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sábado, 12 de dezembro de 2020

Justiça barrará o confisco de vacinas contra a Covid-19 -

Bolsonaro, a eterna vítima do vírus ideológico

De fato, caberia ao Ministério da Saúde comandar a vacinação em massa dos brasileiros contra a Covid-19. Ninguém mais do que ele tem expertise para isso, e experiência e meios. Mas tudo foi deixado de lado quando o presidente Jair Bolsonaro recrutou o general Eduardo Pazuello para ocupar o cargo de ministro, que por sua vez recrutou militares para auxiliá-lo.

[O governador do estado de São Paulo permanece firme no propósito primeiro de usar, politicamente, a vacina contra a covid-19, custe o que custar.

Bolsonaro aderiu ao firme propósito de vacinar a população brasileira contra a covid-19 - sem que a vacinação seja obrigatória = a não obrigatoriedade está sendo a regra no Reino Unido, será nos Estados Unidos e ao que tudo indica na maior parte dos países. 

Pelo 'andar da carruagem' a vacina da Pfizer será primeira a ser utilizada no Brasil. A 'coronavac' defendida pelo governo  paulista, não concluiu a fase três - essencial para que a Anvisa, FDA e outras agências de renome aprovem o uso - deixando espaço para que a da Pfizer comece a ser usada no Brasil, ainda este mês. 
Caso ocorra uma reviravolta e a chinesa se torne disponível antes da americana, muitos entendem que o presidente Bolsonaro pode ordenar o confisco da produção do Butantã, para que o governo federal assuma a vacinação em todo o território nacional.  
Também há defensores da ideia de que sendo iniciada a vacinação com o imunizante da Pfizer e Doria decida usar a vacina chinesa - sem autorização da Anvisa - o produto chinês seja confiscado. 
 
Vacinação é competência do Ministério da Saúde, através do Plano Nacional de Imunização, que existe desde 1975 - antecedendo o SUS e a exemplo deste o PNI é sucesso reconhecido em todo o mundo. 
A competência legal e o sucesso do MS na gestão do PNI (45 anos), se somam para reforçar que seja o Ministério da Saúde, integrante do Poder Executivo da União, o responsável pela vacinação e adoção de todas as medidas correlatas - a decisão do Supremo no inicio da pandemia retirou do governo federal a competência para decretar medidas de combate à covid-19 - passando para os prefeitos e governadores a execução das medidas de isolamento e distanciamento sociais, e outras,  não alcançou o PNI.

O ilustre articulista no último parágrafo deste post diz: "É de se ver o tamanho da coragem de Bolsonaro para ordenar ao Exército o confisco das vacinas encomendadas por Doria e já em linha de produção". Continua...]

Pazuello pode ser um especialista em logística, mas no caso dele logística militar. E aprendeu na caserna que manda quem pode, obedece quem tem juízo. É Bolsonaro que manda, e ele se curva. De saúde pública nunca soube de nada. Admitiu que sequer sabia direito o que era o Serviço Único de Saúde (SUS) até o dia em que pôs os pés pela primeira vez no ministério.

Deve ter aprendido alguma coisa desde então, mas o insuficiente para continuar onde está. Confiscar a vacina produzida pelo Instituto Butantã é mais uma de suas ideias de jerico. Foi o governador Ronaldo Caiado (DEM), de Goiás, a quem Pazuello visitou ontem em Goiânia, quem disse que o confisco virá por meio de uma Medida Provisória a ser assinada por Bolsonaro.

 [......Continuação: 
É assunto complicado, exige notório saber jurídico - que não possuímos. Temos opinião e ela é no sentido de se tratando de fazer cumprir norma de órgão com competência legal - no caso Ministério da Saúde - para cumprir e fazer cumprir no âmbito federal norma de interesse público o tema vai ou para a Polícia Federal ou as Forças Armadas.     
Por ser aplicável em grande parte do território nacional, só as Forças Armadas possuem efetivo e estrutura logística para tal operação.  
Se tratando de uma ordem legal e de interesse público - saúde, vida -  as Forças Armadas cumprirão e uma vez iniciado o processo - de 'requisição' da vacina aprovada e que o estado paulista tenta impedir seja utilizada pela União Federal ou de 'confisco' da vacina (não aprovada)que o governo paulista quer aplicar na população, mesmo sem o imunizante ter autorização para uso em território nacional não poderá ser interrompido e/ou revertido.]

O governador João Doria (PSDB) apressou-se a comprar a vacina chinesa fabricada pelo Butantã porque o governo federal não deu sinais convincentes de que vidas também lhe importam. Caiado defende o confisco porque não tomou a tempo a mesma providência e agora está sendo cobrado em seu Estado. Outros governadores foram mais responsáveis do que ele.

É de se ver o tamanho da coragem de Bolsonaro para ordenar ao Exército o confisco das vacinas encomendadas por Doria e já em linha de produção. Pode ser mais um blefe dele. Se não for, o Supremo Tribunal Federal, provocado por Doria, impedirá a consumação do absurdo.

Blog do Noblat - Ricardo Noblat, jornalista - VEJA

 

quarta-feira, 22 de abril de 2020

Ministro questiona OMS - Em blog, Ernesto Araújo escreve que coronavírus desperta para 'pesadelo comunista' - Folha de S.Paulo - Coronavírus pode gerar fome em proporções bíblicas

Crise do coronavírus pode gerar fome em proporções bíblicas, diz diretor da ONU

Ministro questiona OMS e diz que obra de Slavoj Zizek estimula propagação do 'comunavírus'  

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, defendeu, nesta quarta-feira (22), a ideia de que a pandemia de coronavírus responsável por quase 180 mil mortes em todo o mundo pode fazer parte de um "projeto globalista" que é o "novo caminho do comunismo".

Segundo texto publicado em seu blog pessoal, Ernesto afirma que tal projeto "já se vinha executando por meio do climatismo ou alarmismo climático, da ideologia de gênero, do dogmatismo politicamente correto, do imigracionismo, do racialismo ou reorganização da sociedade pelo princípio da raça, do antinacionalismo, do cientificismo".
"São instrumentos eficientes, mas a pandemia, colocando indivíduos e sociedades diante do pânico da morte iminente, representa a exponencialização de todos eles."
Agora, de acordo com o ministro, o "comunavírus", "vírus ideológico" que se sobrepõe ao coronavírus, faz "despertar para o pesadelo comunista".

Analisando um livro escrito pelo filósofo e psicanalista esloveno Slavoj Zizek, o líder do Itamaraty questiona entidades internacionais como a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Para o ministro, "transferir poderes" à entidade internacional esperando que ela seja mais "eficiente para lidar com os problemas do que os países agindo individualmente" é um pretexto "jamais comprovado" e "o primeiro passo na construção da solidariedade comunista planetária".
Nesta terça-feira (21), a Folha mostrou que o Brasil seguiu os EUA ao não endossar uma resolução da Assembleia Geral da ONU que pede cooperação internacional contra a pandemia do coronavírus.

A reportagem apurou que os EUA buscaram uma articulação com outros Estados-membros para não serem o único país a deixar de patrocinar a resolução. O Brasil foi um dos convocados para aderir a essa coalizão. O motivo teria sido as divergências entre o presidente Donald Trump e a OMS, cujo "papel de liderança crucial" contra o coronavírus é defendido pela resolução da ONU endossada por 179 dos 193 países-membros. [qual a utilidade da OMS para o mundo e que justifique o recebimento de bilhões de dólares?
Fazer reuniões e o ex-guerrilheiro que a preside expedir mensagens alarmistas?]

Em nota, o Itamaraty, órgão chefiado por Ernesto, informou que a "referida resolução foi aprovada por procedimento silencioso, sem objeção da delegação brasileira". Na prática, segundo diplomatas ouvidos pela Folha, deixar de expressar uma posição clara sobre a questão demonstra falta de entusiasmo pela causa e, no contexto atual, representa uma aceitação de mau grado.

Para o chanceler brasileiro, "o globalismo substitui o socialismo como estágio preparatório ao comunismo" e Zizek vê na pandemia de coronavírus a "oportunidade de construir uma ordem mundial sem nações e sem liberdade".  Sob o pretexto de uma afirmação do filósofo esloveno em que o autor afirma que os nazistas fizeram um "péssimo uso" do lema "o trabalho liberta", gravado em alemão na porta do campo de concentração em Auschwitz, Ernesto afirma que "o nazista é um comunista que não se deu ao trabalho de enganar as suas vítimas".
"Aqueles que ainda não acreditam que o nazismo é simplesmente um desvio de rota da utopia comunista, e não o seu oposto, encontrarão aqui [na obra de Zizek] talvez um importante elemento de reflexão".

Em 2019, durante visita a Jerusalém, o ministro afirmou que uma nova vertente de pesquisadores vê semelhanças entre o movimento nazista e a extrema esquerda e sugeriu que as pessoas “estudem” e “leiam a história de uma perspectiva mais profunda”. No mesmo dia, o chanceler visitou, junto com o presidente Jair Bolsonaro, o Museu do Holocausto, que atribuiu a criação do Partido Nazista a "grupos radicais de direita na Alemanha". Ernesto afirma ainda, em seu texto, que a esquerda aproveita o momento de fragilidade gerado pela pandemia para "sequestrar e perverter" o conceito de solidariedade "para servir aos seus propósitos liberticidas".
"Já fizeram ou tentaram fazer o mesmo com os conceitos de justiça, tolerância, direitos humanos, com o próprio conceito de liberdade."

Sem mencionar Bolsonaro, Ernesto faz a defesa de tópicos que são caros ao presidente na gestão da pandemia, como o relaxamento das medidas de contenção do coronavírus. Segundo o ministro, "a destruição dos empregos que permitem a sobrevivência digna e minimamente autônoma de milhões e milhões de pessoas" faz parte de um projeto de "emancipação comunista". Ele também defende que "o politicamente correto" incorporou o "sanitariamente correto", que além de "mais poderoso", "agarra", "algema" e "ameaça". "Controlar a linguagem para matar o espírito, eis a essência do comunismo atual, esse comunismo que de repente encontrou no coronavírus um tesouro de opressão", escreve o ministro.

Folha de S. Paulo - UOL


Crise do coronavírus pode gerar fome em proporções bíblicas, diz diretor da ONU
David Beasley, diretor do WFP (Programa Mundial de Alimentos da ONU), alertou que a crise econômica gerada pelo novo coronavírus pode levar mais dezenas de milhões de pessoas a passar fome.
"Se não nos prepararmos e agirmos agora, para garantir acesso a alimentos, evitar a falta de recursos e a ruptura no comércio, nós poderemos encarar múltiplas crises de fome de proporções bíblicas em poucos meses", alertou, em discurso ao Conselho de Segurança da ONU.

Beasley disse que, atualmente, 821 milhões de pessoas ao redor do mundo vão dormir com fome diariamente, pois não enfrentam a falta de alimentos de forma crônica, e outras 135 milhões estão à beira de ficar completamente sem comida, tendo alimentos em alguns dias e em outros não.
Segundo um estudo feito pelo WFP, mais 130 milhões de pessoas correm risco de passar fome devido à crise econômica gerada pelo novo coronavírus.
A paralisação do comércio e do turismo, a recessão econômica e a crise no preço do petróleo retirarão dinheiro dos mais pobres. Com isso, eles não poderão comprar comida, disse Beasley. Ele estima que, no pior cenário, mais de 30 países poderão ser duramente afetados, como Haiti, Nepal e Somália. (

Rafael Balago - Folha de S.Paulo/UOL