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sexta-feira, 16 de setembro de 2022

TSE manda Gleisi apagar postagem que associa Bolsonaro a crime

Deputada do PT escreveu em publicação que o presidente era o 'mandante' da morte de um petista em Mato Grosso

Em decisão do ministro Paulo de Tarso Sanseverino, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou que a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) apague uma publicação nas redes sociais que associa o presidente Jair Bolsonaro (PL) a um assassinato cometido na última semana no Mato Grosso.

Na postagem, já removida, a presidente do Partido dos Trabalhadores trata Bolsonaro como “mandante” do crime contra o militante petista Benedito Cardoso dos Santos.

Gleisi Hoffmann escreveu na postagem que conversou “com o irmão do Benedito Cardoso dos Santos, barbaramente torturado e assassinado por um ‘bolsonarista’ em MT. Vamos acompanhar juridicamente o caso para que o assassino seja punido. Mas queremos da Justiça Eleitoral providências para o mandante do crime: Jair Bolsonaro”.

A representação contra Gleisi no TSE foi apresentada pela Coligação Pelo Bem do Brasil, de Bolsonaro, alegando que a postagem foi visualizada por milhares de pessoas.

Segundo o ministro do TSE, ficou demonstrada de forma suficientemente satisfatória que a manifestação é capaz de ofender a honra do candidato Jair Bolsonaro ao responsabiliza-lo como mandante de um crime de assassinato. Paulo de Tarso Sanseverino deu ainda um prazo de dois dias para Gleisi apresentar defesa e o mesmo período para o Ministério Público Eleitoral se manifestar. “Observo que a representante logrou demonstrar de forma suficientemente satisfatória que a manifestação impugnada é, em tese, capaz de conspurcar a honra do candidato Jair Bolsonaro, porquanto o associa — ou responsabiliza, como mandante — ao crime de assassinato”, diz um trecho da decisão.

Sobre o crime
Na quinta-feira 8, um homem identificado como Benedito Cardoso dos Santos, 42 anos, foi assassinado com golpes de machado e faca, na zona rural da cidade de Confresa, em Mato Grosso. Relatos de pessoas próximas dão conta que o motivo teria sido um desentendimento político.

Santos era apoiador declarado de Lula (PT). Já o autor do crime é Rafael Silva de Oliveira, 22 anos, simpatizante do presidente Jair Bolsonaro. Conforme a Polícia Civil de Mato Grosso, ambos trabalhavam juntos cortando lenha em uma propriedade.

Revista Oeste
 

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