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quarta-feira, 1 de novembro de 2017

TOSTÃO - Futebol não é para os crédulos


Milhares de razões da astronômica ascensão e queda do Corinthians já foram abordadas, um milhão de vezes, na mídia, nas ruas e nos botequins. Alguns psicólogos do esporte pensam que houve um relaxamento do time, como mostrou, nesta terça (31), matéria da Folha. Novas estatísticas surgem a cada dia, para tentar explicar o fenômeno. Se o Corinthians não for campeão, haverá uma mega congresso, com os maiores catedráticos nos assunto.

Como sou metido a entendido, tenho também minhas teorias, que têm grandes chances de estarem erradas. Pela lógica do caos, do acaso e dos mistérios da mente, os jogadores entraram em pânico, em vez de relaxarem, quando perceberam, no início do 2º turno, que seria um vexame perder o título, pois estava muito fácil ser campeão. Até o sensato Carille perdeu o bom senso, ao pôr, ao fim de vários jogos, um excesso de atacantes, o que diminuiu organização e chance de vitórias.

Começaram as comparações entre Carille e Valentim. Se o Palmeiras for campeão, Valentim será endeusado, como foi Carille no primeiro turno. Já o técnico do Corinthians, poderá ser, se brilhar, no primeiro semestre de 2018, o Valentim do fim de 2017. As coisas vão e voltam, especialmente as análises sobre a qualidade dos técnicos.  Os melhores treinadores, ou melhor, os que ganham mais títulos, sobretudo os campeonatos por pontos corridos, são os que dirigem as equipes com os melhores jogadores. [custa reconhecer, mas, existe uma exceção: o 'zé ruela' técnico do MENGÃO; aliás, pior que o 'zé ruela' só o Mano  Menezes.]  Há exceções, pontuais. Um técnico inferior pode, surpreendentemente, ganhar um grande título, passar a dirigir as mais fortes equipes e ter mais sucesso que um outro superior, que não teve as mesmas chances. O melhor é relativo.

Parafraseando Tom Jobim, o futebol não é para os crédulos, ingênuos.

Empate
Antes do jogo contra o Cruzeiro, parecia, pelos programas esportivos e pelas conversas de rua, que o Palmeiras já se preparava para conquistar a liderança contra o Corinthians, no próximo fim de semana.

O Palmeiras jogou bem, criou chances de gol, pela qualidade de seus atacantes e pela pressão por jogar em casa, mas mostrou problemas defensivos. O time avançava a marcação e deixava espaços na defesa, ainda mais que não tem defensores de qualidade. O Cruzeiro, no início do segundo tempo, fez um gol e teve chance de fazer o terceiro. Aí, Mano Menezes trocou Arrascaeta por mais um volante, Lucas Silva. O time não melhorou a marcação, não teve mais contra-ataque e foi sufocado, até sofrer o gol de empate.

Decisões
No Fla-Flu que define a classificação na Sul-Americana, três jogadores me chamam a atenção: o jovem Scarpa, 23, que, se jogasse em um time de grandes jogadores teria chance de evoluir e se tornar um meia excepcional; Juan, 38, um dos grandes zagueiros da história do futebol brasileiro, ainda melhor que os outros; e Vinícius Jr., que passou da hora de ser mais bem aproveitado no time titular do Flamengo. [o desprezo por Vinicius Jr é mais uma das falhas do 'zé ruela' - o pior é que parece que o Vinicius está esquecendo o que é jogar;  entrou no Flamengo como promessa e tudo indica vai embora ainda prometendo.]

O Grêmio está praticamente na final da Libertadores.
Se houver uma zebra e o time ser eliminado, após vencer o Barcelona por 3 a 0, e, ao mesmo tempo, o Corinthians perder o título, o que era inimaginável ao término do primeiro turno do Brasileiro, serão situações tão surpreendentes quanto um corrupto e seus aliados apoiarem a Lava Jato.


Fonte: Blog Perca Tempo



Câmeras de segurança são de alguma valia, por inibirem, ainda que em grau mínimo, os bandidos e facilitarem futuras investigações; mas, bandido filmado, continua cometendo crimes, já bandido morto se torna bandido bom.



Apesar de violência recorde, mais câmeras em rodovias federais ficam só no papel no governo Temer

Plano Nacional de Segurança Pública só foi implementado em três estados



Enquanto os índices de criminalidade batem recorde no país — com 61.619 mortes violentas registradas em 2016 —, as ações do governo federal andam a passos lentos. O Plano Nacional de Segurança Pública, cujo lançamento foi antecipado para janeiro deste ano como resposta aos massacres em penitenciárias país afora, teve adesão de apenas 12 estados até agora, mas está de fato implementado em três: Rio Grande do Norte, Sergipe e Rio Grande do Sul. O Rio de Janeiro também recebe ações do plano, só que de forma emergencial.



Posto da Polícia Rodoviária Federal em São Gonçalo - Lucas Tavares / Agência O Globo




Além das ações tocadas em parceria com estados, que são o essencial do Plano Nacional de Segurança Pública, há medidas que só dependem do governo federal, tais como a instalação de câmeras em rodovias e a construção de presídios federais. Nem mesmo nesses casos, porém, as ações se mostram adiantadas.  Não há dinheiro para instalar as 837 câmeras, previstas no plano, que foram planejadas para incrementar a rede da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O governo do presidente Michel Temer tenta viabilizar orçamento para fazer o monitoramento de vias que servem como rotas de tráfico de drogas e armas, além de exploração sexual infantil, entre outros crimes. Com o fim do ano chegando, a expansão dos radares ficará para 2018.

Quanto aos presídios federais, o Ministério da Justiça corre contra o tempo para conseguir inaugurar, ainda que simbolicamente, a quinta unidade, prometida ainda no governo Lula, em fase final de construção em Brasília. Mas os cinco novos estabelecimentos anunciados pelo governo Temer não têm data para começar a ser erguidos. Desses, somente uma penitenciária tem terreno escolhido, no Rio Grande do Sul.
Capacitações de profissionais, além de medidas operacionais na área de combate a organizações criminosas transnacionais, fazem parte dos planos do governo, mas ainda têm pouca efetividade prática na redução da violência. A atuação mais visível da União tem sido o emprego da Força Nacional de Segurança Pública — grupo formado por policiais e bombeiros dos estados — e de militares para socorrer estados em crises agudas de violência.

Para se ter uma ideia, há 23 operações da Força em campo atualmente, segundo o Ministério da Justiça. O número, entretanto, contabiliza ações num mesmo estado. No Rio de Janeiro, por exemplo, são três: uma de policiamento ostensivo, outra de auxílio judiciário e a terceira na parte aérea. Há também homens da Força deslocados por causa da violência, mas em outros contextos, como conflitos em áreas indígenas e crises em presídios estaduais.

Militares também têm sido empregados pelas Forças Armadas para ajudar a conter episódios de violência. Segundo o Ministério da Defesa, somente neste ano, seis operações foram feitas, com emprego de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), expediente que precisa ser decretado pelo presidente da República para que militares, cuja atuação não é a Segurança Pública, possam atuar nessa área.  Das seis operações militares, duas ainda estão em andamento. Uma delas é chamada de Varredura, que já vistoriou 32 estabelecimentos prisionais, apreendendo armas brancas, substâncias suspeitas de serem droga, celulares, rádios de comunicação, entre outros. A GLO está valendo até 17 de janeiro de 2018 para atender a estados que peçam formalmente o auxílio das Forças Armadas na varredura de presídios.

A outra operação ainda mantida ocorre no Rio e está dentro das ações do plano. O foco é a Região Metropolitana, numa ação conjunta com as forças locais de segurança e outros órgãos, como PRF. Atualmente, usa militares do efetivo local, segundo a Defesa. Apreensões de drogas e redução de roubos de cargas, entre outros crimes, foram registradas em períodos da ação.


 Fonte: O Globo