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sexta-feira, 9 de junho de 2023

8 de janeiro - Os absurdos empilhados - Gazeta do Povo

Vozes - Luís Ernesto Lacombe

Quantos segredos horripilantes ainda serão revelados? 
Quantas vezes Lula ainda repetirá que “não sabia de nada”
Não sabia do mensalão, não sabia do petrolão, não sabia da existência de imagens de seu ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional circulando entre manifestantes que invadiram o Palácio do Planalto em 8 de janeiro...  
O general Gonçalves Dias é íntimo de Lula, amigo de longa data. Trabalhou na segurança do presidente em seus dois primeiros mandatos. Trabalhou no governo Dilma, na campanha de Lula para as últimas eleições. 
Foi o militar quem decretou o sigilo das imagens a que a CNN agora teve acesso?  
Ele, isoladamente, por conta própria, sem consultar o chefe, o ministro da Justiça? 
Difícil acreditar que não tenha contado tudo aos companheiros, que Lula e Flávio Dino já não tivessem visto as cenas que jogam contra o governo e também contra a Polícia Federal e o STF.
 
A Abin notificou 48 órgãos do governo federal sobre riscos de ataques em 8 de janeiro... E o que foi feito, a partir dessas informações? 
Qual era o plano para evitar e conter possíveis manifestações violentas? Havia algum? Repito: para evitar e conter... 
Porque fica parecendo que havia um planejamento sórdido para estimular e facilitar a ação de vândalos. E com que objetivo? 
Muito simples: para falar em “tentativa de golpe de Estado”, para perseguir opositores, para sufocar manifestações populares legítimas, pacíficas e ordeiras, para censurar, para prender, para implementar, de alguma forma, uma ditadura. Isso tudo precisa ser investigado. O fato é que o governo Lula não poderia ter liberado apenas as imagens que lhe interessavam da invasão do Palácio do Planalto e tentado esconder aquelas que o colocam sob suspeita.

Fica parecendo que havia um planejamento sórdido para estimular e facilitar a ação de vândalos. Com que objetivo? Falar em “tentativa de golpe de Estado”, para perseguir opositores, para sufocar manifestações populares, para censurar, para prender

E entrou em cena Rodrigo Pacheco, que voltou da lua de mel com Lula na China mais apaixonado do que nunca pelo poder
Chegou do ninho do amor da ditadura, disposto a barrar de vez a CPMI. Aceitou, dessa forma, a condenação de inocentes e a proteção a quem verdadeiramente cometeu crimes em 8 de janeiro, por ação, omissão, ou por facilitar e até estimular a invasão de prédios públicos, o vandalismo, a destruição. Pacheco não tem caráter, não merece respeito
Agiu como líder do governo e deveria renunciar à presidência do Senado. Chamou as tentativas de impedir a instalação da Comissão Parlamentar de “exercício democrático”.  
Assim como Lula, ele não quer a verdade, nada mais que a verdade.
 
O STF, por sua vez, faz denúncias em bloco contra pessoas acusadas de envolvimento nos atos de 8 de janeiro
Elas nem têm foro privilegiado e serão julgadas, aparentemente, em tempo recorde. Assim, de modo genérico, sem individualização de condutas, sem necessariamente haver a indicação de ações concretas de cada uma que poderiam configurar prática de crime.  
Os ministros também falam em tentativa de golpe de Estado...  
Pessoas desarmadas, sem o apoio de forças militares... Agora, são 100 acusados... Em lotes, em lotes!  
Não há terroristas e golpistas entre eles, esses termos não cabem. 
Houve crimes? Houve. É para punir? É, mas tem de punir os culpados, com base nas leis e em provas robustas, seguindo o devido processo legal, o ordenamento jurídico. Quem fez o quê? Quais são as provas? Por que os advogados de defesa não conseguem trabalhar?
 
Os absurdos vão sendo empilhados. Comparam os atos de 8 de janeiro com ataques a escolas e creches. E santificadas sejam as invasões promovidas pelo MST, com facão, com foice, com armas de fogo
É um concurso macabro de canalhices e cretinices. 
Dão bofetadas num país inteiro, querendo que acreditem que é proteção, que é carinho, que é defesa da democracia.  
Nada se sustenta, nenhuma historinha, muito menos o atestado médico do general Gonçalves Dias..
E como me dói vê-lo tomar o lugar do poeta de mesmo nome nas pesquisas na internet. 
O Gonçalves Dias da Canção do Exílio praticamente sumiu... 
A nossa terra, ela ainda tem palmeiras, ainda tem sabiá, mas apodrece rapidamente.

Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos

Luís Ernesto Lacombe, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


terça-feira, 9 de novembro de 2021

Assim não dá - Mesmo assim vamos tratorar o palmeiras e o atlético mineiro

 Peçamos a DEUS que o 'aglomerador' de pernas de pau, vulgo  Tite - que alguns chamam de técnico do 'timinho' que,  em passado distante era a SELEÇÃO BRASILEIRA, NÃO CONVOQUE MAIS NENHUM JOGADOR DO FLAMENGO. 
Estraga os jogadores. Um exemplo: quando questionado sobre o 'jejum' de gols no Flamengo, Gabigol, inocentemente,disse que tinha feito um gol jogando no timinho do aglomerador.
Com as Bênçãos de e a proteção de São Judas Tadeu, padroeiro do MENGÃO,vamos triturar o porco e o galo
 


quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Covas subiu no salto - Elio Gaspari

Folha de S. Paulo - O Globo  

Covas subiu no salto ao atribuir à hipocrisia generalizada as críticas por ter ido ao Maracanã

Tucano, quando sobe no salto alto, não desce nem para tomar banho. O prefeito Bruno Covas reelegeu-se, aumentou o próprio salário, retirou o benefício do transporte gratuito para os idosos [neste crime contou com a cumplicidade do Joãozinho, que estendeu o malefício para os idosos de 

todos o estado] e foi ao Maracanã ver o jogo do Palmeiras contra o Santos.

Criticado, disse que levou o filho para usufruir “algumas horas inesquecíveis”. Podia ter visto o jogo pela televisão, mas quis ir ao Rio. Tudo bem, o doutor estava de licença depois de ter passado por sessões de radioterapia.  Covas subiu no salto quando atribuiu as críticas à “hipocrisia generalizada que virou nossa sociedade”. A sociedade brasileira não tem nada a ver com essa história. Nela, há gente que talvez fosse ao Maracanã, se tivesse os meios. Falar mal do povo é coisa de quem não tem o que dizer.

Depois de ver Covas no estádio, o dono do restaurante Ponto Chic (berço do sanduíche Bauru) resolveu descumprir a determinação que limitava o funcionamento de sua casa. Ele tem 110 funcionários, perdeu 30% do faturamento e não demitiu ninguém. Inesquecíveis são os Baurus do Ponto Chic, e não podem ser comidos pela televisão. Depois da rebelião do Bauru, o governador João Doria começou a admitir a reabertura dos restaurantes.

 Folha de S. Paulo - Jornal O Globo - Elio Gaspari, colunista

 

quarta-feira, 17 de junho de 2020

Bolsonaro em recado ao STF: Povo que diz o que as instituições devem fazer

Em uma fala de tom amistoso, Bolsonaro disse ainda que o Brasil é maior do que as adversidades que o país enfrenta

O presidente Jair Bolsonaro participou, na manhã desta quarta-feira (17/6), da solenidade de posse do ministro da Comunicação, Fábio Faria, que ocorreu no Palácio do Planalto. Durante o discurso, o chefe do Executivo voltou a mandar um recado ao Supremo Tribunal Federal (STF), embora sem citar a Corte. “Não são as instituições que dizem o que devem fazer é o contrário. O povo que diz o que as instituições devem fazer”, apontou.

“Começo cumprimentando o povo que dá o nosso norte, que nos inspira pela democracia e acima de tudo a liberdade, que isso seja o mais importante para todos nós. Não são as instituições que dizem o que devem fazer é o contrário. O povo que diz o que as instituições devem fazer”, prosseguiu.

Em uma fala de tom amistoso, Bolsonaro disse ainda que o Brasil é maior do que as adversidades que o país enfrenta. “Os problemas que se apresentam para nós de vez em quando não são nada perto da grandiosidade dessa pátria, da sua imensidão, da sua potencialidade e, em especial, do povo maravilhoso que temos ao nosso lado”, disse.

Em seguida, Bolsonaro falou da importância da pasta da Comunicação assumida por Faria. “Quanto melhor estiverem as nossa comunicações, transmitindo sempre a verdade na ponta da linha, melhor estaremos todos nós”, completou. 
“Todos temos uma enorme responsabilidade com o destino dessa nação. Fábio falou que ia se ausentar um pouco do convívio da família. Realmente tem que ter muita cabeça no lugar e muito apoio familiar para levar avante esse propósito, esse convite que ele hora assumiu de promover a comunicação no nosso Brasil. Quanto melhor estiverem as nossa comunicações, transmitindo sempre a verdade na ponta da linha, melhor estaremos todos nós”.
Bolsonaro afirmou também que a maior parte da população confia no trabalho do governo e voltou a defender a harmonia entre os Poderes, a liberdade e a Constituição. "Tenho certeza que, respeitando cada artigo da nossa Constituição, nós atingiremos o nosso objetivo para o bem de todos”, ressaltou.

O presidente ainda cumprimento Fábio Faria por ter aceito o convite. “Cumprimento pela coragem de assumir esse convite para o bem não do governo, mas para o bem do nosso Brasil por intermédio do ministério das Comunicações. Obrigada, Fábio Faria”, concluiu Bolsonaro.

Futebol
Em meio a fala, Bolsonaro cumprimentou Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, e os jogadores Felipe Melo, do Palmeiras, e Alexandre Pato, do São Paulo, que também estiveram na posse.  Pato é casado com Rebeca Abravanel e é cunhado de Patrícia Abravanel, que também acompanhou a posse do marido, Fábio, junto ao filho“Lá na ponta esquerda, o representante do Flamengo, estou com o boton neste momento. Aqui na ponta direita, o Felipe Melo, representando aí com toda certeza o nosso time (Palmeiras) e os dois juntos, as grandes torcidas para o bem e para a democracia de verdade no país”, afirmou Bolsonaro.

Bolsonaro disse ainda que estará no Catar no final do ano para conferir a vitória do time de perto.  “Dizer a Felipe Melo: estarei contigo no Catar no fim do ano para levantar taça de bicampeão do palmeiras”, disse entre risos.

Correio Braziliense



terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Milícias na eleição - O Globo

José Casado

O candidato de origem na milícia do Rio - Acabou-se a discrição na trapaça

O Rio é um lugar onde armas de guerra dividem a paisagem com o mar, as palmeiras e os trens suburbanos. É, também, a terra onde mais florescem as milícias armadas.  Nos palácios celebram-se liturgias de leniência com a expansão da influência desses grupos em instituições públicas. Eles garantem votos. Em troca, recebem apoio aos negócios. Acabou-se a discrição na trapaça. Pela primeira vez, o Rio poderá ter um candidato a prefeito com origem miliciana atestada em juízo. [fato: o eleitorado do Brasil, elegeu e reelegeu, uma ex-terrorista, presidente da República - ferrou com o Brasil, mas,nada aconteceu com os responsáveis pelo desastre = eleitorado = quem cria cobra...; 
assim, nada impede que um miliciano (sic) seja candidato e, se for vontade do eleitorado, seja eleito e os frutos da escolha serão colhidos por todos os moradores do estado do Rio.
Não estando incurso na Lei da Ficha Limpa a candidatura é válida.]
Jerônimo Guimarães Filho, 71 anos, pioneiro de bandos na Zona Oeste, está em campanha pelo Partido da Mulher Brasileira (PMB). Foi vereador pelo MDB por oito anos, até ser condenado por crimes como uma chacina de nove pessoas. Jerominho, como é conhecido, nega tudo. Depois de uma década na cadeia, parece querer legitimar as alianças das milícias. Seu reduto é a Zona Oeste. Estava preso, em 2008, quando elegeu a filha vereadora. Na época, ela habitava uma cela no presídio de Catanduvas (PR), a 1,4 mil quilômetros da Câmara do Rio.

Se confirmada, sua candidatura pode iluminar parte dos porões da política carioca. Ajudaria a dimensionar o tamanho e a influência das quadrilhas, além de indicar tendências da população refém da falência do Estado — no Hospital Federal de Bonsucesso, doentes de câncer esperam seis meses por atendimento. O controle de voto oxigena as milícias. Isso já prevalece em 468 seções da capital, com mais de 610 mil eleitores (12% do total), sugerem dados da Justiça Eleitoral sobre a votação concentrada em candidatos apoiados por milícias na Zona Oeste.

O antigo chefão da Zona Oeste entraria na disputa com Bolsonaro, Witzel, Crivella & Cia. por pedaços da máquina eleitoral na cidade perdida pelo MDB desde a prisão do ex-governador Sérgio Cabral.  A eficácia dessa engrenagem foi reafirmada na última eleição presidencial. Garantiu a Bolsonaro mais de 60% dos votos em 40 das 49 zonas eleitorais do Rio. Ele só perdeu (com 48,8%) em Laranjeiras. Em 22 zonas, recebeu mais de dois terços dos votos.

 
José Casado, jornalista - Coluna em O Globo
 
 

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Flamengo é campeão brasileiro após vitória do Grêmio sobre o Palmeiras - O Globo



Gaúchos derrotaram os paulistas por 2 a 1, em São Paulo, neste domingo

Enquanto os jogadores do Flamengo faziam a festa pelo título da Libertadores com a torcida (antes de o caos se instalar na dispersão no centro do Rio), Palmeiras e Grêmio, em São Paulo, davam o pontapé inicial na partida que podia dar o campeão brasileiro ao rubro-negro. Já a caminho de casa, os jogadores celebraram o título com a vitória por 2 a 1 dos gaúchos.





Jogadores do Flamengo comemoram o título da Libertadores, Pouco depois, o clube festejou o título do Brasileiro Foto: Antonio Scorza / Antonio Scorza
Jogadores do Flamengo comemoram o título da Libertadores, Pouco depois, o clube festejou o título do Brasileiro Foto: Antonio Scorza / Antonio Scorza
Se na comemoração em cima do trio o atacante Gabigol entrou na onda da torcida e cantou que o "Palmeiras não tem Mundial", o time paulista, em campo, tentou estragar a celebração antecipada logo no início. Mas Borja não aproveitou a chance que teve aos três minutos. O Grêmio não estava em campo pelo Flamengo. Mas pouco fazia por si. O time gaúcho ainda não havia  confirmado a vaga na Libertadores. A vitória seria um passo importante na conquista do quarto lugar. 

Num primeiro tempo de quase dar sono, o empate era o placar  realmente justo. Também um dos possíveis para a festa do Flamengo não acabar tão cedo. Mas naquele momento em que os jogadores de Palmeiras e Grêmio desceram para o intervalo, a desordem já tinha tomado conta das ruas do Rio. Os atletas do Flamengo se abrigavam no Batalhão de Choque de onde pegariam o ônibus do clube e cada um tomaria seu destino.


Entre fotos, autógrafos e reencontros com familiares no Batalhão, os jogadores não viram o início do segundo tempo. Foi uma partida mais aberta. Logo com mais chances de gol. O Palmeiras, que perderia o segundo lugar em caso de derrota,  surgiu com mais ímpeto na área de Paulo Victor. Zé Raphael e Bruno Henrique, no entanto, pararam na defesa.

O Grêmio, por outro lado, sempre pode contar com Everton. O craque do time conseguiu, aos poucos, achar os espaços necessários e se infiltrar na defesa palmeirense. Foi numa dessas que ele foi derrubado na área, aos 22 minutos, por Gustavo Gómez. Pênalti marcado.
Neste momento, os jogadores já estavam no ônibus a caminho de casa ou do CT do Ninho do Urubu. E, lá de dentro, viram Cebolinha abrir o placar aos 24 minutos. Faltavam pouco mais de 20 minutos para o grito de campeão.

Mas o Palmeiras jogava em sua casa e não entregaria o título assim tão facilmente. Empurrado pela torcida, o time de Mano Menezes pressionou o Grêmio. Num lance bobo, Dudu se preparou para dominar a bola na área e Cortez empurrou o atacante. Mais um pênalti. Aos 37 minutos, Bruno Henrique cobrou e empatou o jogo.
Resultado ainda não tirava o Brasileiro do Flamengo. Só a virada seria possível. O Palmeiras não desistiu até o fim. Mas não fez como o rubro-negro e ainda levou o segundo gol num contra-ataque do Grêmio com Pepê.

O Globo

 


domingo, 24 de novembro de 2019

Flamengo é campeão brasileiro de 2019 após vitória do Grêmio contra o Palmeiras

O Grêmio derrotou o Palmeiras com gols de Everton "Cebolinha" (de pênalti) e Pepê, nos acréscimos

Foto: Carl de Souza/AFP
Os flamenguistas têm motivo em dobro para comemorar: no mesmo fim de semana que levantou a taça da Copa Libertadores da América, também levou o título do Campeonato Brasileiro. E sem entrar em campo: a vitória do Grêmio por 2 a 1 contra o Palmeiras, na tarde deste domingo (24/11), no Pacaembu, garantiu matematicamente a vitória do rubro-negro na competição.

O Grêmio derrotou o Palmeiras com gols de Everton "Cebolinha" (de pênalti) e Pepê, nos acréscimos. O mandante do jogo até chegou a empatar aos 38 do segundo tempo, mas deixou o resultado escapar no final. Com a viagem marcada para Lima, o Flamengo adiantou a partida desta rodada a 34ª — e empatou com o Vasco por 4 a 4 no dia 11 de novembro. Com esse resultado, dependia só do Palmeiras não ter pontuação suficiente para alcançar o líder.


Correio Braziliense 
 

segunda-feira, 15 de julho de 2019

Time de Jesus respeita DNA do Flamengo ao buscar gol até o final - Rodrigo Mattos

Blog do Rodrigo Mattos - UOL


Com a goleada sobre o Goiás, o Flamengo tornou-se o melhor ataque do Brasileiro com 21 gols, dois a mais do que o Palmeiras. É a maior marca ofensiva do time rubro-negro nesta etapa do campeonato nos últimos dez anos. O técnico Jorge Jesus deixou claro que sua filosofia é se expor aos riscos pelo ataque. 
Foi em outra arrancada em 2008 que o Flamengo tinha ataque superior ao atual em 10 rodadas. Na ocasião, obteve 22 gols na campanha em que se destacava como líder, e depois degringolou. No ano passado, sob comando de Barbieri, o time era o primeiro da tabela na 10a rodada, mas com 18 gols.

É apenas a segunda partida do Flamengo sob o comando de Jesus. Mas ele já traçou um time que vai respeitar o DNA ofensivo rubro-negro, especialmente no Maracanã. Após o jogo, afirmou: "Nos expomos ao risco pela minha forma de olhar o jogo, o fácil é defender com muitos. Difícil é defender com poucos, mas devemos nos expor aos riscos."  Como já ensaiara no jogo diante do Athletico-PR, Jesus colocou sua linha de defesa bem avançada para reduzir o campo e obter a retomada de bola na frente. De positivo, a pressão ofensiva resultou no primeiro gol em que o passe forçado da defesa do Goiás parou em Araão que armou o contra-ataque que acabou no gol de Arrascaeta. De negativo, a linha ainda não está bem treinada e portanto deu espaços nas costas das laterais.

O que se viu de diferente no Flamengo no Maracanã em relação à Arena da Baixada foi a movimentação ofensiva com a bola. Seja na retomada de bola pela marcação pressão, seja como o time rodando a bola, o Flamengo soube achar os espaços na defesa nas triangulações.  A presença dos três meias Diego, Everton e Arrascaeta foi essencial, pois Diego soube fazer uma função que se assemelha a segundo volante. Já tinham jogado juntos em determinadas passagens com Abel Braga, mas em geral com dois volantes por trás. Em sua posição ideal, na esquerda, com aproximações, Arrascaeta apresentou sua melhor versão no time carioca.

Com a escalação desse domingo, podiam servir e tabelar com dois atacantes. Era impressionante como havia jogadores do Flamengo na área para concluir a gol, foram quase 20 finalizações certas. E foi assim até o final mesmo com a goleada definida no primeiro tempo. O desenho rubro-negro deve variar já que Jesus prevê rodar jogadores – trocou quatro de sua estreia diante do Athletico-PR. A única certeza é de que o time não vai abrir mão de atacar de forma intensa: vai perder ou ganhar desse jeito.


UOL - Blog do Rodrigo Mattos



domingo, 16 de junho de 2019

Clubismo, silêncio e homofobia: como a torcida se comportou no Morumbi

Clima frio nas arquibancadas refletiu, também, dentro de campo

[Seleção = timinho; a cada dia está menor. A Copa América será mais uma derrota.

Pena que está contaminando  a seleção feminina.]

O Estádio do Morumbi voltou a receber um jogo da seleção brasileira nesta sexta-feira, 14, depois de quase cinco anos. O placar de 3 a 0 registrou uma vitória tranquila do Brasil sobre a Bolívia, na abertura da Copa América. A equipe, como em anos anteriores, não contagiou o público de mais de 47.000 pessoas, que se deteve ao clubismo e só entoou cânticos de incentivo ao time, como o agora consagrado “Brasil olê, olê, olê!”, depois do primeiro gol, aos 5 minutos do segundo tempo. Durante os 90 minutos, o que chamou a atenção foi a apatia do estádio na maior parte do jogo. A falta de empolgação da torcida deixou o jogo ainda mais frio, assim como os jogadores, vaiados na saída para o intervalo.

Apesar do fato de os portões estarem abertos quatro horas antes do início da partida, os torcedores começaram a ocupar as arquibancadas do Morumbi em cima do horário do jogo. Muitos relataram problemas, como ingressos “duplicados”, o que talvez explique o número de torcedores bem abaixo do esperado. A cerimônia de abertura do torneio, movida a fogos de artifício e música, foi o momento que mais prendeu a atenção do público. Com celulares em mãos, registraram boa parte da festa. O novo telão do estádio paulista também contagiou os torcedores com uma espécie de karaokê, focalizando os fãs mais animados, algo muito frequente nas ligas americanas, como na NBA e NFL.

Outro ponto alto foi a execução do hino nacional. Os torcedores presentes ao Morumbi parecem ter memorizado o ritual estabelecido durante a Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 de continuar cantando o hino à capela até o fim, assim como os jogadores da seleção, mesmo após o corte da execução da melodia. Os cantos em uníssono, porém, acabaram por aí. A partir de então, o que prevaleceu foram demonstrações esparsas de clubismo – um grito de “vai Corinthians” aqui, um coro com uns versos do hino do São Paulo ali. A entrada do ex-jogador do Palmeiras Gabriel Jesus na partida provocou algum alvoroço no segundo tempo.

O clubismo também teve destaque durante a apresentação dos jogadores da seleção brasileira. O volante Casemiro e o atacante David Neres, formados pelo São Paulo, foram ovacionados, enquanto o goleiro Cássio e o lateral-direito Fagner, do Corinthians, foram extremamente vaiados. Tite foi tema de indecisão para os torcedores e ficou entre vaias e aplausos. Antes do início da partida, o técnico recebeu incentivos de alguns presentes, mas a manifestação durou menos de dez segundos. O mesmo serviu para o volante Fernandinho, criticado por suas atuações nas últimas duas Copas do Mundo.

Embora silenciosa na maior parte do jogo, uma manifestação destoou pelo lado negativo: a homofobia. Apesar da decisão recente do Superior Tribunal Federal que tornou demonstrações homofóbicas um ato equivalente ao crime de racismo, parte das arquibancadas insistiam em entoar o lamentável coro “Bicha!” a cada tiro de meta cobrado pelo goleiro boliviano Carlos Lampe.

A última reação dos torcedores antes do final da partida foi um suspiro de espanto, aos 42 minutos do segundo tempo, quando o locutor do estádio anunciou os mais de 22 milhões de reais de renda – um recorde dentro para o futebol brasileiro. Apesar do alto valor arrecadado com a venda de ingressos, o público de 47.260 pessoas (o tíquete médio custou incríveis 485 reais) não nem chegou perto dos 60 000 esperados antes do jogo.

Veja

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

TOSTÃO - Futebol não é para os crédulos


Milhares de razões da astronômica ascensão e queda do Corinthians já foram abordadas, um milhão de vezes, na mídia, nas ruas e nos botequins. Alguns psicólogos do esporte pensam que houve um relaxamento do time, como mostrou, nesta terça (31), matéria da Folha. Novas estatísticas surgem a cada dia, para tentar explicar o fenômeno. Se o Corinthians não for campeão, haverá uma mega congresso, com os maiores catedráticos nos assunto.

Como sou metido a entendido, tenho também minhas teorias, que têm grandes chances de estarem erradas. Pela lógica do caos, do acaso e dos mistérios da mente, os jogadores entraram em pânico, em vez de relaxarem, quando perceberam, no início do 2º turno, que seria um vexame perder o título, pois estava muito fácil ser campeão. Até o sensato Carille perdeu o bom senso, ao pôr, ao fim de vários jogos, um excesso de atacantes, o que diminuiu organização e chance de vitórias.

Começaram as comparações entre Carille e Valentim. Se o Palmeiras for campeão, Valentim será endeusado, como foi Carille no primeiro turno. Já o técnico do Corinthians, poderá ser, se brilhar, no primeiro semestre de 2018, o Valentim do fim de 2017. As coisas vão e voltam, especialmente as análises sobre a qualidade dos técnicos.  Os melhores treinadores, ou melhor, os que ganham mais títulos, sobretudo os campeonatos por pontos corridos, são os que dirigem as equipes com os melhores jogadores. [custa reconhecer, mas, existe uma exceção: o 'zé ruela' técnico do MENGÃO; aliás, pior que o 'zé ruela' só o Mano  Menezes.]  Há exceções, pontuais. Um técnico inferior pode, surpreendentemente, ganhar um grande título, passar a dirigir as mais fortes equipes e ter mais sucesso que um outro superior, que não teve as mesmas chances. O melhor é relativo.

Parafraseando Tom Jobim, o futebol não é para os crédulos, ingênuos.

Empate
Antes do jogo contra o Cruzeiro, parecia, pelos programas esportivos e pelas conversas de rua, que o Palmeiras já se preparava para conquistar a liderança contra o Corinthians, no próximo fim de semana.

O Palmeiras jogou bem, criou chances de gol, pela qualidade de seus atacantes e pela pressão por jogar em casa, mas mostrou problemas defensivos. O time avançava a marcação e deixava espaços na defesa, ainda mais que não tem defensores de qualidade. O Cruzeiro, no início do segundo tempo, fez um gol e teve chance de fazer o terceiro. Aí, Mano Menezes trocou Arrascaeta por mais um volante, Lucas Silva. O time não melhorou a marcação, não teve mais contra-ataque e foi sufocado, até sofrer o gol de empate.

Decisões
No Fla-Flu que define a classificação na Sul-Americana, três jogadores me chamam a atenção: o jovem Scarpa, 23, que, se jogasse em um time de grandes jogadores teria chance de evoluir e se tornar um meia excepcional; Juan, 38, um dos grandes zagueiros da história do futebol brasileiro, ainda melhor que os outros; e Vinícius Jr., que passou da hora de ser mais bem aproveitado no time titular do Flamengo. [o desprezo por Vinicius Jr é mais uma das falhas do 'zé ruela' - o pior é que parece que o Vinicius está esquecendo o que é jogar;  entrou no Flamengo como promessa e tudo indica vai embora ainda prometendo.]

O Grêmio está praticamente na final da Libertadores.
Se houver uma zebra e o time ser eliminado, após vencer o Barcelona por 3 a 0, e, ao mesmo tempo, o Corinthians perder o título, o que era inimaginável ao término do primeiro turno do Brasileiro, serão situações tão surpreendentes quanto um corrupto e seus aliados apoiarem a Lava Jato.


Fonte: Blog Perca Tempo



segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Seleção é vaiada no Mané Garrincha e torcida pede Marta no lugar de Neimar

Brasil empata com Iraque e completa dois jogos sem fazer gol

Seleção é vaiada em Brasília e fica no 0 a 0 outra vez com adversário fraco

Jogo contra Dinamarca será com time misto: Marta e Formiga e mais nove jogadores do sexo masculino 

Difícil medir o alcance, os efeitos do tropeço de proporções escandalosas do Brasil diante do Iraque. Porque existe um limite entre o aceitável e o suportável. É aceitável dizer que o time foi formado há pouco tempo, trata-se de um torneio de improvisos e que futebol se faz com projeto, algo difícil para seleções hoje. Tudo isso é justo e real. O caso é que o futebol brasileiro não suporta mais tropeços desta natureza. 

A cota de constrangimentos parece esgotada, a pressão é enorme. Ter piorado sua situação na primeira fase da Olimpíada é só a consequência esportiva imediata. A seleção perdeu o crédito com o público. Diante disso, perdeu a cabeça, o equilíbrio. No 0 a 0 contra os iraquianos, foi vaiada primeiro. Depois, foi humilhada com gritos de “olé”, de “Marta” e um desfecho melancólico: gritos de “Iraque” em Brasília. O compreensível senso de urgência nacional é o maior dos adversários do futebol brasileiro. 
O Brasil do primeiro tempo fez 30 minutos de pavor e terminou com um tipo de jogo que poderia ser a semente de uma mudança. O difícil é fazer a boa sensação durar. Seja porque o futebol brasileiro hoje tem dificuldade de jogar bem em equipe, seja porque o time existe há muito pouco tempo, seja porque os nervos dominam a seleção. Antes de mudar, mostrou como é viciado o jogador brasileiro num jogo em espasmos, de correria na direção do gol, sem combinações e troca de passes em progressão. Sem pensamento. Eram tentativas individuais, verticais. Joga-se futebol com pressa no Brasil. E mudar a cultura leva tempo. Mesmo sem treino, o que dificulta tudo, o primeiro recurso do brasileiro não é passar, é correr. 

É verdade que o Iraque tinha meio time semifinalista do Mundial sub-20 há três anos, o que lhe dá algo de padrão coletivo. Mas também teve que mudar jogadores para o Rio-2016. Não ficou imune. E mesmo assim era condicionado a se associar. Chegou duas vezes com perigo, uma em lance armado, outra ao acaso, num lateral que terminou na trave de Weverton. O Brasil, na dificuldade, corria. Mais tarde, na fase agônica da partida, cavava faltas, brigava com o árbitro, recorria a artifícios.

O time até terminou o primeiro tempo com outra cara. Jogando mais próximo, triangulando. Brotou futebol pelo lado direito, onde ora Renato Augusto, ora Gabigol, buscavam a lateral para Zeca se converter em armador por um corredor mais central. Houve jogo. A marcação do Iraque se confundiu, e o Brasil empilhou chances. Pelo menos duas delas, perdidas por um Gabriel Jesus que desperta justas preocupações. Se o time inteiro é ansioso, pressionado, o atacante do Palmeiras e, futuramente, do Manchester City, multiplica tais sensações. Tem dificuldade em jogadas simples e vê o gol se estreitar na hora de finalizar. Vive uma nova fase na carreira e não parece fácil lidar com ela.

Fonte: O Globo

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Filho de Lula se explica à Polícia Federal – desta vez voltou para casa. Na próxima, terá a mesma sorte?



Comparecer a delegacias de polícia virou rotina dos familiares de Lula.
Filho de Lula presta depoimento à Polícia Federal
Luis Claudio Lula da Silva compareceu, em Brasília, na Polícia Federal um dia antes do marcado para prestar depoimento na Operação Zelotes 

Luis Claudio Lula da Silva, filho caçula do ex-presidente Lula, prestou depoimento na noite de quarta-feira (4), na Polícia Federal em Brasília. Luis Claudio havia sido intimado na terça-feira (27), por volta das 23h, após voltar da festa de aniversário de 70 anos de Lula, segundo O Globo.

O depoimento estava marcado para esta quinta-feira (5), em São Paulo. Mas, de acordo com o jornal O Globo, o filho de Lula se adiantou para tentar fugir da imprensa e foi para Brasília se encontrar com o delegado Marlon Cajado, responsável pelo inquérito da Operação Zelotes, que investiga fraudes e tráfico de influência no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).

Segundo as investigações, a LFT Marketing Esportivo, empresa de Luis Cláudio, recebeu pagamentos do escritório Marcondes & Mautoni, investigado na Zelotes por suspeita de articular lobby no governo federal, em 2009, para aprovação de uma medida provisória que beneficiava empresas automobilísticas.

No depoimento, de acordo com o jornal, Luis Claudio negou irregularidades. [todos sempre negam; os locais que tem o maior número de inocentes por metro quadrado não são as igrejas e sim os presídios.] O filho de Lula disse ao delegado que sua empresa prestou serviços de marketing à Marcondes & Marconi  entre 2014 e 2015, e recebeu R$ 1,5 milhão pelo trabalho. Segundo seus advogados, o filho do ex-presidente relatou ter experiência em marketing esportivo por ter trabalhado em quatro dos clubes de futebol mais influentes de São Paulo. Entre elas São Paulo, Palmeiras,  Corinthians e Santos. [o que está pegando para o garoto de  Lula é que sua fantástica experiência em marketing esportivo foi regiamente paga para desenvolver atividades de marketing de montadoras de automóveis.
Além do mais não existe um documento, ainda que escrito em um pedaço de papel higiênico, que comprove que o filhote do Lula tenha trabalhado junto aos clubes citados.] 

Na semana passada, a Polícia Federal cumpriu um mandato de busca e apreensão na empresa do filho de Lula e na Marcondes & Marconi, como parte da Operação Zelotes.

Fonte: Revista Época