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domingo, 30 de julho de 2023

Big Brother Flamengo: soco em Pedro deixa comissão técnica no paredão

O Flamengo contrariou o negacionismo de Gabriel Barbosa depois da grande virada por 2 x 1 contra o Atlético-MG, no Independência. Há 59 dias, o camisa 10, um dos líderes do elenco, saiu em defesa do ambiente interno com uma analogia: “O Flamengo não é Big Brother, com câmera, fofoquinha”, desabafou ao rebater matérias indicando clima pesado no vestiário, com racha no plantel e dificuldades no relacionamento com o técnico Jorge Sampaoli. O grave “Caso Pedro” desmente o discurso.

 

 Agressão de Pablo Fernández a Pedro deixa elenco e comissão técnica rachados. Foto: Gilvan de Souza/Flamengo

A noite de sábado comprovou: o Flamengo era um barril de pólvora prestes a explodir. A exibição extraordinária do meia Uruguaio Arrascaeta, autor do gol de falta e da assistência milimétrica para Wesley na vitória contra o Galo, em Belo Horizonte, deu lugar a uma agressão: o preparador físico Pablo Fernández deu soco no rosto de Pedro. 
Deu BO. A violência virou caso de polícia
O centroavante sofreu corte na boca e foi submetido a exame de corpo de delito no IML.

 Parceiro de Jorge Sampaoli na comissão técnica nas passagens por Athletic Bilbao, Atlético-MG, Olympique de Marseille, Sevilla e Flamengo, Pablo Fernández foi ouvido pelo delegado plantonista da Polícia Civil de Minas Gerais, Marcos Pimenta. O zagueiro Pablo e o atacante Everton Cebolinha prestaram depoimento como testemunhas. “Foram uníssonos em dizer que Pedro foi agredido com um soco na boca”, revelou o Marcos Pimenta.

 AQUI NÃO E BIG BROTHER OLHA O QUE GABIGOL DISSE APÓS VITORIA DO FLAMENGO! NOTICIAS DO FLAMENGO

  O elenco rubro-negro está de folga neste domingo. A diretoria foi avisada pelos líderes que o plantel não se reapresentará nesta segunda-feira se Pablo Fernández for ao Ninho do Urubu.  
Gabriel Barbosa se esforçou para blindar o vestiário, mas o espaço sagrado está exposto. 
Virou Big Brother com direito a Pedro no confessionário e Pablo Fernández no paredão. 
Não somente ele. O técnico Jorge Sampaoli também
Qual é o nível de cumplicidade, o elo entre os dois?
[O plantel do Flamengo está corretíssimo; se o marginal agressor do  Pedro ao menos passar perto do Ninho do Urubu, eles não devem se apresentar e se o Sampaoli ousar defender o bandido agressor deve ter expulso.
Até o Gabriel se ousar, para manter a imagem que tentou transmitir no vídeo, efetuar qualquer gesto contra atos contra o preparador físico, pode e deve ser boicotado.]

Blog drible de corpo - Correio Braziliense
 

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Flamengo compra briga com CBF, STJD e 19 clubes da Série A

Silvio Barsetti     

Brigar, falar mal do Flamengo, é o mesmo que brigar com o presidente Bolsonaro, rende holofotes               

Clube se indispôs com meio mundo do futebol brasileiro ultimamente

A luta do Flamengo pelo adiamento de seu jogo com o Palmeiras, disputado nesse domingo, (1 a 1), em São Paulo, ilustra só um exemplo da relação conflituosa que o clube mantém com os demais integrantes da elite nacional, com a CBF e mais recentemente com o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Isso ficou claro na reunião virtual de sábado entre a confederação e os outros 19 clubes da Série A do Brasileiro e também em troca de mensagens entre presidentes de grandes clubes, no fim de semana. [a inveja domina todos os cartolas dos 'outros' times - dariam tudo para comandar o  MENGÃO.]

O Terra teve acesso ao trecho de uma dessas conversas, sob condição de não revelar o nome dos dirigentes que se manifestaram num grupo de Whatsapp, nesse domingo, durante a polêmica sobre a realização ou não do jogo Fla x Palmeiras. Fica clara a irritação deles com o clube carioca, notadamente com o seu presidente, Rodolfo Landim.

Presidente 1 – “Se acham no direito de fazer o que bem entendem, passando por cima de tudo e de todos. Concordaram com o protocolo da CBF e agora viram a mesa."

Presidente 2 – “Só estamos aqui hoje graças ao aporte da TV G. (O Flamengo) quer rasgar contratos, dar um salto. Para dar um salto, tem primeiro que cuidar das famílias dos meninos que morreram no Ninho.”

Presidente 3 – “Usou laranja pra ir à Justiça comum. Sou a favor de punição severa.”

Presidente 2 – “Idem.”

Presidente 1 – “Severa e exemplar.”

[senhores presidentes: a inveja mata, corrói; sigam o exemplo do Flamengo e talvez vocês consigam sair do buraco que a cada dia mais afundam.

Ontem, domingo, 27, os 'pernas de pau' do Palmeiras sentiram o que um Flamengo, com a base, é capaz de fazer. Entraram em campo achando que iriam golear, no final torciam elo apito final.]

No trecho acima, há críticas ao fato de o Flamengo ter defendido a Medida Provisória que dá autonomia ao mandante para negociar os direitos de transmissão de seus jogos e de ter se aproveitado de uma ação impetrada por um funcionário seu, na Justiça comum, para adiar o jogo com o Palmeiras.

Há também citação ao descumprimento do protocolo da CBF que trata de covid-19 em times do Brasileiro - a foto de jogadores flamenguistas sem máscara, no voo de volta do Equador, na semana passada, é emblemática - e uma menção à conturbada relação do Flamengo com algumas famílias dos meninos que morreram em 2018 num incêndio no centro de treinamento do clube, o Ninho do Urubu.

Esportes - Portal Terra

Flamengo, Mengão,  Ninho do Urubu.








domingo, 22 de dezembro de 2019

Flamengo renova com BS2 - Landim, exclusivo: 'Flamengo terá que participar da elite europeia de algum jeito'


Flamengo renova com BS2

Flamengo no Mundial
O contrato de patrocínio do BS2 com o Flamengo só expirava no fim de 2020. Mas, dada a campanha do clube neste ano e independentemente do resultado do jogo de ontem, as partes já negociaram e reajustaram os valores deste último ano de contrato.
Blog Lauro Jardim 


Landim, exclusivo: 'Flamengo terá que participar da elite europeia de algum jeito'

Presidente do Flamengo, que falou ao GLOBO antes da final do Mundial, diz ter plano B no caso de Gabigol e que ninguém esqueceu o episódio do Ninho


Rodolfo Landim, campeão da Libertadores e do Brasileiro no primeiro ano de gestão Foto: Ricardo Moreira/Zimel Press/Agência O Globo
Rodolfo Landim, campeão da Libertadores e do Brasileiro no primeiro ano de gestão Foto: Ricardo Moreira/Zimel Press/Agência O Globo

Rodolfo Landim recebeu a reportagem do GLOBO para uma entrevista exclusiva no lobby do Hotel Grand Hyatt, em Doha, poucas horas antes da final do Mundial. Uniformizado com a camisa branca do clube, o presidente do Flamengo estava otimista, mas manteve sua atitude de não transferir peso demais ao Mundial, onde o Liverpool era favorito desde sempre. Satisfeito com as realizações de 2019, preferiu olhar para os próximos passos do projeto. 
Mansur:Cabeça erguida de jogadores e torcida dá dimensão do quão grande foi o Flamengo

Aonde este Flamengo pode chegar? Qual é o futuro?
A gente queria fazer o Flamengo atingir o nível que poderia ter dentro do cenário brasileiro e sul-americano. Entendíamos que o clube tinha condição de ser protagonista, líder deste mercado da América do Sul, pelo tamanho da torcida, pela importância no mercado brasileiro e também pelo tamanho das receitas que tínhamos. Acho que montamos um time qualificado e chegamos esportivamente no topo deste mercado. Mas para a gente chegar onde quer, ser uma primeira superpotência sul-americana, com nível de Europa, há condições externas que envolvem o crescimento do negócio futebol brasileiro e sul-americano, para que a gente possa ter receitas de TV e patrocínio que nos permitam orçamento para competir com os europeus e deixar de ser exportador de mão de obra.

Final do Mundial: Jesus se diz orgulhoso do time do Flamengo e explica saídas de Arrascaeta e Everton Ribeiro

Mas há fatores limitantes para isso, não?
A TV é um exemplo. O futebol brasileiro não é visto fora do país. É um produto de qualidade, com excelentes atletas, mas não atinge a Ásia, onde os europeus brigam. Para ser global precisa ser visto no mundo todo. O Mundial com 24 clubes me parece tentativa de globalizar e fazer os grandes da América do Sul estarem, de fato, participando de competições mundiais.

Mas será quadrienal. O embate com europeus se tornará mais esparso ainda.
Acho que começa quadrienal. Mas a Fifa terá que discutir com as confederações continentais, que vão tentar proteger seus produtos. A Uefa vai preservar a Champions League como grande torneio de clubes do mundo. A Conmebol, mesmo com as limitações, pode proteger a Libertadores. E o papel da Fifa é enxergar o futebol global, criando mecanismos para outros clubes entrarem na disputa de elite. Aconteceu isso com a expansão da Copa do Mundo.

O objetivo é se relacionar mais com a elite europeia?
É o que estou dizendo. Vamos ter que participar de algum jeito. Como atuamos no cenário regional, teremos que ter um espaço, em algum pedaço do ano, para ter a exposição em outros continentes.

A tendência é desacelerar o investimento em contratações em 2020?
Será bem menor do que em 2019, mas há uma razão clara. Ao chegarmos, sentimos necessidade de qualificar nosso elenco em várias posições. O volume de recursos que estava orçado era muito pequeno para este objetivo. Gastamos mais do que o orçado: eram R$ 108 milhões e gastamos R$ 280 milhões, amortizando estes custos ao longo de três anos. Isto compromete o investimento nos dois próximos anos. E não podíamos errar, senão teríamos que nos desfazer do jogador, perdendo dinheiro e tendo que comprar outro. Acertamos muito, porque teve análise de dados e, como futebol não é ciência exata, uma dose de sorte. Mas o departamento de scout do Flamengo teve forte investimento. Hoje são 15 profissionais. Além disso, criamos processos de tomadas de decisão, como uma empresa. Por exemplo, quem avalia não contrata. Antes, um diretor de futebol decidia tudo: jogamos dinheiro fora com jogadores sem condição física de jogar aqui.

Mas o desempenho de 2019 não melhorou a projeção de receitas para 2020?
Criamos um ciclo virtuoso. Temos melhores resultados, mais demanda, sócio-torcedor cresce em receitas. A projeção de patrocínio também para o ano que vem é maior. Teremos um pouco menos de investimento em relação a 2018, mas numa situação em que o time está muito mais qualificado.

E prêmios por desempenho em competição também, não?
Esta foi outra grande mudança. Antes, os bônus eram proporcionais ao desempenho. Hoje, é um sistema muito agressivo, que depende muito mais de o time ser campeão. Fui criado numa casa em que meu pai falava que o segundo colocado está mais perto do último do que do primeiro. Não estou preocupado em distribuir meu prêmio se o time ganhar. Em grande parte, ou quase totalidade, esta premiação é distribuída para a comissão técnica.

Caso não seja possível comprar Gabigol, vão buscar alguém com este peso?
Há um pré-acordo com a Inter. Falta o jogador, que pediu para discutir após a temporada, e a gente concorda. Se ele não ficar, a avaliação do departamento de scout é contínua. O Flamengo precisa ter plano B para todas as coisas.

Qual o futuro do Jorge Jesus?
Não posso dizer o que ele pensa. Mas como tenho afinidade com ele, digo o que passaria na minha: “Estou no Brasil, onde sou adorado, num clube estruturado, onde há investimento alto, com uns € 200 milhões de faturamento, alto até para padrão europeu. Enfim, tentaria criar raízes no Flamengo e uma hegemonia”. Ele quer ganhar tudo. Se no primeiro ano já ganhou muito, isso deve motivá-lo a permanecer.

Como você avalia o mercado brasileiro de treinadores?

Minha melhor resposta é que, quando precisamos, fomos contratar fora. Quando a gente precisou, as duas alternativas que tínhamos eram de fora.

Você concorda com a crítica de que o tratamento ao episódio do Ninho do Urubu foi mais técnico do que humano?
Não é verdade. Humanitariamente, tudo o que pôde ser feito, na hora da dor, foi feito. Toda a estrutura do clube foi dada às famílias, eu fui lá conversar com todas. Havia assistentes sociais, gente ligando para eles todos. Vai passando o período do luto, e a discussão passa a ser a reparação do dano moral, do sofrimento das pessoas, ainda que nada trouxesse as crianças de volta. A gente paga um valor às famílias que ninguém mandou a gente pagar. Nunca vi um episódio destes na história em que a instituição ficou preocupada, pagando. De bolsas de R$ 800 aos garotos, passamos a pagar R$ 5 mil às famílias. Mas há estratégias que advogados montam com as famílias que por vezes colocam barreiras no seu contato com as famílias. Dizem "Você tem que falar comigo". O Flamengo continua querendo contato, conversar com as famílias.

Por vezes parece que o Flamengo foi tentando colocar o episódio em segundo plano, como se não tivesse acontecido. O símbolo de luto foi movido para baixo na camisa, o memorial no Ninho não foi erguido.
O fato de você, num momento de felicidade, comemorar conquista, eu acho natural. Lembrar dos meninos a gente vai continuar lembrando. Você entra no Ninho do Urubu a bandeira está a meio pau há um ano. A FlaTV tem um símbolo de luto desde então. Não é verdade [esse segundo plano]. Mas a gente não pode se sentir culpado por estar comemorando um título que é um sonho que a gente tinha. Mães de garotos me disseram: "Ganhem pelo Flamengo porque meu filho era Flamengo. Onde ele estiver, ele vai estar feliz". Eu não posso me privar de ter meus momentos de felicidade porque a vida continua. Isso não significa que a gente se esqueceu das pessoas.

O futebol no Brasil cumpre um papel social, supre questões em que o estado é falho. Mas não passou na cabeça de vocês que este episódio pudesse ser o ponto de partida na reformulação do diálogo do Flamengo com a sociedade, com grandes projetos de assistência, fincando bandeira como um marco de responsabilidade social?
O Flamengo neste ano, e antes do episódio do Ninho, tinha proposto ao conselho a criação de três novas vice-presidências. Uma delas, de responsabilidade social. Até para fomentar uma série de iniciativas voltadas ao aspecto social. Mas, em boa parte, para mostrar à sociedade o que o Flamengo já faz. Além de iniciativas isoladas, como doação de sangue, natal em comunidades carentes, o Flamengo forma atletas, dá chances a jovens, tira a possibilidade de eles estarem entregues ao crime. Poderíamos ter tido até mais resultados, mas uma pessoa que colocamos ali teve um problema de saúde. Mas queremos mostrar à sociedade o que fazemos. E é independente do Ninho. É porque o Flamengo é um clube cidadão e precisa sinalizar isso à sociedade. A gente já pensava assim antes do Ninho. Foi um acidente doloroso, uma tragédia histórica na vida do Flamengo. E ninguém esqueceu e ninguém quer varrer para baixo do tapete.

O Globo
 
 


segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

A lição do Flamengo: brigar por todos os títulos - O Tempo

Equipe de Jorge Jesus não priorizou um campeonato específico e festeja conquista da Libertadores e do Brasileirão, um feito raro

A passagem do técnico português Jorge Jesus pelo futebol brasileiro já serviu para mexer com muitas questões arraigadas no esporte do país e uma das principais foi deixar claro que é importante - e pelo menos possível - brigar por todos os títulos possíveis. O Flamengo foi campeão da Copa Libertadores sem deixar o Campeonato Brasileiro de lado. Levou os dois - e chegou a ir longe na Copa do Brasil.

O estabelecido no futebol brasileiro é priorizar uma competição, o que nem sempre é garantia de títulos. Imaginem se o Flamengo tivesse deixado de lado o Brasileirão para focar na Libertadores, que estava sendo vencida pelo River Plate até os 43 minutos do segundo tempo? Poderia ter ficado sem nenhum dos dois títulos.
Claro que a receita do Flamengo é superior e que o clube carioca montou uma equipe de alto nível e muitos poderão argumentar que é difícil competir, que realmente é necessário escolher apenas um alvo. Eu tenho minhas dúvidas e, mesmo com o calendário maluco do futebol brasileiro, o Flamengo usou a maioria absoluta de seus titulares em todas as competições - até pelo fato de o elenco rubro-negro não ter peças do mesmo nível para reposição em praticamente todas as posições.

Nos acostumamos, especialmente quando a Libertadores era decidida no meio do ano, em ver clubes campeões continentais arrastando no restante do Brasileiro, usando reservas e, paradoxalmente, perdendo ritmo para a disputa do Mundial no final do ano. Ou clubes em fases mais avançadas da Copa do Brasil que simplesmente ignoram o Brasileirão. O Grêmio optou por brigar pelas copas apenas nos últimos dois anos e não ganhou nenhuma delas. Neste ano, depois que saiu da Libertadores, emendou uma série de vitórias que praticamente o garantiu no G-4. E quem garante que o Cruzeiro não disputaria o Brasileirão lá em cima nos dois últimos anos, quando venceu a Copa do Brasil?

Por isso, o feito de disputar em ritmo intenso e com foco em todas as competições é louvável. Certamente, as conquistas do Flamengo vão deixar uma pulga atrás da orelha de muitos clubes e comissões técnicas que abrem mão de torneios importantes no Brasil.  Vale lembrar que, se considerar a unificação dos títulos da Taça Brasil, a última equipe que tinha vencido os dois torneios no mesmo ano foi o Santos, em 1962 e em 1963, mas a realidade era completamente diferente. O Santos disputou 5 jogos para levantar a taça nacional em 1962 e 4 em 1963. Já a Libertadores de 1962 foi conquistada após 9 jogos e o troféu de 1963 chegou após apenas 4 partidas. O feito deste ano, portanto, em um Brasileirão de 38 jogos e uma Libertadores com 13, é muito diferente.

PS 1: As conquistas do Flamengo ainda não apagam a mancha em relação às indenizações devidas para as famílias que perderam de forma trágica dez crianças no início do ano, no Ninho do Urubu. Com ainda mais grana no bolso, é um bom momento de o clube quitar essa pendência e ficar de bem com todos.
PS 2: A postura de torcedores e jogadores do River Plate no estádio em Lima foi exemplar. Os fãs não deixaram as arquibancadas enquanto os atletas não receberam as medalhas do vice-campeonato. E todos esperaram o Flamengo receber seus prêmios. Fica também esse exemplo - além da estratégia de Gallardo. O River fez uma partida bem equilibrada e anulou jogadores-chave do Flamengo na maioria do jogo. Segue forte. 

 O TEMPO - Frederico Jota




segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Flamengo é campeão brasileiro após vitória do Grêmio sobre o Palmeiras - O Globo



Gaúchos derrotaram os paulistas por 2 a 1, em São Paulo, neste domingo

Enquanto os jogadores do Flamengo faziam a festa pelo título da Libertadores com a torcida (antes de o caos se instalar na dispersão no centro do Rio), Palmeiras e Grêmio, em São Paulo, davam o pontapé inicial na partida que podia dar o campeão brasileiro ao rubro-negro. Já a caminho de casa, os jogadores celebraram o título com a vitória por 2 a 1 dos gaúchos.





Jogadores do Flamengo comemoram o título da Libertadores, Pouco depois, o clube festejou o título do Brasileiro Foto: Antonio Scorza / Antonio Scorza
Jogadores do Flamengo comemoram o título da Libertadores, Pouco depois, o clube festejou o título do Brasileiro Foto: Antonio Scorza / Antonio Scorza
Se na comemoração em cima do trio o atacante Gabigol entrou na onda da torcida e cantou que o "Palmeiras não tem Mundial", o time paulista, em campo, tentou estragar a celebração antecipada logo no início. Mas Borja não aproveitou a chance que teve aos três minutos. O Grêmio não estava em campo pelo Flamengo. Mas pouco fazia por si. O time gaúcho ainda não havia  confirmado a vaga na Libertadores. A vitória seria um passo importante na conquista do quarto lugar. 

Num primeiro tempo de quase dar sono, o empate era o placar  realmente justo. Também um dos possíveis para a festa do Flamengo não acabar tão cedo. Mas naquele momento em que os jogadores de Palmeiras e Grêmio desceram para o intervalo, a desordem já tinha tomado conta das ruas do Rio. Os atletas do Flamengo se abrigavam no Batalhão de Choque de onde pegariam o ônibus do clube e cada um tomaria seu destino.


Entre fotos, autógrafos e reencontros com familiares no Batalhão, os jogadores não viram o início do segundo tempo. Foi uma partida mais aberta. Logo com mais chances de gol. O Palmeiras, que perderia o segundo lugar em caso de derrota,  surgiu com mais ímpeto na área de Paulo Victor. Zé Raphael e Bruno Henrique, no entanto, pararam na defesa.

O Grêmio, por outro lado, sempre pode contar com Everton. O craque do time conseguiu, aos poucos, achar os espaços necessários e se infiltrar na defesa palmeirense. Foi numa dessas que ele foi derrubado na área, aos 22 minutos, por Gustavo Gómez. Pênalti marcado.
Neste momento, os jogadores já estavam no ônibus a caminho de casa ou do CT do Ninho do Urubu. E, lá de dentro, viram Cebolinha abrir o placar aos 24 minutos. Faltavam pouco mais de 20 minutos para o grito de campeão.

Mas o Palmeiras jogava em sua casa e não entregaria o título assim tão facilmente. Empurrado pela torcida, o time de Mano Menezes pressionou o Grêmio. Num lance bobo, Dudu se preparou para dominar a bola na área e Cortez empurrou o atacante. Mais um pênalti. Aos 37 minutos, Bruno Henrique cobrou e empatou o jogo.
Resultado ainda não tirava o Brasileiro do Flamengo. Só a virada seria possível. O Palmeiras não desistiu até o fim. Mas não fez como o rubro-negro e ainda levou o segundo gol num contra-ataque do Grêmio com Pepê.

O Globo

 


domingo, 24 de novembro de 2019

Breve análise de Campeão da Libertadores - Alerta Total

Valeu a pena o Flamengo esperar 38 anos para repetir a façanha do time espetacular de 1981. 

Dois golaços de Gabigol no finalzinho do jogo não tiveram preço... Sinceramente, o River Plate foi mais eficiente. Só que o Flamengo foi mais eficaz. No finzinho, os argentinos perderem a cabeça. Conquista monumental do Clube de Regatas do Flamengo. Obrigado, Jesus... Virada de maluco... 2 a 1! Inacreditável! Que venha o Mundial...






No primeiro tempo, o Flamengo experimentou de seu próprio veneno. Os argentinos do River Plate foram rápidos na articulação de ataque. Marcação quase perfeita, com roubada de bola e rápido acionamento ao contrataque. Usaram muito tem a tradicional marra Argentina para segurar o jogo e neutralizar a saída de jogo rubro-negra. O Mengão tomou um gol em uma vacilada de indecisão da defesa – um dos poucos pecados do time de Jesus.



O River controlou o ritmo jogo nos primeiros 48 minutos, mesmo com o Flamengo tendo pretensa posse de bola maior. O Mengão não conseguiu botar a bola no chão e tocar a bola ofensivamente. Curiosamente, o Flamengo será Campeão Brasileiro por que soube jogar exatamente como os argentinos jogaram no primeiro tempo. O Flamengo costuma pecar por chutar pouco a gol. Aliás, este tem sido o mais crítico vício do futebol brasileiro.


Sergio Moraes / Reuters

No intervalo, Jorge Jesus não mexeu na escalação original do time. Por superstição, apenas trocou o elegante colete preto pelo habitual paletó preto com o escudinho vermelho do Flamengo (apesar do calorão no Estádio Monumental de Lima). O Mengão teve uma grande chance aos 11 minutos. Perdeu... Jesus chutou copinhos de água... O meio-campo do River Plate anulou duas pelas chaves do Flamengo: Arrascaeta e Gérson (que se machucou).



A entrada de Diego melhorou a qualidade do toque de bola, mas nem fez a diferença taticamente. O Flamengo errou muito tecnicamente. Falhou bem acima do normal. Jogou algumas bolas na área, mas o goleiro Armani, titular da seleção Argentina, se deu bem em todas. As grandes chances do River aproveitaram vaciladas em passes do Mengão. É preciso insistir: o Flamengo chutou pouco ao gol.
Resumindo: Futebol é gol. Toque de bola no gramado e passes corretos no ataque, tendo como foco chutar para fazer gol. Eventualmente, vale de falta, de pênalti, de cabeça ou de qualquer outra parte do corpo. Uma decisão em partida única como na Copa Libertadores da América geralmente premia o time que comete menos erros imperdoáveis. Flamengo e River Plate foram times muito parecidos, exceto pela manha maior dos hermanos. A marcação Argentina, no ataque e na defesa, foi implacável. Fez a diferença.



Na decisão equilibrada em Lima, o triunfo foi justo para quem conseguiu ser mais fiel e eficiente ao seu estilo de jogo ofensivo, porém cadenciado. O Flamengo foi muito voluntarista, sobretudo na velocidade de Bruno Henrique. O River mais eficiente e marrento, acertando a maioria dos passes. Os argentinos souberam administrar o gol no começo do jogo.



O Flamengo errou mais passes que o normal. Enfim, não fez mal aos argentinos acostumados a ganhar a Libertadores. Há cinco anos no comando do River Plate, o técnico Marcelo Gallardo venceu 10 dos 14 campeonatos disputados. Fica a lição para os clubes brasileiros que dão curta sobrevida aos seus treinadores. Temos de segurar Jesus no Flamengo. Que Deus nos ajude...


A imensa torcida do Flamengo fez muito mais que sua parte... Foi gigantesca. Domingo tem mais. A Nação Rubro Negra só precisa torcer por uma vitória do Grêmio sobre o Palmeiras. [atualização: um simples empate Grêmio x Palmeiras, torna o FLAMENGO CAMPEÃO, já que se for alcançado pelo Palmeiras - dificil, mas, não impossível - ficará na frente do time paulista no número de vitórias.

Caso o Palmeiras expulse de sua torcida  o presidente Bolsonaro, motivo na foto abaixo, o Flamengo o receberá como torcedor de braços abertos e estará entre VENCEDORES.] 


Assim será confirmado o justo título do Brasileirão.  Por graça, conquistado, antecipadamente, sem o Flamengo entrar em campo. O Futebol proporciona estas ironias... Obrigado, Jesus...
 
Para diretoria do Flamengo, um recadinho final: vamos usar a grana a rodo ganha na Libertadores para pagar uma indenização justa às famílias dos 10 meninos que morreram no incêndio do Ninho do Urubu... A Libertadores é deles! É nossa!  


Alerta Total - Jorge Serrão 

domingo, 10 de fevereiro de 2019

O Flamengo não tem justificativa para não aceitar perguntas

Clube rubro-negro, pelo que se entende até o momento se considera inocente, não quer o diálogo 

[O ocorrido no Centro de Treinamento do Flamengo foi uma fatalidade, extremamente lamentável, mas, que não tem culpados. 

 

 

Uma conjunção de fatores adversos resultou na tragédia que deixou milhões de rubro-negros destroçados, mas, que não foi responsabilidade do Clube e não cabe a Imprensa ou a ninguém responsabilizar o Clube de Regatas Flamengo.

A prosperar o entendimento de grande parte da Imprensa o Flamengo passará da condição de maior beneficiado pelo sucesso daqueles garotos para a condição de responsável pela tragédia.

Aliás, como parte da tática do 'quanto pior, melhor' está se tornando recorrente se exigir justificativa de quem opta por exercer o direito ao silêncio - muitas vezes até mesmo para evitar maior sofrimento para a organização que dirige.

No Brasil, qualquer tragédia a preocupação primeira, segunda e terceira é saber quem é o culpado para só então, se sobrar tempo, se cuidar de pensar em medidas que evitem a repetição do desastre.

Até mesmo o recém iniciado governo Bolsonaro já está sendo alvo da pretensão de ser aberta uma CPI para investigar acidentes que ocorreram no alvorecer do atual governo, mas, gestado nos governos anteriores.

A curiosidade para saber 'quem é o culpado' é tamanha, que o governo Bolsonaro na segunda semana do seu inicio já era ferozmente criticado por tentar governar fornecendo informações.

O culpado, ou culpados, deve ser identificado, denunciado, processado e condenado. Mas, a prioridade deve ser medidas imediatas para evitar repetições das tragédias.

Foi reduzir o volume de entrevistas e as coisas começaram a melhorar.
Já passa da hora do governo Bolsonaro adotar a norma não escrita de: 

“ninguém que não tenha necessidade de ser informado deve receber informação, ninguém deve saber mais do que o necessário, ninguém deve saber algo antes do necessário”.

Ou adota esta norma, mesmo que de modo informal, ou vai ficar dificil governar ou fazer qualquer coisa em prol de um Brasil melhor.

Antes de pensar em fazer qualquer coisa de útil, tem que pensar no risco improvável, porém, possível, de um acidente e nas explicações que vai ter que fornecer - praticamente sob tortura, ainda que camuflada de liberdade.]

Editores do Blog Prontidão Total

 


quarta-feira, 18 de julho de 2018

Guerrero pode jogar no Flamengo, diz Tribunal Federal da Suíça - Líder do Brasileiro, time volta à competição nesta quarta-feira, contra o São Paulo, no Maracanã

A estrela peruana Paolo Guerrero pode jogar no Flamengo – indicou o Tribunal Federal da Suíça, alegando que “o efeito suspensivo” do recurso interposto pelo jogador contra sua suspensão por um caso de doping ainda é “válido”.
“O efeito suspensivo acordado pelo Tribunal Federal em 30 de maio de 2018 é atualmente válido”, respondeu um porta-voz do Tribunal Federal questionado pela AFP.

No final de maio, o Tribunal de mais alta instância na jurisdição suíça havia estimado que o “recurso interposto pelo jogador de futebol peruano Paolo Guerrero contra a sentença não motivada ditada pelo Tribunal Arbitral del Deporte (TAS)”, suspendendo-a, deveria estar acompanhada de um “efeito suspensivo”, o que permitiria ao jogador disputar a Copa do Mundo-2018.

“Esta é válida enquanto o Tribunal Federal não autorizar outras medidas, ou até que se dite uma decisão final”, explicou o porta-voz do Tribunal.  Durante a Copa do Mundo na Rússia, Guerrero, maior artilheiro da história do Peru (36 gols em 91 seleções), marcou um gol na vitória de sua equipe sobre a Austrália (2-0) e deu uma assistência.

Fla relaciona Guerrero, mas pode ter que escalar Uribe ou Lincoln

De posse de uma liminar que suspende sua punição por doping, Guerrero quer enfrentar o São Paulo, nesta quarta-feira, às 21h45. A Justiça suíça, que concedeu decisão favorável a ele, não vê impedimentos, assim como a Corte Arbitral do Esporte (CAS), que, inicialmente, o afastou do futebol. Ainda assim, a presença do atacante é a grande incógnita da partida. Enquanto ninguém sabe explicar por que o peruano não pode jogar,  o Flamengo se vê prejudicado por uma burocracia quase kafkiano.

Ao contrário de Josef K, protagonista de “O processo”, Guerrero até sabe do que é acusado. Mas sua situação lembra a irracionalidade denunciada no romance de Franz Kafka. O camisa 9 só voltou a atuar porque um tribunal na Suíça, onde seu caso de doping fora julgado, suspendeu a pena. Consultada na semana passada, a CBF não soube dizer ao Flamengo se a decisão valeria também para jogos no Brasil. A indefinição durou até terça-feira, quando a Justiça do país europeu disse que sua decisão ainda é válida. O CAS emitiu opinião semelhante.

As respostas, no entanto, não fizeram com que a CBF se posicionasse. A confederação, que antes sugeriu aos rubro-negros consultar a Justiça Suíça, agora espera a Fifa, entidade máxima do futebol, dar seu aval. Tanto receio se deve ao fato de que, mais à frente, a presença de Guerrero pode ser questionada por algum clube no STJD. Na súmula prévia do jogo, o atleta ainda consta como suspenso por doping. O aviso tem mero caráter de observação. O Flamengo até poderia escalá-lo, mas não quer fazê-lo sem ter segurança jurídica.
— Guerrero está liberado 100%. Temos uma liminar. Se o caso for parar no tribunal da Justiça Desportiva aqui no Brasil, a gente vai lá e ganha. Porque ele tem respaldo legal para atuar — defende seu advogado, Bichara Neto.

Opiniões divergentes
Segundo o advogado Leven Siano, especialista em Direito Internacional, a preocupação do Flamengo é pertinente. Isso porque, em sua interpretação, a Justiça brasileira precisa reconhecer a decisão da Justiça suíça, via Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ou, esportivamente, a Fifa comunicar a CBF de que a pena do atleta está suspensa.
O advogado explica que o clube, diferentemente da Fifa, cuja sede é na Suíça — assim como o CAS —, não participou deste processo e precisaria ser comunicado de forma oficial desta decisão judicial.

— A Justiça suíça é soberana na Suíça e não no Brasil. Sem uma liberação do órgão maior do futebol ou da Justiça brasileira, a condição de jogo de Guerrero pode ser impugnada, acarretando penalidade para o Flamengo — explicou.

Desde que se reapresentou após a Copa do Mundo, Guerrero tem treinado no Ninho do Urubu. Inclusive, entre os titulares. O técnico Maurício Barbieri é cauteloso ao falar da escalação do peruano. Mas deixa claro que quer contar com essa opção. O atacante foi relacionado para a partida.
— Estamos esperando o posicionamento oficial da CBF, que é a quem cabe responder, para que possamos ter uma conclusão sobre essa questão. Ele vem trabalhando bem, assim como o Uribe — disse Barbieri, fazendo mistério, contudo, sobre quem será o titular. — O que posso dizer é que ele é uma das opções, contanto que haja um comunicado oficial. Temos outras opções também, não descartando até jogar com dois atacantes. Mas isso eu ainda vou avaliar.

As outras opções, neste caso, são Fernando Uribe e Lincoln. Já Henrique Dourado cumpre suspensão. O centroavante colombiano foi regularizado ontem e está apto a fazer sua estreia pelo Flamengo. Ele não disputa uma partida desde 21 de maio. Mas Barbieri diz não ver problemas nesse hiato de 89 dias.
— O Uribe tem essa situação, mas entendemos que ele pode iniciar sim. Só não tenho como dizer se ele tem condições de terminar uma partida. Mas isso vale para o Guerrero também.

IstoÉ - O Globo

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

TRISTE RECONHECER: ou o MENGÃO dispensa o Zé Ruela ou este ano não ganhamos nenhum título que valha a pena chamar de nosso



Everton reage bem a treinos e pode reforçar o Flamengo na decisão
Jogador se recupera de lesão na panturrilha e não sentiu dores no fim de semana
O meia-atacante Everton reagiu bem aos treinos do fim de semana e tem boas chances de reforçar o Flamengo na final da Copa do Brasil. O jogador, que sofreu lesão grave na panturrilha, treinou sem dores no sábado e no domingo, no campo do Ninho do Urubu, e animou os integrantes da comissão técnica e o treinador Reinaldo Rueda.

A atividade desta segunda-feira é um tira-teima e Everton será submetido a estímulos de jogo em treino com bola. Se continuar em progressão as chances de pegar o Cruzeiro aumentam. Mesmo que a participação não esteja 100% definida, o jogador viaja à tarde com o elenco para Belo Horizonte, onde terá escalação confirmada após treino no Mineirão nesta terça.

Fonte: O Globo