Brasileiros, é chegada a hora! Roubaram nosso País como nunca antes na história. As provas estão diante dos seus olhos. O desencanto, a crise política, econômica e moral que hoje vivemos são frutos de uma bandalheira desmedida. Da enganação de promessas populistas vendidas por aqueles que enriqueceram às custas da esperança de todos. Uma manada de larápios petistas, quadrilheiros da pior espécie, tentou se locupletar no poder. Estão mancomunados para driblar as investigações de seus crimes e seguir com os desmandos.
Juntos e de caso pensado, esses bandidos – muitos dos quais já
presos e outros a caminho – assaltaram e destruíram boa parte do Estado
em 13 anos de controle da máquina. Temos o dever de evitar que eles
acabem com tudo. De barrar as articulações de rapinagem que vêm levando à
ruína nacional. Nas ruas, democraticamente, mostrando o repúdio da
sociedade a esse estado de coisas. O PT e seus líderes, movidos por uma
soberba e descaso sem tamanho pela justiça, zombam do clamor por
mudanças.
A presidente Dilma, que se apequenou com a avalanche de denúncias
envolvendo também o seu nome, correu a apoiar o mentor Lula – e a se
dizer indignada – por ele ter de prestar contas por malfeitos. Numa
demonstração de vassalagem do Governo, se opôs as instituições legais
para bradar a favor do padrinho encrencado. Juntos, da sacada do prédio
de Lula (imóvel também relacionado no rol das investigações por
favorecimento), os dois, sorridentes, punhos erguidos em clima de
campanha, deslumbraram-se com a veneração de parcos militantes, enquanto
a esmagadora massa de brasileiros segue perplexa à espera de
explicações.
Lula – em mais uma demonstração de escárnio – prefere a fanfarra de
discursos políticos a respostas pragmáticas contra as suspeitas que lhe
pesam. “Enfiem no cu todo o processo”, disse, no mais flagrante
desrespeito aos agentes da lei, em diálogo direto com a presidente
Dilma. Um ato patético de quem parece se sentir acima do bem e do mal,
com tudo dominado. Sob Lula recaem acusações que, na conta de qualquer
cidadão comum, já teriam redundado em cadeia. A dele foi pedida. Em
outra instância, de maneira contundente, o Ministério Público apontou em
relatório: “há evidências de que o ex-presidente Lula recebeu valores
oriundos do esquema Petrobras”.
E mais: ele foi denunciado por lavagem de dinheiro e falsidade
ideológica. Há provas de que dinheiro de empreiteiras serviu para
beneficiá-lo direta ou indiretamente, em acordos ilícitos. O antes
fervoroso defensor da ética soube se lambuzar nos mais deploráveis
esquemas. E enquanto experimenta os prazeres do enriquecimento pessoal,
ganhos da ordem de R$ 50 milhões no seu Instituto, além de presentes e
reformas generosas, posa de vítima das elites! Lula é a nova elite! Fato
cristalino como água.
Para ele, Dilma e apaniguados, a versão de que são perseguidos
serve melhor que os fatos. Mas o discurso não para de pé. No limiar do
absurdo passaram a arquitetar a portas fechadas um jeito de driblar o
cerco policial com um estratagema nada republicano: colocar o
ex-presidente na bancada ministerial, como titular da Casa Civil, para
blindá-lo com foro privilegiado. Seria praticamente a confissão de
culpa, uma esbórnia que, caso levada adiante, sacramenta o suicídio
político de ambos. Como justificar moralmente tamanha desfaçatez? O mais
grave é que a hipótese está sendo considerada pela própria presidente! [acontece que Lula envolveu em sua quadrilha toda a família - tornou esposa e filhos todos criminosos, por cúmplices e beneficiários de seus atos criminosos - e a estes não se estende o foro privilegiado.
Assim, o poderoso chefão, poderia até por algum tempo desfrutar das benesses de ser amigo da maioria das excelências supremas, mas, seus filhos e esposa seriam presos e sujeitos aos rigores das cadeias comuns.
Sem esquecer que seria uma confissão de culpa por parte do 'filho do Brasil' e da conivência da 'mulher sapiens'.
Ela dá assim o tom de desespero que tomou conta dessa turma diante
da inescapável percepção de falência da era petista. Sua gestão
desmorona. Dilma – que teria recebido doações ilegais em campanha,
segundo inúmeros depoimentos, e interferido nas operações da Lava Jato –
não reúne hoje qualquer condição, nem legitimidade, para seguir na
presidência. Com uma rejeição recorde, quase absoluta (como nunca antes
se viu!), a mandatária não governa mais. Nem se preocupa com isso. Só
com a própria sobrevivência e daqueles poucos aliados que a acompanham,
reclamando dos dissabores com a polícia. Fim melancólico! Muitos diriam,
grotesco.
Aos eleitores resta perceber que o que está em jogo não é mais uma
mera questão ideológica, político-partidária. É a evocação de um basta
definitivo aos delitos, a impunidade e aos privilégios indecentes
daqueles que fizeram da corrupção generalizada seu projeto de poder,
como vem sendo diuturnamente comprovado nos autos dos juízes. Nenhuma
matilha de criminosos pode se achar no direito de ditar os rumos da
Nação. E o engajamento contra tanto descalabro é fator decisivo para o
resgate da dignidade e do caráter de um povo abatido, que sonha ver
renascer o orgulho de ser brasileiro.
Fonte: Carlos José Marques, diretor editorial Isto É
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