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sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Criação da CPMF, governança bagunçada e desordem política: eis por que a continuidade de Dilma é a opção mais cara



A presidente Dilma Rousseff é uma desastrada sem precedentes na história brasileira. O episódio da recriação da CPMF, que o governo está determinado a levar adiante, é a evidência máxima disso. É espantoso o que está em curso. Não há, acreditem, prescrição da literatura. Talvez seja preciso apelar a outros saberes. Talvez Dilma seja uma suicida política. Ou, então, o estresse da gestão a deixou alheia à realidade. E olhem que estou disposto a compreender os seus motivos. Vamos lá.

O governo experimenta, neste momento, um déficit primário de 0,32% do PIB. Tudo o mais constante, fecha o ano com déficit, a menos que dê novas pedaladas — aquelas, que podem resultar na deposição da mandatária. Nessa trilha, o país, já na mira das agências de classificação de risco, acaba rebaixado. E aí as coisas ficam muito feias. Digamos, então, que algo como a CPMF fosse imperioso, já que o governo não consegue cortar gastos — ao contrário: eles sobem, enquanto a arrecadação despenca.

Notem que estou tentando ser compreensivo com a governanta. Cabe a pergunta: é assim que se faz? Um ministro da Saúde, como Arthur Chioro, um notório falastrão com todas as vênias, hein, meu senhor! —, lança a bomba, discutida sabe-se lá com quem, e o mundo político, o empresarial, o financeiro e o sindical são pegos de surpresa.

Dilma só se lembrou, por exemplo, de ligar para seu vice, Michel Temer, para tratar do assunto quando as federações empresariais de todo o país já haviam, e com razão, botado a boca no trombone. O neogovernista Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, e o oposicionista Eduardo Cunha (PMDN-RJ), que preside a Câmara, já haviam alertado: a proposta não passa no Congresso.  

Enquanto isso, o petista Chioro arrumava até um novo nome para a CPMF, que ele quer chamar de Contribuição Interfederativa da Saúde — no seu desenho, Estados e municípios ficam com uma parte do dinheiro. É uma forma de tentar arrastar governadores e prefeitos para a sarjeta da popularidade. Ao telefone, Temer fez, a seu modo, muito comedido, aquela pergunta que Garrincha dirigiu a Feola depois de ouvir as instruções do técnico: “Tudo bem, mas o senhor já combinou com os russos?”.

Atenção! Não foi só o vice que foi pego de surpresa. Quase todos os ministros do governo e os respectivos líderes dos partidos da base, na Câmara e no Senado, também foram atropelados pela novidade. Mas avancemos um pouco mais e pensemos nas circunstâncias.

Empresários
Na terça-feira, Dilma recebeu sete empresários no Palácio da Alvorada para um jantar. Discutiram-se ali as dificuldades do país, a conjuntura, a necessidade de cortar gastos, a forte retração da economia e coisa e tal. Não, Dilma não falou sobre a CPMF.

Na semana passada, a governista OAB resolveu assinar uma carta, em companhia de três federações empresariais — CNI, CNT e CNS — com sugestões para o Brasil sair do buraco. Não havia o endosso explícito a Dilma, mas isso estava subentendido. Como resposta, os signatários levam na testa a recriação da CPMF.

Nesta quinta, Temer esteve na Fiesp, em São Paulo, num encontro que estava marcado já há tempos. Atendeu ao convite do presidente da federação, Paulo Skaf. Ao jantar de Dilma, na terça, que estava fora da agenda, como se fosse coisa clandestina o que é um absurdo, já que ela tem o direito e a obrigação de receber empresários —, compareceram sete pesos-pesados da economia. No jantar com Temer, nesta quinta, havia 35.

Adivinhem qual foi o tema dominante das conversas, segundo o relato de empresários presentes ao encontro… Bem, a resposta é óbvia: CPMF. E que se note: a surpresa e a indignação não tinham unicamente o imposto em si como objeto. O que chocou também foi a forma escolhida pelo governo para encaminhar o debate. Na prática, Dilma faz de trouxas as lideranças empresariais que chegaram a lhe esboçar uma manifestação de apoio. Creio que tenham desistido.

Ora, é evidente que o vice ouviu uma pensa de reclamações. Não venha depois o PT dizer que se trata de uma conspiração de quem quer o lugar de Dilma. Ao contrário até: ao longo do dia, Temer ficou mesmo indignado e chegou a chamar, em tom irritado, a recriação da CMPF de “Projeto Impeachment”, fazendo a óbvia advertência de que a iniciativa mina ainda mais o já precário apoio que tem o governo no Congresso.

Fora do controle
Parece evidente que as coisas começam a fugir do controle e que, infelizmente, Joaquim Levy, ministro da Fazenda, não está conseguindo dar conta do recado. Não porque não queira, mas porque não tem o devido domínio da máquina.  Já vimos que o “Levy Mãos de Tesoura” anda muito pouco operante, eis a verdade. A sua atuação à frente do governo tem sido mais efetiva em tentar obter receita suspendendo desonerações do que aplicando um choque de gestão que derrube despesas. A questão, de toda sorte, é o que cortar num país que gasta 75% do seu Orçamento com funcionalismo, Previdência e programas sociais com verbas carimbadas.

O ministro da Fazenda não era o mais entusiasmado com a recriação da CPMF, mas também não se esforçou para impedir o debate. Sabem como é… Se o dinheiro entrar, melhor, não é? Aos poucos, começa a se consolidar a impressão de que a recessão que está aí não serve nem mesmo ao ajuste da economia. É só o custo do desarranjo.

Dilma, definitivamente, não é do ramo, eis a verdade incontornável. A barafunda criada pela presidente nessa história da recriação da CPMF é o retrato de um mandato que já acabou. Entendem por que a continuidade do governo Dilma é a mais cara de todas as alternativas?

Fonte: Blog do  Reinaldo Azevedo


terça-feira, 16 de junho de 2015

O relançamento da CPMF pode ter sido um ‘balão de ensaio’; não devemos descuidar, com o atual Congresso o POVO BRASILEIRO dorme com o inimigo



O PT precisa aprender a se calar
No momento delicado em que vive o País,  quando uma nova equipe econômica tenta reparar o enorme estrago produzido pela incompetência da anterior, o PT, que deveria apoiar incondicionalmente o Governo, só trata de atrapalhá-lo.

É lamentável que o  presidente do partido,  o deputado estadual (por São Paulo) Rui  Falcão, não tenha aprendido lição importante nos anos em que foi chefe de redação da revista de negócios Exame:  para dar certo, as decisões na área econômica devem ser previamente acertadas com as partes envolvidas.  É que Falcão - talvez entusiasmado pelo clamor de seus correligionários , na reunião da semana passada em Salvador - defendeu a volta da CPMF como forma de aumentar a arrecadação federal.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, que não consegue resolver os problemas mais elementares de sua própria pasta, também resolveu se meter onde não era chamado, e assegurou também a seus colegas petistas que uma nova CPMF estaria a caminho.  Perderam, ambos, excelente oportunidade de ficar calados, pois  foram irresponsavelmente dar pitacos em área na qual não têm competência nem autoridade para fazê-lo.

Todos sabem que quem de fato manda na área econômica, é o ministro Joaquim Levy, que se viu obrigado a desautorizá-los de imediato, assegurando à opinião pública que o governo não trabalha com a hipótese de ressuscitar a CPMF. Mas não foi só o Ministro da Fazenda que se encarregou de desmentir as invencionices de Falcão e Chioro. O governo, percebendo os efeitos danosos das declarações dos dois petistas,  teve de mandar seu próprio líder na Câmara,  o deputado José Guimarães, se posicionar contra a ideia estapafúrdia de seus colegas, na mesma reunião.

Mais tarde, o Ministério da Saúde viu-se obrigado a desmentir as declarações de seu próprio ministro, e informar ao público de que  “não há, no âmbito do governo federal  nenhuma discussão em curso sobre o tema”. 

Antes de ficarem propondo iniciativas para aumentar a tributação,  os líderes do PT fariam melhor se começassem a se preocupar sobre como melhorar o desempenho de seus gestores, tornando-os mais eficientes e elevando seu nível de competência.

Deveriam todos ter também uma aula sobre a importância da credibilidade na esfera da atuação pública. Esse tipo de desencontro de informações sobre a CMPF é apenas um pequeno exemplo do desacerto de posições no PT, onde cada um fala o que quer, sem nenhum compromisso com a realidade ou com a verdade.

No mundo das coisas sérias, declarações irresponsáveis podem trazer danos irreparáveis.

 Por: Pedro Luiz Rodrigues foi responsável pela Comunicação Social de três ministros da Fazenda.

domingo, 14 de junho de 2015

Conversa de estelionatários - Dilma x CPMF

Dilma e a volta da CPMF: mais uma conversa de estelionatários

Sabem como é… Em caso de dificuldade, arranque mais dinheiro da sociedade. Afinal, os companheiros precisam sustentar suas pantomimas, e o dinheiro tem de sair de algum lugar.

A presidente Dilma Rousseff autorizou seu ministro da Saúde, Arthur Chioro, a fazer proselitismo por aí em favor da volta da CPMF. Agora, ele busca o apoio dos governadores e, segundo disse no Congresso do PT, já conversou com a maioria deles. “É preciso dar sustentabilidade ao sistema. E o partido já mostrou o caminho.” O governo deve apresentar a sua proposta no segundo semestre, durante a Conferência de Saúde.

Uma das ideias é estabelecer um piso de movimentação a partir do qual se cobraria o imposto. É impossível! Não tem jeito: a única forma de aplicar esse tipo de taxação é mesmo fazê-la incidir sobre qualquer movimentação.  Dilma foi eleita faz sete meses. Prometeu mundos na área da saúde, mas não disse de onde sairiam os fundos. Ora, deveria ter anunciado ao distinto eleitor que pretendia recriar a CPMF. Não disse. A conversa é parte do estelionato.

Joaquim Levy, ministro da Fazenda, diz não haver perspectiva para a volta do imposto: “Não que eu esteja vendo”.

[uma das razões da volta da CPMF é que o PT, partido dos trambiqueiros, percebeu que já esgotou todas as chances 'novidades' que usavam para roubar o Brasil e os brasileiros.
Agora o PT quer aumentar impostos, inclusive recriando a CPMF, para voltar a roubas os cofres públicos da forma convencional.
O estulto Rui Falcão mais o tal de Chioro não dizem que a CPMF será a partir de um piso de movimentação calculado a cada 30 dias.
A soma das movimentações no período é que decide se o piso foi ultrapassado e sobre o total geral - não sobre a parcela que excedeu o piso - incidirá a CPMF.
Sendo claro para até eleitor do PT entender: se o total dos 30 dias não atingir o piso não tem CPMF, mas, o total alcançando o piso a CPMF incidirá sobre tudo.
Esta informação provém de um íntimo de um assessor do governador do Ceará.] 
 

sábado, 13 de junho de 2015

Mentiroso! Joaquim Levy ou Chioro

Joaquim Levy desmente ministro e descarta nova CPMF

Enquanto o ministro da Saúde, Arthur Chioro, defende, durante o congresso petista, a recriação do imposto do cheque, o titular da Fazenda, Joaquim Levy, diz que o assusto está fora de cogitação: "Não há perspectiva"

Em matéria de aumento e criação de impostos, quando mais autoridades desmentem, mais chances existe do desmentido ser mentira

Um dia depois de a presidente Dilma Rousseff pedir aos participantes do 5º Congresso Nacional do PT que o “partido e o governo estejam juntos neste momento”, a realidade mostrou que essa parceria não será simples nem mesmo nos debates em que o Planalto esteja alinhado com a legenda. Assegurando ter o aval de Dilma e de boa parte dos governadores, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, propôs a retomada de um imposto para financiar a saúde, nos moldes da CPMF, mas poupando a classe média e incidindo em movimentações financeiras elevadas. Acabou rechaçado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. “Não há perspectiva, não estou cogitando”, cravou Levy, após encontro em São Paulo.

No mesmo dia em que Dilma, durante entrevista ao Programa do Jô, afirmou que o país passa por “uma crise econômica, mas não está doente”, Chioro afirmou que a nova CPMF teria algumas diferenças em relação ao modelo anterior de cobrança. O primeiro deles é que os recursos seriam divididos entre a União, estados e municípios. O segundo é que não impactaria em todos os contribuintes. “A ideia é tirar da cobrança amplos setores da classe média. Não vai ter mais CPMF do jeito que era.” Ciente de que a proposta enfrenta resistências ferrenhas no Congresso, o governo tenta construir um consenso com os governadores para superar obstáculos. “Os governadores também estão desesperados. A gente precisa ter uma convergência”, disse o ministro. Em nota, o Ministério da Saúde desmentiu Chioro e disse que “o governo federal não trabalha com nenhum modelo novo de financiamento”.
Convergência que ele não conseguiu sequer na própria pasta. Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que o tema do financiamento da saúde é “histórico e essencial para a sustentabilidade do SUS”, mas que o governo não trabalha com nenhum modelo novo. A pasta destacou também que 70% da população usam o SUS. Sobre a CPMF, a nota afirma que a pasta acompanha os debates sobre o tema, tanto na sociedade civil, quanto com prefeitos e governadores. “Não há, no âmbito do governo federal — o que abrange a equipe econômica —, nenhuma discussão em curso sobre o tema”, disse. [alguns petistas, supostamente bem informados, já estão ladrando que para enganar os otários o novo imposto dará a impressão que não atingira pequenas quantias - o anterior ostensivamente incidia sobre R$ 1 ou sobre bilhões; o de agora, não incidirá sobre um saque de pro exemplo R$1.000, só que todas movimentações do mês serão somadas e o total ultrapassando determinado valor - algo em torno de MIL REAIS - o imposto incide sobre o total.]
 

terça-feira, 19 de maio de 2015

Temos um SAÚDÃO - PT? não por ser a saúde boa e sim pelos gastos imensos. Tudo indica que tem roubalheira

Caixa-preta na Saúde 

No Rio, a rede hospitalar federal gastou R$ 50 mil por internação, oito vezes mais que a despesa média por paciente nos três maiores hospitais municipais da capital e da Baixada

Uma bilionária caixa-preta é o que sugerem os dados oficiais sobre os gastos e a eficiência de nove unidades de saúde pública mantidas pelo governo federal no Rio.
São seis hospitais (Andaraí, Bonsucesso, Cardoso Fontes, Ipanema, Lagoa e Servidores) e três institutos especializados (Câncer, Cardiologia e Traumatologia), administrados pelo Ministério da Saúde.  No ano passado, eles gastaram R$ 50,6 mil por cada internação.

Em contraste, a despesa média por paciente foi de R$ 6 mil nos três maiores hospitais municipais do Rio (Lourenço Jorge), de Nova Iguaçu (Hospital Geral) e de Duque de Caxias (Moacyr do Carmo). Ou seja, internações nas instituições federais custaram oito vezes mais que nos três principais hospitais municipais do Rio e da Baixada.  A despesa cresce, mas o padrão de eficiência declina. Houve uma drástica redução do número de internações nos últimos seis anos. A queda foi de 47% no Instituto de Cardiologia; de 41% no Hospital do Andaraí; de 39% no Servidores; de 38% na Lagoa; de 30% no Cardoso Fontes; de 28% no Instituto do Câncer, e, de 22% no Hospital de Bonsucesso. 

Manteve-se alguma estabilidade no Instituto de Traumatologia (-6%). A ilha de produtividade foi o Hospital de Ipanema, onde se registrou 51% de crescimento (de 2,7 mil pacientes para 4,1 mil ao ano, no período de 2008 a 2014).  Ano passado, essa rede federal realizou um total de 54 mil internações. No mesmo período, ocorreram 61 mil em apenas três unidades das prefeituras de Nova Iguaçu (Hospital Geral), Duque de Caxias (Moacyr do Carmo), Rio (Lourenço Jorge) e um hospital estadual (Adão Nunes). 

Sozinho, com 18 mil pessoas internadas, o de Nova Iguaçu superou três federais (Andaraí, Cardoso Fontes e Servidores) que somaram 17 mil internações.  A rede federal no Rio recebeu R$ 3,4 bilhões em 2014. É um volume de dinheiro expressivo, equivalente ao que o governo estadual gastou com 60 hospitais (1.050 leitos de UTI) e serviços adicionais, como a vigilância epidemiológica.

As nove instituições federais concentram 22% dos leitos existentes na capital. Deveriam ter papel-chave no serviço de saúde aos 12 milhões de habitantes da região metropolitana. No entanto, permanecem isoladas da estrutura local, sustentam precários serviços de atendimento emergencial (num deles, o ambulatório está improvisado em contêiner), e mantêm milhares de pessoas à espera de vaga para uma cirurgia — algumas completaram uma década na fila, segundo a Justiça Federal e a Defensoria Pública da União.

A rarefeita transparência na gestão ajuda a reforçar a percepção de anarquia gerencial no Sistema Único de Saúde, uma constante nas pesquisas de opinião dos últimos seis anos. Dias atrás, no Rio, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, reuniu-se com prefeitos, secretários e o governador do Rio e repetiu as promessas dos últimos 15 meses de mudanças na política nacional de atenção hospitalar. Ouviu calado as críticas das autoridades e torceu o nariz quando uma de suas auxiliares locais resumiu a crise no Rio. De volta a Brasília, Chioro tomou uma decisão revolucionária: demitiu a assessora.

Fonte: José Casado - O Globo