Sabidamente, o pessoal do PT, e “familiares”, tem muita afinidade com os negócios da carne. Investiram pesado nesse negócio. Tem “petralha” por aí com tanta terra povoada de bois que nessas terras o sol nunca se põe.
Por outro lado, o maior exportador de carne bovina fresca e congelada do Brasil integra o grupo da JBS, ”íntima” do PT, e que se viu às voltas com inúmeros processos de corrupção durante as gestões do PT, de 2013 a 2016, com muita propina distribuída entre os “fiéis” dessa legenda partidária.
Qualquer dona de casa brasileira tem curso de pós graduação no assunto e bem sabe que o marco divisório entre a facilidade e a dificuldade, pelo alto preço, de comprar carne, especialmente de gado bovino, pode ser fixado no ano de 2016,final do governo de Dilma Rousseff, do PT, que em agosto desse mesmo ano foi impichada pelo Congresso Nacional.
Mas um pouco antes de deixar o Governo, Dilma foi “credenciada” pela JBS para ir aos Estados Unidos vender a carne bovina brasileira,da qual era o principal exportador. Com todas as pompas do mundo,Dilma embarcou no “seu” Airbus Presidencial A-219, voando para os Estados Unidos para “cumprir” missão que lhe fora dada de vender a carne da JBS para os “gringos”, bem mais ricos que os brasileiros. Lá chegando,“festivamente” foi recebida pelo Presidente americano “esquerdopata” Barack Obama, que lhe abriu as portas para os negócios que viera fazer.
Durante o IX Comitê Consultivo Agrícola (CCA),realizado no primeiro semestre 2016,em Washington,D.C, finalmente foi aprovada a compra da carne bovina brasileira fresca e congelada, logrando êxito a viagem presidencial para vender a carne da JBS.
Os “economistas” informais que vivem o dia-a-dia das famílias brasileiras conseguem perfeitamente distinguir que principalmente a partir da abertura do mercado norte-americano para a carne bovina brasileira começou a ficar quase impossível aos brasileiros consumir carne de gado, em virtude de uma “concorrência desleal” entre os consumidores “gringos”, com dólares no bolso e maior poder aquisitivo, e os brasileiros, com “reais”, e menor poder aquisitivo.
É claro que a partir desse marco, o referencial para fixação do preço da carne no Brasil passou a ser em dólares dos Estados Unidos,praticamente tornando impossível a compra de carne pelos brasileiros de mais baixa renda. De modo especial o quilo do corte de “picanha”passou a ser cobrado hoje no Brasil em torno de 17 a 18 dólares, só acessível aos ricos. A costela, que “era” o churrasco dos pobres,está sendo comercializada em torno dos 8 dólares, também inacessível.
“Engraçado” em toda essa história é ´que essa alta extraordinária do preço da carne bovina no Brasil deu-se exatamente durante um governo do PT, que deveria ser para os “pobres”, como costumam dizer, mas que acabaram favorecendo um determinado “financiador” de campanhas do PT e corruptos.
“Picanha-para-o-trabalhador”, conforme a promessa descarada de Lula, durante a sua campanha eleitoral, jamais será possível com um salário mínimo de pouco mais que 200 dólares. Seria preciso um salário mínimo de 1.000 dólares para poder comer picanha.
Sou gaúcho, da classe média, e por tradições culinárias de vez em quando me “cobram” fazer algum churrasco. Mas minha churrasqueira nem se “lembra” mais o que é uma picanha.
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo
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