Defesa do presidente da Casa diz ‘não ser possível’ a abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito
A senadora Soraya Thronicke (União-MS) acionou o STF para tentar uma ordem judicial que obrigasse Rodrigo Pacheco (PSD-MG) a abrir CPI para apurar os atos antidemocráticos de 8 de janeiro, em Brasília. Nesta semana, os advogados do Senado enviaram uma resposta ao ministro Gilmar Mendes, relator do caso na Suprema Corte. De acordo com a defesa do presidente do Senado, a proposta de instalação de Comissão Parlamentar de Inquérito coletou 38 assinaturas — 11 a mais do que o necessário — da legislatura anterior. [Pacheco, o omisso, mais uma vez se curva diante da vontade da esquerda - que não quer nada apurado, devido o fato que uma apuração mostrará a presença de bandidos da esquerda infiltrados; - a solução é propor a uma CPMI, que não depende da vontade do omisso presidente do Congresso para ser instalada.] Portanto, com a nova composição da Casa a adesão se tornaria inválida.
“O requerimento foi apresentado na legislatura passada, e há disposições regimentais, cuja interpretação impedem seu prosseguimento automático, na forma pretendida pela Senadora Impetrante, a demonstrar, portanto, que a segurança há de ser denegada”, diz a resposta dos advogados do Senado ao mandado de segurança de relatoria de Mendes.
“Há um requisito legal de natureza temporal ao funcionamento de uma CPI, que há de ser apreciado na deliberação do Presidente do Senado: o curso da mesma legislatura”, seguiu.
Radar - Robson Bonin - Revista VEJA
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