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segunda-feira, 4 de julho de 2022

Deputado quer CPI para investigar ligação do PT com o PCC

Carlos Sampaio (PSDB-SP) diz que são muito graves as denúncias feitas pelo operador do mensalão

O deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP), que também é procurador de Justiça em São Paulo, anunciou que vai pedir a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar as ligações do Primeiro Comando da Capital, o PCC, com o Partido dos Trabalhadores.

O anúncio do deputado foi feito nas redes sociais, após VEJA divulgar trechos da delação do operador do mensalão, o publicitário Marcos Valério. No depoimento, o delator afirma que há ligações políticas e financeiras entre o PT e o PCC e que essa parceria começou na gestão do prefeito Celso Daniel em Santo André (SP), sequestrado, torturado e morto em 2002.

“Diante da gravidade das denúncias apresentadas pelo operador do ‘Mensalão’, Marcos Valério, e de muitos outros indícios, informo que segunda-feira vou pedir a abertura de uma CPI para investigar a relação criminosa entre o PT e PCC. O Brasil precisa de respostas! #CPIdoPTePCC”, escreveu Carlos Sampaio.

Em outro post, o parlamentar voltou a reafirmar a necessidade de criação de uma CPI. “Pela quantidade de mensagens de apoio que recebi, percebo que não fui apenas eu que fiquei indignado e preocupado com as denúncias de Marcos Valério. A união de brasileiros de bem é fundamental nesta luta contra a influência do crime organizado nos rumos do país! CPI JÁ!”, escreveu Carlos Sampaio.

Marcos Valério revelou que existia uma relação entre a facção criminosa e o PT, e que Celso Daniel tinha um dossiê detalhando quem, dos quadros petistas, estava sendo financiado de forma ilegal. “Essa denúncia gravíssima precisa ser investigada com urgência e profundidade. Exigimos respostas!”, escreveu Sampaio.

Sampaio não foi o único que cobrou respostas para as denúncias de Valério. O ex-ministro Sergio Moro que durante a operação Lava-Jato colheu documentos que reforçam as acusações de Valério – também se pronunciou sobre as revelações de Valério: “Assistindo o recente noticiário, concluo que precisamos continuar essa luta, urgindo a aprovação de lei que impeça com maior rigor a infiltração do crime organizado na administração pública e em partidos políticos. Chega de diálogos cabulosos”, escreveu Sergio Moro.

O presidente Jair Bolsonaro e seus filhos também repercutiram nas redes sociais as matérias de VEJA com as delações de Marcos Valério. Entre outras denúncias, o operador do mensalão disse que foi ameaçado de morte por Paulo Okamotto, braço direito de Lula, para não envolver o ex-presidente no escândalo. 
Ele também revelou que administrava um caixa clandestino de 100 milhões de reais para o PT durante a gestão de Lula.

Política - Revista VEJA


quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Procuradoria reabre investigação contra Lula no Mensalão

A Procuradoria da República em Brasília e a Polícia Federal reabriram uma investigação contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre um suposto pagamento de propina que ocorreu durante o “Mensalão”.   

Após uma acusação feita pelo publicitário Marcos Valério durante um depoimento à PF em 2012, de que Lula sabia e foi beneficiado por um pagamento feito pela Portugal Telecom ao Partido dos Trabalhadores (PT) no valor de US$ 7 milhões, os policiais começaram a investigar a acusação. A abertura do caso, de fato, ocorreu em 2013.   

No entanto, em 2015, a PF informou que não era possível rastrear o dinheiro que teria sido usado para quitar dívida eleitorais do partido e o processo foi arquivado. Porém, no início do ano passado, um juiz da 10ª Vara Criminal Federal de Brasília discordou do relatório e, quando isso acontece, é preciso que o caso seja reavaliado pela Câmara de Coordenação e Revisão da Procuradoria-Geral da República.   

Os procuradores então revisaram o processo e concordaram que, devido aos fatos novos que surgiram, a investigação deve prosseguir. Em nota, a assessoria de Lula se manifestou sobre o caso e disse que as acusações foram “investigadas por três anos”. “Ambos os Ministérios Públicos de Portugal e do Brasil pediram o arquivamento delas por total falta de provas. Não há nada, portanto, que justifique a reabertura dessa investigação agora”, escreveram os assessores do ex-presidente.   [se o estrupício  do Lula for inocente - o que não é - a investigação agora reaberta poderá ser arquivada. Sendo culpado - certamente é - será mais alguns anos de cadeia no lombo do "filho" do Brasil.]

O Mensalão investigou o pagamento de “mesadas” para que parlamentares aprovassem medidas e projetos enviados pelo Executivo nas votações da Câmara dos Deputados e do Senado.   Valério foi um dos condenados no caso a 40 anos de prisão.  

Fonte: ANSA 
 

sábado, 3 de junho de 2017

Caso Celso Daniel - cadáver insepulto que apavora a petralhada) - Valério declara “Ronan ia entregar Lula como mentor do assassinato”

Preso, operador do mensalão diz que empresário ia denunciar o ex-presidente no caso Celso Daniel se não recebesse 6 milhões de reais

Em setembro de 2012, o publicitário Marcos Valério prestou depoimento ao Ministério Público Federal e revelou que  foi informado em 2004 pelo secretário-geral do PT, Silvio José Pereira, que o presidente Lula estava sendo chantageado. A conversa entre os dois ocorreu dois anos após o assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel. O publicitário disse que o empresário Ronan Maria Pinto exigia 6 milhões de reais para não divulgar informações relacionadas ao caso Santo André, envolvendo o presidente Lula, o ex-ministro José Dirceu e o então assessor particular Gilberto Carvalho.


 Valério: o publicitário decidiu revelar os segredos do Caso Santo André (Vara Federal de Curitiba/Reprodução)

Marcos Valério diz agora que quer  esclarecer todos detalhes da chantagem. Pelo menos foi o que ele garantiu à deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP), que colheu um longo depoimento do publicitário: “O Valério me disse que Ronan ia apontar  o ex-presidente Lula como mentor do assassinato do Celso Daniel”, disse a deputada. Segundo ela, Valério garantiu ter as provas da chantagem.

A primeira conversa de Valério com a deputada foi no dia 11 de outubro. Ela foi ao presídio atender às reivindicações de presos portadores de necessidades especiais e encontrou o publicitário em uma das celas. No ano passado, Mara, que é filha de um empresário que foi extorquido pela quadrilha que atuava na Prefeitura de Santo André,  tinha entregado ao juiz Sérgio Moro um dossiê sobre o assassinato.  No dia 3 de abril, Mara enviou um ofício ao procurador de Justiça de São Paulo, Gianpaolo Smanio, narrando as conversas com o publicitário e pedindo andamento às investigações do crime.

“Ele (Valério) deixou muito claro que o senhor Ronan Maria Pinto ia entregar o senhor Luiz Inácio Lula da Silva para a polícia como mentor do assassinato do prefeito Celso Daniel”, escreveu a deputada. Para ela, o depoimento de Valério pode ajudar a desvendar o crime.
Deputada Mara Gabrilli: duas conversas com Valério na cela (Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)
Valério já vem negociando sua delação premiada com três promotores de Minas Gerais e dois procuradores da República. O publicitário disse que o ex-prefeito, pouco antes do assassinato, ia entregar um dossiê para a Polícia Federal e para o presidente Lula, envolvendo petistas com o crime organizado. Após o envio do ofício da deputada ao procurador de Justiça de São Paulo, dois promotores foram visitá-lo. O  publicitário quer depor  somente à Polícia Federal.

Perguntado sobre a acusação, Ronan, por intermédio de seu advogado, informou que jamais chantageou quem quer que seja.   A  assessoria do ex-presidente Lula não comentou.

Fonte: Revista VEJA

 

domingo, 2 de abril de 2017

Um inventário de crimes

O operador do mensalão quer delatar – dos nomes dos mandantes do assassinato de Celso Daniel ao plano do PT para subornar um ministro do STF

Condenado a 50 anos de cadeia e preso há quatro, o publicitário Marcos Valério quer se transformar em delator na Operação Lava Jato. Em fevereiro, o operador do mensalão apresentou ao Ministério Público um cardápio do que pode contar. São sessenta itens de histórias que presenciou e participou na última década, enquanto esteve à frente de esquemas ilegais para financiar campanhas, pagar propinas e calar desafetos de políticos. 


 (Paulo Filgueiras/EM/D.A Press/VEJA)

A papelada está sob análise em Brasília, porque envolve autoridades com foro privilegiado. As últimas investidas de Valério para conseguir um acordo de colaboração não vingaram. Mas o que ele falou se confirmou. Em 2012, bem antes de vir a público o escândalo do petrolão, Valério revelou num depoimento a procuradores da República que um esquema de corrupção na Petrobras servira como fonte de dinheiro sujo para calar um chantagista que ameaçava envolver o ex-presidente no assassinato do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel, ocorrido em 2002. Cinco anos depois, a Lava-Jato encontrou provas que corroboravam o que ele dissera e levou à condenação do empresário Ronan Maria Pinto, o tal chantagista que teria recebido 6 milhões de reais de forma fraudulenta, entre outros personagens. 

O publicitário agora promete responder a uma pergunta que permanece um mistério: Quem mandou matar Celso Daniel? VEJA apresenta uma síntese dessa e de outras histórias que Valério ameaça detalhar, como a operação do PT para subornar um ministro do Supremo, mesadas distribuídas aos cabeças do partido e o caixa dois que abasteceu campanhas do PSDB.

Um inventário de crimes

 QUEM MATOU CELSO DANIEL? - Valério diz saber quem foram os mandantes - ATENÇÃO AUTORIDADES Poder Judiciário, Ministério Público e Polícia Federal! o cotejo de outras informações do publicitário Marcos Valério não deixa dúvidas que ele sabe muito e os mandantes do assassinato do ex-prefeito Celso Daniel é apenas uma das informações que ele pode soltar. Também é sabido que o cadáver do ex-prefeito ainda assombra a elite petista, começando por Lula, alcançando Gilberto Carvalho e outros ilustres petistas, alguns inclusive já presos por outros crimes.

Assim, garantam,  a qualquer custo e sem vacilações, a segurança e integridade física do publicitário Marcos Valério - ele será o autor, se não for assassinado antes, da MÃE DE TODAS AS DELAÇÕES.

Cabe as autoridades garantir que ele fale

Para ler a reportagem na íntegra, compre a edição desta semana de VEJA no iOS, Android ou nas bancas. E aproveite: todas as edições de VEJA Digital por 1 mês grátis no Go Read.

 

 

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Missão difícil: O combate à corrupção nos governos do PT


Assim que, ainda no primeiro governo Lula, começaram a se multiplicar operações da Polícia Federal contra criminosos de colarinho branco empresários sonegadores, por exemplo — e, em seguida, esquemas de corrupção, surgiu a discussão se esses casos estavam se multiplicando ou era a PF e o Ministério Público que se tornavam mais ativos. Os lulopetistas costumam se vangloriar de que é com eles no poder que esquemas têm sido desbaratados por organismos de Estado. Ora, não faria sentido, por ilegal, o Executivo tentar imiscuir-se no Ministério Público, cuja independência está inscrita na Constituição. Nem tampouco manipular a PF para proteger companheiros ou atacar adversários, pois a instituição goza de autonomia operacional.

O próprio ex-presidente Lula não esconderia a irritação com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ex-deputado petista, superior hierárquico da PF, por não gerenciar a atuação da polícia na Lava-Jato e adjacências. Mas Cardozo nada pode fazer. Nem parece querer, até para preservar a biografia. De resto, tem algo de ridículo o campeonato disputado entre oposição e PT para saber qual o partido mais corrupto. Esta é uma discussão inútil. O essencial é que, desde o escândalo do mensalão do PT, no qual a Procuradoria-Geral da República deu demonstrações de competência, as instituições republicanas têm dada provas de vigor crescente. Neste caso mesmo, um plenário do Supremo constituído, na maioria, por ministros indicados pelos dois presidentes petistas, condenou a cúpula do PT que subiu a rampa do Planalto com Lula, em 2003José Dirceu, José Genoíno, Delúbio Soares, João Paulo Cunha. Só não julgou, e certamente condenaria, o principal personagem do mensalão mineiro, do PSDB, Eduardo Azeredo, porque ele renunciou ao mandato de deputado federal por Minas. Azeredo, governador do estado, tentou reeleger-se usando a tecnologia de lavagem de dinheiro do lobista disfarçado de publicitário Marcos Valério. A mesma que Valério emprestaria ao PT e a aliados. O ex-deputado e ex-governador conseguiu o que queria: com a renúncia, perdeu o foro privilegiado. Mas já foi condenado em primeira instância. Se for em segunda, será preso, como determina a nova regra.

O PT se vitimiza, denuncia que é alvo de um “golpe”, de uma bizarra aliança entre imprensa profissional, Justiça e Ministério Público para derrubar a presidente Dilma. Mas a imprensa noticia denúncias que o MP, de forma coordenada com a PF, encaminha ao juiz Sérgio Moro. E são fatos estonteantes. Saqueada, a Petrobras já registrou em balanço R$ 6,2 bilhões correspondentes a perdas com a corrupção instalada dentro da empresa pelo lulopetismo. No mensalão foram “apenas” R$ 140 milhões, e já se constituiu um ruidoso escândalo. É tarefa inglória para o lulopetismo denunciar golpe quando tudo tem sido feito dentro da lei. Mesmo recursos contra atos do juiz curitibano têm sido rejeitados nas instâncias superiores da Justiça, quase na totalidade. E pelas características dos escândalos nestes 13 anos de PT no Planalto, é missão difícil defender o partido.

Fonte: Editorial - O Globo