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domingo, 13 de maio de 2018

Busca pela eficiência leva Caixa ao melhor desempenho de sua história

Lucro de R$ 12,5 bilhões em 2017 representa crescimento superior a 200% sobre ano anterior

Quando um banco público como a CAIXA anuncia lucro contábil recorde de R$ 12,5 bilhões em 2017, muita gente sequer imagina o significado desse fato histórico e os processos implantados na instituição para alcançar tal resultado. Como consequência dessa performance tão positiva, com evolução de 202,6% sobre o ano anterior, será possível ampliar ações de impacto social aos trabalhadores e população em geral, como investimentos na política habitacional, de infraestrutura, ações de patrocínio e de sustentabilidade, entre outras.

O processo de busca por maior eficiência da CAIXA teve início em 2016, quando a instituição adotou medidas para fortalecer a governança corporativa e a gestão da estrutura de capital. Aumentar a confiança e a satisfação dos clientes a fim de assegurar a rentabilidade de todos os negócios foi encarada como peça fundamental nessa busca incessante por eficiência. Como em um pêndulo, de um lado estava o crescimento significativo da margem financeira e a redução nas despesas em provisão para devedores duvidosos. De outro, o avanço das receitas em prestação de serviços e o controle rígido das despesas administrativas e de pessoal. O resultado – em um ano difícil da economia do país como um todo foi o lucro líquido recorrente (sem levar em conta efeitos extraordinários) de R$ 8,6 bilhões em 2017, alta de 106,9% sobre o período anterior.

Recém-empossado na presidência da CAIXA, Nelson Antônio de Souza, promete dar continuidade ao trabalho de seu antecessor, Gilberto Occhi, e anuncia novas taxas de juros do banco para crédito imobiliário. A meta da CAIXA, para os próximos meses, é financiar 650 mil novas unidades a serem viabilizadas pelos programas de habitação do Ministério das Cidades, além dos novos empreendimentos lançados pelo mercado.
Principal financiador da área de habitação no país, a CAIXA fechou o ano passado com saldo de R$ 432 bilhões na carteira de crédito para moradia  O volume de empréstimos habitacionais ficou 6,3% acima do registrado em 2016. “O mercado, no geral, iniciou 2017 com sinais de um ano difícil. Mas tivemos crescimento no crédito imobiliário influenciado principalmente pelos recursos do FGTS”, afirma Souza. Ao conquistar 2,1 pontos percentuais de participação no mercado imobiliário, a CAIXA se manteve na liderança do setor. Atualmente, a instituição responde por 69% das operações imobiliárias. Somente o Feirão CAIXA da Casa Própria movimentou R$ 13,1 bilhões em 2017, ou seja, 27,2% sobre o resultado de 2016. O nível de inadimplência nas operações de crédito imobiliário acima de 90 dias é o menor já registrado pelo banco. “O mais importante é que em 2018 vamos continuar dando prioridade à habitação”, conclui.

Repasses de benefícios sociais também aumentam
Boa parte dos brasileiros festejou a liberação dos recursos das contas inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) no ano passado e encontrou as portas abertas da Caixa em horário estendido, inclusive aos sábados. Na ocasião, foram pagos R$ 44 bilhões para 25,9 milhões de trabalhadores, volume que movimentou positivamente a economia em 2017. O FGTS é apenas um dos benefícios sociais repassados pela CAIXA aos trabalhadores. Há muitos outros, como aposentadorias e pensões do INSS, Abono Salarial, PIS e Seguro-Desemprego. A instituição, que destaca em sua comunicação a assinatura “Compromisso com o Brasil”, é também responsável pelo pagamento de repasses sociais às famílias de baixa renda, como o Bolsa Família. De acordo com o balanço financeiro, o volume total de benefícios sociais pagos em 2017 atingiu R$ 28,7 bilhões, com crescimento de 1,6% sobre o ano anterior. Essa cifra representa nada menos do que 158,4 milhões de pagamentos realizados, sendo 153,8 milhões relativos ao Bolsa Família. Pela Caixa passou, portanto, R$ 27,8 bilhões referentes à transferência de renda do programa federal para famílias em situação de pobreza.

IstoÉ - Publieditorial


 

Geisel sem pedestal

Não há ‘meio ditador’, mas Geisel foi um ditador que operou pelo fim da ditadura
Tudo nestes tempos revoltos vira uma guerra insana e até cruel na internet e é exatamente esse o caso, agora, da bombástica revelação da CIA de que o então presidente Ernesto Geisel transformou a execução de opositores em política de Estado. Isso mexe com as mais profundas feridas e as mais arraigadas ideologias, mas a radicalização, para qualquer lado, continua sendo o pior caminho.

Como ponderou o presidente Michel Temer, em conversa comigo na sexta-feira, não se trata de uma versão nacional, mas da CIA, e nem tudo o que a CIA diz é necessariamente verdade. Acrescente-se: os Estados Unidos invadiram e aniquilaram o Iraque, sem aval do Conselho de Segurança da ONU, com base na informação da sua agência de inteligência de que Saddam Hussein desenvolvia sofisticadas armas químicas e biológicas. Foi um erro grosseiro. Ou uma mentira intencional. [nem sempre as informações da CIA retratam a verdade;
a CIA é antes de tudo uma agência de inteligência mas que também opera na contra informação  e é extremamente simples divulgar determinado memorando, que vai parar nas mãos de pessoa não confiável, que o divulga de forma deturpada.

Além do que não pode ser olvidado que o Brasil vivia uma situação de guerra, uma guerra suja - e a sujeira era consequência das ações covardes dos terroristas (procurem se informar sobre um dos mentores do terrorismo: Marighella - verão que em nada pensado por um verme daquela laia pode haver lealdade, dignidade, honra.)

Agora mesmo a turma pró esquerda trouxe de volta o que tentam passar como um argumento que prova que Vladimir Herzog foi assassinado no DOI-CODI - tentam desmentir a versão oficial, e verdadeira, de que Herzog se suicidou.

Que fazem: alegam que a verdadeira causa da morte de Herzog se tornou conhecida, visto que que o atestado de óbito, segundo os esquerdistas de plantão, forjado por um médico foi substituído por um verdadeiro.

O considerado verdadeiro aponta como causa da morte do jornalista  ''lesões e maus-tratos sofridos durante o interrogatório nas dependências do segundo Exército DOI-Codi''  enquanto o anterior (segundo a esquerda,  forjado) dava como causa da morte "enforcamento por asfixia mecânica''.

A turma que defende a esquerda pode ser tudo menos burra e qualquer imbecil com alguma lucidez sabe que em um atestado de óbito deve constar a causa da morte e não a causa de causa de morte.

FATO: a causa da morte do jornalista Vladimir Herzog segundo laudo oficial  foi
"enforcamento por asfixia mecânica'' e ninguém discute que asfixia causa a morte de qualquer ser vivo.

O enforcamento também pode causar a quebra do pescoço da vítima. Assim, é inequívoco que uma pessoa que seja enforcada morrerá por asfixia mecânica (constrição), ou por quebra do pescoço ou ambas as causas.

"lesões e maus-tratos sofridos durante o interrogatório nas dependências do segundo Exército DOI-Codi'' - ou em qualquer outro local - jamais podem causar a morte de alguém.
Um ser humano pode levar porrada por dias e dias, sofrer maus tratos por dias e dias e simplesmente não morrer - na hipótese,  as porradas e outros maus tratos causaram lesões de gravidade leve ou média, não suficientes para  levar à morte.

O que mata a pessoa, ainda na hipótese, é se as lesões e maus tratos forem de grande gravidade, que causem danos a órgãos vitais, ou prive a pessoa de funções vitais, levando-a a óbito.

Em suma: Vladimir Herzog morreu por enforcamento por asfixia mecânica;
jamais morreu por lesões e maus tratos - tais lesões e maus tratos, se houve, causaram a asfixia mecânica que foi a verdadeira causa da morte.

A digressão é apenas para mostrar que se a esquerda é capaz de transformar a causa da causa mortis para acusar os militares, também são capazes de considerar verdade Bíblica um documento da CIA.]


O documento trazido à luz pelo professor Matias Spektor é uma nova frente de pesquisa sobre a verdadeira identidade e os reais propósitos do governo Geisel. Mas funciona como uma delação premiada: é uma versão, precisa ser recheada de provas. Dúvidas: como a reunião e a decisão de Geisel jamais vazaram no próprio Brasil?  
Por que um ou mais generais envolvidos contariam justamente para os norte-americanos, se eles se baseavam no velho nacionalismo que exalava ojeriza aos EUA? Para agradar a Washington?

Mas, “se non é vero, é ben trovato”. Apesar da “distensão lenta, gradual e segura” de Geisel, a ditadura continuou executando e torturando os adversários – ou “subversivos perigosos”, como registra a CIA.
Presidentes não são obrigados a saber tudo (assim como Lula nunca soube do mensalão?) e Geisel poderia até não saber de uma ou duas mortes. Mas de tantas? Ele demitiu o general Ednardo D’Ávila Mello após o assassinato de Wladimir Herzog, mas pelas mortes e torturas? Ou porque ele desafiava a abertura e o que o então presidente mais prezava: sua autoridade?

O fato é que o documento atinge profundamente a biografia de Geisel, com quem eu conversava uma a duas vezes por ano, depois da Presidência. E ele sempre com muito cuidado de não se vender como o “mocinho” lutando contra os “bandidos” do seu próprio regime. Criticava genericamente a “linha dura”, mas nunca foi enfático, indignado, contra seus métodos. Subliminarmente, era como se fossem um “mal necessário”.

A partir da CIA, há dois personagens num só: o ditador determinado a devolver o País aos civis e o pragmático convencido de que tinha de dançar conforme a música dominante no regime: a favor de matar e torturar, inclusive quase meninos, em nome do combate ao comunismo. Esse confronto entre as intenções de Geisel e sua submissão ao regime é claro na obra magistral de Elio Gaspari sobre a ditadura. E foi bem resumido, ontem, por Spektor: “O que Geisel fez foi chamar para si a responsabilidade (da repressão), para poder abrir”.
Ceder para avançar.


Seria mais fácil, e aplaudido, escrever um texto apaixonado contra o ditador assassino ou, muitíssimo pior, em defesa da guerra contra o comunismo. A política e a história, porém, não se fazem com paixão. Se comprovada, a informação da CIA derruba Geisel do pedestal de quem jamais compactuou com os “desaparecimentos”. Mas não apaga a realidade de que ele efetivamente se empenhou pela abertura. Não existe “meio ditador”, mas Ernesto Geisel foi um ditador que operou para derrubar a ditadura.

Que o documento da CIA reabra serenamente a Comissão da Verdade e o debate sobre o reconhecimento de responsabilidade das Forças Armadas, como defende seu último presidente, Pedro Dallari. A verdade às vezes dói, mas nada como a verdade para curar velhas e evitar futuras feridas. [a Comissão da Verdade não pode ser reaberta pelo simples fato que foi extinta por força de determinação legal; podem, caso queiram, até criar uma outra, mas jamais vão conseguir tornar verdadeiro o que são apenas boatos.
A verdade exige um pequeno detalhe: cuida de fatos e para ser fato é necessário que tenha ocorrido.]

Eliane Cantanhêde - O Estado de S. Paulo

 

Motociclista sem habilitação tenta furar bloqueio do Exército, é atingido por disparo e morre



Motociclista morto após furar bloqueio do Exército não tinha habilitação


Um motocicilista foi morto na noite deste sábado após furar um posto de bloqueio e controle do Exército na área da Vila Militar, na Zona Oeste do Rio. Identificado pelo Corpo de Bombeiros como Diego Augusto Ferreira, de 25 anos, ele não teria obedecido a ordem de parada dos militares que estavam na Rua Salustiano Silva, em Magalhães Bastos. Ainda não se sabe os motivos para o homem não ter parado na blitz das Forças Armadas. Esta é a primeira morte causada por um militar do Exército desde o início da intervenção federal no Rio de Janeiro.
Homem morreu ao tentar furar posto de bloqueio - Reprodução do Twitter / SulacapNews



De acordo com a assessoria de Comunicação Social do Comando Militar do Leste (CML), por volta das 20h30, o homem "foi atingido por um disparo de arma de fogo proferido por um dos soldados que operavam o posto". O Comando Militar informa ainda que todas as providências legais cabíveis estão sendo tomadas neste momento, além de destacar que as circunstâncias estão sendo apuradas. Segundo o CML, Diego tinha três antecedentes criminais, dois deles quando ainda era menor de idade. O ultimo caso, ele foi enquadrado por furto a estabelecimento comercial. A perícia no local foi realizada pela Polícia do Exército, e o inquérito será aberto pela Justiça Militar. A motocicleta que o rapaz pilotava não era dele. O dono do veículo esteve no local, mas o CML não informou se a moto tinha sido roubada. O corpo de Diego segue no IML do Campo Grande.

ÔNIBUS INCENDIADO
O episódio ocorreu próximo à Transolímpica, uma das principais vias expressas do Rio de Janeiro. Nas redes sociais, usuários comentaram o acontecimento: "Acabaram de matar um na Vila Militar. Mano, que isso, meu Deus..." e "A cidade está cada vez mais violenta... a gente sai de casa e não sabe se volta, o que vamos encontrar pela frente. Quantos perigos enfrentamos" são algumas das mensagens deixadas na internet.  Ainda nas redes sociais, informações da página Padre Miguel News apontam que um ônibus da linha 793 ( Pavuna x Magalhães Bastos), da Viação Pavunense, foi incendiado na Rua Almeida e Souza em forma de protesto contra a morte do motocicilista. [carioca está ficando burro e age contra ele mesmo;
um motociclista, com antecedentes criminais, desobedece uma ordem de parada, é atingido por um disparo efetuado por um militar no estrito cumprimento do dever legal, more no local e a população revoltada queima um ônibus.
Resultado: um ónibus a menos para atender a população.] 


A família de Diego Augusto Ferreira, de 25 anos, morto após furar uma blitz no Exército na Vila Militar, na noite deste sábado, acredita que o rapaz não obedeceu à ordem de parada dos militares porque não tinha habilitação. O jovem, que trabalhava como vendedor de bolsas no camelódromo da Uruguaiana, saiu de casa para comprar óleo de motor para o carro do avô, com a moto de um vizinho.

O posto de bloqueio do Exército, montado na Rua Salustino Silva, em Magalhães Bastos, fica a 800 metros da casa do rapaz, que morava com os avós e com o tio, MC Magalhães, sucesso no funk na década de 90. Extremamente abalada, a família ainda não foi ao Instituto Médico Legal, de Campo Grande, para reconhecer o corpo.


— Estávamos em casa, eu e a avó dele, nós o criamos. Ele saiu com a moto do vizinho para comprar oléo de motor e aconteceu isso. Estamos até agora sem entender, arrasados. Ele não tinha habilitação, mas gostava de moto. Mas isso não justifica o tiro. Ninguém pode tirar uma vida assim — disse o avô, José Luiz da Silva, de 70 anos, admitindo que Diego era usuário de drogas.
Diego tinha três antecedentes criminais, dois deles quando ainda era menor de idade, segundo levantamento do Exército. No último caso, ele foi enquadrado por furto a estabelecimento comercial. 


O Globo