A caminho do funeral da Rainha Elizabeth II, presidente conversou com apoiadores, voltou a chamar o presidenciável Lula (PT) de ladrão e negou o pagamento dos 51 imóveis da sua família em dinheiro vivo [o termo moeda-corrente, pode expressar várias formas de pagamento - exceto, escambo - incluindo, sem limitar, dinheiro vivo; por óbvio é política da esquerda, especialmente da velha imprensa, apresentar sempre a narrativa desfavorável ao presidente Bolsonaro - até um empréstimo feito para comprar um imóvel por um dos seus filhos, em estabelecimento bancário e seguindo as rígidas normas para concessão de crédito impostas pelo banco, os arautos da desgraça = mídia militante + esquerda maldita + petistas + outras coisas imorais, atribuíram que havia corrupção. Como sempre, ciscaram, ciscaram e nada acharam.] além da maior parte dos imóveis
A caminho do funeral da Rainha Elizabeth II, o presidente Jair Bolsonaro (PL) conversou com apoiadores que o aguardavam na calçada da residência oficial do embaixador do Brasil no Reino Unido, Fred Arruda, por volta das 7h50 (horário local) desta segunda-feira, 19.
Nos pouco menos de dez minutos em que atendeu o seu público e a imprensa, o Bolsonaro fez críticas veladas ao Supremo, ofensas diretas ao candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e encerrou as perguntas ao ser questionado pelo Estadão a respeito do papel da viagem à Inglaterra para a sua campanha presidencial.“Você acha que eu vim aqui fazer política? Pelo amor de Deus, não vou te responder, não. Faz uma pergunta decente. Compara o Brasil com os Estados Unidos... Com o resto do mundo... Se eu não viesse estaria sendo criticado”, respondeu, enquanto dava às costas aos ali presentes.
Antes, questionado sobre suas expectativas para a cerimônia, o presidente afirmou “não ter expectativa”, por se tratar de um dia “que vai chegar para todos”. Neste momento, aproveitou para a habitual cutucada ao Supremo Tribunal Federal. De acordo com Bolsonaro, “segundo a escritura”, todos terão o seu veredito e que “lá não tem como alguns do Supremo para ‘descondenar’ uma pessoa e tornar ela elegível”.
Cercado de seguranças, o presidente também perguntou aos seus apoiadores sobre as condições de vida na Europa, mencionou a escassez dos alimentos, das queimadas e dos aumentos sucessivos no preço do gás. “Alguém tem dúvida que o Brasil é a terra prometida? Por que a insistência em querer botar um ladrão de volta na presidência?”, questionou aos seus seguidores.
Bolsonaro criticou a reportagem do Estadão sobre o veto ao reajuste da merenda escolar para 2023. “Sabe qual foi a capa do Estado de São Paulo há três dias? ‘Bolsonaro corta ovo da merenda escolar’. É o tempo todo assim”, disse. A matéria revelou que relatos de racionamento e cortes de merenda escolar se multiplicam pelo Brasil, na medida em que a verba federal está desde 2017 sem reajuste. O presidente argumentou que a situação econômica no País é melhor que na Europa.
Sem que apoiadores ou jornalistas tocassem no assunto, trouxe à tona o escândalo dos 51 imóveis comprados com dinheiro vivo pela sua família ao longo de 30 anos, revelado por reportagem do site UOL. “Os imóveis do Bolsonaro! Canalhice a questão dos imóveis, pegaram dez parentes meus que têm vida própria... Dinheiro vivo? Onde é que tem isso na escritura? Covardia, covardia. Três anos e meio sem corrupção, qual a corrupção do meu governo? Tão com saudade daquela patifaria?”.
Bolsonaro retornou a casa do embaixador brasileiro após comparecer na cerimônia . Os apoiadores do presidente Bolsonaro reuniram-se em frente a casa do embaixador brasileiro no centro de Londres. As pessoas esperavam a saída do Bolsonaro para vê-lo. Uma discussão começou, quando o Hélio Cruz Santos, 43, e apoiador de Lula. “Eu estou aqui em nome aos 700 mil que morreram de covid. Parte dessas pessoas morreram por ignorância e falta de um governo sério e que respeita a vida. E acredito que nesta parte o governo Bolsonaro falou”, exclamou Santos.
Os apoiadores do Bolsonaro discutiram com o brasileiro na rua em frente a casa do embaixador. O pastor Silas Malafaia, parte da comitiva integrante do presidente do Brasil, entrou no meio da discussão e puxou o coro “Mito, Mito, Mito”.
Política - O Estado de S. Paulo
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