Torço para
que o Presidente Bolsonaro seja reeleito no próximo dia 2 de outubro e
nele votarei, ciente de que é a melhor opção para o Brasil neste
momento.
Voto em Bolsonaro, em primeiro lugar, porque o Brasil precisa
consolidar o caminho da opção liberal/conservadora defendida por ele.
Não quero que o nosso país se transforme em terra de ninguém posta a
serviço de uma servidão global, que é o que a esquerda oferece.
Quero
que o nosso país respeite a diversidade das pessoas e as suas opções
éticas.
Não quero um mandatário que aja com critério totalitário, como
se fôssemos uma manada de entes sem identidade pessoal, sem
preferências, sem diversidade, sem valores. Quero um Presidente que
represente dignamente o nosso país no conjunto das Nações.
Ora, Lula
seria uma volta ao passado que queremos esconjurar. Mostrou, nos seus
dois governos e nos governos da sua pupila, a que veio. Veio para roubar
e se perpetuar no poder, aniquilando o que de mais prezado temos:
família, religião, pátria, livre iniciativa, moral. Não quero esse tipo
de trapaça para os meus filhos e netos.
Estou
ciente de que o candidato Bolsonaro tem defeitos. Mas são falhas que ele
poderá corrigir, com a ajuda de um Congresso que some com ele e com a
participação de um Judiciário que não seja o superpoder que descamba
pelo caminho incerto do “autoritarismo instrumental”, prometendo, com
isso, revigorar a nossa democracia. Quero que floresça uma imprensa
livre, digna, independente de radicalismos ideológicos, patriota e que
cumpra com a sua missão cidadã de informar e de esclarecer tanto o
governo quanto a sociedade.
Quero um
Presidente que dê continuidade à retomada do crescimento econômico,
combatendo a inflação e o desemprego, como até agora fez o Bolsonaro com
a ajuda do Ministro Paulo Guedes. Quero que o governo continue
aplainando o caminho para a participação da iniciativa privada,
notadamente para as nossas médias e pequenas empresas, que são as que
mais empregos oferecem. Quero alguém que continue fortalecendo o
agronegócio e que não o ameace com uma intervenção fiscal desafortunada
como a que o candidato Lula promete. Quero que Bolsonaro, no seu segundo
mandato, enfrente com força o problema da desindustrialização, que nos
afasta do mundo desenvolvido e que bloqueia, aos brasileiros,
oportunidades de trabalho.
Espero
sinceramente que o próximo Presidente torne realidade fazer, na
educação, a definitiva aproximação entre o MEC e os brasileiros, fiel ao
slogan de Bolsonaro em 2018: “Menos Brasília e mais Brasil”. Falta
ainda muito para fazer nessa seara, notadamente no que tange à
libertação do sistema de ensino, em todos os seus níveis, da ditadura
dos sindicatos ligados à CUT, que terminou se tornando uma doença
endêmica que infelizmente persiste.
Neste terreno, ainda, contudo,
prefiro Bolsonaro a Lula, que só acenou com um vergonhoso “revogaço” das
medidas saneadoras efetivadas por este governo.
Por outra
parte, não quero mais essa assombração do STF que faz pouco caso da
nossa liberdade de escolha e da nossa inteligência, e que se incomoda
com o exercício da liberdade cidadã, pretendendo sufocá-la, começando
com a censura à liberdade de expressão. Não quero um corpo policial de
togados que mande e intimide como se fosse o dono do mundo e da lei.
Pensei que
já tinha terminado, no nevoeiro do nosso passado republicano, a época
dos presos políticos.
E vejo, com tristeza, que, nas sombras da alta
burocracia do Estado, se instalou um grupelho de pretensos juízes
alheios aos valores da liberdade e da cidadania, que passou a agir como
autêntico ferrabrás da República, prendendo jornalistas e empresários.
É
lamentável o caminho pelo qual se extraviou o STF. De alta Corte, que
deveria zelar pela preservação da nossa Constituição, resvalou para o
lamaçal pútrido das maquinações escusas em prol de resguardar os
interesses da esquerda retardatária, que tornou o Supremo o seu
despachante de plantão. A judicialização da política é um mal para o
Brasil e nela terminou chafurdando, ignobilmente, o Supremo.
Fiquei
emocionado com as multitudinárias manifestações que, pelo Brasil afora,
os brasileiros fizeram no 7 de setembro.
Nunca imaginei ver a Esplanada
dos Ministérios tão repleta de famílias e das cores verde e amarela.
Mais de um milhão de pessoas estavam presentes!
Não foi uma encenação
previamente ensaiada.
Foi uma autêntica manifestação popular.
E esse ato
de civismo se repetiu por todo o nosso País, de Norte a Sul. Jamais
tinha visto a Praia de Copacabana literalmente lotada por uma multidão
que ultrapassou o milhão de pessoas. A mesma coisa pude observar na
Avenida Paulista, com mais um milhão de brasileiros que homenageavam os
duzentos anos da nossa Independência.
Essas manifestações de civismo
multiplicaram-se por todo o território nacional. Mais de trezentas
cidades brasileiras somaram-se a essa prova de civismo. Ora, o que fazer
diante disso? Somente podemos ter uma atitude: admirar o patriotismo da
nossa sociedade e cumprir com a sua vontade: Bolsonaro Presidente!
O autor é formado em Filosofia (licenciatura, mestrado e doutorado),
pesquisa a história das ideias filosóficas e políticas no Brasil e na
América Latina, e fez pós-doutorado em Paris sobre as ideias de Alexis
de Tocqueville e os liberais doutrinários.
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