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terça-feira, 29 de março de 2016

Paulo Teixeira – PT, quebra o decoro quando pretende transformar uma Comissão da Câmara em circo - Entrega do parecer do impeachment pode ser antecipada



Petista argumenta que, se a comissão retirou do processo a delação premiada do senador Delcídio Amaral (sem partido-MS), a presidente precisaria ser novamente citada
[A pretensão do petista nominado é apenas tumultuar o processo e tentar ganhar prazo em verdadeiro desrespeito as atividades da Comissão que analisa o impeachment da ainda presidente. Além da tentativa de desrespeito àquela Comissão o petista está demonstrando uma característica comum a todos os petistas, começando pela presidente – falta de inteligência – já que a permanência da delação do Delcídio comprovadamente prejudicaria a denunciada.]

O vice-líder do governo, deputado Paulo Teixeira (PT-RJ), apresentou nova questão de ordem na comissão especial do impeachment pedindo nova notificação da presidente Dilma Rousseff. O petista argumenta que, se a comissão retirou do processo a delação premiada do senador Delcídio Amaral (sem partido-MS), a presidente precisaria ser novamente citada com base no que permaneceu nos autos, de forma a ser reaberto o prazo de 10 sessões para apresentação da defesa.

Os governistas têm se valido de uma série de questionamentos ao andamento do processo para ganhar tempo. Só na sessão de hoje, foram apresentadas três questões de ordem dos aliados - além de Teixeira, de Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e de Pepe Vargas (PT-RS) - ponderando sobre decisões tomadas pelo colegiado. Eles não descartam a possibilidade de entrar com ações judiciais no Supremo Tribunal Federal por cerceamento do direito de defesa caso os pedidos sejam rejeitados
. [é recomendável que esses estúpidos tenham sempre presente que qualquer ação questionando assuntos da comissão de impeachment que for para o STF terá como relator o ministro Gilmar Mendes.]

A questão de ordem foi acolhida pelo presidente do colegiado, Rogério Rosso (PSD-DF), mas ainda não foi respondida. A sessão foi suspensa e será retomada quando houver plenário disponível para a continuação dos trabalhos.

O relator do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, Jovair Arantes (PTB-GO), deve antecipar em duas sessões a entrega de seu parecer

O relator do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, Jovair Arantes (PTB-GO), deve antecipar em duas sessões a entrega de seu parecer na comissão especial que discute o assunto para permitir que a votação em plenário aconteça até o dia 14 de abril.

Pelo rito adotado, a presidente tem até dez sessões para apresentar sua defesa, prazo que já está correndo – hoje, acontecerá a sexta sessão. Concluído este prazo, Arantes tem até cinco sessões para apresentar o parecer. Líderes da oposição disseram, no entanto, que ele deve apresentar já na terceira sessão, para que o pedido de vista não atrase a votação em plenário.

Pelo cronograma da oposição, o texto será votado na comissão no próximo dia 11 e levado a plenário no dia 14, uma quinta-feira. Líderes de partidos favoráveis ao impeachment reuniram-se nesta manhã e, por maioria, resolveram comunicar ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PDMB-RJ), que são contra a ideia apresentada pelo peemedebista de fazer a votação no dia 17, um domingo, como antecipou o Broadcast Político, serviço de informação em tempo real da Agência Estado, na semana passada. “Isso não pode ser transformado em final da Copa do Mundo”, disse Mendonça Filho (DEM-PE), coordenador do comitê pró-impeachment.

A comissão do impeachment deve começar a realizar oitivas nesta quarta-feira, 30. Pelo lado da oposição, devem ser ouvidos os juristas Miguel Reale Júnior e Janaina Paschoal, autores do pedido de impeachment junto com o também jurista Hélio Bicudo.

Força-tarefa
Na reunião desta manhã, lideranças pró-impeachment montaram uma força-tarefa, organizada por partidos e Estados para mapear e conquistar votos pelo impedimento da presidente. Eles não informaram quantos votos já têm. Dizem ter apenas aproximadamente os 342 necessários para fazer avançar o processo de impeachment“A gente está batendo os 342, mas precisamos ter margem, folga, convicção de cada um”, afirmou Mendonça.


Fonte: Estadão Conteúdo

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