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segunda-feira, 25 de setembro de 2017

TRISTE RECONHECER: ou o MENGÃO dispensa o Zé Ruela ou este ano não ganhamos nenhum título que valha a pena chamar de nosso



Everton reage bem a treinos e pode reforçar o Flamengo na decisão
Jogador se recupera de lesão na panturrilha e não sentiu dores no fim de semana
O meia-atacante Everton reagiu bem aos treinos do fim de semana e tem boas chances de reforçar o Flamengo na final da Copa do Brasil. O jogador, que sofreu lesão grave na panturrilha, treinou sem dores no sábado e no domingo, no campo do Ninho do Urubu, e animou os integrantes da comissão técnica e o treinador Reinaldo Rueda.

A atividade desta segunda-feira é um tira-teima e Everton será submetido a estímulos de jogo em treino com bola. Se continuar em progressão as chances de pegar o Cruzeiro aumentam. Mesmo que a participação não esteja 100% definida, o jogador viaja à tarde com o elenco para Belo Horizonte, onde terá escalação confirmada após treino no Mineirão nesta terça.

Fonte: O Globo



quarta-feira, 31 de maio de 2017

STJD abre inquérito e Inter pode ser excluído da série B

Tribunal concluiu que houve falsificação de e-mails no caso Victor Ramos e clube gaúcho pode ser punido

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) concluiu nesta manhã de quarta-feira o processo aberto contra o Internacional no “caso Victor Ramos. De acordo com o comunicado oficial da instituição, o Inter não foi responsável pela falsificação dos documentos, mas, ainda assim, o inquérito foi aberto pelo fato de o clube gaúcho ter utilizado a documentação adulterada em sua tentativa de escapar do rebaixamento no ano passado. Em caso de punição, o Inter pode ser excluído da disputa da série B do Brasileirão e da Copa do Brasil.

Clique aqui e confira o relatório do STJD

Em dezembro do ano passado, o Internacional reiterou uma denúncia feita em março pelo Flamengo de Guanambi, da Bahia,com relação a escalação do jogador Victor Ramos pelo Vitória. Os gaúchos pediram ao STJD a revisão do antigo processo que questionava uma possível transferência irregular do atleta. Diante disso, o departamento jurídico do clube juntou como provas seis cópias de e-mails trocados entre a Diretoria de Registro e Transferência da CBF e o Vitória, em conversa privada, na qual se discutia a transferência de Victor Ramos – cujos direitos pertenciam ao Monterrey do México.

A partir da denúncia, a CBF pediu a abertura de um inquérito contra o Internacional, afirmando que as cópias anexadas ao processo aberto pelo time estavam adulteradas. Após apuração do STJD, a instituição determinou o término do processo, mas não abriu mão da denúncia.

Como não há punição para pessoa jurídica, no caso o Internacional, em caso de falsificação de documentos, o CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva) estabelece que a pena seja aplicada de acordo com as leis internacionais, da Fifa, conforme informou o auditor relator do STJD, Mauro Marcelo de Lima e Silva. De acordo com o artigo 61 do Código Disciplinar da Fifa, um clube que falsificar documentos pode ser expulso das competições que disputa e até ser proibido de contratar jogadores, em caso de punição.

Fonte: Gazeta Press 

sexta-feira, 29 de maio de 2015

O ‘dono do futebol brasileiro’ abriu a chave do esquema corrupto na FIFA

Como o empresário J. Hawilla cresceu, aproximou-se dos poderosos do futebol brasileiro

Em uma entrevista em maio de 2007, o empresário da área de marketing esportivo José Hawilla dizia com orgulho que a receita de seu sucesso era uma só: “trabalhar honestamente, não fazer negócios errados”. Na ocasião, quando faturava cerca de 500 milhões de dólares ao ano com sua empresa Traffic, ele respondia a questionamentos de repórteres do site Jornalistas e & Cia sobre a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Nike, que investigou os negócios da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Teria sido Hawilla quem “inventou” o técnico Dunga e o coordenador técnico Jorginho

Exatos oito anos depois, o nome de Hawilla volta com destaque à imprensa, só que como corruptor confesso. Foi por meio dele que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos descobriu que José Maria Marin, o ex-presidente da CBF e atual dirigente da FIFA, recebia uma propina anual 2 milhões de reais. O dinheiro seria pago pela Traffic por contratos de transmissão de jogos da Copa do Brasil, o segundo torneio de clubes mais importante do país.

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Maníaco por números, fã de sudoku (um jogo de lógica) e de numerologia, o supersticioso empresário não costuma fazer negócios em meses múltiplos de quatro – abril, agosto e dezembro. Hawilla, que “trocou” o seu prenome pela letra J, foi repórter e apresentador esportivo da TV Globo e da Band. Ele iniciou sua vida empresarial e começou a deixar as câmeras em 1980, com a compra de uma empresa que fazia publicidade em pontos de ônibus, a Traffic.

Em poucos anos, seu negócio mudou e se expandiu. Passou a investir placas publicitárias de estádios de futebol. Foi o precursor nesta área e deu o pontapé inicial para a sua megaempresa de marketing esportivo. Aproximou-se da CBF e chegou às confederações de futebol das três Américas, comprando os direitos de transmissões de dezenas de torneios internacionais, entre eles a Copa do Mundo do ano passado, no Brasil. Hoje, possui os direitos sobre a Copa América do Chile, a Copa Libertadores, a Sul-Americana e as eliminatórias da CONCACAF são de sua responsabilidade. Dirigentes responsáveis por esses torneios estão entre os presos pela operação que desvendou o esquema de corrupção na FIFA.

Vivendo em Miami, onde relatava a amigos estar tratando de problemas de saúde, o septuagenário Hawilla firmou um acordo com os investigadores americanos para não ser preso. Investigado por fraude e lavagem de dinheiro, o empresário brasileiro autorizou o confisco de 151 milhões de dólares de seu patrimônio para reaver parte do dinheiro de corrupção. Ao menos 25 milhões de dólares já teriam sido apreendidos.

O dono do futebol

Hawilla já chegou a ser chamado de o “dono do futebol brasileiro”. Foi após os esquemas de transmissão sugeridos por ele que a CBF passou a profissionalizar seu departamento de futebol e ampliou o caixa com os patrocínios de empresas particulares. Antes ela dependia muito de verbas públicas.

Também foi com a ajuda de J. Hawilla que a entidade que representa o futebol nacional conseguiu firmar milionários acordos de fornecimento de material esportivo com a Nike. Esse caso que foi investigado por uma CPI nos anos 1990. Levar tanto dinheiro para uma entidade o deixou com as portas abertas e um permanente tapete vermelho estendido. Era comum ele dar palpites a Ricardo Teixeira, o ex-todo-poderoso que ficou 23 anos à frente da CBF. 

Circula entre conhecidos de ambos que teria sido Hawilla quem “inventou” o técnico Dunga e o coordenador técnico Jorginho, que comandaram a seleção canarinho na Copa da África do Sul de 2010. Em um diálogo com Teixeira logo após a derrota na Copa da Alemanha de 2006, o empresário teria dito que o ideal seria criar um treinador tampão na seleção, um ou dois ex-jogadores sem muita experiência. Se não desse certo, deveria chamar Luiz Felipe Scolari para a função. A história mostrou que o período de Dunga, que retornou à seleção em 2014, foi maior do que o esperado pela dupla Hawilla-Teixeira.

Os contratos com a CBF o aproximaram não só de cartolas, mas também de celebridades e de políticos, como os apresentadores Fausto Silva (o Faustão) e Milton Neves, o ex-governador de São Paulo José Serra, o ex-prefeito paulistano Gilberto Kassab e o ex-ministro dos Esportes Orlando Silva. Um dos três filhos do empresário, Stefano, é casado com a modelo e apresentadora de TV Isabella Fiorentino.

Mais comunicação

Aliado à empresa de marketing, Hawilla também gerencia carreiras de jogadores, vende camarotes no estádio do Palmeiras e tem três clubes de futebol. Um nos Estados Unidos, o Miami FC, um no Brasil, o Desportivo Brasil, e um em Portugal, o Estoril Praia. O primeiro deles já teve como um de seus atletas o então centro-avante Romário. O segundo, que já foi usado apenas para comprar e vender jogadores, agora é da segunda divisão do Paulista. O terceiro participa da primeira divisão portuguesa.

Além disso, ele tem no interior de São Paulo quatro emissoras de televisão afiliadas da Globo, a maior rede televisiva do país e que transmite a maioria dos campeonatos de futebol comercializados pela Traffic. Hawilla também já teve jornais impressos. Um era o Diário de São Paulo e outro a Rede Bom Dia (que circulava em quatro municípios paulistanos onde ele tem a TV). Todos foram vendidos.

Procurado, o advogado José Luis de Oliveira Lima, que defende Hawilla, não retornou às ligações da reportagem. Em entrevista concedida à Folha de S. Paulo, o defensor disse que seu cliente vive livremente nos Estados Unidos, onde apoia as investigações. Aquele que um dia dizia ser honesto e reclamava que teve sua vida devassada por uma CPI (“nunca pegaram nem multa de trânsito”, afirmara), agora é uma das peças-chave de uma das maiores investigações contra a corrupção no futebol.

 Fonte: El País

 

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Romário: felizmente, o tempo nos favoreceu encerrando, ainda que tardiamente, tua carreira no futebol - agora pedimos que nos favoreça com tua ausência dos holofotes

Investigação na Fifa: Marin é acusado de receber ao menos R$ 20 milhões em propina

Ex-presidente da CBF é investigado pelo Departamento de Justiça dos EUA por contratos de transmissão da Copa América

O ex-presidente da CBF José Maria Marin foi citado nominalmente, em documento do Departamento de Justiça dos EUA, como um dos beneficiários do esquema de pagamento de propinas envolvendo a Fifa. Marin aparece em duas negociações distintas: a primeira, envolvendo a venda de direitos de transmissão de quatro edições da Copa América. A segunda, em relação a contratos de marketing na Copa do Brasil. Ambas, no total, já teriam rendido R$ 21,8 milhões em subornos.
Segundo o documento, a empresa Datisa acertou o pagamento de até R$ 340 milhões em propinas pelos direitos de transmissão da Copa América de 2015, 2016, 2019 e 2023. Deste montante, parcelas de R$ 9,6 milhões seriam destinadas para o presidente em exercício da CBF — à época, Marin — por cada edição da competição, além de “luvas” pela assinatura do contrato. Assim, Marin já teria recebido duas cotas de quase R$ 10 milhões — as luvas do contrato e pela Copa América de 2015 — totalizando cerca de 20 milhões de reais em propina pagos ao ex-presidente da CBF até este ano. Considerando as propinas acertadas para as três edições futuras, o valor total de dinheiro destinado a Marin ultrapassaria R$ 50 milhões.

Outra linha de investigação diz respeito à venda dos direitos de marketing da Copa do Brasil a partir de 2013. Segundo o documento do Departamento de Justiça norte-americano, a consolidação do acordo com a empresa Traffic, em agosto de 2012, foi condicionada ao pagamento de subornos no valor de R$ 2 milhões por ano, até 2022 — quando se encerraria o contrato com a empresa em questão. A propina seria dividida entre Marin e outros dois "co-conspiradores" — não citados nominalmente no documento. Assim, até este ano, Marin já teria recebido cerca de R$ 2,6 milhões. Se o acordo fosse cumprido integralmente, o ex-presidente da CBF embolsaria aproximadamente R$ 6,7 milhões.