Ministros do STF comentam reservadamente que estão preocupados com o
avanço da covid-19 em Brasília. A situação estava sob controle, mas
agora houve uma explosão de casos. O número de contaminados passou de 12
mil casos e só ontem houve o registro de 13 mortes, recorde desde o
início da pandemia.
Com exceção do presidente, Dias Toffoli, que está de licença médica,
todos os ministros têm mais de 60 anos e, em tese, seriam pacientes de
risco em caso de contaminação pelo novo coronavírus. O comentário no STF
é de que, caso chegasse às mãos de um algum ministro o pedido para
intervenção judicial nas medidas de isolamento social, seria deferido. [um comentário:
impõe ter em conta que o assunto já esteve com o Supremo Tribunal Federal que decidiu que as medidas de combate ao coronavírus - incluindo, sem limitar, o distanciamento e isolamento sociais - ficariam por conta dos governadores e prefeitos, alijando com essa decisão o Poder Executivo federal.O STF simplesmente confiou na competência daquelas autoridades e colaborou para o não arrefecimento da pandemia.
O que temos agora? governadores e prefeitos perdidos, sem saber o que fazer para sair de um ineficiente isolamento meia boca.
Alguns governadores adotam medidas que contradizem com as adotadas por municípios limítrofes.
Exemplos:
- Witzel está tão enrolado que nem hospitais de campanha consegue inaugurar;
- Doria, desafinou de vez, parece que canta uma música enquanto a orquestra - Bruno Covas e prefeitos das cidades da grande São Paulo - toca outra.
Covas centrou sua administração do combate ao coronavírus em comprar urnas funerárias.
- Ibaneis, começou fechando tudo e agora, com a curva ascendente, quer abrir tudo.
Já pensa em lockdown parcial no DF - entre cidades fisicamente ligadas.]
Assinada em conjunto por membros do Ministério Público Federal, do
Ministério Público do Distrito Federal e do Ministério Público do
Trabalho, a ação foi extinta e prevaleceu o entendimento de que cabe ao
governador Ibaneis Rocha o poder de decidir o melhor planejamento para
abrir e fechar a economia.
[não adianta acusar o presidente Bolsonaro - já começam a surgir na imprensa comentários sobre o presidente ser responsável.
Além de ter sido proibido de atuar no combate a epidemia, sua posição - se analisada com isenção - é a de quem é o mais interessado em uma solução que acabe com a pandemia.
Até os que veem interesse eleitoreiro por parte do presidente, há de concordar que quanto mais tempo durar a pandemia, mais demorada será a recuperação da economia.
Encerrando: qual a credibilidade da OMS, que proibiu a cloroquina e agora recua? ]
Projeto obriga planos de saúde a custearem tratamento de câncer em casa O Senado aprovou, ontem, de forma unânime, projeto de lei que vai
ajudar e dar mais conforto aos tratamentos de pacientes com câncer.
Trata-se do PL nº 6.330/19, de autoria do senador José Antônio Reguffe
(Podemos-DF), que obriga os planos de saúde a arcarem com tratamento de
quimioterapia oral, ou seja, tomada como medicação em casa, a partir do
registro dos medicamentos na Anvisa.
“Foi uma importante vitória. Essa lei vai beneficiar milhares de
pacientes brasileiros”, afirma Reguffe. O parlamentar contou com a
articulação de vários oncologistas que defendiam a medida como forma de
melhorar o atendimento dos doentes. Muitos médicos estiveram com
senadores para explicar a importância do projeto.
Hoje, os planos negam-se a pagar medicamentos que não estão ainda
listados na ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). O órgão, muitas
vezes, leva até três anos para listar um medicamento já autorizado pela
Anvisa.
A matéria passa, agora, pela Câmara dos Deputados antes de seguir
para o presidente Jair Bolsonaro. Quando foi deputado federal, Reguffe
foi relator de projeto que obriga os planos de saúde a custearem
tratamentos orais para câncer fora dos hospitais. Até então, essa era
uma despesa que só era ressarcida se o paciente estivesse internado.
Risco de explosãoMédicos e estudiosos da saúde acreditam que as primeiras semanas de calmaria na pandemia do novo coronavírus no DF se devem a dois fatores: a rigorosa [sic] quarentena e o fato de a contaminação ter chegado pelas classes A e B.