Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador soldado. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador soldado. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Bolsonaro é homenageado pelo Exército por ato de bravura realizado em 1978

O presidente eleito recebeu a Medalha do Pacificador com Palma por ter impedido o afogamento de um soldado há 40 anos

O Exército condecorou, na manhã desta quarta-feira (5/12), o presidente eleito Jair Bolsonaro com a Medalha do Pacificador com Palma, uma das mais graduadas honrarias da Força. [até hoje, ao que sabemos, o Exército Brasileiro não adotou nenhuma medida para cassar a Medalha do Pacificador concedida a diversos criminosos petistas, entre eles Zé Dirceu e Genoìno - os dois são criminosos, condenados pela Justiça(o ex-guerrilheiro de festim tem várias condenações e Genoíno cumpriu uma) o que os torna indignos da honraria que receberam nos tempos em que a organização criminosa 'perda total' mandava no Brasil.
A honraria é importante, honra quem a recebe, mas, é conspurcada enquanto permanecer no peito de bandidos.]
A láurea não foi concedida, segundo o Exército, devido à eleição para Presidente da República. Em nota, a instituição afirma que a medalha é o reconhecimento por um ato de Bolsonaro ocorrido em 1978.No texto, é informado que o capitão reformado impediu que um soldado se afogasse durante uma atividade de instrução militar, "tendo se distinguido, nessa ação meritória, por sua abnegação, coragem e bravura, com eminente risco da própria vida".

Esquema de segurança 
Para receber a honraria, Bolsonaro deixou a Granja do Torto, uma das residências oficiais da Presidência da República, onde está hospedado, no fim da manhã para se dirigir ao Quartel General do Exército, acompanhado de forte esquema de segurança da Polícia Federal.


A cerimônia ocorreu com a presença do Comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas. A Medalha do Pacificador com Palma tem como objetivo evocar as homenagens prestadas a Luiz Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias.

Correio Braziliense

 

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Marielle, Juliane e as balas no meio do caminho



Em 2017, morreram 367 policiais civis e militares no Brasil, dois terços deles em períodos de folga



Na última quarta-feira, 1º de agosto, Juliane dos Santos Duarte, de 27 anos, aproveitou a folga para ir a um churrasco na casa de amigos em Paraisópolis, favela da Zona Sul de São Paulo. Na madrugada do dia seguinte, foi ao bar com uma amiga em busca de um engradado de cerveja. Ao voltar do banheiro, soube que um celular acabara de ser furtado. Juliane identificou-se como policial militar e exigiu, em vão, a devolução do aparelho. Continuou no local, dançando, bebendo e conversando. Cerca de 40 minutos mais tarde, quatro homens encapuzados entraram, levaram-na para fora e atingiram duas vezes em seu ventre. Quatro dias depois, o corpo foi encontrado no porta-malas de um carro em Jurubatuba. O laudo da perícia constatou que ela morreu com um tiro na cabeça. Antes da execução, ficou pelo menos 24 horas em poder dos algozes, submetida a um “tribunal” formado pelos bandidos.


 A policial militar Juliane dos Santos Duarte, que estava desaparecida desde a última quinta-feira (2) (Divulgação/Divulgação)
O crime tem semelhanças com a morte de Marielle Franco, a hoje célebre vereadora do Psol do Rio de Janeiro, assassinada em março deste ano. Como Marielle, Juliane era negra, lésbica e integrava o aparelho do Estado. Ambas tinham um histórico de luta contra a criminalidade e estavam de folga no momento em que foram alvejadas. As similaridades acabam aí. Enquanto a morte de Marielle gerou comoção nacional, passeatas e manifestações indignadas de partidos políticos, movimentos sociais e entidades que se proclamam defensoras dos direitos humanos, a de Juliane não mereceu sequer meia dúzia de notas de protesto.

O Anuário Brasileiro de Segurança Pública divulgado nesta quinta-feira informa que São Paulo ocupa o segundo lugar no ranking de mortes de policiais civis e militares. Foram 60 em 2015, 80 em 2016 e 60 no ano passado. Desde 2001, de acordo com a corregedoria da PM de SP, houve 1.147 óbitos. Nos últimos 16 anos, portanto, um policial militar ou civil foi assassinado a cada cinco dias no estado. O Rio de Janeiro é o campeão com, respectivamente, 98, 87 e 104 mortes, e o Pará ocupa o terceiro lugar: 21 mortes em 2015, 21 em 2016 e 37 em 2017.

Para José Vicente da Silva Filho, coronel reformado da PM e ex-secretário nacional de Segurança Pública, um dos principais motivos desses índices perturbadores é a baixa remuneração da categoria (o salário de um soldado em São Paulo, por exemplo, gira em torno de R$ 3 mil por mês). “Para complementar a renda, o policial procura empregos alternativos e de maior risco”, argumenta José Vicente. “Ainda que ele seja bem treinado, pode vir à óbito ao reagir em condições desfavoráveis”.

Embora tão inaceitável quanto a morte de policiais, a de políticos é infinitamente menor. Entre 2016 e 2018, 40 vereadores foram assassinados em 17 estados brasileiros. Só em 2017, morreram 367 policiais no Brasil, 70% em períodos de folga. Mais de 150 dias depois, tanto o poder público quanto os movimentos sociais e as entidades de defesa dos direitos humanos continuam empenhados em desvendar o homicídio de Marielle Franco. Em menos de uma semana, o de Juliane já virou estatística.


 

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Dia do Soldado



Não uso mais camuflagem, nem mato minha sede no cantil, nem presto mais continência e nem ordem unida. Mesmo assim, minha alma nunca deixará de ser um Soldado.

Recebido por e-mail de Carlos Engelberg 

Segue abaixo uma alusão ao "Dia do Soldado" de um "autor desconhecido", mas que se assemelha a todos nós "guerreiros" que labutamos na "caserna".................................................................................................... 


Um dia usei farda, camuflagem, cantil e fuzil. Cavei trincheiras, marchei em ordem unida. Prestei continência, corri em acelerado. Cantei o hino nacional, da bandeira e da brigada. Tirei guarda, fiz faxina, puxei pernoites. Fiz corridinhas mixurucas que não davam nem pra cansar. Aprendi sobre honra, retidão, respeito e confiança e que armas não geram violência e flores não trazem a paz.

E sim, as intenções das mãos que as carregam. Aprendi que devemos respeitar pai e mãe. Que a família é a base da educação. Hoje minha farda não é mais um camuflado. Algumas fotos já amareladas pelo tempo, me acertam o peito e fazem meus olhos jorrarem.  Minha garganta sufocada por um nó de saudade, me lembra que a minha missão já foi cumprida. Que minhas batalhas já não são mais em trincheiras. Do estampido do fuzil nunca me esqueço e ainda sinto o solavanco da chapa da soleira em meu peito. 

As noites na guarda, ainda estão nas lembranças e os amigos de companhia em meu coração. Não uso camuflagem, nem mato minha sede no cantil, nem presto mais continência e nem ordem unida. Mesmo assim, minha alma nunca deixará de ser um Soldado.
 
Autor desconhecido

Transcrito Site: A Verdade Sufocada