Confirma-se
outra vez o diagnóstico de Augusto Nunes sobre a saúde moral do país na
trevosa noite lulopetista, segundo o qual o bandido quer prender o
xerife:
Dilma Rousseff, desde a divulgação das repulsivas conversas da súcia, repete para a louca que a mira no fundo do espelho que “em muitos lugares do mundo, quem grampear um presidente vai preso”, acrescentando uma crítica cínica sobre a justiça dos coronéis do começo do século passado, num disfarce ineficaz da própria sujeição a um coronel arcaico.
Sempre cedendo à natureza dela e dos comparsas que os impele a mentir em qualquer situação, a criatura infeliz insiste em desconsiderar que o objeto do grampo legal era o outro bandido.
Se a presidente telefona para bandidos, e a presidente não só telefona para bandidos como os nomeia ministros (diretores de estatais, assessores, etc.), ela cai no grampo.
Também desconsidera que em “muitos lugares do mundo”, excetuados os pré-civilizados onde vicejam aliados do petismo, uma mulherzinha tão medíocre nunca se elegeria. A estratégia infame em atacar Moro brilhou na cerimônia de posse do ministro bandido, em que Dilma, aos berros, dividindo a mentira entre olhos, dentes e gestos, dizia que o termo de posse que citou na conversa grampeada não era o termo de posse que citou na conversa grampeada.
Já tivemos demais disso, senhora, deixe-nos em paz e vá buscar alguma paz para si. A favor do bandido e contra o xerife, há ainda os intelectuais metidos a artistas e os artistas metidos a intelectuais habituais, a militância remunerada pela nação toda e um grupo inverossímil de juristas dizendo que Moro ofende o estado de direito democrático.
Nas gravações, a linguagem de sarjeta de Lula aponta a obsessão da família jeca por determinada parte da anatomia alheia, em que manda enfiar desde processos a panelas. É chulo sim, mas mesmo o chulismo pode ter pertinência; essa linguagem é sobretudo de ódio. O tal ódio de que os defensores de bandidos acusam qualquer crítica, depois de silenciarem enquanto Lula fazia dele o lubrificante das relações entre rivais políticos na clivagem inédita e odiosa do país entre “nós” e “eles”.
Pois bem, o ódio, o machismo e todas as dimensões do politicamente incorreto inundam as falas dos Lula da Silva sob o silêncio de associações, movimentos, coletivos ou qualquer outro ente da fauna-defensora-das-minorias-oprimidas para a qual estas se definem pelo crivo ideológico. Ora, a ideologia de Lula é o ódio ao que não é lula ou a quem a lula não se submete.
A campanha e os gritos contra Sérgio Moro continuarão. O juiz que mostra à nação exausta a trilha para buscar a manhã que dissipará a sinistra noite que vivemos há 14 anos talvez seja a figura pública mais admirada e mesmo querida atualmente, enquanto a criatura e o criador toscos jazem na ponta oposta, mas não é só por isso que logo saberão que toda essa infâmia é inútil, e sim porque a verdade, contrariamente aos subalternos da república pixuleca, não teme os berros de uma cínica e o ódio de um coronel arcaico.
Fonte: Coluna Augusto Nunes - Valentina de Botas - VEJA
Dilma Rousseff, desde a divulgação das repulsivas conversas da súcia, repete para a louca que a mira no fundo do espelho que “em muitos lugares do mundo, quem grampear um presidente vai preso”, acrescentando uma crítica cínica sobre a justiça dos coronéis do começo do século passado, num disfarce ineficaz da própria sujeição a um coronel arcaico.
Sempre cedendo à natureza dela e dos comparsas que os impele a mentir em qualquer situação, a criatura infeliz insiste em desconsiderar que o objeto do grampo legal era o outro bandido.
Se a presidente telefona para bandidos, e a presidente não só telefona para bandidos como os nomeia ministros (diretores de estatais, assessores, etc.), ela cai no grampo.
Também desconsidera que em “muitos lugares do mundo”, excetuados os pré-civilizados onde vicejam aliados do petismo, uma mulherzinha tão medíocre nunca se elegeria. A estratégia infame em atacar Moro brilhou na cerimônia de posse do ministro bandido, em que Dilma, aos berros, dividindo a mentira entre olhos, dentes e gestos, dizia que o termo de posse que citou na conversa grampeada não era o termo de posse que citou na conversa grampeada.
Já tivemos demais disso, senhora, deixe-nos em paz e vá buscar alguma paz para si. A favor do bandido e contra o xerife, há ainda os intelectuais metidos a artistas e os artistas metidos a intelectuais habituais, a militância remunerada pela nação toda e um grupo inverossímil de juristas dizendo que Moro ofende o estado de direito democrático.
Nas gravações, a linguagem de sarjeta de Lula aponta a obsessão da família jeca por determinada parte da anatomia alheia, em que manda enfiar desde processos a panelas. É chulo sim, mas mesmo o chulismo pode ter pertinência; essa linguagem é sobretudo de ódio. O tal ódio de que os defensores de bandidos acusam qualquer crítica, depois de silenciarem enquanto Lula fazia dele o lubrificante das relações entre rivais políticos na clivagem inédita e odiosa do país entre “nós” e “eles”.
Pois bem, o ódio, o machismo e todas as dimensões do politicamente incorreto inundam as falas dos Lula da Silva sob o silêncio de associações, movimentos, coletivos ou qualquer outro ente da fauna-defensora-das-minorias-oprimidas para a qual estas se definem pelo crivo ideológico. Ora, a ideologia de Lula é o ódio ao que não é lula ou a quem a lula não se submete.
A campanha e os gritos contra Sérgio Moro continuarão. O juiz que mostra à nação exausta a trilha para buscar a manhã que dissipará a sinistra noite que vivemos há 14 anos talvez seja a figura pública mais admirada e mesmo querida atualmente, enquanto a criatura e o criador toscos jazem na ponta oposta, mas não é só por isso que logo saberão que toda essa infâmia é inútil, e sim porque a verdade, contrariamente aos subalternos da república pixuleca, não teme os berros de uma cínica e o ódio de um coronel arcaico.
Fonte: Coluna Augusto Nunes - Valentina de Botas - VEJA
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