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quarta-feira, 1 de setembro de 2021

O ESTADO BRASILEIRO VALE PELOS TERREMOTOS E VULCÕES QUE NÃO TEMOS - Percival Puggina


Muitas vezes expressamos como um privilégio concedido pela natureza o fato de não sermos acossados por desastres naturais comuns em outras regiões do planeta. Nem terremotos, nem furacões, nem vulcões, nem nevascas, nem desertos abrasadores. Em compensação, temos um Estado que vou te contar...

É o “Excelentíssimo” de nossas vidas. Estamos submetidos a ele desde antes de nascermos até depois de morrermos. Algo como 40% da renda nacional é devido a esse insaciável. O pouco que faz, encarece tudo que produzimos, todo o serviço que prestamos uns aos outros e tudo que consumimos. Como ele cuida de si mesmo com o nosso dinheiro, trata-se muito bem. Os privilégios de suas instituições e poderes são limitados, apenas, pela própria criatividade.  Por essas e muitas outras, surpreende-me encontrar, em pleno século XXI, num país do Ocidente, resíduos tão ativos da mentalidade estatista.

Há indivíduos que defendem até mesmo a estatização da verdade, como está em curso no Brasil! Não bastasse sermos tributados, taxados, multados, selados, carimbados, fiscalizados, auditados, intimados, roubados pela sempre protegida corrupção, impedidos de ir e vir, proibidos de trabalhar, agora nos impõe verdades questionáveis e mentiras são oficializadas como tal segundo a cor política.

Nossa opinião vale menos do que um clipe nas escrivaninhas do poder. Aliás, ter opinião tornou-se prática de risco e já complicou a vida de gente da melhor qualidade. Por isso, dia 7 eu vou. E vou pela liberdade.

Percival Puggina (76), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

 

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