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terça-feira, 9 de janeiro de 2024

Segurança pública - Senado tem a obrigação de acabar de vez com a saidinha dos presos - Alexandre Garcia

Vozes - Gazeta do Povo

Arma de fogo

Arma de fogo
Foi preciso que PM mineiro fosse assassinado por bandido em saidinha de Natal para presidente do Senado se mexer.| Foto: Steve Buissinne/Pixabay

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, parece que ouviu o estampido cruel dos dois disparos que atingiram a cabeça do sargento Roger Dias, da PM de Minas Gerais, em Belo Horizonte. 
Pacheco afirmou que “o Congresso Nacional atuará para mudanças na lei penal e de execuções criminais, suprimindo direitos que, a pretexto de ressocializar, estão servindo como meio de mais e mais crimes”.  
Foi na saidinha de Natal que o bandido ganhou arma e munição do Papai Noel e atirou no sargento de 29 anos, pai de um recém-nascido. 
Seu cúmplice tinha dois homicídios e 15 crimes, e estava em liberdade condicional. 
O assassino tinha 18 registros de crimes. E estava solto, como se merecesse passar o Natal em casa, convivendo com a família. 
Houve uma reclamação muito grande, você também viu aqui, e parece que Pacheco finalmente ouviu o barulho dos tiros.

Em São Paulo descobriram que 1.566 condenados soltos para a saidinha de Natal não voltaram. 
Além desses, outros 81 outros foram flagrados ou traficando, ou roubando, ou furtando, ou agredindo, ou ameaçando. 
A Câmara aprovou a extinção da saidinha por 311 votos contra 91
O relatório na Comissão de Segurança Pública do Senado já está pronto, é do senador Flávio Bolsonaro, do Rio de Janeiro; está pronto para ir à Comissão de Constituição e Justiça e ser votado em plenário.

Superávit recorde é baseado em queda preocupante na importação
O governo está fazendo propaganda, dizendo que a balança comercial teve quase US$ 100 bilhões de superávit no ano passado. 
Bonito, muito bonito, muito mais que no ano anterior. 
Mas sabem o que aconteceu? As importações diminuíram muito
Quando se importa, é porque se acredita no futuro, é porque estão investindo, produzindo, criando emprego, comprando insumos para produzir aqui no Brasil. 
A importação não é só de material de consumo: são adubos, fertilizantes, máquinas, grandes máquinas, tecnologia. 
Mas a importação caiu quase 12%, baixando para US$ 240 bilhões. 
As exportações cresceram só 1,7%, foram de US$ 339 bilhões.  
[em português claro, que até petista entende: para um crescimento  sustentável as importações não podem cair, o SUPERAVIT tem que ser obtido exportando mais, de forma crescente, especialmente a indústria, gerando valor agregado  e não reduzindo importações de itens essenciais ao crescimento.]  
A agropecuária conseguiu exportar 9% a mais; os minérios tiveram 3,5% de aumento na exportação.  
Mas a indústria exportou ainda menos que no ano passado, queda de 2,3%.
Veja Também:



 
Líderes vão decidir o que fazer com MP da reoneração da folha
Pode ser que nesta terça-feira, em reunião com líderes do Congresso, Pacheco decida o que fazer com a medida provisória que veio para anular a vontade de 438 deputados e senadores que derrubaram o veto do presidente à prorrogação da desoneração da folha para 17 setores que mais empregam
A decisão pode ser a de devolver a MP, e isso pode ser feito, a derrubada ou acolhê-la, mas assim que o ano legislativo começar derrubá-la na comissão especial. Isso também pode acontecer. [é essencial que a medida seja devolvida, o que mostrará ao presidente Da Silva que é o Congresso quem tem a competência constitucional de legislar; o Congresso Nacional tem que ser claro, duro e mostrar ao atual presidente que sua manobra de derrubar, via MP,  a derrubada de vetos em questão é OFENSIVA ao PODER LEGISLATIVO e ao POVO = representado legitimamente pelo Congresso Nacional.
Além do mais, abre a porta para que o senhor Da Silva edite uma MP para revogar decisão do Congresso sobre o 'marco temporal' e qualquer outra matéria aprovada pelo Poder Legislativo que desagrade aos interesses daquele cidadão e do seu partido. ]

Acidente na Bahia chama atenção para descuido com segurança
Por fim, para o pessoal que anda de ônibus interestadual, um ônibus bateu de frente em um caminhão na cidade de São José do Jacuípe, na Bahia. Morreram 22 passageiros do ônibus, e eu pergunto: estão exigindo que todos os passageiros estejam com cinto de segurança?
 
Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


terça-feira, 8 de agosto de 2023

País do silêncio medroso e do silêncio cúmplice - Percival Puggina

    Durante o governo Bolsonaro, sempre que surgia a necessidade de conter as despesas dentro dos limites da responsabilidade fiscal, a solução vinha do corte de verbas orçamentárias.
 
Amigo leitor, dê uma pesquisada no Google e verá o modo como isso era tratado pelos meios de comunicação, pelos setores atingidos e pela militância estudantil (quando a tesoura passava perto dos sensores nervosos da moçada). 
Ali estava servido o prato cheio para o trabalho de intriga e maledicência a que esse tipo de agente político se dedica de modo implacável.

Pois eis que o governo Lula cortou verbas orçamentárias do MEC! Foram R$ 332 milhões atingindo a totalidade dos recursos para o desenvolvimento da Alfabetização, segundo levantamento da Associação Contas Abertas com dados do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (Siop). A tesoura também pegou a compra de veículos para transporte escolar e bolsas de pesquisa no ensino superior. Silêncio!

Pelo mesmo motivo – ajustar as despesas às disponibilidades do Tesouro – o governo cortou R$ 262 milhões do Auxílio Gás. 
Você provavelmente não sabe o que significa esse auxílio no orçamento das famílias mais pobres, às quais Lula da campanha eleitoral acenou com três refeições diárias, picanha e cervejinha. 
Como serão preparadas essas refeições sem gás? E mesmo assim, silêncio.

Por outro lado, em tempos de corte na educação, na pesquisa, no transporte escolar, no gás de cozinha, o dinheiro para emendas parlamentares, em cifras bilionárias, tem tratamento privilegiado.

O Brasil tornou-se o país do silêncio medroso e do silêncio cúmplice. O primeiro imposto a cadeia, multa e tornozeleira, e o segundo comprado mediante favorecimentos incompatíveis com a propalada responsabilidade fiscal.

Percival Puggina (78) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país.. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+. Membro da Academia Rio-Grandense de Letras.


quinta-feira, 8 de junho de 2023

A Câmara é cúmplice de Lula na vingança contra Dallagnol - J. R. Guzzo

Vozes - Gazeta do Povo

Dallagnol

ONG vê que cassação de Dallagnol afeta a segurança jurídica eleitoral e abre precedente para decisões futuras. - Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados
 
O presidente da Câmara dos Deputados, com a concordância expressa do que eles chamam de “Mesa”, tornou-se cúmplice de uma vingança indecente. 
A cassação do mandato do deputado Deltan Dallagnol é isso, e unicamente isso: a vingança pessoal do presidente da República contra o promotor que o acusou no processo em que foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, e por conta do qual passou vinte meses num xadrez da Polícia Federal.  
No Brasil de hoje, é assim que as coisas funcionam.
 
Quem resolve eleição, aqui, não é o eleitoradoé uma aberração chamada TSE, algo que não existe em nenhuma democracia séria do mundo, e esse TSE trabalha como uma facção política a serviço do governo Lula. 
Aplicam leis que eles mesmos inventam eles ou o Supremo Tribunal Federal, de onde recebem as suas ordens. 
Decidem o que os candidatos podem falar durante a campanha, e o que não podem. Fazem censura. Aplicam punições. Contam os votos – e dizem quem foi eleito. Deram-se o direito, também, de cassar mandatos.

    Lula não se contentou em ficar livre da condenação por roubalheira. Além de ficar impune, também quis ir à forra. Exigiu a cabeça do deputado e foi atendido.

O TSE não cassou apenas o mandato do deputado Dallagnol. Declarou nula, para todos os efeitos práticos, a vontade do povo do Paraná; os 344.000 cidadãos que votaram nele nas últimas eleições acabam de ser informados que os seus votos não valem nada. Dallagnol foi o deputado federal mais votado do Paraná, mas e daí? 
Em seu lugar, por decisão do Supremo, ficou um candidato que teve 12.000 votos – é essa a atual democracia brasileira.
O TSE, como disse um dos seus integrantes na festa de diplomação de Lula como presidente, está aí para receber e cumprir missões – acaba de executar mais uma.
 
Lula não se contentou em ficar livre da condenação por roubalheira, a maior jamais ocorrida na história do Brasil. 
Além de ficar impune, também quis ir à forra. 
Exigiu a cabeça do deputado e foi atendido; inventaram lá uma história de “anulação do registro”, a primeira que lhes passou pela cabeça, mandaram a lei para o espaço e mostraram, mais uma vez, o quanto vale o voto popular no Brasil do consórcio Lula-STF e da corrupção legalizada nos tribunais de justiça.
 
A Constituição estabelece que os mandatos dos deputados só podem ser cassados pela Câmara; 
não há nenhuma outra maneira de entender a questão, ou qualquer dúvida racional a respeito disso. 
Mas a Constituição só vale quando o Supremo acha que ela vale, e nesse caso eles decidiram que não vale. Já tinham feito a mesma coisa, ou pior. A Constituição também diz que nenhum deputado pode ser preso a menos em flagrante delito, e por crime inafiançável
o STF manteve preso por nove meses o deputado federal Daniel Silveira, sem respeitar nenhuma das duas condições, e o mesmo presidente da Câmara aceitou sem dar um pio.  
Quem fez uma vez pode fazer duas, ou três, ou quantas quiser. Podem fazer de novo; o presidente da Câmara e a sua “Mesa” vão engolir do mesmo jeito.

Qual Parlamento do mundo aceitaria um insulto desses?  

Qual Ministério Público ficaria em silêncio diante da represália flagrante contra um promotor que cumpriu o seu dever de fazer a acusação num processo penal? 

CLIQUE AQUI para ler mais

Eis aí o Brasil que acaba de ser salvo para a democracia.

J.R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

 


sábado, 7 de novembro de 2020

Padre cubano desmascara o regime

Por Cubanet

"Cuba é uma grande prisão onde, se você se comporta mal, colocam-no em outra pequena"

Há cada vez mais vozes da Igreja em Cuba denunciando publicamente a situação que atravessa a Ilha. Se há duas semanas foi Jorge Luis Pérez Soto, sacerdote da Paróquia de San Francisco de Paula, quem atacou o regime por governar em detrimento do povo, ontem foi o padre Alberto Reyes Pías, de Esmeralda, em Camagüey, que se manifestou contra as injustiças.


 

Em uma extensa publicação postada em seu perfil no Facebook, o religioso cubano abordou amplamente os problemas que afligem a nação. “Cuba é uma grande prisão onde, se você se comporta mal, eles o colocam em uma menor. E como numa prisão, finalmente, nos sentimos controlados. Temos medo de dizer o que pensamos, de dizer o que queremos. Temos medo de que, de uma forma ou de outra, bloqueiem nosso estudo ou trabalho, que tornem nossa vida mais difícil do que já é. Temos medo de sermos convocados e ouvir repreensões, avisando-nos da nossa 'má conduta' ", afirmou.

O Padre assegurou que, na ilham o povo vive em escravidão, condição marcada pelo fato de “viver sem honra e sem respeito”.
“Enquanto isso, continuamos cantando nosso hino nacional e repetindo que 'viver acorrentado é viver em insultos e na vergonha afundados' ... E não é escravidão viver com medo de dizer o que você acredita e pensa? Não poder decidir sobre a própria vida e sobre a vida do nosso país? E não é escravidão viver com o horizonte de sobreviver ou sair do país? ”, questionou o pároco.

Reyes Pías também argumentou que o medo se tornou uma condição que transcende a vida cotidiana e que define a maioria dos habitantes da ilha. “Temos medo, nascemos com medo, crescemos com medo, vivemos com medo ... Vamos entender uma vez: sempre teremos medo, e nunca faremos nada se não aprendermos a viver apesar do medo, se não agirmos de acordo com nossa consciência enquanto o medo flui por cada uma de nossas artérias ”.

Para o religioso, "o comunismo é uma grande mentira" e "Cuba é como um grande teatro, onde mentimos uns para os outros como parte de uma peça que não precisa mais ser ensaiada".  

“Que somos uma potência médica: uma mentira.
Que o sistema educacional é extraordinário: uma mentira.
Que somos internacionalistas por pura generosidade: uma mentira. Que o National Television News mostra a realidade do povo: uma 
mentira.
Que as manifestações de 1º de maio e 26 de julho são naturais e 
voluntárias: uma mentira.
Que as brigadas de resposta rápida nada mais são do que a reação espontânea do povo impetuoso que defende sua Revolução: uma mentira.
Que não temos presos políticos: mentira.
Que em Cuba os direitos humanos sejam respeitados: uma mentira. Que não há oposição e dissidência: uma mentira.
Que, como povo, apoiamos incondicionalmente o socialismo: uma mentira.
Que acreditamos que o sistema eleitoral é o melhor do mundo: uma mentira. Essa vida digna da velhice está garantida: mentira.
Que somos felizes aqui: mentira”, expressou o Padre.

Alberto Reyes Pías também questionou o papel da Igreja em Cuba, cujo "silêncio cúmplice" nada mais faz do que legitimar o sofrimento dos cubanos. “Não posso deixar de dizer com dor que sofro o silêncio dos meus bispos. Não é verdade que a Igreja não falou, não é verdade, porque somos todos Igreja e muitos leigos, padres, religiosos, até mesmo alguns bispos pessoalmente ..., dissemos o que pensamos e continuamos a dizê-lo.

O sacerdote destacou que Cuba “precisa de uma mudança” e que, a julgar pelas condições políticas existentes na ilha, “só a Igreja Católica está em condições de conduzir um diálogo e propor uma transição”.
“Há muitas pessoas empurrando na direção certa, muitas pessoas comprometidas, tenazes e corajosas. Há muita gente no exterior apoiando esse povo e lutando por essa transição, mas de onde eles estão não têm o poder de provocar uma mudança interna ”, declarou.

Na mesma linha, no dia 18 de outubro, o religioso Jorge Luis Pérez Soto fez referência à imposição do poder político sobre a vontade popular em Cuba, fato que classificou como um empecilho ao "bem comum".
Durante uma leitura de tempo normal na Paróquia San Francisco de Paula, em Havana, o sacerdote destacou quequando um governante não está disposto a renunciar, a sair do caminho pelo bem comum, pelo bem de seu povo, pelo bom da sua sociedade ... ele é um tirano ”.

Traduzido para o língua portuguesa pelo editor do blog.

 Publicado originalmente em Cubanet (02/11/2020)