Na quinta-feira 2, o Foro de São Paulo, que hoje atende pelo nome Grupo de Puebla, divulgou uma carta classificando o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff como “golpe”. “Foi o início de uma escalada fascista contra a democracia e as instituições democráticas brasileiras”, observou o ajuntamento de extrema esquerda, ao citar o de 8 de janeiro. “Um acontecimento político de enorme magnitude e consequências, que renasce nos atos de violência e destruição que o mundo presenciou há algumas semanas em Brasília.”
O Foro de São Paulo pede ainda para que o suposto golpe “não se
apague da memória” das pessoas. Segundo o grupo, “não se pode
relativizar essa aberração democrática”. “Ela lançou as bases para o
surgimento de discursos fascistas que, com ações violentas e
desestabilizadoras, negam a democracia e as instituições que a
sustentam”, afirmou o Foro. O ajuntamento aproveitou para citar uma
“carta” de “centenas” de juristas que estariam a favor de Dilma.[a teoria estúpida, absurda e idiota que o impeachment da 'engarrafadora de vento' foi golpe não se sustenta, pela simples razão de que o presidente de todo o processo de impeachment no Senado Federal, foi conduzido por Ricardo Lewandowski, então presidente do STF, leal ao atual presidente do Brasil - foi o apedeuta quem indicou Lewandowski para o STF, atendendo a pedido da falecida Marisa Letícia.]
Líderes internacionais estão entre os 28 nomes que assinaram o documento. São eles o presidente da Argentina, Alberto Fernández, o ex-presidente da Colômbia Ernesto Samper e o ex-presidente da Espanha José Luis Zapatero.
Desde o início do governo Lula, o petista tenta caracterizar do processo contra Dilma como um “golpe”. No site do Palácio do Planalto, o termo é usado para definir o impeachment. O tema voltou à tona em outras ocasiões.
Redação - Revista Oeste
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