, com apoio da burocracia do Ministério da Educação, uma absoluta intolerância em relação à "indisciplina pedagógica" dos colégios militares.

http://puggina.org


quarta-feira, 7 de outubro de 2009

ATENTADO AO QG DO II EXÉRCITO

O cruel e covarde assassinato do jovem Mario Kosel Filho

Em 1969, o jovem Mário Kosel Filho, conhecido em sua casa como "Kuka", é convocado para servir à Pátria e defendê-la contra possíveis agressões internas ou externas e é designado para o Quartel General do II Exército, em São Paulo/SP.

Na mesma época, o Capitão Carlos Lamarca, formado pela Academia Militar das Agulhas Negras, serve no 4º RI, em Quitaúna/SP.

O destino dos dois vai se cruzar tragicamente.

A época é difícil, pois brasileiros pertencentes à organizações terroristas tentam, através da luta armada, implantar uma ditadura comunista no Brasil.

O Capitão Lamarca, no dia 24/01/69, trai a Pátria que jurou defender. Rouba do 4º RI muitos fuzis, metralhadoras e munição, deserta e entra na clandestinidade. O material bélico roubado é entregue à Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), uma organização terrorista que Lamarca já integrava, antes de desertar.

O soldado Kosel continua servindo, com dedicação, a Pátria que jurou defender. No dia 26/06/68, como sentinela, zela pela segurança do Quartel General, no Ibirapuera. Às 0430h, ele está, vigilante em sua guarita. A madrugada é fria e a visibilidade muito pouca. Nesse momento, um tiro é disparado por uma sentinela contra uma camioneta chevrolet que desgovernada tenta penetrar no quartel. Seu motorista saltara dela em movimento, após acelerá-la e direcioná-la para o portão do QG. O soldado Rufino, também sentinela, dispara 6 tiros contra o mesmo veículo que finalmente bate na parede externa do quartel. Kozel sai do seu posto e corre em direção ao carro para ver se há alguém no seu interior. Há uma carga com 50 quilos de dinamite que, em segundos depois, explode e espalha destruição e morte num raio de 300 metros. Seu corpo é dilacerado. Seis militares ficaram feridos: o Cel Eldes de Souza Guedes e os soldados João Fernandes de Souza, Luiz Roberto Juliano, Edson Roberto Rufino, Henrique Chaicowski e Ricardo Charbeau. É mais um ato terrorista da organização chefiada por Lamarca, a VPR.

Participaram deste crime hediondo os seguintes onze terroristas: Waldir Carlos Sarapu ("Braga, "Rui"), Wilson Egídio Fava ("Amarelo", "Laercio"), Onofre Pinto ("Ari", "Augusto", "Bira", "Biro", "Ribeiro"), Eduardo Collen Leite ("Bacuri", "Basilio"), Diógenes José Carvalho de Oliveira ("Leandro", "Leonardo", "Luiz", "Pedro"), José Araújo de Nóbrega ("Alberto", "Zé", "Pepino", "Monteiro"), Oswaldo Antônio dos Santos ("Portuga"), Dulce de Souza Maia ("Judith"), Renata Ferraz Guerra de Andrade ("Cecília", "Iara"), José Ronaldo Tavares de Lira e Silva ("Dias", "Joaquim", "Laurindo", "Nunes", "Roberto Gordo", "Gordo") e Pedro Lobo de Oliveira ("Getúlio", "Gegê").

Após a sua morte o soldado Kosel foi promovido a 3º sargento e sua família passou a receber a pensão correspondente a este posto. O Exército Brasileiro numa justa homenagem colocou o seu nome na praça de desfiles do QG do II Exército.

Lamarca continuou na VPR seqüestrando, assaltando, assassinando e praticando vários outros atos terroristas, até o dia em que morreu, de arma na mão, enfrentando uma patrulha do Exército que o encontrou no interior da Bahia em 1971. Sua família passou também a receber a pensão militar correspondente.

Apesar de todos os crimes hediondos que cometeu, sendo o mais torpe deles o assassinato a coronhadas de seu prisioneiro tenente PM Alberto Mendes Júnior, Lamarca é apontado como herói pelos esquerdistas brasileiros. Ruas passam a ter seu nome. Tentam colocar seus restos mortais num Mausoléu na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Um filme é feito para homenageá-lo.

Mário Kosel Filho, soldado cumpridor dos seus deveres, cidadão brasileiro que morreu defendendo a Pátria, está totalmente esquecido. Além do esquecimento a Comissão dos Mortos e Desaparecidos que já concedera vultosas indenizações às famílias de muitos terroristas que nunca foram considerados desaparecidos, resolveu indenizar, também, a família Lamarca, numa evidente provocação às Forças Armadas e desrespeito ás famílias de Mário Kosel Filho e de muitos outros que como ele morreram em conseqüência de atos terroristas.

Essa Comissão generosamente distribui o dinheiro do contribuinte apenas àqueles que morreram tentando, através da força das armas, tornar o Brasil um satélite comunista.