Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Sabidamente, o pessoal do PT, e “familiares”, tem muita
afinidade com os negócios da carne. Investiram pesado nesse negócio. Tem
“petralha” por aí com tanta terra povoada de bois que nessas terras o sol nunca
se põe.
Por outro lado, o maior exportador de carne bovina fresca e
congelada do Brasil integra o grupo da JBS, ”íntima” do PT, e que se viu às
voltas com inúmeros processos de corrupção durante as gestões do PT, de 2013 a
2016, com muita propina distribuída entre os “fiéis” dessa legenda partidária.
Qualquer dona de casa brasileiratem curso de pós graduação no assunto e bem
sabe que o marco divisório entre a facilidade e a dificuldade, pelo alto preço, de comprar carne, especialmente de
gado bovino, pode ser fixado no ano de 2016,final do governo de Dilma
Rousseff, do PT, que em agosto desse mesmo ano foi impichada pelo Congresso
Nacional.
Mas um pouco antes de deixar o Governo, Dilma foi
“credenciada” pela JBS para ir aos Estados Unidos vender a carne bovina
brasileira,da qual era o principal exportador. Com todas as pompas do mundo,Dilmaembarcou no “seu” Airbus Presidencial A-219, voando
para os Estados Unidos para
“cumprir” missão que lhe fora dada de vendera carne da JBS para os “gringos”, bem mais ricos que os brasileiros. Lá
chegando,“festivamente” foi recebida pelo Presidente americano “esquerdopata” Barack Obama, que lhe abriu as
portas para os negóciosque viera fazer.
Durante o IX Comitê Consultivo Agrícola (CCA),realizado no primeiro
semestre 2016,em Washington,D.C, finalmente foi aprovada a compra da carne
bovina brasileira fresca e congelada, logrando êxito a viagem presidencialpara vender a carne da JBS.
Os “economistas” informais que vivem o dia-a-dia das famílias
brasileiras conseguem perfeitamente distinguir que principalmente a partir da
abertura do mercado norte-americano para a carne bovina brasileira começou a
ficar quase impossível aos brasileiros consumir carne de gado, em virtude de uma
“concorrência desleal” entre os consumidores “gringos”, com dólares no bolso e maior
poder aquisitivo, e os brasileiros, com “reais”, e menor poder aquisitivo.
É claro
que a partir desse marco, o referencial para fixação do preço da carne no
Brasil passou a ser em dólares dos Estados Unidos,praticamente tornando
impossívela compra de carne pelos
brasileiros de mais baixa renda. De modo especial o quilo do corte de
“picanha”passou a ser cobrado hoje no
Brasil em torno de 17 a 18 dólares, só acessível aos ricos. A costela, que “era”
o churrasco dos pobres,está sendo comercializadaem torno dos 8 dólares, também inacessível.
“Engraçado” em toda essa história é ´que essa alta
extraordinária do preço da carne bovina no Brasil deu-se exatamente durante um
governo do PT, que deveria ser para os“pobres”, como costumam dizer, mas que
acabaram favorecendo um determinado
“financiador” de campanhas do PT e corruptos.
“Picanha-para-o-trabalhador”, conforme a promessa descarada
de Lula, durante a sua campanha eleitoral, jamais será possível com um salário mínimo
depouco mais que200 dólares. Seria preciso um salário mínimo
de 1.000 dólares para poder comer
picanha.
Sou gaúcho, da classe média, e por tradições culinárias de vez
em quando me “cobram” fazer algum churrasco.Mas minha churrasqueira nem se “lembra”
mais o que é uma picanha.
Segundo Biden, a inteligência norte-americana acredita haver
indícios de que a Rússia está planejando um ataque cibernético contra os
Estados Unidos
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, convocou
empresas e organizações nos EUA a "trancar suas portas digitais".
Segundo Biden, a inteligência norte-americana acredita haver indícios de
que a Rússia está planejando um ataque cibernético contra seu país.
Autoridades do Reino Unido responsáveis por tecnologia e
internet estão de acordo com os pedidos da Casa Branca por "aumento das
precauções de segurança cibernética", embora não tenho sido fornecida
nenhuma evidência de que a Rússia esteja planejando um ataque
cibernético.
Moscou declarou em outras oportunidades que acusações do tipo são "russofóbicas".
No entanto, a Rússia é uma superpotência cibernética
com hackers e grande capacidade de ataques disruptivos e potencialmente
destrutivos. Do ponto de vista cibernético, a Ucrânia foi
relativamente pouco atacada no atual conflito entre os dois países, mas
especialistas agora apontam preocupações de que os alvos sejam os
aliados da Ucrânia. "Os alertas de Biden parecem plausíveis, principalmente
porque países do Ocidente determinaram mais sanções contra a Rússia,
houve o envolvimento de ativistas hackers na briga e a movimentação em
terra da invasão aparentemente não está saindo como planejado", diz Jen
Ellis, da empresa de segurança cibernética Rapid7.
Abaixo, os ataques que os especialistas mais temem:
"BlackEnergy"
A Ucrânia é frequentemente descrita como um campo de
testes dos hackers russos, por meio de de ataques realizados
aparentemente com intuito de experimentar técnicas e ferramentas.
Em 2015, a rede elétrica da Ucrânia foi atingida por um
ataque cibernético chamado "BlackEnergy", que causou um apagão de curta
duração que afetou 80 mil pessoas no oeste do país.
Quase um ano depois, outro ataque cibernético, que
ficou conhecido como "Industroyer", bloqueou o fornecimento de energia
elétrica em cerca de um quinto de Kiev, a capital ucraniana, por cerca
de uma hora.
[comentário/pergunta de leigos: ministro Barroso, após a leitura atenta da presente matéria, que comprova a força dos hackers, perguntamos: como é possível que só o sistema de informática do TSE seja a prova de ataques hackers.?]
Os EUA e a União Europeia atribuíram o incidente a hackers militares russos.
"É totalmente possível que a Rússia tente executar um
ataque como esse contra países ocidentais para demonstrar seu poderio e
mandar um recado", diz a responsável pela segurança cibernética
ucraniana Marina Krotofil, que ajudou a investigar os ataques de corte
de energia.
"No entanto, nenhum ataque cibernético contra uma rede
elétrica resultou em interrupção prolongada do fornecimento de energia. A
execução de ataques cibernéticos de maneira eficiente em sistemas
complexos de engenharia é extremamente difícil. Alcançar um efeito
prejudicial prolongado muitas vezes é impossível devido aos esquemas de
proteção."
Especialistas como Krotofil também levantam a hipótese
de que esse tipo de conflito possa se voltar contra a Rússia, já que
países ocidentais também têm condições de atingir redes russas.
A força do NotPetya
O NotPetya é considerado o ataque cibernético que mais
prejuízos financeiros causou na história. A autoria foi ligada pelas
autoridades dos EUA, Reino Unido e UE a um grupo de hackers militares
russos.
O software com poder de destruição foi colocado em uma
atualização de um programa de computador bastante usado para
contabilidade na Ucrânia, mas se espalhou pelo mundo, devastando
sistemas de computador de milhares de empresas e causando
aproximadamente US$ 10 bilhões em danos.
Hackers norte-coreanos também foram acusados ??de causar grandes transtornos com um ataque parecidos um mês antes.
O "worm"(um tipo de vírus ainda mais destrutivo)
WannaCry foi usado para truncar ou borrar dados em aproximadamente 300
mil computadores em 150 países. O Serviço Nacional de Saúde do Reino
Unido foi forçado a cancelar um grande número de consultas médicas."Esse tipo de ataque pode ser a maior oportunidade para
gerar caos em massa, instabilidade econômica e até perda de vidas", diz
Jen Ellis.
"Pode ser difícil de se imaginar, mas a infraestrutura
crítica [de sistemas] geralmente depende de tecnologias conectadas, tal
qual nossas vidas no mundo moderno. Vimos o potencial para isso com o
impacto do WannaCry nos hospitais do Reino Unido."
Alan Woodward, professor e cientista da computação da
Universidade de Surrey, no Reino Unido, lembra que esses ataques também
trazem riscos para a Rússia."Esses tipos de hacks incontroláveis ??são muito mais
parecidos com guerra biológica, pois é muito difícil atingir
infraestrutura crítica de forma específica, localizada. O WannaCry e o
NotPetya também fizeram vítimas na Rússia."
Ataque ao fornecimento de combustível
Em maio de 2021, vários Estados dos EUA adotaram
esquemas de emergência depois que hackers conseguiram bloquear as
operações de um oleoduto importante.
O oleoduto transporta 45% do suprimento de diesel,
gasolina e combustível de aviação da Costa Leste dos Estados Unidos. O
ataque provocou uma corrida a postos de combustível.
Esse ataque não foi realizado por hackers ligados ao
governo russo, mas pelo grupo de ransomware (modalidade em que
criminosos exigem pagamento para desbloquear um sistema)DarkSide, que
especialistas apontam estar baseado na Rússia.
A empresa afetada admitiu pagar aos criminosos US$ 4,4
milhões(mais de R$ 21 milhões) em Bitcoin com rastreabilidade
dificultada para retomar o funcionamento dos sistemas.
Algumas semanas depois, o fornecimento de carne foi
impactado quando outra equipe de ransomware chamada REvil atacou a
brasileira JBS, a maior processadora de carne bovina do mundo.
Um dos grandes temores que os especialistas têm sobre
as capacidades cibernéticas russas é que o Kremlin possa instruir grupos
a coordenar ataques a alvos dos EUA, para maximizar a interrupção. "A vantagem de usar cibercriminosos para realizar
ataques de ransomware é o caos geral que eles podem causar. Em grande
número, eles podem causar sérios danos econômicos", diz Woodward, da
Universidade de Surrey.
"Também vêm com o bônus de que é possível negar ligação
com esses grupos, pois eles não têm uma conexão formal com o Estado
russo".
Como os EUA poderiam responder?
No caso altamente improvável de que um país-membro da
Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) seja alvo de um ataque
cibernético que cause perda de vidas ou danos irreparáveis, isso poderia
desencadear o Artigo 5, a cláusula de defesa coletiva da aliança. Mas especialistas dizem que isso arrastaria a Otan para
uma guerra da qual a organização não quer fazer parte, então é mais
provável que as respostas venham diretamente dos EUA ou de aliados
próximos.
Biden disse que os EUA "estão preparados para responder" se a Rússia lançar um grande ataque aos EUA.
Mas qualquer ação provavelmente será ponderada com muito cuidado.
Para Celso Moretti, presidente da Embrapa, está na hora de o país sair do corner e ir para o centro do ringue brigar pela verdade quando o assunto é produção agropecuária e preservação ambiental
Celso Moretti, presidente da Embrapa - Foto: Jorge Duarte/ EMBRAPA
“Vivo repetindo para a minha equipe que precisamos fazer três coisas: comunicar, comunicar e comunicar”, explica Celso Moretti, presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) desde julho de 2019. Engenheiro-agrônomo com mestrado e doutorado em produção vegetal, ele tem uma certeza quando fala sobre meio ambiente e agronegócio brasileiros: “Nós perdemos a batalha da narrativa”, diz. “Não fomos capazes de deixar claro que podemos produzir sem desmatar.”
Mas ele não renuncia à briga. Em Copenhague,passou uma hora tentando explicar a uma dona de casa que a Amazônia não pode ser considerada o pulmão do mundo também porque é uma floresta muito antiga. Ainda na capital da Dinamarca, almoçou com militantes que tentaram impedir sua palestra bloqueando a entrada com cartazes que culpavam o Brasil pelas mudanças climáticas. E, em Bangladesh, não sossegou até provar na conversa com um taxista que a Amazônia estava muito longe da destruição. Sempre decidido a restabelecer a verdade sobre a agricultura e a pecuária brasileiras, ele voltou a Dubai nesta semana. Há menos de um mês, durante a Expo Dubai, 114 empresas brasileiras negociaram mais de US$ 1 bilhão em proteína animal. “Estamos há anos no corner, tomando direto no fígado e só nos defendendo”, observa. “Está na hora de ir para o centro do ringue. Fornecemos comida para mais de 800 milhões de pessoas, usando menos de 30% do território. A verdade é que o Brasil vai alimentar o mundo.”
Confira os principais trechos da entrevista. Como foi o desempenho do Brasil na Expo Dubai? Além da Expo 2020 Dubai, participei da Gulfood, a maior feira de alimentos e bebidas do Oriente, onde estavam presentes 114 empresas brasileiras. Do ponto de vista dos negócios, foi fantástico para o Brasil, principalmente na área de carne bovina e proteína animal,que para os países árabes são frangos e patos, já que eles não comem suínos. Foram fechados negócios de mais de US$ 1 bilhão nos próximos 12 meses. Estavam presentes a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC). Conseguimos também desmistificar muitas coisas durante o evento. Quais são os principais mitos que envolvem o agronegócio brasileiro? Destacaria os assuntos ligados à preservação ambiental. O desmatamento ilegal precisa ser tratado como caso de polícia, não no âmbito do agronegócio. Posso garantir que cerca de 99% dos produtores rurais brasileiros respeitam a legislação. Gosto de três frases do William Edwards Deming, cientista de dados norte-americano, que prestou consultoria para a indústria japonesa durante muitos anos. Primeira: “Quem não mede não gerencia”. Ou seja, se você não tem indicadores para medir o seu desempenho, você não consegue gerenciar uma empresa, um negócio, ou a Embrapa, por exemplo. As outras duas são: “Em Deus nós acreditamos. Todos os outros têm que trazer dados”; e “Sem dados, você só é mais uma pessoa com opinião”. O que eu falo é baseado em dados, não há achismo.
O Brasil realmente consegue conciliar produção com preservação do meio ambiente? Segundo dados tanto da Nasa quanto da Embrapa, o Brasil utiliza menos de 8% do seu território para a produção de grãos e outros cerca de 20% são pastagens, sejam nativas sejam plantadas. Somado tudo, usamos algo em torno de 30% do território para alimentar 800 milhões de pessoas por ano no mundo.
Ao mesmo tempo, protegemos dois terços do país: mais de 65%. E essas não são só informações nossas. Recentemente, o Mapbiomas, que tem a Google por trás, confirmou esse número. Classifico quem critica o Brasil em três grandes grupos.Os desinformados,que simplesmente não têm acesso à informação; os bobos úteis, que recebem a informação errada e a multiplicam; e existem também os que participam de um jogo comercial pesado.Por exemplo: há três anos, a rede de supermercados Tesco, uma das maiores da Europa, interrompeu a compra de carne brasileira, sob o argumento de que ela, além de não ser rastreada, era produto do desmatamento. Ao almoçar com um diretor deles, mostrei que conseguíamos rastrear do rebanho ao bife que está na gôndola do supermercado. Mas não adianta. É uma propagação de mentiras. Nós perdemos a batalha da narrativa. Não fomos capazes de deixar claro que podemos produzir sem desmatar.
“Hoje, usamos pouco mais de 70 milhões de hectares para a produção de grãos. Mas temos a capacidade de no mínimo dobrar essa área”
Como fomos capazes de perder essa batalha? Faltou organização do agronegócio. E eu me incluo nisso. Em vez de reagir, de ter uma postura proativa, ainda estamos no corner, tomando direto no fígado, no queixo. Só nos defendendo. Poderíamos estar no meio do ringue distribuindo pancada. Nós alimentamos 800 milhões de pessoas usando menos de 30% do território.Enquanto o mundo está falando em descarbonizar, a agricultura brasileira já é descarbonizada há mais de duas décadas. Faltou as diferentes empresas se juntarem para fazer um branding Brasil.
De tanto levar pancada, o Brasil está cada vez mais acuado? Não sei se é medo. Parece algo antropológico, essa síndrome de vira-lata. No agro, somos líderes globais. Somos uma potência agroambiental. O Brasil passou muitos anos olhando só para o seu umbigo. Aqui na Embrapa, tenho falado para o meu time que a arena agora é global e é lá que vamos jogar. Nenhum país é mais competente que nós no mundo tropical. Temos de mostrar isso. Ver quem está batendo e conversar. Sentar com representantes dos jornais Le Monde e Le Figaro, por exemplo, e fazer um seminário para eles. Mais do que a qualidade da alimentação, o problema do planeta ainda é a alimentação em si. Quase 1 bilhão de pessoas vivem hoje com menos de US$ 2 por dia. É preciso ofertar comida para essa gente. Os países europeus sentem medo da potência do agro brasileiro? A verdade é que o Brasil vai alimentar o mundo.
Hoje, usamos pouco mais de 70 milhões de hectares para a produção de grãos. Mas temos a capacidade de no mínimo dobrar essa área.
E não estou falando da Amazônia, mas de terras localizadas principalmente no Nordeste e Centro-Sul do país.
Imagina como isso não incomoda um produtor de leite do interior da França, por exemplo. Ele nunca vai conseguir competir com o produtor brasileiro na hora em que decidirmos começar a exportar leite. Existe um jogo comercial pesado. E só conseguiremos vencê-lo com muita comunicação. Falo para a minha equipe que precisamos fazer três coisas: comunicar, comunicar e comunicar.
Como o agronegócio brasileiro será afetado pela invasão da Ucrânia pela Rússia? Depende muito da duração do conflito. Uma das grandes preocupações diz respeito à dependência que temos dos fertilizantes. Estamos alertando para isso há pelo menos duas décadas. No ano passado, importamos 85% dos fertilizantes para soja, milho e algodão. Não é possível depender totalmente de um insumo tão importante. Cerca de 50% do potássio que utilizamos vem da Rússia e de Belarus.
O Brasil sempre dependeu tanto da importação de fertilizantes? Quando começou essa dependência? No início dos anos 2000, o governo Fernando Henrique Cardoso tirou todos os impostos para a importação de fertilizantes. Assim, ficou mais barato importar do que produzir. Para mim, isso é falta de visão de futuro. Os Emirados Árabes, por exemplo, pensam o país para os próximos 30, 40 anos, não a curto prazo. Se tivéssemos a mesma capacidade de planejamento, não teríamos deixado isso acontecer. Até pouco tempo atrás, a Petrobras estava trabalhando na produção de adubo nitrogenado, mas por uma série de questões decidiu-se que a estatal não produziria mais amônia. Em Altazes, no Pará, temos uma reserva de potássio gigantesca, mas para explorá-la é preciso destravar as questões ambientais.
O que a Embrapa tem feito para que as consequências da guerra afetem menos possível o agronegócio brasileiro? A Embrapa começará agora a caravana FertiBrasil. Vamos percorrer 30 polos agrícolas do país para ensinar ao produtor eficiência no uso de fertilizantes. Até setembro, nosso objetivo é aumentar essa eficiência de 60% para 70%. Isso pode significar uma economia na próxima safra de US$ 1 bilhão em custo de produção. Muitos produtores utilizam receitas prontas para aplicar adubos no solo. Uma receita mágica é a fórmula 4, 14, 8 (4 partes de nitrogênio para 14 de fósforo e 8 de potássio). Com ela, você até fornece o que a planta precisa de comida. Mas, em vez de fazer isso, é muito melhor analisar o solo e ver exatamente do que ele precisa, dependendo da cultura plantada ali. Dando esse tipo de informação, o produtor brasileiro pode ser muito mais eficiente no uso de fertilizantes.
O aliado preferencial escolhido pelo governo é também um competidor
O comércio exterior é aquele ponto no
qual a ideologia se dissolve, e o pragmatismo é meio inevitável. A
balança comercial do ano passado foi ruim porque a Argentina entrou em
crise, a China e os Estados Unidos passaram o ano em guerra comercial, e
o Brasil cresceu menos do que se esperava. Uma Argentina em crise é um
mau negócio para o Brasil, seja de que tendência for o seu governo. A
guerra entre Estados Unidos e China foi ruim, mas a paz pode trazer
também perda para o Brasil porque um dos compromissos que os chineses
assumirão no próximo dia 15 será comprar mais dos agricultores
americanos, e isso pode significar menos exportações brasileiras. O Brasil teve um grande saldo, de US$ 46 bilhões, mas foi o menor
desde 2015. Ser menor não significa em si uma má notícia. O problema é
que a corrente de comércio caiu também 5,7%. Ou seja, o Brasil vendeu
menos e comprou menos. Só a crise argentina tirou do saldo brasileiro
US$ 5,2 bilhões. Enquanto o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, continua
no seu delírio, a vida real exige atenção. Ele escreveu na mensagem de
fim de ano que é preciso em 2020 “continuar lutando contra o mecanismo
esquerdista” e alertou: “não basta fazê-lo dentro do Brasil.” Explicou
que “a esquerda é sempre transnacional” e por isso “há que combater na
frente externa”.
O mundo cada vez mais complexo, e o Brasil com um chanceler
caça-fantasmas. “O lulopetismo+isentoleft são expressão de um projeto de
poder global e globalista”, diz Araújo. A Argentina, como se sabe,
recolocou a esquerda no poder. Se o novo governo conseguir atenuar a
crise, ou superá-la, será uma excelente notícia para a indústria
brasileira, até porque ela não tem mercados alternativos. A baixa
competitividade dos manufaturados brasileiros faz com que o mercado
argentino seja muito importante. A China, que também deve ser parte desse “mecanismo esquerdista” que o
ministro acha que tem que combater, no ano passado comprou US$ 65,4
bilhões do Brasil, mais do que o dobro dos US$ 29,5 bi dos Estados
Unidos. [a China é um caso a parte, visto usar o comunismo, as regras da esquerda para o campo político, quanto ao seu comportamento no campo comercial é mais capitalistas que os Estados Unidos.] A análise da balança comercial precisa ir além do olhar sobre o saldo
comercial e até das exportações. As importações, por exemplo, revelam
bastante sobre o nível de atividade e a recuperação da economia. Nesse
ponto, há números que chamam atenção sobre o mês de dezembro. As
importações caíram 7,4% sobre o mesmo mês de 2018, com queda dos bens de
capital e forte aumento, de 12%, dos bens de consumo. Ou seja, por um
lado, há menos gastos para investimentos e, por outro, consumo maior de
bens que poderiam estar sendo vendidos pela indústria brasileira. No
acumulado de janeiro a dezembro, as importações recuaram 3,3%.
Outro dado que chama atenção é o peso da importação de combustíveis e
lubrificantes. Embora tenha ocorrido queda de 7,3% em 2019 com a compra
desses produtos, o país ainda gastou US$ 20 bilhões nesses itens, o que
significa 11% de tudo o que importamos. Em dezembro, os combustíveis
foram o principal item da pauta importadora, acima dos eletrônicos e dos
equipamentos mecânicos.
As exportações de carne bovina in natura aumentaram 48% em dezembro,
sobre o mesmo mês de 2018, enquanto as vendas de carne suína subiram 72%
e as de frango, 6,3%. São os efeitos da peste suína na China, que matou
40% da população de porcos do país. As empresas brasileiras do complexo
de carne estão direcionando as vendas para a China e isso explica por
que o preço da carne subiu tanto no país nos últimos meses. Por outro
lado, com a devastação do rebanho suíno chinês, houve menor importação
de soja. O Brasil vendeu mais carne e menos soja.
Na guerra comercial dos Estados Unidos e China no ano passado houve
um impacto forte no comércio mundial, que afetou o mundo inteiro e
alimentou o temor de uma recessão global. As negociações terminaram num
acordo cuja primeira fase será assinada no dia 15 de janeiro, e a
segunda fase, se tudo der certo, em março. O problema é que a paz entre
eles está sendo selada com o compromisso de a China comprar mais grãos e
cereais dos produtores americanos. O aliado preferencial escolhido pelo
governo Bolsonaro é também um competidor nosso. Pobre Brasil que num
mundo cheio de complexidades tem no comando da diplomacia alguém que
acha que sua missão é combater “a esquerda na frente externa”. [temos que reconhecer que o 'grego' que está ministro do Exterior complica; mas, vamos ser sinceros e reconhecer que em toda a movimentação no comércio exterior, apresentada nesta matéria, não ocorreu influência do chanceler, - se alguma houve foi ínfima.Os fatos expostos ocorreriam, fosse chanceler o Barão do Rio Branco, Saraiva Guerreiro ou qualquer outro.]
A pressão sobre o Brasil aumentou ontem com outros governantes do G7
apoiando a ideia de que a Amazônia seja assunto da reunião de cúpula, e
líderes europeus querendo que se rediscuta o acordo UE-Mercosul. Nas
redes, a campanha é por boicote ao produto brasileiro. O dólar disparou
batendo o maior valor em um ano, e a bolsa caiu abaixo de 98 mil pontos,
porque houve uma grave escalada do conflito EUA-China. O mercado
brasileiro também teme o atraso na reforma da Previdência, com o
adiamento da leitura do relatório. Como já escrevi aqui, o risco é a
tempestade perfeita que misture a crise externa com barreiras aos
produtos brasileiros por razões ambientais.
[Detalhes que não podem ser esquecidos:
- os franceses não são confiáveis;
em 1982, na Guerra das Malvinas, (Argentina x Inglaterra) a França
forneceu misseis Exocet aos 'hermanos' e os argentinos afundaram navios
ingleses.
Só
que, traiçoeiramente, os franceses passaram para os ingleses os
códigos dos 'exocet' e com isso deixaram os argentinos totalmente
incapacitados de se defender e atacar os ingleses, tanto que perderam a
guerra.
- Ameaça militar não impressiona o Brasil;
nossas
FF AA não estão bem preparadas, bem equipadas - o descaso com o poderio
bélico tem sido uma constante no Brasil, mas, a vastidão territorial
favorece ações de defesa e eventuais agressores não podem usar armas
nucleares (querem preservar a Amazônia e isto os impede de utilizar
armamento nuclear ou mesmo bombardeios convencionais de grande
intensidade). Não é um bom caminho para os 'donos' do Mundo.
-
parar de comprar produtos brasileiros - carne e alimentos do agro
negócio - não é tão simples para os boicotadores. Vão comprar de quem?
se seus agricultores tivessem condições imediatas de atendê-los, de há
muito não comprariam do Brasil. E,. caso vendam toda sua produção para
os países que boicotarem o Brasil, vai ser insuficiente e mais grave é
que outros países terão que buscar novos fornecedores e o Brasil tem
Todos
tem que comer todo dia (é um 'hábito' que não pode deixar de ser
cumprido, até por nós, brasileiros, imagine os europeus e outros.),
assim, terão que se curvar, mais rápido do que imaginam, diante do
Brasil. Poder militar não funciona quando há interesse em preservar o
alvo = Amazônia, rebanhos brasileiros e grãos.
Temos que preservar a Amazônia e todo o meio ambiente, mas, sem aceitar regras impostas pelos estrangeiros e cujo objetivo é: impedir que o Brasil alcance o primeiro lugar no mundo como fornecedor de alimentos.]
Adianta pouco acusar o mundo como tem feito o governo. Muito mais
produtivo é se entender e negociar. Foi por este caminho que o governo
acabou anunciando ontem, no meio da crise, o acordo do Mercosul com a
Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein. O presidente quis mostra ração
contra o desmatamento e no pronunciamento à noite em cadeia nacional
disse que proteger a floresta é nosso dever. Se tivesse agido diante do
primeiro alerta do Inpe, teria ganhado tempo.
Quando o quadro econômico internacional está pior há menos espaço para
errar, e o Brasil tem errado muito. A China e os Estados Unidos tiver
amontem mais um dia de ataques mútuos. Trump criticou o Fed, chamando-o de “inimigo dos Estados Unidos”. Isso não tem precedentes. Mas tem
motivo: Trump quer um bode expiatório para a desaceleração da economia
americana. Os erros da política ambiental permitiram que se formasse esse movimento
contra os produtos brasileiros. O Brasil é grande exportador de
proteína animal, para ficar só num exemplo. A Europa consome 10% de tudo
o que o Brasil vende de carne bovina, mas é mercado de maior valor
agregado e havia expectativa de aumento das compras após o acordo
UE-Mercosul. É grande comprador também de outros alimentos. No caso da
carne, a Irlanda também é exportadora. Fora da Europa outro produtor é o
Canadá. E os Estados Unidos. A França é conhecida pelos eu
protecionismo.
O presidente francês, Emmanuel Macron, disse que a França é contra o
acordo UE-Mercosul. O primeiro-ministro da Irlanda, Leo Varadkar, disse
que não há maneira de o seu país apoiar o acordo. A convocação de Macron
de discutir a Amazônia no G 7 foi apoiada pelo primeiro-ministro
canadense, Justin Trudeau. “Eu não podia concordar mais”, disse Trudeau.
Todos eles têm interesses comerciais envolvidos? Têm sim, mas isso não
explica tudo. Até porque a Inglaterra do conservador Boris Johnsns e
juntou ao clamor. A chanceler Angela Merkel aceitou a proposta de
Macron. A Finlândia também se manifestou. Bolsonaro só teve o afago, já
no fim do dia, de Donald Trump. Queira ou não, o mundo tem o direito de
se preocupar com o futuro da floresta que está tão ligada ao destino do
planeta. A Amazônia pertence a nove países, ainda que seja 60%
brasileira.
Na dinâmica hoje dos mercados o consumidor tem voz ativa. O embaixador
Sérgio Amaral, que já comandou as embaixadas em Londres, Paris e
Washington, explicou essa nova categoria de proteção que não depende dos
governos: —São padrões de consumo, que se um supermercado puser um produto que
resulta de desmatamento ele não vai vender. Os distribuidores já retiram
das prateleiras. Da mesma forma que não compram produtos que engordam,
que derivam de trabalho infantil. Existe o compromisso da sociedade.
Esse é o ponto. É o risco que estamos correndo. [O boicote pontual a um produto é fácil;
mas, quando o produto falta em todos os pontos de venda e milhões o querem, a coisa fica feia para quem boicota.]
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, disse que é preciso
diferenciar queimada de incêndio. E que é comum acontecer isso nesta
época do ano: —Queimada tem todo ano. Tem que se fazer uma diferença
entre os dois acontecimentos. Este ano está mais seco e as queimadas
estão maiores. Eles precisavam saber do Brasil o que está acontecendo
antes de tomar qualquer tipo de medida.
Ao contrário do que disse a ministra, este ano está havendo uma estiagem
mais suave, como mostrou a nota técnica do Instituto de Pesquisas
Ambientais da Amazônia (Ipam). Queimadas acontecem todos os anos, mas,
como disse a ex-ministra Marina Silva, “nunca incentivadas pelo discurso
de um presidente”.[essa Marina ainda existe? ela calada não fazia falta, agora que falou, o silêncio dela passou a fazer falta.] A ministra faria melhor se ecoasse o que estão
falando os líderes do agronegócio: eles estão condenando fortemente o
desmatamento. E é o aumento do desmatamento que está alimentando as
queimadas.