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segunda-feira, 1 de maio de 2017

Previdência e terceirização: prova da hipocrisia do PT “greveiro”

Abaixo, um vídeo em que a então presidente Dilma Rousseff defende as terceirizações e a reforma da Previdência. Ela é daquele partido que promoveu a baderna

 

71% contra nova Previdência! Congresso, salve o povo de si mesmo!

“Ah, esse governo se comunica mal...” É mesmo? Mas, por acaso, teríamos 76% de pessoas com curso superior  são incapazes de ler um texto ou fazer uma conta?

 Vejam estes números do Instituto Datafolha. Eles evidenciam um momento, como posso chamar?, de patologia moral do povo brasileiro, muito especialmente de sua elite. Mais: os brasucas estão padecendo de esquizofrenia lógica.

Lembro-me de uma conversa, não faz muito tempo, em que o interlocutor, com impressionante — como eu poderia chamar para ser doce? “inocência” me dizia sobre a possibilidade de inflamar os corações dos brasileiros em defesa da reforma da Previdência. Bem, eu, sabem cumé?, ainda nem tão velho como o diabo, mas nem tão jovem como coroinha, adverti: “Isso não vai acontecer! Corremos é o risco de a reforma não ser aprovada. Brasileiro gosta de estado: branco, preto, rico, pobre, analfabeto, universitário, esquerda, direita…”.

Por que costumo afirmar que o governo Temer é quase um milagre caído do céu? Porque é a chance que tem o país de fazer a reforma da Previdência e a reforma trabalhista. Ou agora ou nunca. E, se nunca, a condenação à mediocridade! Mas, ora vejam, a maioria não quer, certo?

E não é pouca coisa, não! 71% se dizem contrários; só 23% aprovam; 5% preferem o não saber, e a coisa é indiferente para 1%. “Ah, esse governo se comunica mal…” É mesmo? Digamos que seja verdade. Mas, por acaso, teríamos 76% de pessoas com curso superior no país que são incapazes de ler um texto ou fazer uma conta?

É espantoso! Aí está a maior resistência à reforma, contra “apenas” 64% que têm o ensino fundamental. A rejeição já salta para 73% entre os com ensino médio. Sabem o que isso significa? Maior consciência dos próprios privilégios. Entre os funcionários públicos, a rejeição salta para 83%. É… Deve ser gostoso se aposentar com o salário integral, sabendo que a pobrada paga a conta, né?

Começo a entender o que significou a expansão, razoavelmente acelerada, do ensino universitário no país nos últimos 20 anos… Que medo! Então o grupo que, em tese, tem mais condições de estar bem informado é o que mais se opõe? Vergonha alheia. Respondam sem piscar: “nove vezes sete?”. No corte de renda, os mais ricos também dão vexame — e, de novo, são os que mais teriam condições materiais de entender o que está em curso: é de 70% a rejeição entre os que ganham até dois salários; sobe a 74 entre os de 2 a 5. Depois, cai um pouco, mas ainda nas alturas: 68% entre 5 e 10 e 65% entre os mais de 10. As mulheres são mais refratárias do que os homens, embora, segundo a proposta, possam se aposentar antes: 73% a 69%.

O item mais rejeitado é o que prevê 40 anos de contribuição para ter direito ao teto da aposentadoria. O QUE É ESPANTOSO? QUEM CONTRIBUI PELO SALÁRIO MÍNIMO PODE SE APOSENTAR COM 25 ANOS DE CONTRIBUIÇÃO. E agora o dado estupefaciente: isso representa mais de 60% dos beneficiários.  Nem os itens nos quais o governo cedeu, atendendo a pressões corporativistas, conseguem a maioria. Opõem a que militares se aposentem antes 58% (38% aprovam). Reprovam o benefício para os policiais 55% (a 42%); no caso dos professores, a rejeição ao item é de 54% a 44%.

É, senhores… Estou quase aqui a ressuscitar personagens de Gil Vicente: aquele chamado “Todo Mundo” quer mamata; e o outro, o “Ninguém”, faz as contas. Querem o quê? Ainda que declinante, chega a 52% os que acham que o brasileiro, pasmem!, se aposentam mais tarde do que deveriam. Os que veem a idade como adequada são 38% — 27% em julho do ano passado. E caiu o índice dos que dizem que o brasileiro se aposenta cedo demais: de 11% para 8%.

O Congresso
Que efeito coisas assim terão no Congresso?
Vamos ver. Espero que os senhores parlamentares considerem que é preciso, que palavra empregarei?, muito altruísmo para alguém apoiar uma reforma que pode lhe impor uma cota extra de trabalho em relação ao anteriormente imaginado. Parte considerável dessa rejeição pode ser apenas inércia, não uma atitude militante.

Esse Congresso, que vive sob o porrete da direita xucra e seu moralismo embusteiro, tem de pensar, olhem só o que vou escrever, no “bem do país” e aprovar o texto como está. Se 71% dos brasileiros escolhem o suicídio coletivo ao responder a uma pesquisa, acho que o Congresso tem a obrigação de salvar o povo de si mesmo.

Grunhidos
Estou aqui a me lembrar dos grunhidos dos xucros a cada vez que o governo recuou aqui e ali. Pois é… Mesmo assim, aí estão os números, não é?  E o PT [vídeo acima]  — que já foi à TV, por intermédio de Dilma, defender a reforma da Previdência pretende agora ser o beneficiário maior da recusa.

A direita xucra e os fanáticos da Lava-Jatismo dos Santos dos Últimos Dias de Dallagnol estão de parabéns! Aliás, os senhores procuradores, que ganham os salários mais altos do funcionalismo, são contra a reforma.  Eles convenceram a esmagadora maioria do povo brasileiro de que as únicas tarefas dignas no país são caçar bandidos e cassar políticos. Melhor se der para caçar e cassar numa pessoa só. Ninguém tem legitimidade para mais nada.

Essa é a obra literalmente escarrada pela direita xucra, tendo como herói o esquerdista “tuiuiú” Rodrigo Janot.

Encerro
A Previdência responde por escandalosos 57% dos gastos do governo
. Esse, lá vamos nós, roubo bilionário perpetrado a cada ano traz consigo vários petrolões.

Como não dá para decretar a prisão preventiva de ninguém nesse caso nem expedir um mandado de condução coercitiva, os brasileiros vão arcando com o roubo sem saber, mas pagando o pato em juros estratosféricos, escolas ruins, saúde precária, vida sem futuro digno. Mas a maioria não quer que nada mude nessa área, certo?
Se o Congresso se acovardar, melhor o brasileiro ir brincar de outra coisa.

Fonte: VEJA - Blog do Reinaldo Azevedo
 

 

terça-feira, 7 de abril de 2015

Sobre terceirizações Cunha decreta: — Nessa Casa não existe o projeto estar ou não maduro.

Eduardo Cunha nega retirada da pauta do plenário de projeto sobre terceirizações
Presidente da Casa discutiu nesta terça-feira o projeto com o ministro da Fazenda e acredita que é possível encontrar saídas para os problemas levantados por ele
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) disse nesta terça-feira que o projeto que regulamenta as terceirizações só sairá da pauta da Casa depois de apreciado pelo plenário. Cunha, que se reuniu com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou que os problemas levantados pelo ministro em relação à proposta podem ser resolvidos na negociação com os deputados. Além de Levy, Cunha reuniu em sua residência oficial representantes de algumas centrais sindicais, entre eles o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), da Força Sindical.

Segundo o presidente da Câmara, o ministro Joaquim Levy demonstrou preocupação em relação à possibilidade de transferir para empresas terceirizadas os recolhimentos de benefícios previdenciários e trabalhistas dos trabalhadores. Para o governo, essa tarefa terá que continuar sendo uma tarefa da empresa "mãe". Cunha afirmou que o ministro Levy continuará conversando com o governo sobre as alterações no projeto de terceirizações. — Ele ( Levy) deu os pontos dele, facilmente resolvíveis. Ele tem problema de substituição tributária, do contratante fazer o recolhimento em vez da própria empresa, detalhes técnicos que vão se resolver. O governo quer o recolhimento pela empresa mãe. No meu entender, é a mesma coisa, havia previsão de responsabilização solidária que significa que o contratante tem que fiscalizar e se não tiver comprovação do recolhimento, teria ele que recolher no outro mês. Dá no mesmo, mas eles preferem a praticidade de ter um responsável maior, isso não altera o projeto — afirmou Cunha.
O presidente da Câmara, no entanto, rechaçou mudanças na proposta em relação a permitir apenas a terceirização de atividades meio de empresas e não nas atividades fim: Isso, pelo menos da parte da Fazenda, não tem discussão. Se não tratar do ponto da atividade fim/ meio no projeto, é melhor nem fazer o projeto.
Cunha voltou a afirmar ainda que a briga maior em relação à proposta é em relação ao recolhimento da contribuição sindical, ou seja, quem ficará com a contribuição dos trabalhadores, os sindicatos das terceirizadas ou os da empresa que contrata o serviço terceirizado. Segundo o presidente, essa será uma decisão a ser tomada pelo relator.
O líder do PT na Câmara, Sibá Machado (AC) defende que a votação seja adiada para um melhor debate sobre a matéria. Segundo Sibá, da forma como está - permitindo que empresas terceirizem qualquer tipo de serviço - é um retrocesso e prejudicará os trabalhadores. Cunha disse que, superada a votação da medida provisória que está trancando a pauta, o projeto das terceirizações será o único item a ser apreciado, até que seja votado. — Nessa Casa não existe o projeto estar ou não maduro. Superada a votação da MP, só terá essa pauta na semana, em sessões extraordinárias, quantas forem necessárias até quinta-feira de noite. — Nem que fique a semana inteira sem votar nada. Não há outra maneira de votar um projeto desse, tem que priorizar a votação — disse Cunha.
De acordo com Cunha, é importante que a Câmara enfrente a votação do projeto porque existe uma ação sobre o tema pendente de julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF):  — Você tem uma discussão no STF, uma Adin que está para ser pautada e o próprio Supremo deu um tempo para que a gente tente encontrar solução legislativa para  evitar judicializar o processo, que já está judicializado. Se não votar na Casa, o risco que você tem é que a decisão dessa Adin pelo Supremo seja muito diferente do que a maioria da Casa quer. Se o Congresso não votou, se a Câmara preferir não votar, fez sua opção legislativa. Aí Supremo vai votar e decidir.
GOVERNO
O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE) disse que o governo irá trabalhar para tentar adiar para o fim de abril a votação do projeto que regulamenta as terceirizações. Guimarães reuniu nesta manhã líderes da base aliada e afirmou que, com exceção do líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), que não foi ao encontro e que ele ainda não consultou, os demais aliados concordam com o adiamento da votação da proposta. A pauta de votações será discutida em reunião com o presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e os líderes partidários na tarde desta terça-feira. — Vamos trabalhar para o adiamento da votação e a base está disposta a colaborar — disse o líder do governo.
Guimarães enfatizou que esse não é um projeto proposto pelo governo para a votação na Câmara, que o governo está agindo apenas como mediador da proposta entre trabalhadores e empresários. [qualquer mediação desse governo com empresários, sobra para o bolso do contribuinte.]