Desde que a tentativa de receber ilegalmente joias de diamantes pelo governo Jair Bolsonaro veio à tona, integrantes do PL traçaram uma estratégia para que Michelle submerja até a poeira baixar.
[O desespero da esquerda e de todo o establishment com uma eventual candidatura de Bolsonaro ou mesmo de Michelle Bolsonaro é tamanho que desde já tentam "queimar" a ex primeira-dama.
Vale tudo, desde as tentativas infrutíferas de tornar Bolsonaro inelegível - faltam, como sempre faltaram, as provas dos crimes - a comprometer Michelle Bolsonaro que em nossa opinião deve se manter distante da foco dos inimigos, aguardar que o atual presidente seja impedido para então ela e o marido ressurgirem com força total em cima da INcompetência petista.]
Se o previsto era que a ex-primeira-dama tivesse uma agenda intensa em março, com eventos públicos e viagens para capitalizar o Dia Internacional da Mulher, os planos passaram a ser revistos após o episódio.
O discurso oficial para justificar a nova rota é que a data já tem muitas pautas da esquerda e que Michelle não deve, por hora, se expor. Nos bastidores é falado abertamente que ela precisa “ficar preservada” neste momento.
Para lideranças da sigla, a fala mostra que Michelle não entendeu a gravidade do caso e a repercussão negativa para sua imagem e, por consequência, para o PL, que aposta alto na esposa de Jair Bolsonaro.
A PF de São Paulo deve instaurar hoje um inquérito para apurar a tentativa de receber ilegalmente as joias avaliadas em R$ 16,5 milhões enviadas como presente ao casal Bolsonaro pelo regime da Arábia Saudita.
A reportagem do “Estadão” informou que o governo tentou reaver as joias em oito ocasiões, sem sucesso. Uma outra caixa com relógio, abotoaduras e itens valiosos chegou a ingressar no Brasil com a equipe do então ministro de Minas e Energia, em outubro de 2021.
A Receita Federal informou, por meio de nota, que “o fato pode configurar em tese violação da legislação aduaneira também pelo outro viajante, por falta de declaração e recolhimento dos tributos.” O órgão declarou que tomará as providências cabíveis para esclarecimento e cumprimento da legislação aduaneira, sem prejuízo de análise e esclarecimento a respeito da destinação do bem.
Bela Megale, colunista - O Globo
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