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segunda-feira, 12 de julho de 2021

Cubanos clamam por liberdade em ilha controlada por companheiros de Lula - Gazeta do Povo

Rodrigo Constantino
 
Várias pessoas ficaram feridas ou foram detidas durante os protestos contra o regime comunista de Cuba neste domingo (11), segundo a imprensa independente. Em Havana, jornalistas da Associated Press flagraram pelo menos 20 prisões de manifestantes, que foram levados em carros policiais ou particulares.

Também há relatos de pessoas que ficaram feridas em confrontos com a polícia.
Em Havana, um repórter cinematográfico da AP foi agredido por simpatizantes do regime e um fotógrafo da mesma agência de notícias foi ferido pela polícia. Em Camagüey, moradores denunciaram que a ditadura castrista enviou tropas especiais para reprimir os protestos e relataram ao menos dois feridos em ação das forças de segurança.
 
LEIA TAMBÉM: Análise sobre a prisão arbitrária na CPI da Covid. Abuso de autoridade marca a semana no Senado e ameaça o Estado Democrático de Direito
 

A Anistia Internacional condenou a repressão da ditadura comunista. "Pessoas foram feridas por tiroteios policiais, prisões arbitrárias, ameaças e ataques a jornalistas, incluindo um fotógrafo da agência AP, uma forte presença militar nas ruas e um governo intolerante", disse Erika Guevara Rosas, diretora da Anistia Internacional para as Américas, na noite deste domingo.

Nas redes sociais, o apoio aos cubanos que clamam por liberdade é enorme. Já são quase 2,5 milhões de tweets, a imensa maioria torcendo por uma Cuba livre. Já os comunistas espalhados pelo mundo tomam o partido da tirania assassina criada pela família Castro, o ídolo de Lula. É o caso do MST, o braço armado do PT no campo:  Observem o que se passa em Cuba - ou tentem, pois a tirania comunista cortou a luz e a internet já limitada e capenga - e entendam por que todo totalitário quer desarmar o povo. Arma é liberdade! Milhões de escravos desarmados estão à mercê de milicianos lulistas, sem chance de defesa.

Essa foi a pegada de várias mensagens também. Barbara, do canal TeAtualizei, comentou: "O povo de Cuba desarmado, agora é alvejado pelo 'revolucionários' que protegem a ditadura comunista. Que Deus proteja e livre esse povo". O canal Dama de Ferro sintetizou: "O povo cubano é uma maioria desarmada... Deus os proteja!" A advogada Flavia Ferronato foi direto ao ponto: "O povo cubano está desarmado… Não é sobre armas é sobre liberdade!!"

Yoani Sánchez, líder ativista na ilha-presídio comunista, pediu ajuda ao mundo: "Eles reprimem e censuram. Chegou o dia e eles não querem aceitar que as pessoas já tenham dito 'basta'. Sem internet, sem suprimentos e com as ruas tomadas pela polícia: é assim que a gente está. Pelo menos dois colaboradores do 14ymedio estão desaparecidos. SOSCuba".

O senador republicano da Flórida, Marco Rubio, de origem cubana, explicou: "Os protestos em Cuba não são apenas sobre 'escassez'. O socialismo promete comida, remédios e renda garantidos se você desistir de sua liberdade. Quando, como sempre, falha em entregar, você não tem sua liberdade de volta. É por isso que os manifestantes estão gritando 'Libertad'".

O portal Senso Incomum lembrou quem são os alinhados ao regime opressor cubano no Brasil, aqueles que nos acusam de antidemocráticos na maior inversão cara de pau do planeta: E há, claro, os "isentões", aqueles que garantem defender a democracia, MAS sempre colocam um "mas" depois para justificar atrocidades oriundas da esquerda. A realidade cubana em nada se parece com as falácias repetidas por esquerdistas.

Os bobinhos, vale lembrar, diziam que tudo melhoraria desde Obama, um "paizão" para os Castro, e a morte de Fidel. Apostaram suas fichas numa abertura gradual e voluntária, como se alguma vez na história tiranos comunistas tivessem aberto mão de poder e controle sem forte pressão externa e interna. Cuba só será livre com atos de rebeldia contra a tirania, de preferência com ajuda internacional concreta. Os cubanos merecem respirar ares livres. São escravos há meio século, numa situação e penúria. E pensar que vagabundos comunistas querem importar essa realidade para o Brasil, com apoio até de certos banqueiros...  [fosse só dos banqueiros...] 
 
Rodrigo Constantino, colunista - VOZES - Gazeta do Povo

sábado, 7 de novembro de 2020

Padre cubano desmascara o regime

Por Cubanet

"Cuba é uma grande prisão onde, se você se comporta mal, colocam-no em outra pequena"

Há cada vez mais vozes da Igreja em Cuba denunciando publicamente a situação que atravessa a Ilha. Se há duas semanas foi Jorge Luis Pérez Soto, sacerdote da Paróquia de San Francisco de Paula, quem atacou o regime por governar em detrimento do povo, ontem foi o padre Alberto Reyes Pías, de Esmeralda, em Camagüey, que se manifestou contra as injustiças.


 

Em uma extensa publicação postada em seu perfil no Facebook, o religioso cubano abordou amplamente os problemas que afligem a nação. “Cuba é uma grande prisão onde, se você se comporta mal, eles o colocam em uma menor. E como numa prisão, finalmente, nos sentimos controlados. Temos medo de dizer o que pensamos, de dizer o que queremos. Temos medo de que, de uma forma ou de outra, bloqueiem nosso estudo ou trabalho, que tornem nossa vida mais difícil do que já é. Temos medo de sermos convocados e ouvir repreensões, avisando-nos da nossa 'má conduta' ", afirmou.

O Padre assegurou que, na ilham o povo vive em escravidão, condição marcada pelo fato de “viver sem honra e sem respeito”.
“Enquanto isso, continuamos cantando nosso hino nacional e repetindo que 'viver acorrentado é viver em insultos e na vergonha afundados' ... E não é escravidão viver com medo de dizer o que você acredita e pensa? Não poder decidir sobre a própria vida e sobre a vida do nosso país? E não é escravidão viver com o horizonte de sobreviver ou sair do país? ”, questionou o pároco.

Reyes Pías também argumentou que o medo se tornou uma condição que transcende a vida cotidiana e que define a maioria dos habitantes da ilha. “Temos medo, nascemos com medo, crescemos com medo, vivemos com medo ... Vamos entender uma vez: sempre teremos medo, e nunca faremos nada se não aprendermos a viver apesar do medo, se não agirmos de acordo com nossa consciência enquanto o medo flui por cada uma de nossas artérias ”.

Para o religioso, "o comunismo é uma grande mentira" e "Cuba é como um grande teatro, onde mentimos uns para os outros como parte de uma peça que não precisa mais ser ensaiada".  

“Que somos uma potência médica: uma mentira.
Que o sistema educacional é extraordinário: uma mentira.
Que somos internacionalistas por pura generosidade: uma mentira. Que o National Television News mostra a realidade do povo: uma 
mentira.
Que as manifestações de 1º de maio e 26 de julho são naturais e 
voluntárias: uma mentira.
Que as brigadas de resposta rápida nada mais são do que a reação espontânea do povo impetuoso que defende sua Revolução: uma mentira.
Que não temos presos políticos: mentira.
Que em Cuba os direitos humanos sejam respeitados: uma mentira. Que não há oposição e dissidência: uma mentira.
Que, como povo, apoiamos incondicionalmente o socialismo: uma mentira.
Que acreditamos que o sistema eleitoral é o melhor do mundo: uma mentira. Essa vida digna da velhice está garantida: mentira.
Que somos felizes aqui: mentira”, expressou o Padre.

Alberto Reyes Pías também questionou o papel da Igreja em Cuba, cujo "silêncio cúmplice" nada mais faz do que legitimar o sofrimento dos cubanos. “Não posso deixar de dizer com dor que sofro o silêncio dos meus bispos. Não é verdade que a Igreja não falou, não é verdade, porque somos todos Igreja e muitos leigos, padres, religiosos, até mesmo alguns bispos pessoalmente ..., dissemos o que pensamos e continuamos a dizê-lo.

O sacerdote destacou que Cuba “precisa de uma mudança” e que, a julgar pelas condições políticas existentes na ilha, “só a Igreja Católica está em condições de conduzir um diálogo e propor uma transição”.
“Há muitas pessoas empurrando na direção certa, muitas pessoas comprometidas, tenazes e corajosas. Há muita gente no exterior apoiando esse povo e lutando por essa transição, mas de onde eles estão não têm o poder de provocar uma mudança interna ”, declarou.

Na mesma linha, no dia 18 de outubro, o religioso Jorge Luis Pérez Soto fez referência à imposição do poder político sobre a vontade popular em Cuba, fato que classificou como um empecilho ao "bem comum".
Durante uma leitura de tempo normal na Paróquia San Francisco de Paula, em Havana, o sacerdote destacou quequando um governante não está disposto a renunciar, a sair do caminho pelo bem comum, pelo bem de seu povo, pelo bom da sua sociedade ... ele é um tirano ”.

Traduzido para o língua portuguesa pelo editor do blog.

 Publicado originalmente em Cubanet (02/11/2020)