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quarta-feira, 10 de novembro de 2021

Panturrilhas, o nosso 'segundo coração'

Marcio Atalla - O Globo

A forças das pernas refletem na longevidade ativa

Nunca se falou tanto da importância dos músculos e sua força como um marcador de saúde e de autonomia para longevidade ativa. E os músculos das pernas são ainda os mais importantes nesse processo.

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Todos os movimentos do nosso corpo são realizados pelas contrações musculares que fazemos, logo, quem tem pouca musculatura tem também músculos mais fracos, o que acarretará em maior dificuldade para exercer funções do dia a dia, como caminhar, carregar sacolas, subir escadas, dar um “pique” pra atravessar uma rua...

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Muitos estudos já constataram que a baixa quantidade de massa muscular está relacionada a uma vida mais curta e uma velhice com doenças. Até mesmo a capacidade funcional e cognitiva, é afetada com a falta da músculos das pernas! Um estudo feito pelo King’s College de Londres, mostrou que as pernas, que reúnem o maior grupo muscular no corpo humano, tem grande responsabilidade em manter as funções cognitivas. O estudo contou com 324 mulheres gêmeas, com idade média de 55 anos. Elas foram acompanhadas durante 10 anos e suas capacidades de aprendizado e memória foram testadas regularmente. Uma década depois, a gêmea que tinha mais força nas pernas no início do estudo teve melhores resultados e sofreu menos perda cognitiva associada ao avanço da idade que sua irmã.

Segundo a revista americana Prevention, entre os sinais de longevidade, os músculos das pernas fortes estão no topo da lista, como os mais importantes e essenciais. Não é pra menos que as panturrilhas são consideradas uma espécie de “segundo coração” do nosso corpo. É por meio da contração e do relaxamento desses músculos que o sangue é bombeado de volta para o coração com mais eficiência, e como é um movimento contra a gravidade, precisa de eficientes contrações musculares para acontecer. Logo pernas fortes farão esse trabalho melhor!

Um estudo da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, concluiu que bastam duas semanas de inatividade muscular para que jovens adultos, com média de 23 anos, perdessem um terço da força, se equiparando a pessoas com entre 40 e 50 anos de idade. O estudo analisou jovens e pessoas de meia idade que tiveram uma das pernas imobilizadas para efeito de comparação. Os mais jovens perderam um terço da força muscular, enquanto os idosos, por volta de um quarto. Porém, os jovens perdem duas vezes mais massa muscular, pelo fato de terem mais músculos.

A equipe também investigou o tempo em que os participantes demorariam para recuperar a força. O treino era de bicicleta, três vezes por semana, com carga leve. Esse treino não foi suficiente para recuperar a força muscular inicial, apenas a massa muscular perdida. A recuperação da potência, nesse caso, deveria ser feita com ajuda de exercício de força resistida, como a musculação.

Isso acontece porque existem duas coisas: a força, a potência muscular e a quantidade de massa muscular. E uma não está relacionada à outra. A potência, ou força muscular, é a tensão máxima que pode ser gerada por um músculo ou um grupo muscular. E não necessariamente um cara grandão, cheio de músculos aparentes, tem uma boa potência muscular. Muitas vezes, uma pessoa visualmente mais “fraca” pode ser mais forte
É como comparar um fisiculturista com um lutador de artes marciais, como Bruce Lee, por exemplo. Os músculos são formados por fibras de contração rápida e de contração lenta. Estas estruturas agem de maneiras diferentes em ações de explosão muscular e de resistência. Ou seja: tamanho não tem relação direta com força.

Existe um outro ponto fundamental sobre pernas fortes e longevidade ativa. O fato de que perdemos massa muscular, de forma espontânea, fazendo ou não atividade física, com o passar dos anos. Mas, faze-la é fundamental para evitar que essa perda ocorra de forma acelerada. À medida que uma pessoa envelhece, a precisão e a velocidade de transmissão das instruções entre o cérebro e as pernas diminuem, e isso provoca quedas, tombos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a prevalência de quedas, pelo menos uma vez ao ano, gira entre 30 e 60% na população com mais de 65 anos, e em pessoas acima de 80 anos, a prevalência é ainda maior e a mortalidade associada a quedas chega a ser seis vezes maior.

A fratura, como consequência dos traumas, já é a quinta principal causa de morte em indivíduos a partir dos 65 anos, e também é responsável por 70% das mortes acidentais em pessoas com mais de 75 anos. 
Pessoas muscularmente mais fracas têm 60% mais chance de morrer por qualquer causa quando comparadas às pessoas mais fortes.
Por isso, o importante é caminhar, movimentar bastante as pernas, mantendo-as fortes, firmes, alertas
Se você é praticante de atividade física, e fica sem fazer seu exercício físico por duas semanas, por exemplo, e ao retomar os exercícios, percebe o quão mais difícil está sendo fazer a mesma corrida ou levantar o mesmo peso de antes, significa que você perdeu força e massa magra. E a recuperação nem sempre é tão rápida. 
Por isso, o melhor é manter as pernas fortes e firmes, durante toda a vida.

Marcio Atalla, colunista - O Globo

 

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Todos contra o ESTATUTO do DESARMAMENTO -

Quem já sentiu na pele a violência deste brasilzão sabe o quanto é ruim. Somos um dos países mais violentos do mundo e até agora não há fatos que contradigam. Já se tornou comum ver no noticiário pessoas que foram assaltadas e nada puderam fazer e que morreram depois de um assalto (latrocínio).

Quem já foi assaltado ou já teve alguém próximo assaltado, como um parente, deve ter uma ideia do sentimento de impotência que é. O fulano te aponta uma arma, você fica com cara de boboca, entrega as coisas e os bandidos vão embora e fica com a tal cara de boboca vendo-os ir. Ou pode ser pior, você pode receber uma “blitzkrieg”: levar um monte de coronhadas na cabeça e ter sua mochila ou bolsa levada embora. Em ambos os casos você fica ou com cara de otário, ou com cara de boboca, se é que há distinção entre os dois.

O sentimento de impotência impera, já que não há medidas de se defender de maneira igual ao bandido. Mas há soluções, você pode se transformar num Steven Seagal ou Bruce Lee, só é preciso um pouquinho de tempo e treino; pode se tornar mais rápido que o Usain Bolt, para que assim possa sair correndo dos bandidos sem ao menos eles o terem notado; ou melhor, pode usar a capa de invisibilidade do Harry Potter. Neste caso você não necessariamente precisa usar na hora do assalto, mas sempre que sair de casa.

Deixando as gracinhas de lado, pois o assunto é sério, no ponto de vista desta pessoa que lhes escreve o Estatuto do Desarmamento é um incentivo à violência e ao ódio. Incentiva a violência, pois impede que pessoas tenham a liberdade de se defender. Incentiva o ódio, pois impede as pessoas de se precaverem ou de se prepararem para tais situações se algum momento já passaram por situações de violência. 

Não vou abordar aspectos históricos sobre desarmamentos. Terei como foco mais os aspectos polêmicos do Estatuto:
 

Sobre o estatuto

Art. 6 É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, salvo para os casos previstos em legislação própria e para:
I - os integrantes das Forças Armadas;
II - os integrantes de órgãos referidos nos incisos do caput do art. 144 da Constituição Federal;
III - os integrantes das guardas municipais das capitais dos Estados e dos Municípios com mais de quinhentos mil habitantes, nas condições estabelecidas no regulamento desta Lei;
[...]
Reparem bem, neste artigo, em regra, diz que somente os amigos do Estado podem ter porte arma. Por quê? Por que pessoas leigas não devem ter porte de arma, podem adquiri-las, mas somente em suas casas e estabelecimentos. Se você estiver levando sua arma em seu carro, não pode viu, é proibido o porte de armas para civis (há controvérsias sobre porte de armas em veículos). [se só os elencados no artigo 6 do malfadado Estatudo do Desarmamento pudessem portar armas até que seria aceitável - mau uso de armas por parte daquelas pessoas são raras exceções.
O trágico é que os bandidos continuam podendo possuir, portar e usar armas de fogo. Só CIDADÃO DE BEM, o TRABALHADOR, é que fica impedido de portar e mesmo de possuir armas de fogo.
Destaque-se que a maior parte das armas usadas pelos bandidos são armas de potência, poder de fogo, que faz com que não sejam vendidas em lojas especializadas e nem possam ser adquiridas legalmente pelo CIDADÃO DE BEM. Só que os bandidos as possuem, portam e o mais grave usam, muitas vezes contras as próprias Forças de Segurança.
Aquele fuzil usado para matar um cabo do Exército no Complexo da Maré, Rio, certamente não foi adquirido legalmente e com absoluta certeza não foi vendido, nunca foi e nunca será em uma casa especializada na venda de armas de defesa.
Que adianta o tal Estatuto se ele não impede que os bandidos, os marginais que são os que realmente oferecem perigo à Sociedade tenham, e usem, armas de grande poder de fogo.
Se o morto tivesse sido um bandido - que imediatamente passaria à condição de um cidadão de bem, morador da comunidade (eufemismo para FAVELADO) - os militares seriam punidos com extremo rigor.
Muitos devem lembrar de um incidente ocorrido no Rio, quando soldados do Exército, em missão GLO, abordaram alguns baderneiros e foram punidos com rigor, incluindo exclusão das Forças Armadas e prisão.]
Art. 28. É vedado ao menor de vinte e cinco anos adquirir arma de fogo, ressalvados os integrantes das entidades constantes dos incisos I, II e III do art. 6o desta Lei.
Neste artigo é que está contido uma das maiores "sacanagens" do Estatuto do Desarmamento. A intenção do legislador era a seguinte: a pessoa com menos de 25 anos não tem condições psicológicas, autocontrole e maturidade para adquirir uma arma e manusear uma arma de fogo. Ok, tudo parece bem, mas não, não está certo e o legislador foi burro ao pensar assim. Vamos usar a lógica dele: com 18 anos eu não poderia casar, não poderia ter carteira de motorista, não poderia ser preso e muito menos poderia votar. Ah, também não poderia servir o exército com menos de 25 anos. Eu posso fazer isso e não tenho o direito a porte de arma de fogo. Se eu não posso ter uma arma de fogo com menos de 25 anos, não posso muito menos casar! Não há como dizer que o Estatuto do desarmamento tem algum sentido e que é coerente, sinto muito, mas a pessoa que dizer que o Estatuto do Desarmamento tem "algum sentido" não sabe de nada, é inocente.

Falando em “algum sentido”, há aqueles que defendem o Estatuto porque, em caso de alguma briga banal, o sujeito poderia matar o outro desnecessariamente. Ora, eu não preciso de uma arma de fogo para matar alguém, se quiser eu faço isso com um pedaço de pau, uma faca (até pode ser a de cozinha) e até uma caneta eu posso usar para matar alguém. Então, se alguém lhes vier com essa, meus amigos, sinto muito, mas essa pessoa tem problemas.

Há aqueles que defendem que se for possível que todos tenham acesso ao porte de armas, isso poderia acarretar numa guerra civil, pois todos iriam querer fazer justiça com as próprias mãos. Guerra civil... Justiça com as próprias mãos... Tá! Vivemos num país em que acontecem mais de 50.000 homicídios por ano, e o sujeito me vem com essa? E depois a tal da justiça com as próprias mãos, não sei se vocês estão bem informados, mas não é preciso de arma de fogo para fazer justiça com as próprias mãos, a tal da autotutela (vide alguns linchamentos). Não, não sou obrigado a escutar isso.

Falando em justiça, há aqueles que dizem que somente o Estado deve prover a segurança dos cidadãos, caso contrário aconteceria a justiça privada. Vamos levar em consideração o Estado. O Estado, no caso a polícia, não pode estar em vários lugares ao mesmo tempo. Não existe Estado onipresente. Então, eu afirmar que quero ter o direito ao porte de armas é completamente válido, visto a incapacidade do Estado em fazer a minha segurança e, sim, eu quero ter o direito de ter porte de armas.

Depois tem aqueles que dizem que não se poderia banalizar a compra e venda de armas... Primeiro, bandido quando quer tem arma à sua disposição. Segundo, por que não ter um exame psicológico como o da carteira de motorista para o porte de armas ou algum tipo de treino/preparação? Continuo a afirmar, a pessoa que defende o Estatuto do Desarmamento tem problemas sérios!

Dizer que a revogação da lei Lei nº 10.826 seria um retrocesso, que o país voltaria a ser um velho faroeste, que isso aumentaria a violência, entre outros, é baita de um absurdo. É só pesquisar a história, o fatos, a situação que nós estamos para se verificar isto. 

Defender o Estatuto do Desarmamento é uma das maiores burrices de nosso país. E quando falo burrice, é burrice mesmo, problema cognitivo, pois até advogados, pessoas bem instruídas, que tem mestrado, a elite intelectual (que de intelectual não tem nada) defendem esse maldito Estatuto do Desarmamento. Portanto, não estamos falando de pessoas ignorantes que não entendem nada do assunto. 

Mas, o que é mais espantoso não é que haja pessoas que defendam o Estatuto do Desarmamento. O que mais me espanta é que fizeram um projeto de lei, esse projeto de lei foi discutido, passou pelas duas casas legislativas, o presidente bateu palmas e, mesmo contra a vontade da maioria da população, foi aprovado e até hoje está em vigor e não foi declarada sua inconstitucionalidade. É isso que me dá medo!

Transcrito do JusBrasil -http://oreacionario.jusbrasil.com.br/