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quarta-feira, 6 de julho de 2016

Ministro da Justiça reconhece que existe risco de ato terrorista no Rio durante Olimpíada

Apesar disso, Alexandre Moraes afirmou que vê os preparativos de segurança com tranquilidade

O ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre Moraes, reconheceu nesta terça-feira que existe a possibilidade de ocorrer um ato terrorista durante a Olimpíada do Rio. Moraes, no entanto, afirmou que o país está preparado, e disse que mesmo que seja possível que ocorra um ataque, a probabilidade é pequena. - Hoje conversei com o prefeito do Rio e com o governador (em exercício). Tenho absoluta tranquilidade para dizer que estamos preparados. Não é provável que aconteça nos Jogos do Rio um ato terrorista, mas é possível - disee o ministro, que acrescentou:
- Não há probabilidade, mas há possibilidade.

Alexandre Moraes, que participou da cerimônia de apronto da Força Nacional, que assumiu nesta terça a segurança das arenas dos Jogos, disse ainda que vê os preparativos da segurança com absoluta tranquilidade. Sem falar em número total de efetivo, o ministro garantiu que a Força Nacional vai atuar com todos os homens necessários.
-Teremos no Rio todo efetivo necessário para atuar na segurança interna dos locais de eventos, na segurança patrimonial e no perímetro das arenas esportivas - explicou.
Além do ministro, participaram da cerimônia Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico brasileiro; o diretor geral da Polícia Federal, Leandro Daiello; e o secretário extraordinário de Grandes Eventos, Andrei Rodrigues.


Mais cedo, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, anunciou que as Forças Armadas vão atuar na segurança da Olimpíada do Rio com cerca de 22 mil homens. Esse efetivo, anteriormente previsto, era de 18 mil. Para compensar esse aumento do efetivo, o ministério da Justiça anunciou que o número de agentes da Força Nacional de Segurança, que assume nesta terça-feira, a segurança dos Jogos, cairá de 9.600 para 5 mil. Nesta terça-feira, só há 1.500 agentes.

Do total dos 22 mil, cerca de 500 vão compor uma força reserva. O ministro disse que os militares vão atuar na segurança do Aeroporto Tom Jobim e nas vias principais das cidades, como a Linha Amarela, Avenida Brasil e toda faixa costeira, além da Transolímpica e ferrovias. [infelizmente, a impressão que se tem dos preparativos é que estão montando um esquema de segurança para conter manifestações dando preferência ao policiamento ostensivo) - o que era aplicável na Copa 2014.
Esquecem que o policiamento ostensivo não pode ser a única opção para o combate ao terrorismo, que pode usar desde o perigoso 'lobo solitário', grupos de homens bomba e outras formas sutis de ação.
São necessárias ações ostensivas de prevenção e repressão, de inteligência e restritiva. Precisa separar as ações realizadas pelos ditos bandidos comuns (os donos do Rio, especialmente das favelas e áreas próximas as linhas expressas) de eventuais ações de terroristas.]

Fonte: O Globo

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Lula, o vaidoso, soberbo, se considera o senhor dos mares e das marolas, quando não é apenas um mentiroso compulsivo



A vaidade de Lula jogou o Brasil no inferno em que hoje ardemos sob o governo de Dilma.
No ano de 2007, o sucesso subira à cabeça de Lula. O hoje rejeitado filho de Garanhuns era aclamado nacional e internacionalmente como "o cara". Era o cara que teria acabado com a miséria no Brasil, o cara que projetara o país como o primeiro da fila de espera para ingressar no Primeiro Mundo, o cara que ansiava por uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU, o cara que se julgava capaz de resolver qualquer encrenca internacional, o cara que tornava o Brasil autossuficiente em petróleo, o cara de quem Obama disse, textualmente: "I love this guy! The most popular politician on earth". Te mete! Lula podia tudo. Embora muitos ao seu redor tivessem tombado, saíra incólume do mensalão. Frustrando as expectativas dos que esperavam enfrentá-lo exangue em 2006, colocara no peito a segunda faixa presidencial.

Nesse jogo, porém, Lula tinha muito a agradecer e pouco a oferecer. A prosperidade da economia brasileira, que permitiu saltos na arrecadação, no mercado de trabalho, nas exportações tinha tudo a ver com o espetacular crescimento do mercado chinês, que elevou o preço das nossas commodities. E nada a ver com competência administrativa. O governo, sabe-se agora, era uma versão institucional do Gran Bazaar, lugar de muitos e rentáveis negócios, cuja alma, como sempre em tais arranjos, era a publicidade. 

O presidente não tinha qualquer das virtudes necessárias a um bom gestor. Sempre foi, isto sim, um político conversador, populista e oportunista. Deveria agradecer aos que, antes dele, assumiram o sacrifício político de colocar o país nos trilhos da responsabilidade fiscal. Mas não.

Ah, se Lula tivesse sido um bom gestor! Com os recursos de que dispôs, com o apoio popular que soube conquistar, com o carisma que Deus lhe deu, teria preparado as bases necessárias a um desenvolvimento sustentável. Nenhum outro presidente, em mais de um século de república, navegou em águas tão favoráveis. Contudo, do alto de sua vaidade, embora fosse apenas um mero e pouco esclarecido barqueiro, ele acreditou ser o senhor dos mares e das marolas. "Vaidade! Definitivamente meu pecado favorito", confessa o personagem representado por Al Pacino em O Advogado do Diabo. E a vaidade de Lula jogou o Brasil no inferno em que hoje ardemos sob o governo de Dilma.

É bom lembrar. Em 2007, tamanha era a euforia de Lula que ele importou, assim como Collor faz com carros esportivos, esse luxo extravagante que foi a Copa de 2014. 

Consumidor insaciável de manchetes, nesse mesmo ano começou a negociar a aquisição, para o Rio de Janeiro, da sede dos Jogos Olímpicos de 2016. A Copa, na hora da bola rolar, se tornara algo tão fora do contexto, despesa tão despropositada, que ele sequer teve coragem de comparecer a qualquer dos jogos! E sua herdeira foi hostilizada de modo constrangedor na solenidade inaugural.

O jornal O Estado de São Paulo, divulgou um relatório de custos dos Jogos Olímpicos. O mais recente levantamento disponibilizado pela prefeitura do Rio informa que, faltando contabilizar algumas despesas de menor monta, os Jogos (que beneficiarão quase exclusivamente a capital carioca) custarão ao povo brasileiro R$ 38,67 bilhões. Se somarmos essas duas extravagâncias lulopetistas, chegaremos a R$ 66 bilhões e a um conjunto de elefantes brancos.  

Quantas aplicações mais úteis ao país seriam possíveis com tais recursos! Num ano em que o governo corta quase R$ 12 bilhões da área de Saúde e se agrava o caos do setor, corta R$ 9,42 bilhões da Educação e universidades fecham as portas por não disporem de recursos para dar continuidade ao ano letivo, a gestão temerária do lulopetismo continua jogando dinheiro fora para apresentar outro show ao mundo

Gestão temerária se caracteriza por conduta impetuosa, imponderada, irresponsável ou afoita. Não é uma descrição perfeita dos acontecimentos aqui mencionados? O prefeito de um pequeno município já foi condenado por isso.

Fonte: http://puggina.org