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terça-feira, 15 de maio de 2018

Há ministros no STF que são machos e, claro!, fêmeas o bastante para ignorar a lei para civis. Indago: eles o serão também contra militares?




 É possível rever a Lei de Anistia?

Sou contra a revisão da Lei de Anistia - Reinaldo Azevedo 


[Fosse o Brasil um País sério, democrata e vivendo realmente sob o "estado democrático de direito", sequer falar em revisão da Lei da Anistia seria admitido, cogitado.

Só que o Brasil vive sob o furor legiferante do Poder Judiciário, especialmente dos 'supremos ministros' do STF,  que tudo podem.

Assim, para rever a Lei da Anistia, absolver os porcos esquerdistas que não foram neutralizados de forma definitiva durante o Governo Militar, basta que seis 'supremas excelências' decidam revogar a Lei da Anistia, punir os militares que combateram e venceram uma guerra suja - suja por escolha dos adversários, dos subversivos, dos terroristas, dos porcos comunistas, esquerdistas -  e honrar os comunistas,  absolvendo-os, a LEI DA ANISTIA será revista.

O único obstáculo a que surja essa maioria suprema, seis a cinco, é o risco de esticando demais a corda da paciência, as coisas mudem e entre um estado de direito que permite em que as leis sejam mudadas, após quase quarenta anos de promulgadas e após ratificadas por outros diplomas legais, e um estado de direito em que as leis são impostas pelo mais forte, a escolha do Brasil seja contrária a da  África do Sul.]


Política e crime no Rio



Dos 730 mil financiadores da última eleição municipal no Rio, 40% são vistos como ‘laranjas’. Ano passado foram 1,3 milhão de negócios suspeitos de lavagem, 52% em dinheiro vivo 

O Rio é a área metropolitana do Brasil onde o crime organizado mais avançou na política. É o que indica o rastreamento inicial de negócios que vinculam políticos com grupos de milicianos, narcotraficantes e donos de jogos ilegais.  Em Brasília, analistas seguem o fluxo do dinheiro que sustenta a disputa pela hegemonia na economia e nos votos de 830 áreas já mapeadas na capital e em 21 municípios. Discute-se a criação de uma força-tarefa local. Há pendências burocráticas mas, sobretudo, hesitação sobre a conveniência política a sete meses do fim do governo Temer.

O mapeamento do caminho do dinheiro vai além das informações obtidas na etapa carioca da Lava-Jato e no inquérito sobre a emboscada e assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista Anderson Gomes, dois meses atrás no Centro da capital.  O rastreio preliminar confirma que, nas últimas duas décadas, milícias, narcotráfico e bancas de jogos ilegais conseguiram infiltrar, cooptar, manter e ampliar seus interesses em instituições como a Câmara Municipal e a Assembleia.  A influência política se tornou decisiva ao domínio de territórios, expansão dos negócios locais e impunidade. O controle do voto é uma realidade: a Justiça Eleitoral identificou pelo menos 468 seções eleitorais na capital, com mais de 618 mil eleitores (12% do total) e histórico de concentração de voto em candidatos ligados a milícias dominantes no Chapadão, Maré, Jacarepaguá e Alemão. O acesso de outros candidatos a essas comunidades costuma ser franqueado por “pedágios” — já houve caso de cobrança de R$ 120 mil em 2016.

Com influência no Legislativo, milicianos, narcotraficantes e banqueiros de jogos clandestinos avançaram na manipulação do sistema jurídico e no controle de áreas-chave de serviços públicos. A corrupção institucionalizada na etapa mais recente, desvelada pela Lava-Jato no Rio, acabou ampliando o espaço das quadrilhas na estrutura do estado. Elas participaram da coalizão de interesses que impôs critérios políticos na ocupação dos serviços de segurança (delegacias, batalhões da PM, corregedorias, sistema penitenciário e serviços de inteligência), de regulação dos transportes (trânsito), da ordem urbana (comércio) e do uso do solo, essencial à expansão de loteamentos clandestinos.  Essa dinâmica de negócios e poder político se reflete no crescimento da movimentação clandestina de capitais no estado.

Num exemplo, pelo menos 40% dos 730 mil financiadores registrados na última eleição da cidade do Rio são percebidos como “laranjas”, pela Justiça Eleitoral, porque não possuíam patrimônio compatível com as doações.  Durante o ano passado, bancos, imobiliárias, empresas de auditoria, de seguros e de comércio de bens de alto valor comunicaram 1,3 milhão de negócios suspeitos de lavagem, dos quais 52% (740 mil) com dinheiro vivo.  O Conselho de Atividades Financeiras, do Ministério da Fazenda, também aumentou em 73% a produção de relatórios sobre esse tipo de operações financeiras, na maioria com vínculos políticos. E somente um terço desse volume tinha relação direta com os múltiplos inquéritos da Lava-Jato.

José Casado, jornalista - O Globo

 

VITIMAS DO TERRORISMO - fevereiro 70 a 73 - ELAS NÃO PODEM SER ESQUECIDAS

VITIMAS DO TERRORISMO – ELAS NÃO PODEM SER ESQUECIDAS

VÍTIMAS DO TERRORISMO – APENAS DOS MESES DE FEVEREIRO DE 1970 a 1973

Transcrito do: TERNUMA – Terrorismo Nunca Mais
Neste fevereiro de 2011, reverenciamos a todos os que, em fevereiros passados, tombaram pela fúria política de terroristas. Os seus algozes, sob a mentira de combater uma ditadura militar, na verdade queriam implantar uma ditadura comunista em nosso país.

Nestes tempos de esperança, cabe-nos lutar para que recebam isonomia no tratamento que os "arautos" dos direitos humanos dispensam aos seus assassinos, que hoje recebem pensões e indenizações do Estado contra o qual pegaram
em armas.

A lembrança deles não nos motiva ao ódio e nem mesmo à contestação aos homens e agremiações alçados ao poder em decorrência de um processo político legítimo. Move-nos, verdadeiramente, o desejo de que a sociedade brasileira lhes faça justiça e resgate aos seus familiares a certeza de que não foram cidadãos de segunda classe por terem perdido a vida no confronto
do qual os seus verdugos, embora derrotados, exibem, na prática, os galardões de uma vitória bastarda, urdida por um revanchismo odioso.

 
A esses heróis o reconhecimento da Democracia e
a garantia da nossa permanente vigilância, para que o sacrifício de suas vidas não tenha sido em vão.

 
20/02/70 - Antônio Aparecido Posso Nogueró - Sargento PM - São Paulo
Morto pelo terrorista Antônio Raimundo de Lucena quando tentava impedir um ato terrorista no Jardim Cerejeiras, Atibaia/SP.

20/02/71 - Fernando Pereira - Comerciário - Rio de Janeiro
Morto por terroristas quando tentava impedir um assalto ao estabelecimento “Casa do Arroz”, do qual era gerente.

01/02/72 - Iris do Amaral - Civil - Rio de Janeiro
Morto durante um tiroteio entre terroristas da ALN e policiais. Ficaram feridos nesta ação os civis Marinho Floriano Sanches, Romeu Silva e Altamiro Sinzo. Autores: Flávio Augusto Neves Leão Salles (”Rogério”, “Bibico”) e Antônio Carlos Cabral Nogueira (”Chico”, “Alfredo”.)

05/02/72 - David A. Cuthberg - Marinheiro inglês - Rio de Janeiro
A respeito desse assassinato, sob o título “REPULSA”, o jornal “O Globo” publicou:“Tinha dezenove anos o marinheiro inglês David A. Cuthberg que, na madrugada de sábado, tomou um táxi com um companheiro para conhecer o Rio, nos seus aspectos mais alegres. Ele aqui chegara como amigo, a bordo da flotilha que nos visita para comemorar os 150 anos de Independência do Brasil. Uma rajada de metralhadora tirou-lhe a vida, no táxi que se encontrava. Não teve tempo para perceber o que ocorria e, se percebesse, com certeza não poderia compreender.

Um terrorista, de dentro de outro carro, apontara friamente a metralhadora antes de desenhar nas suas costas o fatal risco de balas, para, logo em seguida, completar a infâmia, despejando sobre o corpo, ainda palpitante, panfletos em que se mencionava a palavra liberdade. Com esse crime repulsivo, o terror quis apenas alcançar repercussão fora de nossas fronteiras
para suas atividades, procurando dar-lhe significação de atentado político contra jovem inocente, em troca da publicação da notícia num jornal inglês.

O terrorismo cumpre, no Brasil, com crimes como esse, o destino inevitável dos movimentos a que faltam motivação real e consentimento de qualquer parcela da opinião pública: o de não ultrapassar os limites do simples banditismo, com que se exprime o alto grau de degeneração dessas reduzidas maltas de assassinos gratuitos”. [mais um motro covardemente sem nada ter a ver com a covardia dos assassinos da maldita esquerda; estava apenas conhecendo o Rio de Janeiro, aproveitando que seu navio estava atracado no Porto do Rio.]

 
A ação criminosa foi praticada pelos seguintes terroristas,
integrantes de uma frente formada por três organizações comunistas: 

- ALN - Flávio Augusto Neves Leão Salles (”Rogério”, “Bibico”), que fez os disparos com a metralhadora, Antônio Carlos Nogueira Cabral (”Chico”, “Alfredo”), Aurora Maria Nascimento Furtado (”Márcia”, “Rita”), Adair Gonçalves Reis(”Elber”, “Leônidas”, “Sorriso”);
- VAR-PALMARES - Lígia Maria Salgado da Nóbrega (”Ana”, “Célia”, “Cecília”), que jogou dentro do táxi os panfletos que falavam em vingança contra os “Imperialistas Ingleses”; Hélio Silva (”Anastácio”, “Nadinho”), Carlos Alberto Salles(”Soldado”)
;[sempre é válido registrar que a atual presidente da República, Dilma Rousseff, pertencia a VAR-PALMARES e era uma de suas lideranças tanto no planejamento de ações terroristas quanto na execução de muitas das mesmas.]
- PCBR - Getúlio de Oliveira Cabral(”Gogó”, “Soares”, “Gustavo”)

15/02/72 - Luzimar Machado de Oliveira - Soldado PM – Goiás
O terrorista Arno Preiss encontrava-se na cidade de Paraiso do Norte, que estava incluída no esquema de trabalho de campo do MOLIPO. Usava o nome falso de Patrick McBundy Comick. Arno tentou entrar com sua documentação falsa no baile carnavalesco do clube social da cidade. Sua documentação levantou suspeita nos policiais, que o convidaram a comparecer à delegacia local. Ao deixar o clube, julgando-se desmascarado, Arno sacou seu revólver e disparou à queima roupa contra os policiais, matando o PM Luzimar Machado de Oliveira e ferindo gravemente o outro PM que o conduzia, Gentil Ferreira Mano. Acabou morto.

18/02/72 - Benedito Monteiro da Silva - Cabo PM - São Paulo
Morto quando tentava evitar um assalto terrorista a uma agencia bancária em Santa Cruz do Rio Pardo.

27/02/72 - Napoleão Felipe Bertolane Biscaldi - Civil - São Paulo
Morto durante um tiroteio entre os terroristas Lauriberto José Reyes e José Ibsem Veroes com policiais, na rua Serra de Botucatu, no bairro Tatuapé. Nesta ação, um policial foi ferido a tiros de metralhadoras por Lauriberto
. Os dois terroristas morreram no local.

 
21/02/73 - Manoel Henrique de Oliveira - Comerciante - São Paulo
No dia 14 de junho de 1972, as equipes do DOI de São Paulo, como já faziam há vários dias, estavam seguindo quatro terroristas da ALN que resolveram almoçar no restaurante Varela, no bairro da Mooca. Quando eles saíram do restaurante, receberam voz de prisão. Reagindo, desencadearam tiroteio com os policiais. Ao final, três terroristas estavam mortos, e um conseguiu fugir. Erroneamente,
a ALN atribuiu a morte de seus três companheiros à delação de um dos proprietários do restaurante e decidiu justiçá-lo.
O comando “Aurora Maria do Nascimento Furtado”, constituído por Arnaldo Cardoso Rocha, Francisco Emanuel Penteado, Francisco Seiko Okama e Ronaldo Mouth Queiroz, foi encarregado da missão e assassinou, no dia 21 de fevereiro, o comerciante Manoel Henrique de Oliveira, que foi metralhado sem que pudesse esboçar um gesto de defesa. Seu corpo foi coberto por panfletos da ALN, impressos no Centro de Orientação Estudantil da USP por interveniência do militante Paulo Frateschi.

22/02/73 - Pedro Américo Mota Garcia - Civil - Rio de Janeiro
Por vingança, foi “justiçado” por terroristas por haver impedido um assalto contra uma agência da Caixa Econômica Federal.

25/02/73 - Octávio Gonçalves Moreira Júnior - Delegado de Polícia – SP
Com a tentativa de intimidar os integrantes dos órgãos de repressão, um “Tribunal Popular Revolucionário” decidiu “justiçar” um membro do DOI/CODI/II Exército. O escolhido foi o delegado de polícia Octávio Gonçalves Moreira Júnior. [este ocorreu em Copacabana, Rio de Janeiro, final da tarde e cheguei ao local instantes depois.]

Os mortos acima relacionados não dão nomes a logradouros públicos, nem seus parentes receberam indenizações, mas os responsáveis diretos ou indiretos por suas mortes dão nome a escolas, ruas, estradas e suas famílias receberam vultosas indenizações, pagas com o nosso dinheiro.

Transcrito do site: TERNUMA - Terrorismo Nunca Mais

Protesto na faixa de Gaza tem confronto e 58 palestinos morrem e mais de 2700 são feridos


Uma série de confrontos entre tropas israelenses e manifestantes palestinos por ocasião da abertura da Embaixada dos EUA em Jerusalém deixou ao menos 58 mortos, todos do lado árabe, nesta segunda-feira (14), na fronteira da faixa de Gaza com Israel.



Palestino atacando poderoso Exército de Israel - estilingue contra fuzil e tanques

Trata-se do maior número de vítimas em território palestino desde 2014. Segundo o Ministério da Saúde local, 2.700 pessoas ficaram feridas, quase metade delas por armas de fogo. As manifestações de segunda se inserem na sequência de atos semanais iniciada em 30 de março e conhecida como Grande Marcha do Retorno.  O último deve acontecer nesta terça (15), quando os palestinos marcam o que chamam de Dia da Desgraça, em que mais de 700 mil pessoas foram expulsas de suas terras após a criação do Estado de Israel, em 1948. Ao longo do último mês e meio, 104 palestinos morreram e 12 mil ficaram feridos. 

O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, disse na segunda que a ação de seu Exército se ateve à autodefesa. Já Washington responsabilizou a facção extremista Hamas, que controla Gaza há mais de dez anos, pelos incidentes (leia mais abaixo sobre a reação internacional).  A menos de 100 km do cenário de guerra de Gaza, uma audiência selecionada de 800 pessoas comemorava a transferência da embaixada americana de Tel Aviv para Jerusalém. Na cerimônia, Netanyahu citou passagens do Velho Testamento para justificar o que disse ser um direito do povo judeu a ter em Jerusalém sua capital.

Durante o evento, não houve nenhum comentário sobre o que acontecia em Gaza. Por vídeo, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que Israel tem o direito de escolher qual é sua capital.  A decisão de transferir para Jerusalém a mais importante representação diplomática de Washington em Israel não foi o único motivo para mais de 40 mil palestinos irem às ruas.  Gaza passa por sua pior crise econômica desde que Israel impôs um bloqueio ao enclave palestino. Quase 50% da população não tem emprego, as condições de infraestrutura se deterioram a cada dia, e hoje os moradores têm apenas quatro horas diárias de eletricidade. De acordo com a ONU, se algo não for feito, a área entrará em colapso nos próximos anos.

As dificuldades enfrentadas pelos moradores de Gaza não são responsabilidade exclusiva de agentes externos. As duas principais facções políticas palestinas, Fatah (que controla a Cisjordânia) e Hamas, protagonizam uma espécie de guerra silenciosa.  O Fatah, de Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), tem tentado de todas as formas enfraquecer o adversário para que o grupo abra mão da administração de Gaza. Para isso, a ANP decidiu cortar os salários dos servidores do enclave. “Não há mais dinheiro no comércio, não há dinheiro nem para comer mais. Nunca vivemos um momento tão ruim. Nem na guerra em 2014 as coisas eram tão complicadas”, diz Abdulah Issa, dono de um pequeno estande de frutas no principal mercado da cidade de Gaza.

Sem dinheiro, sem perspectivas e enclausurados em uma área um pouco maior do que a cidade de Osasco, milhares de jovens palestinos enfrentam soldados israelenses como se nada tivessem a perder.  Em uma sociedade em que o martírio é de certa forma a maneira mais rápida e eficaz de ascensão social e reconhecimento, muitos dos atingidos pelas balas israelenses se mostravam contentes pelos incidentes.  “Cumpri meu destino, Deus sabe o que faz. Estou disposto a dar minha vida para que nós possamos retornar para as terras que nos roubaram”, afirma Mohamed Saleh, de 21 anos, que teve parte de sua panturrilha esquerda destruída por uma bala de fuzil.

No quarto do hospital Al-Shifa, onde ele estava internado, os amigos se reuniam e faziam graça com o jovem.  Assim como a maior parte dos atingidos pelos disparos de tropas de Israel, Saleh tentou infligir danos aos soldados com pedras atiradas por estilingues. Alguns, mais ousados, buscaram romper a cerca elétrica que divide Israel da faixa de Gaza.
Nos três mais recentes protestos, a reportagem não viu manifestantes com armas de fogo. Membros do Hamas estavam presentes, mas não tomaram parte ativamente nos enfrentamentos.

Após receber dezenas de pacientes baleados no fim da manhã de segunda, uma enfermeira do hospital Al Quds, a poucos quilômetros do local dos protestos, tentava reorganizar o local de atendimento. Resignada, disse à reportagem: “Não se espante, isso é Gaza. Sempre foi assim, sempre será”.  Alemanha, França, Turquia e outros países condenaram o uso de munição letal por Israel para conter o protesto de palestinos na Faixa de Gaza e pediram ao Estado judaico que exerça moderação ao lidar com os manifestantes.  “O direito a um protesto pacífico também deve se aplicar a Gaza”, afirmou uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Alemanha. “Israel tem o direito de se defender e de assegurar suas fronteiras contra intrusões violentas, mas o princípio da proporcionalidade se aplica.”

Isso significa, disse ela, que o uso de munição letal só deve ocorrer quando outras formas de contenção se mostrarem ineficazes e ameaças específicas estiverem presentes. “Pedimos calma e moderação para evitar ações destrutivas aos esforços de paz”, declarou um porta-voz da primeira-ministra britânica, Theresa May.  A França mais uma vez apela às autoridades israelenses para que exercitem o discernimento e a contenção no uso da força”, disse o chanceler Jean-Yves Le Drian. “Pedimos a todas as partes que ajam com a máxima moderação, a fim de evitar mais perdas de vidas humanas”, afirmou a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini.

Ela lembrou a “posição clara e unida” da UE, segundo a qual a transferência de embaixadas de Tel Aviv para Jerusalém não deveria acontecer até que o status da Cidade Santa seja acertado em uma resolução de conflito.  Questionado sobre se a transferência da representação americana faz a Rússia temer um agravamento da situação na região, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, respondeu afirmativamente.  “Estamos convencidos de que não devemos reverter unilateralmente as decisões da comunidade internacional. E o destino de Jerusalém deve ser decdido pelo diálogo direto com os palestinos”, disse o chanceler russo, Sergei Lavrov. Amaldiçoamos o massacre realizado pelas forças de segurança israelenses contra palestinos participando de uma manifestação pacífica”, afirmou em nota o governo do premiê turco, Recep Tayyip Erdogan. 

Ele classificou a ação das forças de Tel Aviv como um genocídio perpetrado por um “Estado terrorista”.
“A chocante morte de dezenas e os ferimentos em centenas por disparos de Israel em Gaza devem parar imediatamente, e a comunidade internacional deve levar os responsáveis à Justiça”, afirmou o alto comissário da ONU para os Direitos Humanos,  Zeid Ra’ad al Hussein. “O direito à vida deve ser respeitado.”


O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse estar “particularmente preocupado” com a situação em Gaza. O Conselho de Segurança da entidade deve se reunir nesta terça (15) para tratar do agravamento da situação na região fronteiriça. A Anistia Internacional denunciou uma “violação abjeta” dos direitos humanos e “crimes de guerra” em Gaza, enquanto a Human Rights Watch (HRW) classificou os episódios de segunda como “banho de sangue”.

Reuters e Associated Press