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domingo, 12 de agosto de 2018

Sequestro termina em perseguição, tiroteio e duas mortes na Asa Sul [antiga área nobre do Distrito Federal - isso antes do governo Rollemberg.]

Homem abordou tia e sobrinho na 505 Sul e deu início à série de acontecimentos. No caminho, colidiu com uma Kombi, que levava dois ocupantes. Eles morreram na hora

Um assalto com restrição de liberdade terminou em morte, na tarde deste sábado (11/8), na Asa Sul. Segundo a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), um homem, que já estava em fuga após roubar um relógio Rolex na quadra 505, abordou duas pessoas em uma loja na mesma região. Ele manteve as vítimas, uma senhora e uma criança de 6 anos, dentro do veículo, dando início a uma série de acontecimentos, entre eles a morte de duas pessoas, no Eixão Sul.

Ilza Nogueira de Souza, 62 anos, e o sobrinho, 6, estavam dentro do estabelecimento comercial quando foram rendidos pelo ladrão. Segundo a vítima, o homem estava armado e usava um capacete no momento da abordagem. Ele teria usado uma moto momento antes, no roubo ao relógio. Paulo Brás de Oliveira Júnior, 23 anos, ordenou que a família entrasse no veículo e deu início à fuga. O ladrão seria beneficiário do Saidão de Dia dos Pais. [ - todos concordam que deixar um bandido preso o ano inteiro é desrespeito aos DIREITOS HUMANOS;relógio rolex,
- o bandido tem que sair, curtir, fazer uns assaltos, uns estupros e fica tudo bem - afinal até a Suzanne Von Richthofen, que matou o pai e a mãe, tem direito a ao saídão do DIA DOS PAIS e do DIA DAS MÃES;  
- saibam que a PM prendeu semana passada um bandido que só estuprava as quintas-feiras (estava cumprindo sentença no aberto, por estupro, e toda quinta tinha que sair do conforto de casa para se apresentar à Justiça  - para compensar o incômodo ele estuprava uma mulher quando ia e outra na volta)]


O suspeito tentava fugir com os reféns dentro do veículo, enquanto uma equipe da PMDF perseguia o Mitsubishi TR4 branco da família, guiado pelo bandido. A PMDF diz que Paulo chegou a atirar contra os policiais.  No fim do Eixão Sul, o suspeito fez uma manobra brusca, bateu em uma Kombi que, desgovernada, invadiu a contramão e colidiu de frente com um EcoEsport. Os dois passageiros da Kombi, um homem e uma mulher, morreram na hora. O homem foi identificado como Márcio Barbosa de Oliveira. Ele trabalhava há 30 anos no consultório de Tarô Dona Dayane, na 711 Sul. Amigo da vítima , Ronaldo Rodrigues, um dos donos do escritório, disse que tinha Márcio como um irmão. "Coitado rapaz. Desde criança estava com a gente", disse.

O Corpo de Bombeiros do Distrito Federal foi acionado para prestar socorro aos sobreviventes. Sete pessoas foram encaminhadas ao Hospital de Base de Brasília, duas crianças. Das cinco vítimas da EcoEsport, um homem está em estado grave, na sala vermelha da unidade de saúde. As outras quatro, com menos gravidade, são atendidas na sala amarela. O suspeito foi levado à 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul), onde prestará esclarecimentos.

Saidão 

De acordo com a PMDF, o acusado já havia sido preso em 2015. Ele fazia parte de uma quadrilha especializada em roubar relógios de luxo em Brasília e enviava os produtos aos comparsas, membros do mesmo esquema, em São Paulo. Lá, o material era comercializado.  Segundo o major Michello Bueno, da Polícia Militar, Paulo Braz teria cometido um roubo logo cedo neste sábado. "Ele roubou o rolex de uma pessoa. Ele estava em uma moto, que ficou no local do crime. Ele tentou fugir, pegou o carro da família e iniciou essa fuga", disse o militar. 

O trânsito na região ficou completamente congestionado em ambos os sentidos, tanto para quem segue do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek para a Asa Sul, quanto o contrário. A orientação é que os motoristas evitem a região até que a perícia da Polícia Civil seja concluída. 

Familiares 

Filho de Ilza Nogueira, o advogado Lázaro Farias, 35 anos, contou ao Correio que a mãe e a criança que estava no carro com ela tiveram apenas escoriações pelo corpo. O menino deve fazer uma tomografia, para descartar qualquer hipótese, em decorrência de uma pancada na cabeça. "Ainda estou muito assustado com o que aconteceu, sobretudo porque houve dois óbitos no local. É uma pena que morreram inocentes, isso é impactante. Apesar disso, é um alívio saber que os dois estão vivos. O dia dos pais poderia ser bem pior", disse. 

Na porta do Hospital de Base, havia uma aglomeração de familiares, dos envolvidos no acidente. A maioria preferiu não falar com a imprensa, mas todos demonstravam muita indignação, pelo fato de o assaltante ter sido liberado no Saidão de Dia dos Pais. "Enquanto isso acontecer, mais famílias terão de conviver com a dor que a gente está passando hoje", disse um dos parentes, que não quis se identificar.  

Funcionário da embaixada da Noruega, Kristian Bengtson, 45 anos, é padrinho da menina que estava no EcoSport. Segundo ele, a afilhada, que tem 7 anos, deve receber alta hoje ainda, pois não teve ferimentos graves."A sensação que fica é de que a vida é frágil. Em um segundo, tudo pode mudar. O sentimento é de revolta. É muito difícil aceitar que uma pessoa dessas saia da prisão, e coloque a sociedade em risco", disse. 

Colaborou Sarah Peres - Especial para o Correio

Correio Braziliense
 

quinta-feira, 7 de junho de 2018

Polícia não pode perseguir bandido e crime cresce em Londres

Não é nada parecido com os índices brasileiros, mas assaltantes em motos e gangues de jovens aproveitam os absurdos do policiamento politicamente correto 

[o Brasil já está pior que Londres e tudo devido a nefasta  influência das criminosas ONGs de direitos humanos - especializadas em defender direitos dos bandidos e retirar direitos da polícia e das pessoas de BEM.]

Motoboys brasileiros em Londres estão preocupados. “Isso aqui não era assim, não”, dizem quase que unanimemente.  Não é qualquer lugar que consegue impressionar brasileiros, mas as autoridades londrinas estão se esforçando para piorar a vida na metrópole global que continua a ser um dos lugares mais seguros do mundo. O aumento “galopante” inclui 35 homicídios de jovens, geralmente a facadas, nos últimos doze meses (25%), assaltos em geral (30%) e assaltos com uso de motos (50%). No mês de fevereiro, um marco simbólico foi cruzado: houve ao todo 15 homicídios em Londres, contra 11 em Nova York. [já em Brasília, capital do Brasil e governada por Rodrigo Rollemberg,  que fez os índices de criminalidade e de impunidade bombarem - ocorre uma média de 15 homicídios em uma semana e não precisa ser das mais violentas.] 
 
Os crimes contra entregadores de comida que assustam os motoboys brasileiros ganharam um aspecto particularmente cruel. O uso de ácido, uma prática monstruosa originalmente de imigrantes paquistaneses contra mulheres que “saíssem da linha”, migrou para a criminalidade comum.  Um entregador pode ficar deformado ou cego com um jato de ácido jogado no rosto, por causa da moto ou bicicleta.  Excepcionalmente, pode ser salvo por um herói de ficção como Benedict Cumberbatch, o Sherlock Holmes da série de tevê.
O ator saltou do Uber onde estava com a mulher e enfrentou quatro assaltantes que espancavam um entregador do Deliveroo, a onipresente rede.

Houve um certo entrevero físico. Acreditem, a cena aconteceu em Marylebone, perto de Baker Street, a rua do prodigioso e fictício detetive.  Outros crimes recentes: joalheira assaltada por um bando de bandidos de moto e martelos em plena Oxford Street,; senhora de cem anos morta em queda ao ser atacada na rua por um ladrão; outra mulher, de 24 anos, em estado de coma por traumatismo craniano sofrido em assalto; câmera de equipe de televisão australiana roubada quando fazia uma gravação externa; comediante famoso agredido por assaltantes que arrebentaram a marretadas a janela de seu Land Rover, onde estava com o filho, e levaram o Rolex.   Qualquer brasileiro consegue se identificar – e ficar revoltado – com cenas assim. Os crimes que chamam atenção em Londres atualmente são de natureza diferente.

As mortes a facadas são produto de brigas de gangues de jovens que ficam se desafiando pelas redes sociais até partir para a violência. Brigas de escola, de muitos anos, viram incidentes letais e geram um ciclo de vinganças. Praticamente 100% são da categoria chamada BAM (Black And Other Minorities, ou negros e outras minorias). Concentram-se, obviamente, em áreas de bairros mais pobres. Em nenhum lugar esta informação é dita claramente, nem por autoridades policiais nem pela imprensa devido ao medo de que isso possa ser interpretado como uma forma de discriminação. Policiais, por exemplo, podem ser mandados para a reeducação politicamente correta a qualquer desvio. No mundo real, todos sabem, evidentemente, disso – inclusive mães que pedem proteção para seus filhos em áreas de risco.  Quando Cressida Dick foi nomeada chefe da Scotland Yard, a esquerda a recebeu de braços abertos, relevando sua atuação na morte, por trágico engano, do mineiro Jean Charles de Menezes.

Já dava para desconfiar que rumo o negócio tomaria quando o Guardian escreveu que ela representava uma “mudança transformativa na sociologia e na direção do policiamento britânico”.  Em poucos casos nas brigas de jovens, são usadas armas de fogo, de acesso dificílimo. Na Grã-Bretanha, a proibição às armas atinge também os bandidos, o que faz uma enorme diferença. Mas não impede maluquices de autoridades como a do juiz Nick Madge, que sugeriu tirar a ponta e o gume de facas comuns. “Toda cozinha tem facas que são armas assassinas em potencial. Fora alguns profissionais, quem precisa de facas tão afiadas?”.  Outra maluquice que permitiu o aumento dos assaltantes de moto. Existe uma lei que automaticamente gera processos contra policiais que provoquem acidentes com ferimentos ou morte na perseguição de carro a criminosos.

Quanto tempo os bandidos levaram para descobrir que, se fossem perseguidos pela polícia, bastava tirar o capacete e largar o pé na velocidade para criar um acidente em potencial? Com medo de sofrer um processo e até perder a carreira, os policiais paravam.
Esta lei foi alterada, mas a impunidade alimentou a onda que gera uma média de 60 assaltos do tipo por dia.  Os bandidos motoqueiros arrancam celulares ou bolsas com a tranquilidade de quem sabe que nada vai acontecer e agora estão partido para projetos mais ambiciosos, como assaltos em grupo a joalherias.  Uma única gangue roubou cem pessoas num período de 16 dias, concentrando-se em Oxford Street, Kensington e Chelsea, entre outros bairros chiques.  Um dos assaltados foi George Osborne, ex-ministro da Economia e diretor de redação do Evening Standard, o jornal distribuído nas entradas de metrô. O chefe da gangue pegou 18 anos de prisão. Dois menores, quatro anos em instituição. Todos riram ao ouvir as sentenças.

Um estudo encomendado pelo conselho municipal, as subprefeituras que efetivamente têm poderes administrativos, de Waltham Forest fez um retrato da gangue mais conhecida do bairro periférico, os “Meninos de Mali”. A gangue atua no ramo do tráfico de drogas com tanto sucesso que começou a operar no sistema de franquias. Apesar do nome, os chefões são somalianos mais velhos que comandam os peões de rua. É crescente o uso de mulheres e meninas como entregadoras de drogas, já que têm menos chances de ser revistadas, e na exploração sexual.  “São a gangue mais violenta, implacável e orientada para os negócios, mas também a que opera mais nas sombras, fazendo um esforço para não aparecer no radar da polícia e das autoridades locais”, diz o estudo.
Será que os londrinos vão perceber para onde caminham as coisas ou vão limar suas facas de cozinha?

Blog Mundialista - Veja

domingo, 4 de dezembro de 2016

A turma da Lava-Jato deve confiar na Justiça


A defesa da lei do abuso tem uma carga maldita 

Os doutores da Operação Lava-Jato dizem que o projeto que pune os abusos de autoridade praticados por policiais, juízes e promotores destina-se a “aterrorizar procuradores, promotores e juízes”.  Não estão sozinhos. A presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, pergunta: “Criminalizar a jurisdição é fulminar a democracia. Eu pergunto a quem isso interessa? Não é ao povo, certamente. Não é aos democratas, por óbvio. (...) Desconstruir-nos como Poder Judiciário ou como juízes independentes interessa a quem?”.

Joaquim Barbosa, que ocupou a cadeira da ministra, fez um raciocínio mais acrobático. Segundo ele, as forças que cassaram o mandato de Dilma Rousseff estariam num novo lance: “Se eu posso derrubar um chefe de Estado, por que não posso intimidar e encurralar juízes?”.  A ideia de que o projeto aprovado na Câmara intimida, encurrala, ou amedronta os juízes, procuradores e policiais repetiu-se dezenas de vezes. Basicamente, o projeto estabelece penas de seis meses a dois anos de prisão para magistrados que ajuízem ações com má-fé, por promoção pessoal ou perseguição política ou procuradores que instaurem procedimentos “em desfavor de alguém, sem que existam indícios mínimos de prática de algum delito”. O nó está aí, uma investigação aberta levianamente pode dar cadeia.

Alguns artigos são banais, como o que penaliza os servidores que venham a “proceder de modo incompatível com a honra, a dignidade e o decoro de suas funções”. Houve época em que um presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo deixava sua Porsche no estacionamento da Corte. Vá lá. Num surto, o projeto quer proibir juízes de dar entrevistas. É verdade que eles não deveriam falar fora dos autos, mas não podem ser amordaçados.

A Lava-Jato e todas as investigações estariam ameaçadas porque, aberto um inquérito, um cidadão que se julgue prejudicado poderá processar procuradores ou mesmo o juiz por abuso de autoridade. “Um atentado à magistratura”, nas palavras do juiz Sérgio Moro.  Antes de concordar com o fim do mundo, fica uma pergunta: quem poderá condenar o policial, o procurador ou o juiz? Um magistrado, e só um magistrado. Se os procuradores da Lava-Jato, o juiz Moro, a ministra Cármen Lúcia e seu colega Joaquim Barbosa não confiam na Justiça, por que alguém haverá de fazê-lo?

De fato, juízes e procuradores podem se sentir intimidados, até mesmo aterrorizados. A Lei Maria da Penha, por exemplo, intimida e aterroriza milhares de homens que pensam em bater numa mulher. Assim são as coisas e é bom que assim sejam. Com novos mecanismos de correição, uma juíza como a doutora Clarice Maria de Andrade, da comarca paraense de Abaetetuba, poderia ficar intimidada ou mesmo aterrorizada antes de permitir, em 2007, que na sua jurisdição uma menina de 15 anos fosse mantida presa numa cela com 23 homens durante 26 dias. Três anos depois, o Conselho Nacional de Justiça puniu-a, com a pena de aposentadoria compulsória. Em outubro passado, o CNJ reviu a decisão, colocando-a em disponibilidade, por dois anos, com vencimentos proporcionais. Depois, zero a zero e bola ao centro.

A defesa da lei do abuso tem uma carga maldita. De um lado, estão juízes e procuradores que batalham em defesa da moralidade, e, do outro, personagens de pouca reputação. Uma coisa é uma coisa, e outra coisa é outra coisa. Imagine-se um sujeito que entra numa igreja e vê um batizado. Os padrinhos são os senadores Renan Calheiros e Romero Jucá, mais os deputados Rodrigo Maia e Weverton Rocha, signatário da emenda que define crimes de responsabilidade para juízes e procuradores. O bebê é inocente, nada sabe da vida, mas acaba associado aos quatro padrinhos.

Eremildo, o idiota, e o teto dos juízes
Eremildo é um idiota e ouviu a ministra Cármen Lúcia dizer que “confundir problemas, inclusive os remuneratórios, que dispõem de meios de serem resolvidos, com o abatimento da condição legítima do juiz, é atuar contra a democracia, contra a cidadania que demanda justiça, contra o Brasil que lutamos por construir”.

Por cretino, Eremildo entendeu que a presidente do Supremo está dizendo que quando mais de dez mil magistrados levam para casa vencimentos que rompem o teto constitucional de R$ 33.763 eles atuam “contra a democracia, contra a cidadania que demanda justiça, contra o Brasil que lutamos por construir”.

O idiota sabe que é a única pessoa que pensa assim, mas não consegue entender como a doutora possa ter dito outra coisa, visto que ela e todos os seus colegas do Supremo recebem apenas o teto. No Tribunal de Justiça do Rio, 848 magistrados (98,5%) recebem mais. Entre os promotores e procuradores a situação é parecida, pois 887 dos 904 servidores estouram o limite constitucional.

Gracinha: com apenas sete meses de magistratura, a desembargadora Marianna Fux, de 35 anos, recebeu R$ 46.830 nos meses de junho, julho e agosto. Com 60 anos de idade e 33 de toga, seu pai, o ministro Luiz Fux, vive com o teto. Ele estaria na condição de quem sofre o que a ministra Cármen Lúcia chama de “o abatimento da condição legítima de juiz”.

Boa notícia
A próxima safra de grãos será muito boa, e o Brasil do agronegócio é outro. Um dos dez frigoríficos de Mato Grosso está abatendo 650 mil aves, 6 mil porcos e 2 mil bois por dia.

Retrato
O presidente Michel Temer informou que pensa em gravar todas as suas audiências de natureza pública. É uma ideia meio girafa, mas vá lá.

Menos de uma semana depois veio a informação de que o Gabinete de Segurança Institucional começou a testar dois equipamentos capazes de impedir que se gravem conversas no gabinete de Temer. Ganha um passeio ao jazigo de Fidel Castro quem souber o que o governo quer.

Dirceu e Geddel
No dia 26 de dezembro de 2002, o poderoso José Dirceu estava se preparando para assumir a chefia da Casa Civil de Lula quando o deputado José Carlos Martinez presenteou-o com um relógio Rolex. Coisa de pelo menos R$ 15 mil da época. Dois dias depois, doou a peça ao programa Fome Zero. Era falso.

Em 2009, durante as comemorações de seu 50º aniversário, o deputado Geddel Vieira Lima, ministro da Integração de Lula na cota do PMDB, recebeu da Odebrecht um patacão Patek Philippe avaliado em R$ 85 mil.


Fonte: Elio Gaspari - O Globo