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terça-feira, 6 de setembro de 2022

“Se Haddad fosse o presidente já estaríamos numa ditadura”, diz Bolsonaro - Gazeta do Povo

VOZES - Rodrigo Constantino


O presidente Jair Bolsonaro participou hoje cedo da sabatina do Jornal da Manhã na Jovem Pan. Em minha opinião, ele se saiu muito bem, foi enfático nos pontos relevantes, mas com serenidade na forma, e teve tempo para desenvolver seu raciocínio sem interrupções constantes, como aconteceu, por exemplo, no Jornal Nacional.

A mensagem transmitida pelo presidente foi a de que a liberdade, neste momento, é nosso bem mais precioso que se encontra ameaçado. Para Bolsonaro, se o atual presidente fosse petista, o Brasil já estaria numa ditadura.

Afinal, normalmente é o Poder Executivo que tenta avançar com golpes autoritários, e hoje tem sido justamente o contrário: o STF tenta controlar tudo, e cabe ao presidente defender a Constituição e nossas liberdades.

Bolsonaro aproveitou para traçar vários paralelos entre seu governo, com perfil mais técnico e bons resultados, e aquele de Lula, em que a roubalheira corria solta. O presidente também apontou para os países vizinhos para deixar claro o perigo que o Brasil corre no caso de volta do PT ao poder.


Roberto Motta perguntou sobre autoritarismo e, em outra ocasião, sobre segurança pública. Novamente, Bolsonaro mostrou quem tem atentado contra a Constituição e reforçou a ideia de que a esquerda defende os marginais, enquanto ele enaltece a polícia e as Forças Armadas.

Sobre o 7 de setembro, o presidente lembrou que os atos patrióticos têm sido pacíficos, e que falar em "violência política" não passa de uma narrativa sem sentido
Ele comparou esses atos de famílias com bandeiras da pátria com os vândalos da Antifa, defendida pela esquerda, mostrando que ali, sim, havia violência.
Os ministros supremos também foram alvos de duras críticas do presidente. 
Bolsonaro lembrou do passado pregresso de alguns deles, como o de Fachin, garoto-propaganda de Dilma e simpatizante do MST, ou Barroso, defensor e advogado do assassino Battisti. 
Bolsonaro ainda lamentou a inutilidade de seus esforços para apaziguar a relação com Alexandre de Moraes, que não consegue se conter e parte para o ataque com inquéritos ilegais.

Amanda Klein tentou impor narrativas da velha imprensa colando a pecha de corrupto no presidente, mas em vão. Bolsonaro mostrou que não passam de acusações levianas e pura perseguição, e a jornalista teve de ouvir duras verdades, além da lembrança de que seu marido é eleitor do presidente. Em linguagem de rede social, ela foi "tratorada".

Por falar nisso, Bolsonaro teve a oportunidade de falar das conquistas de seu governo, e do quadro técnico que montou, incluindo o do ministro Tarcísio de Freitas. Ele disse que em nenhum outro governo um perfil técnico e sério desses seria ministro de Infraestrutura. Bolsonaro lamentou ainda que a egolatria tenha prejudicado o trabalho de Sergio Moro, mas apresentou as melhorias na questão da segurança pública.
 
Em suma, foi uma entrevista produtiva, com espaço para o entrevistado desenvolver seus pontos. 
E Bolsonaro foi capaz de dar seu recado de forma bem direta: o Brasil corre o risco de seguir na trajetória terrível de alguns vizinhos sob governos de esquerda. 
Muitos têm trabalhado para isso, para a volta do corrupto ao poder. Cabe ao povo brasileiro dar a resposta, lembrando que todo poder emana do povo e que é este quem dá o norte para os governantes.
 
Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
 
 

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