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segunda-feira, 17 de outubro de 2022

Bolsonaro nadou de braçada no debate da Band - Rodrigo Constantino

Gazeta do Povo    

Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

Sem seus linhas auxiliares e sem William Bonner, o ex-presidente Lula fica um tanto perdido. Foi o que vimos no debate da Band este domingo, com enorme audiência. Bolsonaro massacrou seu adversário, mostrou-se bem mais calmo, soube explorar as fraquezas do oponente e transmitir bem sua mensagem.

Regras mais flexíveis aprovadas entre a produção do programa e representantes das campanhas permitiram aos candidatos condições e espaço para apresentarem seus posicionamentos e suas propostas ao eleitor.  
Talvez Lula tenha pensado que poderia mentir em paz, mas aconteceu o contrário: o petista, incapaz de administrar bem o seu tempo (mas quer administrar o país!), acabou deixando Bolsonaro com mais de cinco minutos para uma palestra em horário nobre.[o debate da Band, mostrou o que o descondenado petista é: NADA, UM NADA ABSOLUTO.]

O desespero dos petistas espalhados pelos veículos de comunicação era visível. Todos eles estavam incomodados com o amadorismo de Lula, seu candidato, por permitir esse comício bolsonarista de cinco longos minutos - os mais longos da vida de Lula, provavelmente. Ali Bolsonaro comeu e mastigou com calma, apenas para cuspir os ossos do adversário depois.

Eis a verdade inapelável: Lula nada tem contra Bolsonaro além de rótulos vazios e acusações falsas
É preciso chamá-lo de "genocida", pois não há nada concreto para utilizar. Já Bolsonaro precisa apenas lembrar quem é Lula, o que seu governo fez.  
Basta refrescar a memória dos telespectadores com os casos de corrupção inesgotáveis da era petista.
 
A vantagem de Bolsonaro foi tanta que nem os esquerdistas do UOL conseguiram escondê-la
Quanto tempo até o TSE mandar anular o debate e obrigar todos a esquecer do massacre sofrido por seu corrupto favorito? [recomendamos, enfaticamente, que o presidente Bolsonaro só aceite participar do debate da Globo - cuja importância se deve unicamente a ser, por tradição, o último  - com as regras do da Band ou que permitam maior imparcialidade. Não ficaremos surpresos se o TSE, como bem diz o articulista  "... TSE mandar anular o debate e obrigar todos a esquecer do massacre sofrido por seu corrupto favorito...".  
Afinal agora além do crime de opinião, há o risco de processo por crime de conclusão, como diz Ana do Volei.  Agora temos o “crime de conclusão”! Você vai ver fatos reais, ler notícias verdadeiras — mas não pode tirar suas próprias conclusões. Veja o que diz Ana do Volei na Revista Oeste: "... Não bastou o novo “crime de opinião”. Agora temos o “crime de conclusão”! Você vai ver fatos reais, ler notícias verdadeiras — mas não pode tirar suas próprias conclusões... "]

Bolsonaro colou em Lula a pecha de amigo de ditador, e Lula foi incapaz de criticar o companheiro Daniel Ortega, que persegue cristãos na Nicarágua. Bolsonaro cobrou o nome do futuro ministro da Economia caso Lula vença, e o petista fugiu pela tangente novamente. 
Bolsonaro afirmou na cara de Lula ("fica aqui") que seu governo desmatou menos que o do PT. Bolsonaro alfinetou Lula com os casos de corrupção envolvendo seus filhos ("meus filhos me acompanham, os seus não"). E por aí vai.

Ponto alto para Bolsonaro foi a presença de Sergio Moro. Ambos deixaram as diferenças de lado para uma união pelo país, contra a corrupção. No final, Bolsonaro concedeu entrevista ao lado do ex-juiz e ex-ministro, para reforçar que a Lava Jato está com ele e contra Lula. Paulo Eduardo Martins comentou: "Sobre a presença de Moro ao lado de Bolsonaro no debate, é algo positivo e interessante. O que aconteceu não muda, mas todos os esforços são necessários para evitar que o comunupetismo tome conta do Brasil. Somente o Brasil importa".

A verdade: o governo Lula é indefensável. Todos esses tucanos, esses banqueiros e esses jornalistas são uns cínicos oportunistas que, no fundo, sabem que defendem o absurdo. 
Lula chegou a se gabar de que sobe favela sem colete, esquecendo que ninguém sobe o Complexo do Alemão sem autorização do Comando Vermelho. 
Filipe G. Martins comentou: "Lula só entra em favela sem colete de segurança porque sabe que tem o apoio do Comando Vermelho, do PCC e de mais de 90% dos criminosos. Não poderia ser diferente: Lula e o PT sempre protegeram os criminosos, votando contra leis mais duras e promovendo a impunidade".

Lula tentou explorar a gestão do governo na pandemia, considerada o ponto fraco de Bolsonaro, mas acabou dando um tiro no pé e teve de ouvir do adversário uma resposta fulminante sobre sua hipocrisia: “Fez discurso no caixão da esposa e está comovido com a sogra?”

Em suma, Bolsonaro foi bem, estava calmo, alfinetando o ladrão nos pontos certos. O ladrão estava mais nervoso, mente que nem sente, e foi incapaz de se defender das acusações.  
Bolsonaro foi bem melhor, nadou de braçadas, apesar dos "jornalistas" alinhados ao PT. 
Lula só não vai cancelar o debate da Globo pois sabe que, lá, conta com William Bonner para impedir qualquer constrangimento maior... [Bonner, depois de ontem, é um cão sem dentes; viram o quanto aquela jornalista, a Magalhães, estava desmilinguida.
Aliás, tudo indica, que a Globo só vai saber se teve a concessão renovada no  inicio de novembro próximo e dependendo da resposta, Bonner estará perdido.]

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

sábado, 21 de março de 2015

Especulação ou mais uma tragédia que se avizinha? eleição de um Gomes - os cearenses de Pindamonhangaba - SP - SP


No clã Gomes, sai Ciro e entra Cid como candidato a presidente em 2018

Cid Gomes saiu do Ministério da Educação “atirando” contra o Congresso

Nas redes sociais, seu nome foi associado a adjetivos como “herói” e “corajoso” [qualquer político que aceitou, ainda que por poucos dias, servir a um governo do PT, conspurcou pelo resto de sua existência o seu nome e sua carreira política.]
O episódio da saída espalhafatosa do Ministério da Educação teve muito de cálculo político para a família Gomes. O irmão mais novo, Cid Gomes, deve ser o escolhido para representar o clã numa eventual disputa presidencial em 2018.  A família já teve Ciro Gomes, 57 anos, duas vezes candidato ao Palácio do Planalto (1998 e 2002). Agora, Cid, de 51 anos entrou na fila.

A ideia é simples e tem passado na cabeça de inúmeros políticos: a) O PT está desgastado com o governo de Dilma Rousseff se segurando pelas tabelas até 2018; b) o PSDB está em constante crise de personalidade e não consegue de fato incorporar o desejo de mudança que existe na sociedade; c) finalmente teria chegado a hora de haver uma terceira via.

Marina Silva (ex-PT, ex-PV, momentaneamente no PSB e a caminho do Rede Sustentabilidade) já tenta ocupar esse espaço.

Para os Gomes, a ex-senadora pelo Acre e candidata duas vezes a presidente (2010 e 2014) não preenche no imaginário do eleitor todos os requisitos para ocupar o Palácio do Planaltoentre outras razões por nunca ter sido eleita para exercer função executiva.
Cid Gomes (ex-PMDB, ex-PSDB, ex-PPS, ex-PSB e hoje no minúsculo Pros) pretende preencher a demanda falando o que acredita que os eleitores querem ouvir: críticas fortes ao sistema político, como as que fez recentemente ao Congresso, dizendo que ali há de 300 a 400 achacadores. [críticas fortes, falar a verdade, são importantes, mas, na hora de governar o que vale é a COMPETÊNCIA, HONESTIDADE, EFICIÊNCIA para atender as demandas da população, especialmente as de educação, saúde, segurança e transportes.
Cid Gomes, quando governador do Ceará, se destacou por levar a família, incluindo a sogra, para passear na Europa - viagem patrocinada com recursos públicos;
- também gastou uma fortuna com cachê de artistas para 'animar' seu governo e uma das 'animações' foi a inauguração de um hospital em Sobral - interior daquele Estado - que não estava ainda em condições de funcionar plenamente - entre as coisas que faltavam, se destacava a falta de médicos e parte do hospital desmoronou dias depois do show de inauguração.]

Cid estava ministro da Educação e perdeu o cargo na última quarta-feira (18.mar.2015). Ele foi até o plenário da Câmara e reiterou suas críticas aos deputados. Apontou o dedo para o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).  No micromundo da política, em Brasília, Cid foi visto como intempestivo e irresponsável. Para os eleitores que frequentam a internet, a avaliação foi diversa.

Do dia 18 até 13h de ontem, sexta-feira (20.mar.2015), o ex-governador do Ceará Cid Gomes “conseguiu 78.518 menções no Twitter, 2.138 em sites de notícias, 1.699 em blogs e 83 em fóruns abertos”, segundo levantamento da consultoria Bites“Apenas no Twitter foram 616 milhões de impressões (número de vezes que o assunto foi exibido nas contas do usuário do serviço no Brasil)”, diz a Bites. Cid Gomes teve uma exposição muito maior até do que a Operação Lava Jato, que no mesmo período de tempo produziu 188 milhões de impressões no Twitter. [ser sucesso no Twitter é excelente na divulgação da pessoa, mas, governar tem que ser antes de tudo ADMINISTRADOR COMPETENTE, realizar; aparecer não resolve os problemas dos eleitores.]

Segundo esse estudo da Bites, “na nuvem de palavras formada em torno das referências a Gomes, citações como corajoso, herói e ‘macho’, expressão nordestina utilizada para definir aqueles que não têm medo de falar a verdade e enfrentar situações adversas, apareceram de maneira recorrente”.

Fonte: Blog do Fernando Rodrigues, que está  FacebookTwitter e Google+.