Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER

segunda-feira, 28 de março de 2016

Em meio a tumulto, OAB protocola novo pedido de impeachment

Grupos pró e contra o afastamento da presidente Dilma trocaram ofensas

Manifestantes a favor e contra o impeachment se enfrentaram com "guerra de palavras de ordem" no Salão Verde da Câmara nesta segunda-feira. A maioria dos manifestantes a favor do impeachment era formada por advogados da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que estavam no local para entregar um novo pedido de impeachment, protocolado pelo presidente da entidade Claudio Lamachia. Do lado dos pró-governo estavam muitos servidores e funcionários da Câmara e de gabinetes de petistas e integrantes do PSOL. Defensores da presidente Dilma Rousseff e os contrários ao governo discutiram até do lado de fora da Câmara.
— A nossa bandeira jamais será vermelha — gritavam os anti-Dilma, e também provocam os servidores ligados aos partidos de esquerda:
— Vão ter que trabalhar!
— Lula ladrão!

Os pró-Dilma devolviam com os seguintes gritos de guerra:
— A verdade é dura, a OAB apoiou a ditadura!
— Fora golpistas!
— Golpistas, golpistas, não passarão!


 Manifestantes contra o impeachment na Câmara dos Deputados - LUIS MACEDO / Luis Macedo / Câmara dos Deputados - a maioria deles são vagabundos que nem Concurso Público fizeram; estão pendurados em cargos comissionados e sabem que serão demitidos no dia seguinte à queda de Dilma
O presidente da OAB, Claudio Lamachia, do lado de fora, preferiu não seguir de carro e chegou a ser levantado nos braços de seus comandados da Ordem, também segurou uma bandeira brasileira. Quando deixou os ombros dos amigos, disse próximo ao ouvido de um integrante do grupo, em conversa presenciada pelo GLOBO.  Esses filhos da puta acham que vão me intimidar — disse Lamachia.

Do lado de fora, ocorreu a única troca de socos e pontapés. O estudante da UnB Rodrigo Mateus Almeida, que estava junto com um grupo de universitários, se envolveu numa briga com um grupo de pessoas ligadas à OAB, que o acusaram de dar uma voadora (golpe com os pés nas costas) de um deles. Rodrigo foi encurralado e, depois de o jogarem ao chão, levou socos e pontapés.  — Eles me agrediram primeiro. Apenas reagi — disse Rodrigo Almeida.

Os manifestantes da OAB negaram e disseram que ele quem começou toda a confusão.
— Foi você quem começou tudo, deixe de ser mentiroso — disse André Assis, um advogado ligado à OAB.
Seguranças da Câmara chegaram a se posicionar entre os dois grupos. As manifestações começaram no Anexo II, próximo ao plenário. Um grupo liderado por parlamentares do PSOL, PCdoB e do PT protestaram contra afastamento da presidente Dilma Rousseff.  — Parte do judiciário integra esse golpe. Nós temos que dizer para eles: ninguém vai governar esse país se tiver golpe. Os corruptos desse país se reuniram para dar um golpe na constituição. Nos não vamos aceitar. No tapetão eles não vão levar — disse o deputado w.d - [neste Blog o nome desse petista lambe botas da Dilma será sempre grafado apenas as iniciais, em minúsculas e com o menor tamanho de letra disponível = é a forma de mostrar a insignificância dele.]

O deputado Henrique Fontana (PT-RS) afirmou nesta segunda-feira que o novo pedido de impeachment, apresentado à Câmara pela OAB, mostra que o processo em análise pela Casa, peticionado pelos juristas Hélio Bicudo, Janaína Paschoal e Miguel Reale Júnior, é "absolutamente frágil". Ele questionou a falta de provas para suposto crime de responsabilidade cometido pela presidente. [esse deputado Henrique deveria fazer um esforço mental e concluiria que não é a fragilidade do pedido de impeachment sob exame e sim a abundância de crimes cometidos pela Dilma que permite a seus opositores escolheres os crimes cometidos pelo soberana a serem denunciados.]
Entidade autora do pedido de impeachment que levou ao afastamento do presidente Fernando Collor em 1992, a OAB aprovou posição favorável à saída da presidente Dilma do cargo no dia 18 de março. Foi aprovado um parecer reconhecendo a prática de crimes de responsabilidade pela Presidência. Em entrevista ao GLOBO publicada neste domingo, Lamachia afirmou que a instituição não tem posição partidária e ressaltou que a decisão tomada foi técnica.

Fonte: O Globo -  *Estagiário, sob supervisão de Evandro Éboli

Nenhum comentário: