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quarta-feira, 19 de maio de 2021
CPI DA COVID - A mutação dos bolsonaristas - Bernardo M. Franco
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quinta-feira, 14 de maio de 2020
Arquivador-geral da República - Globo
Ascânio Seleme
Hoje, estamos no limiar de ver surgir no cenário nacional um outro operador de gavetas e arquivos
Num passado não muito distante, o Brasil conviveu com um procurador que
se destacava por engavetar a maioria dos pedidos de investigação sobre
malfeitos federais. Ele era tão eficiente nessa tarefa que ganhou o
apelido de Engavetador-Geral da República. Trata-se de Geraldo
Brindeiro, nomeado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso em 1995 e
reconduzido ao posto outras três vezes. Nos seus oito anos de mandato,
engavetou 242 inquéritos, arquivou outros 217 e aceitou apenas 60 de 626
denúncias a ele oferecidas. Foram beneficiados 194 deputados, 33
senadores, 11 ministros. Quatro processos contra FHC também foram parar
na gaveta de Brindeiro. [hoje, FHC posa de aconselhador-geral da República, mas foi alvo de denúncias, arquivadas por seu parceiro, o Brindeiro.
O presidente Bolsonaro, não depende da boa vontade do Aras, apenas da honestidade e isenção do PGR, havendo tais qualidades todas as eventuais denúncias contra o presidente irão para o arquivo.]
Hoje, estamos no limiar de ver surgir no cenário nacional um outro
operador de gavetas e arquivos. Augusto Aras pode se tornar um
Arquivador-Geral no inquérito em curso no Supremo Tribunal Federal
contra o presidente Jair Bolsonaro, embora obviamente possa surpreender.
Assim como Brindeiro, Aras não estava na lista tríplice que é oferecida
ao presidente como balizadora para a indicação. Quando a lista foi
instituída, em 2001, Brindeiro ficou em sétimo lugar na eleição da
Associação Nacional dos Procuradores da República, mas mesmo assim foi
nomeado por Fernando Henrique. Embora se tratasse de uma recondução, o
fato é que a lista não foi respeitada. Aras sequer concorreu para a vaga
na eleição e ainda assim foi nomeado por Bolsonaro.
Deve-se dizer a favor de Aras que ele não engavetou o pedido do PDT de
abertura de inquérito contra Bolsonaro e o encaminhou ao STF, que pelo
ministro Celso de Mello autorizou sua abertura. Todos os seus movimentos
até aqui seguiram o rito normal esperado de um procurador-geral. O
perigo, entretanto, mora logo ali na frente. Terminada a fase de
inquérito, Aras decidirá se apresenta ou não denúncia contra o
presidente da República. Se ele não denunciar Bolsonaro, o caso é
arquivado, mesmo que esteja repleto de provas e evidências de que um
crime foi cometido.
Pelo que se apurou até aqui, não resta dúvida de que o presidente Jair
Bolsonaro demitiu Sergio Moro e Maurício Valeixo porque queria
interferir na Polícia Federal, receber informações privilegiadas, e
acima de tudo proteger “familiares e amigos”. A desculpa inventada de
última hora, de que ele se referia à segurança dos filhos, não cola em
ninguém, a não ser na turma mais chegada ao capitão. Mas vai que cola em
Aras. Será no momento em que escrever sua decisão, depois de terminado o
inquérito, que Augusto Aras escolherá como vai querer ser retratado
pelos livros de história. Pode se alinhar no panteão onde já estão
Aristides Junqueira e Sepúlveda Pertence ou figurar na galeria de
Geraldo Brindeiro. [Aristides Junqueira realmente merece ir para o panteão, já o Pertence merece, após se oferecer para ser advogado do ladrão petista e por ele dispensado,o panteão ao lado do Brindeiro.]
O que não se falou
Sabe-se já sobejamente o que se falou na reunião ministerial do dia 22
de abril no Palácio do Planalto, e não precisaríamos voltar a ela não
fosse por um detalhe. O que disseram os ministros técnicos quando
ouviram as barbaridades que saíam da boca do capitão e de alguns de seus
ministros mais aguerridos?
Como o ministro Paulo Guedes, por exemplo,
reagiu quando Bolsonaro disse que queria sim proteger seus filhos e
amigos da sanha da PF?
Ele falou alguma coisa ou ficou calado?
E a
ministra da Agricultura, Tereza Cristina?
Ela expressou algum espanto
quando Abraham Weintraub, da Educação, pediu cadeia para os ministros do
STF? Ficou ruborizada? [o ministro da Educação apenas expressou sua opinião;
provavelmente, no entendimento do Weintraub algum dos ministros do STF cometeu algum ato punível com cadeia e, por ser público e notório, que todos estão sujeitos às leis, incluindo os ministros da Suprema Corte, Weintraub pediu que as leis fossem aplicadas ao infrator.
Oportuno lembrar que uma Reunião Ministerial não tem como objetivo julgar os atos do Presidente da República.]
Será que o astronauta Marcos Pontes, ministro da Ciência, Tecnologia e
Etc, mostrou indignação quando sua colega Damares Alves disse que
Bolsonaro deveria mandar prender também prefeitos e governadores que
determinaram isolamento social?
Ou ficou rindo quietinho em seu canto?
Não vou perguntar sobre o ministro da Saúde, Nelson Teich, porque este
devia estar dormindo. Mas, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de
Freitas, reagiu quando o chanceler Ernesto Araújo chamou o coronavírus
de “comunavírus”, culpando a China pelo seu surgimento? Em política,
calar e consentir são sinônimos.
Ascânio Seleme, jornalista - O Globo
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segunda-feira, 27 de abril de 2020
Alto risco de tragédia - Fernando Gabeira
Em Blog
Um governo que se aproxima de uma situação limite numa pandemia
Para viabilizar sua trajetória política, Moro precisará se distinguir de Bolsonaro
Num momento em que todos reprisam, o governo é pródigo em
lançar novelas inéditas. Mal acabou a novela Mandetta, entrou no ar a
Sergio Moro, e começaram as filmagens da Paulo Guedes. O que está
acontecendo na cabeça do presidente Bolsonaro? Ela foi sacudida pelo
impacto do coronavírus. Muitas mudanças estão sendo determinadas, no fundo, pela política
escolhida por Bolsonaro para enfrentar este que é o maior acontecimento
trágico no mundo moderno. Onde governos conservadores ou progressistas
triunfaram, como é o caso da Austrália e da Nova Zelândia, Bolsonaro
afundou.
Desde o princípio, tenho apontado a causa. Bolsonaro aderiu à camada de gordura que cerca o vírus e seus fluidos ideológicos e o transformou num tema da guerra cultural. Exatamente o oposto do que fizeram Scott Morrison, na Austrália, e Jacinda Ardern, na Nova Zelândia: despolitizaram o vírus.
Ainda esta semana, o chanceler Ernesto Araújo escreveu um artigo contra o que chama de comunavírus. Ele ficou impressionado com um livro do pensador de esquerda Slavoj Zizek que previa enfim a chegada do comunismo. Depois de sonhar com a classe operária ou mesmo o lúmpen proletariado, alguns teóricos de esquerda concentram suas esperanças no vírus como agente transformador. E os bolsonaristas acreditam.
Desde o princípio, Bolsonaro viu a chegada do vírus como algo que ameaçava seu governo. A única forma de neutralizar sua importância era adotar uma tese que permitisse neutralizar os impactos econômicos. Esta tese foi a de imunização de rebanho: a maioria vai ser contaminada, é melhor que isso aconteça logo para que nos livremos do vírus. Bolsonaro jamais considerou seriamente o fato de que, se muitos se contaminarem ao mesmo tempo, o sistema de saúde entraria em colapso, muitas pessoas morreriam na porta dos hospitais ou em casa. Um cenário que, de certa forma, se desenhou na Itália e mais tarde, de forma grotesca, em Guayaquil. Foi por aí que caiu Mandetta. E indiretamente Moro. Bolsonaro sempre pensou em concentrar poderes. Mas a impossibilidade de determinar sozinho uma política contra o coronavírus condensou seu drama. Os governadores e prefeitos tiveram um papel decisivo. O Congresso os apoiou, o STF chancelou essa autonomia local. [Resumindo: o Congresso e o STF deram aos governadores e prefeitos o bônus de saciar a vaidade de mandar e desmandar, ficando o ônus com a União - complicado vai ficar quando um prefeito mandar fechar e o governador mandar abrir - inclusive o exemplo também vale para estados limítrofes com governadores pensando diferente.]
A relação com Moro já sofria um desgaste. Mas Bolsonaro, na sua solidão, reclamou da ausência do ministro em sua cruzada contra o isolamento social. Moro, segundo alguns, não só era favorável à política de Mandetta, como pensou em decretar multas para quem rompesse com o isolamento social. O que, aliás, acontece em muitos países da Europa. Sem o Congresso, STF, ministro da Saúde e da Justiça, Bolsonaro deu um passo decisivo participando [sic] de manifestação antidemocrática diante do QG do Exército. Isso resultou num inquérito que acabou se entrelaçando com outro: o das fake news. Os investigados são os mesmos: apoiadores do presidente e, possivelmente, até familiares de Bolsonaro. Moro teve uma chance de sair depois daquela manifestação. Possivelmente estava incomodado com a posição temerária de Bolsonaro sobre o coronavírus. Mas agora estava diante de uma posição temerária contra a democracia.
Moro não se pronunciou. Num determinado momento de sua trajetória, a mulher de Moro escreveu numa rede social que ele e Bolsonaro eram a mesma coisa. Ele pode ter sido salvo agora pela maneira como cai. A tentativa de interferir na autonomia da Polícia Federal é algo que não encontra apenas resistência na corporação, mas em muitos setores conscientes da sociedade. É inconstitucional. Nesse sentido, Moro cai de pé. [cai de pé - a chuvas que formam/alimentam os rios também caem de pé e eles terminam correndo deitados.] Mas, para que sua trajetória política tenha viabilidade, será necessário se distinguir de Bolsonaro, algo que não fez quando esteve no governo. [Moro sem Bolsonaro e com o tempo mostrando que suas denúncias são apenas narrativas criativas do que não ocorreu, estará acabado politicamente.] O tom de seu discurso de saída é um indício de que compreendeu isto. Pelo menos se distanciou da visão atrasada de submeter o trabalho da PF aos desígnios de um presidente. O que é no fundo um crime de responsabilidade.
Mas Moro indicou claramente que Bolsonaro teme o inquérito no Supremo. Resta agora ao STF assumir seu papel institucional e não amarelar diante da pressão de Bolsonaro. É um governo que se aproxima de uma situação limite, como foi o caso de Collor e Dilma. Mas num contexto de pandemia que jogou o planeta na maior crise econômica e social da história contemporânea. Alto risco de tragédia.
Blog do Gabeira - Fernando Gabeira, jornalista
Artigo publicado no jornal O Globo em 27/04/2020
Desde o princípio, tenho apontado a causa. Bolsonaro aderiu à camada de gordura que cerca o vírus e seus fluidos ideológicos e o transformou num tema da guerra cultural. Exatamente o oposto do que fizeram Scott Morrison, na Austrália, e Jacinda Ardern, na Nova Zelândia: despolitizaram o vírus.
Ainda esta semana, o chanceler Ernesto Araújo escreveu um artigo contra o que chama de comunavírus. Ele ficou impressionado com um livro do pensador de esquerda Slavoj Zizek que previa enfim a chegada do comunismo. Depois de sonhar com a classe operária ou mesmo o lúmpen proletariado, alguns teóricos de esquerda concentram suas esperanças no vírus como agente transformador. E os bolsonaristas acreditam.
Desde o princípio, Bolsonaro viu a chegada do vírus como algo que ameaçava seu governo. A única forma de neutralizar sua importância era adotar uma tese que permitisse neutralizar os impactos econômicos. Esta tese foi a de imunização de rebanho: a maioria vai ser contaminada, é melhor que isso aconteça logo para que nos livremos do vírus. Bolsonaro jamais considerou seriamente o fato de que, se muitos se contaminarem ao mesmo tempo, o sistema de saúde entraria em colapso, muitas pessoas morreriam na porta dos hospitais ou em casa. Um cenário que, de certa forma, se desenhou na Itália e mais tarde, de forma grotesca, em Guayaquil. Foi por aí que caiu Mandetta. E indiretamente Moro. Bolsonaro sempre pensou em concentrar poderes. Mas a impossibilidade de determinar sozinho uma política contra o coronavírus condensou seu drama. Os governadores e prefeitos tiveram um papel decisivo. O Congresso os apoiou, o STF chancelou essa autonomia local. [Resumindo: o Congresso e o STF deram aos governadores e prefeitos o bônus de saciar a vaidade de mandar e desmandar, ficando o ônus com a União - complicado vai ficar quando um prefeito mandar fechar e o governador mandar abrir - inclusive o exemplo também vale para estados limítrofes com governadores pensando diferente.]
A relação com Moro já sofria um desgaste. Mas Bolsonaro, na sua solidão, reclamou da ausência do ministro em sua cruzada contra o isolamento social. Moro, segundo alguns, não só era favorável à política de Mandetta, como pensou em decretar multas para quem rompesse com o isolamento social. O que, aliás, acontece em muitos países da Europa. Sem o Congresso, STF, ministro da Saúde e da Justiça, Bolsonaro deu um passo decisivo participando [sic] de manifestação antidemocrática diante do QG do Exército. Isso resultou num inquérito que acabou se entrelaçando com outro: o das fake news. Os investigados são os mesmos: apoiadores do presidente e, possivelmente, até familiares de Bolsonaro. Moro teve uma chance de sair depois daquela manifestação. Possivelmente estava incomodado com a posição temerária de Bolsonaro sobre o coronavírus. Mas agora estava diante de uma posição temerária contra a democracia.
Moro não se pronunciou. Num determinado momento de sua trajetória, a mulher de Moro escreveu numa rede social que ele e Bolsonaro eram a mesma coisa. Ele pode ter sido salvo agora pela maneira como cai. A tentativa de interferir na autonomia da Polícia Federal é algo que não encontra apenas resistência na corporação, mas em muitos setores conscientes da sociedade. É inconstitucional. Nesse sentido, Moro cai de pé. [cai de pé - a chuvas que formam/alimentam os rios também caem de pé e eles terminam correndo deitados.] Mas, para que sua trajetória política tenha viabilidade, será necessário se distinguir de Bolsonaro, algo que não fez quando esteve no governo. [Moro sem Bolsonaro e com o tempo mostrando que suas denúncias são apenas narrativas criativas do que não ocorreu, estará acabado politicamente.] O tom de seu discurso de saída é um indício de que compreendeu isto. Pelo menos se distanciou da visão atrasada de submeter o trabalho da PF aos desígnios de um presidente. O que é no fundo um crime de responsabilidade.
Mas Moro indicou claramente que Bolsonaro teme o inquérito no Supremo. Resta agora ao STF assumir seu papel institucional e não amarelar diante da pressão de Bolsonaro. É um governo que se aproxima de uma situação limite, como foi o caso de Collor e Dilma. Mas num contexto de pandemia que jogou o planeta na maior crise econômica e social da história contemporânea. Alto risco de tragédia.
Blog do Gabeira - Fernando Gabeira, jornalista
Artigo publicado no jornal O Globo em 27/04/2020
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quarta-feira, 22 de abril de 2020
Ministro questiona OMS - Em blog, Ernesto Araújo escreve que coronavírus desperta para 'pesadelo comunista' - Folha de S.Paulo - Coronavírus pode gerar fome em proporções bíblicas
Crise do coronavírus pode gerar fome em proporções bíblicas, diz diretor da ONU
Ministro questiona OMS e diz que obra de Slavoj Zizek estimula propagação do 'comunavírus'
O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, defendeu, nesta quarta-feira (22), a ideia de que a pandemia de coronavírus responsável por quase 180 mil mortes em todo o mundo pode fazer parte de um "projeto globalista" que é o "novo caminho do comunismo".
Segundo texto publicado em seu blog pessoal, Ernesto afirma que tal projeto "já se vinha executando por meio do climatismo ou alarmismo climático, da ideologia de gênero, do dogmatismo politicamente correto, do imigracionismo, do racialismo ou reorganização da sociedade pelo princípio da raça, do antinacionalismo, do cientificismo"."São instrumentos eficientes, mas a pandemia, colocando indivíduos e sociedades diante do pânico da morte iminente, representa a exponencialização de todos eles."
Analisando um livro escrito pelo filósofo e psicanalista esloveno Slavoj Zizek, o líder do Itamaraty questiona entidades internacionais como a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Nesta terça-feira (21), a Folha mostrou que o Brasil seguiu os EUA ao não endossar uma resolução da Assembleia Geral da ONU que pede cooperação internacional contra a pandemia do coronavírus.
A reportagem apurou que os EUA buscaram uma articulação com outros Estados-membros para não serem o único país a deixar de patrocinar a resolução. O Brasil foi um dos convocados para aderir a essa coalizão. O motivo teria sido as divergências entre o presidente Donald Trump e a OMS, cujo "papel de liderança crucial" contra o coronavírus é defendido pela resolução da ONU endossada por 179 dos 193 países-membros. [qual a utilidade da OMS para o mundo e que justifique o recebimento de bilhões de dólares?
Fazer reuniões e o ex-guerrilheiro que a preside expedir mensagens alarmistas?]
Em nota, o Itamaraty, órgão chefiado por Ernesto, informou que a "referida resolução foi aprovada por procedimento silencioso, sem objeção da delegação brasileira". Na prática, segundo diplomatas ouvidos pela Folha, deixar de expressar uma posição clara sobre a questão demonstra falta de entusiasmo pela causa e, no contexto atual, representa uma aceitação de mau grado.
Para o chanceler brasileiro, "o globalismo substitui o socialismo como estágio preparatório ao comunismo" e Zizek vê na pandemia de coronavírus a "oportunidade de construir uma ordem mundial sem nações e sem liberdade". Sob o pretexto de uma afirmação do filósofo esloveno em que o autor afirma que os nazistas fizeram um "péssimo uso" do lema "o trabalho liberta", gravado em alemão na porta do campo de concentração em Auschwitz, Ernesto afirma que "o nazista é um comunista que não se deu ao trabalho de enganar as suas vítimas".
"Aqueles que ainda não acreditam que o nazismo é simplesmente um desvio de rota da utopia comunista, e não o seu oposto, encontrarão aqui [na obra de Zizek] talvez um importante elemento de reflexão".
Em 2019, durante visita a Jerusalém, o ministro afirmou que uma nova vertente de pesquisadores vê semelhanças entre o movimento nazista e a extrema esquerda e sugeriu que as pessoas “estudem” e “leiam a história de uma perspectiva mais profunda”. No mesmo dia, o chanceler visitou, junto com o presidente Jair Bolsonaro, o Museu do Holocausto, que atribuiu a criação do Partido Nazista a "grupos radicais de direita na Alemanha". Ernesto afirma ainda, em seu texto, que a esquerda aproveita o momento de fragilidade gerado pela pandemia para "sequestrar e perverter" o conceito de solidariedade "para servir aos seus propósitos liberticidas".
"Já fizeram ou tentaram fazer o mesmo com os conceitos de justiça, tolerância, direitos humanos, com o próprio conceito de liberdade."
Sem mencionar Bolsonaro, Ernesto faz a defesa de tópicos que são caros ao presidente na gestão da pandemia, como o relaxamento das medidas de contenção do coronavírus. Segundo o ministro, "a destruição dos empregos que permitem a sobrevivência digna e minimamente autônoma de milhões e milhões de pessoas" faz parte de um projeto de "emancipação comunista". Ele também defende que "o politicamente correto" incorporou o "sanitariamente correto", que além de "mais poderoso", "agarra", "algema" e "ameaça". "Controlar a linguagem para matar o espírito, eis a essência do comunismo atual, esse comunismo que de repente encontrou no coronavírus um tesouro de opressão", escreve o ministro.
Folha de S. Paulo - UOL
Crise do coronavírus pode gerar fome em proporções bíblicas, diz diretor da ONU
David Beasley, diretor do WFP (Programa Mundial de Alimentos da ONU), alertou que a crise econômica gerada pelo novo coronavírus pode levar mais dezenas de milhões de pessoas a passar fome.
"Se não nos prepararmos e agirmos agora, para garantir acesso a alimentos, evitar a falta de recursos e a ruptura no comércio, nós poderemos encarar múltiplas crises de fome de proporções bíblicas em poucos meses", alertou, em discurso ao Conselho de Segurança da ONU.
Beasley disse que, atualmente, 821 milhões de pessoas ao redor do mundo vão dormir com fome diariamente, pois não enfrentam a falta de alimentos de forma crônica, e outras 135 milhões estão à beira de ficar completamente sem comida, tendo alimentos em alguns dias e em outros não.
Segundo um estudo feito pelo WFP, mais 130 milhões de pessoas correm risco de passar fome devido à crise econômica gerada pelo novo coronavírus.
A paralisação do comércio e do turismo, a recessão econômica e a crise no preço do petróleo retirarão dinheiro dos mais pobres. Com isso, eles não poderão comprar comida, disse Beasley. Ele estima que, no pior cenário, mais de 30 países poderão ser duramente afetados, como Haiti, Nepal e Somália. (
Rafael Balago - Folha de S.Paulo/UOL
"Se não nos prepararmos e agirmos agora, para garantir acesso a alimentos, evitar a falta de recursos e a ruptura no comércio, nós poderemos encarar múltiplas crises de fome de proporções bíblicas em poucos meses", alertou, em discurso ao Conselho de Segurança da ONU.
Beasley disse que, atualmente, 821 milhões de pessoas ao redor do mundo vão dormir com fome diariamente, pois não enfrentam a falta de alimentos de forma crônica, e outras 135 milhões estão à beira de ficar completamente sem comida, tendo alimentos em alguns dias e em outros não.
Segundo um estudo feito pelo WFP, mais 130 milhões de pessoas correm risco de passar fome devido à crise econômica gerada pelo novo coronavírus.
A paralisação do comércio e do turismo, a recessão econômica e a crise no preço do petróleo retirarão dinheiro dos mais pobres. Com isso, eles não poderão comprar comida, disse Beasley. Ele estima que, no pior cenário, mais de 30 países poderão ser duramente afetados, como Haiti, Nepal e Somália. (
Rafael Balago - Folha de S.Paulo/UOL
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