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segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Haddad não vai à cadeia, mas envia um preposto

Beneficiado por um habeas-Lula, Fernando Haddad absteve-se de bater ponto na cela especial de Curitiba nesta segunda-feira. Entretanto, num sinal de reverência, enviou um preposto: o tesoureiro do PT, Emidio de Souza. Melhorou a cenografia, pois o candidato saiu da cadeia. Mas não alterou o enredo, pois a cadeia não saiu da candidatura. Emidio é, hoje, o petista mais ligado a Haddad no comitê eleitoral.

Está entendido que as visitas semanais de Fernando Haddad à carceragem da Polícia Federal visavam acelerar a transferência de eleitores de Lula, empurrando o candidato para o segundo turno. Mas ficou entendido que os encontros também grudaram na imagem de Haddad a brutal taxa de rejeição do seu padrinho, potencializando o discurso anti-PT do rival.

Jair Bolsonaro está com um pé no Planalto. Quando colocar os dois, o alto comando do PT talvez inclua o beija-mão carcerário no rol dos erros cometidos durante a campanha. A derrota de Dilma Rousseff na disputa por uma cadeira no Senado por Minas Gerais estilhaçou o discurso de que apresentava o impeachment como golpe. O provável insucesso de Haddad aniquilará a retórica segundo a qual Lula é preso político.

Blog do Josias de Souza 

 

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Com pesquisa realizada mais perto do ataque a Bolsonaro, Ibope traz números mais favoráveis ao candidato do PSL do que o Datafolha de 2ª

A preocupação nas hostes bolsonaristas com a pesquisa Datafolha de segunda foi substituída nesta terça pela euforia. 

Se, no levantamento que aquele instituto fez, tabulou e divulgou na própria segunda, o candidato Jair Bolsonaro (PSL) havia se movido pouco nas intenções de voto no primeiro turno e até piorado seu desempenho no segundo em relação à sondagem de três semanas atrás, os números do Ibope que vieram a público na terça indicaram uma mudança expressiva no ânimo do eleitorado. De saída, note-se uma diferença entre as duas pesquisas: os questionários do Datafolha foram aplicados em um só dia; os do Ibope, em três: 8, 9 e 10. Em tese ao menos, o impacto com a notícia da facada era menor na segunda, quando o Datafolha aplicou seus questionários, do que no sábado e no domingo, quando o Ibope aplicou parte dos seus. Os dois levantamentos têm margem de erro de dois pontos para mais ou para menos. Assim, pode-se dizer que não chegaram a números muito diferentes no primeiro turno. Mas eles trazem diferenças significativas no segundo. Mais: em relação aos dados divulgados pelo próprio Ibope em 5 de setembro, um dia antes do ataque, há mudanças significativas.
 
Antes que falemos dos números, um registro. As hostes bolsonaristas nas redes sociais só não chamaram o Datafolha de santo. A pesquisa faria parte de um grande complô mediático, em conluio com as esquerdas, para impedir a eleição do “mito”. E, por óbvio, o Ibope, que já apanhou bastante da turma também, trazia, desta feita, a verdade revelada. Não há nada de novo em falar mal de pesquisas de que não se gosta e bem daquelas de que se gosta. O que chama a atenção sempre no eleitorado fiel de Bolsonaro é a violência retórica contra tudo aquilo que não é de seu gosto. Aos números.

No Ibope, Bolsonaro aparece com 26%. Teria ganhado quatro pontos em relação ao levantamento divulgado no dia 5. No Datafolha, veio com 24%, com acréscimo na comparação com 22 de agosto de dois pontos. Ambos os institutos registram o quadruplo empate no segundo lugar, mas com números distintos, ainda que dentro da margem de erro: no Datafolha, Ciro Gomes (PDT) oscilou de 9% para 13%; Marina Silva (Rede) caiu de 16% para 11%; Geraldo Alckmin oscilou de 9% para 10%, e Fernando Haddad (PT) saltou de 4% para 9%. No Ibope, Marina vai de 12% para 9%; Ciro, de 12% para 11%; Alckmin mantém os 9%, e Haddad, de 6% para 8%. Reitere-se: Datafolha e Ibope fazem o mesmo retrato do primeiro turno, mas com diferença de tons. Bolsonaro aparece com mais nitidez no levantamento desse segundo instituto; os adversários, com menos.

Os números de segundo turno do Ibope é que animaram os partidários do capitão reformado. Há uma mudança significativa em relação ao levantamento do próprio instituto divulgado no dia 5. Registram o candidato do PSL em empate técnico com seus principais oponentes. Bolsonaro perdia para Ciro por 44% a 33%; no números desta segunda, por 40% a 37%; era derrotado por Alckmin por 41% a 32%; agora 38% a 37%; os 43% a 33% em favor de Marina Silva viraram empate em 38%; e a vantagem de apenas um ponto em relação a Haddad, 37% a 36% seria agora de quatro pontos: 40% a 36%. Com números colhidos na segunda, o Datafolha aponta Bolsonaro batido por Ciro por 45% a 35%¨; por Alckmin por 43% a 34%; por Marina, por 43% a 37% e, numericamente, até por Haddad: 39% a 38%, em empate técnico. Também no Ibope, Bolsonaro segue líder na taxa de rejeição, com 41% — era de 44% no dia 5; no Datafolha, 43%. [alguns eleitores, entre os quais me incluo, tem curiosidade em saber como se vota em taxa de rejeição na urna eletrônica - a tal taxa está sendo mais importante do que o voto no candidato.
Óbvio que em alguns casos a rejeição realmente significa não votar no candidato que rejeita, mas,  muitas vezes por falta de opção se escolhe o famoso MENOS PIOR, opção que torna inútil apurar a taxa de rejeição.]
 
Nesta sexta, o Datafolha divulga os números de uma nova pesquisa, com os questionários aplicados na quinta (13) e na própria sexta (14), oito dias depois do ataque ao deputado e com duas semanas de horário eleitoral no rádio e na televisão. Por quanto, como dizia o poeta, a firmeza só está mesmo na inconstância.

Blog do Reinaldo Azevedo


quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Datafolha sinaliza batalha pelo ‘espólio’ de Lula

Quando o sujeito comunica a alguém que lhe deixou uma herança, não há coisa mais decente a fazer do que morrer rapidamente. Mas Lula retarda o enterro de sua candidatura-fantasma. Nesta semana, Fernando Haddad percorre o mapa do Nordeste fazendo pose de herdeiro natural. Contudo, a nova pesquisa do Datafolha sinaliza que o espólio eleitoral de Lula será disputado numa guerra fratricida entre Haddad, Marina Silva e Ciro Gomes. [que se explodam; Bolsonaro segue impávido e sem adversários.]

Com sua teimosia metódica, Lula já conseguiu energizar o anti-Lula Jair Bolsonaro (22%), mas mantém o companheiro Haddad (4%) em cena como um poste apagado. No cenário sem Lula, informou o Datafolha, Marina (16%) e Ciro (10%) dobram suas taxas de intenção de votos. Os dois já pegam em lanças para avançar sobre o patrimônio da divindade petista, a quem serviram como ministros. Forçam o PT a discutir se vale a pena esticar a ficção que mantém Haddad longe dos debates.

Escorado numa mega-amostra de 8.433 entrevistas, o Datafolha revela que, por ora, a grande realização de Lula foi colocar Bolsonaro com um pé no segundo turno. O capitão carrega a maior taxa de rejeição (39%). [taxa de rejeição que importância tem, quando o rejeitado é o melhor entre os demais melhores.
As mortes de militares ocorridas em confronto no Rio já mostram que Bolsonaro é a ÚNICA SOLUÇÃO.
Ou ele ou a institucionalização da criminalidade comandando o Brasil - não ficará restrita aos limites da Cidade Maravilhosa.] Porém, empurrado pelo cabo eleitoral petista, furou o teto dos 20%. Seu eleitorado parece rochoso o bastante para enviá-lo ao segundo round. Confirmando-se essa tendência, restaria na disputa apenas uma vaga —a vaga de candidato a oponente de Bolsonaro.

Mesmo preso e inelegível, Lula é o preferido de 39% dos eleitores. Com o provável veto que sofrerá do TSE, restará uma pergunta: conseguirá promover uma transfusão de votos para Haddad? [Lula já era; quando a imprensa vai aceitar que mencionar Lula ´~e mencionar o nada = afinal a ideia virou um pum... .] O eleitorado dividiu-se praticamente ao meio: 48% afirmam que jamais votariam num candidato indicado por Lula. Mas outros 49% manifestam a disposição de votar no poste petista (31%) ou pelo menos afirmam que “talvez” votem (18%).

Parece improvável que Haddad (4%) permaneça rigorosamente empatado com Alvaro Dias (4%) por muito tempo. Pela lógica, o prestígio de Lula o levaria a emparelhar rapidamente com Geraldo Alckmin (9%), passando a enxergar Ciro (10%) e Marina (16%) no para-brisas. O problema é que a campanha de 2018 é curta. E o relógio do PT já não tem ponteiros, mas espadas.

Blog do Josias de Souza