Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador Cruz. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Cruz. Mostrar todas as postagens

domingo, 12 de abril de 2020

A Luz venceu as trevas! - CRISTO RESSUSCITOU

A Luz venceu as trevas! - CRISTO RESSUSCITOU


As cordas, os açoites, os espinhos, os cravos, a
pedra rolada para fechar o sepulcro — tudo isto de
nada valeu, senão para dar maior realce à força
com a qual Jesus saiu triunfante da sepultura.
  


A constância com que se sucedem os vários tempos do Calendário Litúrgico, perene em contraste com os rumos dos acontecimentos históricos, tanto na esfera social como na política e financeira, é uma demonstração da grandeza da Igreja, sobranceira ao ondular das humanas vicissitudes.  

Mas esta superioridade não significa distância ou insensibilidade. Em cada fase do Ano Litúrgico, a Santa Igreja se inclina sobre seus filhos e os estimula à prática de determinadas virtudes, sobretudo aquelas que eles mais tendem a esquecer. Assim, nos dias da Quaresma, de modo especial no Tríduo Pascal, procura ela reacender em nós o senso da abnegação, da dor, do espírito de renúncia, enquanto no mundo tantos
procuram fugir de todo e qualquer sofrimento.

Em seguida, a Santa Igreja comemora o triunfo final de nosso Salvador.
O júbilo da Páscoa nos conduz à esperança, mesmo em meio às aflições
e tristezas hodiernas, pois Cristo ressuscitado venceu definitivamente
o pecado e a morte, esmagou o demônio e reina por todos os séculos,
como Senhor soberano do universo.

Jesus amava a glória da Cidade Santa
Para termos ideia do grau do triunfo de Cristo em sua Ressurreição,
precisamos levar em conta o abandono e a tragédia da Paixão.
E quando meditamos nesses fatos, constatamos como tudo na vida de
nosso Redentor é cheio de significado e de insondável profundidade.

No episódio da Agonia no Horto das Oliveiras, por exemplo, Ele deixa a cidade de Jerusalém e Se dirige “para além da torrente do Cedron” (Jo 18, 1). Esta saída de Jerusalém parecia um evento da vida comum, seguida logo de um retorno, como tantas vezes acontecera. Nessa noite, porém, tratava-se de uma definitiva separação.

Esta cidade tão amada pelo Homem-Deus foi alvo de um pungente lamento:“Jerusalém, Jerusalém! Tu matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes Eu quis reunir teus filhos como a galinha reúne os pintainhos debaixo das asas, mas tu não quiseste!” (Lc 13, 34).

Jesus amava a glória da Cidade Santa com suas altas muralhas, seu altaneiro Templo e seus habitantes. Por esta razão, ali ensinou com especial empenho, empregando todos os meios possíveis para convertê-los. Mas, como a todos os profetas, também a Ele recusaram. Não prestaram ouvidos às suaves e divinas palavras saídas de seus adoráveis lábios. Por isso Ele abandonava, naquela tenebrosa noite, a cidade amaldiçoada.

Odiaram a Jesus por ser Ele o sumo Bem
Parecia uma noite como outra qualquer. Tudo estava como sempre na aparência. A atmosfera de despreocupação reinava em toda parte. As casas eram cenários de animadas conversas. Ninguém pensava em Jesus, apesar de sua divina sabedoria. Tudo estava tão bem… por que iriam lembrar-se d’Ele?

Assim, ninguém percebeu quando Ele saiu da cidade. E se alguém O tivesse visto passar, mais provavelmente O olharia com indiferença. Aqueles homens, que haviam sido objeto de tanto amor e bondade, não sentiam necessidade de Jesus. Preferiam ter como mestres os sumos sacerdotes, dos quais Anás e Caifás eram as figuras proeminentes. Com “mestres” desse jaez, poderiam continuar a levar sua vida dissoluta, acalmando depois a consciência com um sacrifício oferecido no Templo…

Em tais circunstâncias, Jesus não era bem-vindo: falando de temas como o juízo ou o inferno, Ele mexia a fundo nas almas dos habitantes de Jerusalém, desejosos de seguir as modas vigentes. Muitas vezes o Messias os deixava numa situação desconfortável. Com argumentos impossíveis de serem refutados, Ele os increpava por sua hipocrisia
em querer conciliar a Religião com seus costumes mundanos. Além disto, confirmava seu divino ensinamento com numerosos e incontestáveis milagres.

Em resumo, para aqueles judeus transviados, Jesus vinha perturbar
a paz. Não “a tranquilidade da ordem” — como Santo Agostinho define
a verdadeira paz —, mas a estagnação na desordem, ou seja, a possibilidade de viverem afastados de Deus sem os remorsos da consciência. 



Este é o motivo pelo qual Cristo suscitou tanto ódio. Não O odiavam por algum defeito ou mal, impossível de haver no Homem-Deus, mas por ser Ele o sumo Bem. Profundo mistério da iniquidade humana! E esse ódio cresceu a ponto resultar numa estrepitosa explosão. Através do suborno e do falso testemunho, seus inimigos conseguiram aquilo que não haviam logrado pela difamação. Como desfecho final, satanás penetrou no coração do mais asqueroso dos homens, levando-o a, por meio de um beijo, entregar aos esbirros o Mestre, do qual recebeu um derradeiro convite à conversão, manifestado por esta suave censura: “Judas, com um ósculo trais o Filho do Homem?” (Lc 22, 48).

Essa inqualificável revolta, movida em grande parte por aqueles que foram os mais beneficiados pelo Salvador, causou como supremo resultado o deicídio, o maior crime da História.

Só Maria conservou íntegra a Fé
Depois da morte de Jesus, José de Arimateia e Nicodemos baixaram da Cruz seu sacrossanto Corpo, envolveram-no em finos tecidos com aromas e o depositaram num sepulcro novo, no qual ninguém ainda fora sepultado (cf. Jo 19, 40-42). Vendo a sepultura lacrada e guardada por soldados, até os mais fiéis de seus discípulos julgaram estar tudo acabado. Deles se apoderou uma perturbação cheia de abatimento, temor e desânimo. Naquela terrível hora, esqueceram-se de que Jesus mesmo havia predito sua Ressurreição.

A confiança e a certeza da vitória haviam desaparecido. Com sua apoucada fé, nada viam a não ser a tragédia e a derrota. Maria Santíssima, pelo contrário, deu-nos magnífico exemplo de tranquila certeza no poder de Jesus Cristo, de uma tranquilidade cheia de espírito sobrenatural. Naquele momento, quando tudo parecia perdido, Ela sozinha conservou integra a Fé.

Ela contemplou pendente da Cruz — reduzido a uma só chaga “desde a planta dos pés até o alto da cabeça” (Is 1, 6) — aquele adorável Corpo que antes da Paixão resplandecia de uma perfeição absoluta. Viu verter de seu lado, aberto pela lança do soldado, a última gota de sangue misturado com água. Constatou com seus próprios olhos a morte e presenciou o sepultamento. Contudo, permaneceu serena como durante toda a sua vida, sem duvidar um instante sequer: Jesus ressuscitará!

O episódio que fundamenta toda a Religião Católica
Os Evangelhos registram quatro passagens nas quais nosso Salvador faz com toda clareza aos Apóstolos esta previsão: o Filho do Homem será rejeitado pelos anciãos, escribas e sumos sacerdotes, padecerá muitos tormentos, morrerá, mas ao terceiro dia ressuscitará (cf. Mt 16, 2; 20, 19; Mc 8, 31; Lc 9, 22). Cumpriu-se plenamente esta divina profecia. E até mesmo na fixação do prazo — “ao terceiro dia” —, vemos fulgurar sua infinita perfeição.

Conforme nos ensina São Tomás, 1 convinha que a Ressurreição de Jesus ocorresse ao terceiro dia, ou seja, após uma permanência no sepulcro durante um prazo prudencial. Por um lado, para confirmar nossa Fé na sua divindade, era preciso que Ele ressuscitasse logo. Por outro lado, se a Ressurreição se desse logo após a morte, poderiam alguns levantar dúvidas sobre se Ele teria morrido de fato. Assim, “para mostrar a  excelência do poder de Cristo, foi conveniente que Ele ressuscitasse no terceiro dia”.2 Inclusive neste detalhe, parece bem claro o objetivo de Deus Pai: dar a seu Divino Filho a maior glória possível.

A Religião Católica se fundamenta na autenticidade da Ressurreição do Homem-Deus. Ensina-nos o Apóstolo: “Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa Fé” (I Cor 15, 14. Isto é para nós motivo de grande esperança, pois, vendo Cristo ressuscitado — cabeça do Corpo Místico, do qual todos somos membros —, esperamos também nós ressuscitar um dia como Ele.

Maria foi a primeira pessoa a contemplar Cristo ressuscitado
Quando lemos nos Evangelhos o relato da Ressurreição, das aparições e dos prodígios operados por Ele com seu corpo glorioso, salta do fundo de nossos corações uma questão: nenhum dos evangelistas relata uma aparição de Cristo ressuscitado à sua Mãe Santíssima; ter-Se-ia Ele esquecido, justo naquele momento, d’Aquela que foi a única a conservar a fé na sua Ressurreição? Decerto, não. De acordo com a tradição cristã unânime, foi Ela a primeira pessoa a contemplar seu Filho ressuscitado.

Provavelmente os evangelistas tenham considerado supérfluo narrar o fato, por ser algo muito evidente. Isto afirma o destacado teólogo dominicano José Maria Lagrange:
“A piedade dos filhos da Igreja tem por certo que Cristo ressuscitado apareceu primeiro à sua Santíssima Mãe. Ela O alimentou com seu leite, guiou durante sua infância, por assim dizer, O apresentou ao mundo nas Bodas de Caná, e não tornou a aparecer senão aos pés da Cruz. Mas Jesus consagrou só a Ela e a São José trinta anos de sua vida oculta: como não dedicaria só a Ela o primeiro instante de sua vida oculta em Deus? Não havia interesse em divulgar esse dado nos Evangelhos; Maria pertence a uma ordem transcendente, na qual está associada, como Mãe, à paternidade do Pai, em relação a Jesus. Submetamo-nos à disposição do Espírito Santo, deixando esta primeira aparição de Jesus às almas contemplativas”

Portas fechadas não são barreiras para um corpo glorioso
Causa admiração também o modo como Nosso Senhor penetrou na sala fechada e Se apresentou aos Apóstolos (cf. Lc 24, 36-43). Explica-nos o Doutor Angélico: “Não por milagre, mas por sua condição gloriosa entrou na sala onde estavam seus discípulos, apesar de estarem as portas trancadas, ocupando assim ao mesmo tempo o mesmo lugar com outro corpo”. E acrescenta pouco adiante, citando Santo Agostinho: “Portas trancadas não foram obstáculo à grandeza de um corpo no qual estava presente a divindade; e, de fato, pôde entrar pelas portas não abertas aquele corpo que, ao nascer, deixou inviolada a virgindade de sua Mãe”.



Além do aspecto teológico, este fato tem um aspecto simbólico. Assim como não há paredes materiais capazes de impedir a passagem de Nosso Senhor, pois Ele as transpõe sem destruir, não há barreiras que detenham a ação da graça nas almas. É a graça que abre para nós o caminho da virtude, tornando possível na Terra a verdadeira felicidade, a qual não nasce do pecado, mas do equilíbrio, da austeridade e da santidade.

São Tomé viu e acreditou
Muito se tem comentado, talvez até com algum exagero, sobre
a relutância de São Tomé em crer na Ressurreição de Jesus. Por toda
parte, porém, nos deparamos com exemplos de uma incredulidade muito mais radical do que a sua. De fato, ao ouvir dos Apóstolos a notícia dessa Ressurreição, teve uma reação categórica: não creria se não visse e tocasse em suas chagas. Quando, porém, o Mestre apareceu pela segunda vez, estando ele presente, viu e acreditou talvez antes mesmo de tocar.

Não deixa de ser providencial o fato de ter havido um Apóstolo com
fé vacilante: sua exigência de provas concretas serve de esteio para as almas de pouca fé, que houve e haverá semper et ubique. São Tomé viu e acreditou. Quantos há hoje em dia que veem e não creem?

Uma glória exclusiva do Filho de Deus
Analisando a vida de Jesus — desde seu nascimento até sua Ascensão aos Céus — nada encontramos que não excite a mais extraordinária admiração. Tudo nela nos leva a este altíssimo sentimento. Por isso mesmo — embora objeto do ódio criminoso dos fariseus —, Nosso Senhor foi também muito amado.

Prova eloquente desse amor dão as multidões que O seguiam e por
vezes O comprimiam a ponto de ser necessário tomar medidas para protegê-Lo. Mais ainda o fato de milhares de pessoas O seguirem deserto adentro, sem a menor preocupação com a alimentação, tão encantadas estavam com suas palavras. E, como corolário, a sua entrada triunfal em Jerusalém, precedido e seguido por uma entusiástica multidão aclamando: “Hosana ao filho de Davi!” (Mt 21, 9). 
Nessas manifestações de amor, há uma forma particular de glória. Essa glória, o Filho de Deus encarnado a teve em proporções que nenhuma criatura recebeu antes, nem receberá nos séculos futuros.

A única glória autêntica
Os homens de outrora compreendiam os admiráveis valores morais contidos neste curto vocábulo. Movidos pelo desejo da glória, grandes personagens da História fizeram os mais desmedidos esforços. Mas esta palavra perdeu hoje muito de seu significado. Para alguns, a glória consiste em ser bem visto pelos outros, em proceder de acordo com a moda e o espírito do mundo; para outros, em ter uma grande fortuna, em ser famoso a qualquer título. A esses tais, bem se pode aplicar o dito do Apóstolo: “seu Deus é o próprio ventre”  (cf. Fl 3, 19).

Ora, a verdadeira glória não consiste na posse dos bens materiais, menos ainda em gozar de um efêmero e balofo prestígio junto aos homens, os quais se estimam uns aos outros de acordo com seus egoísticos interesses. Ao contrário, ela é a imagem da única glória autêntica: a glória de Deus no mais alto dos Céus.

O esplendor desta Luz inaugurou uma magnífica aurora
Esta é a glória conquistada por Nosso Senhor Jesus Cristo na sua
Ressurreição. As cordas com as quais O amarraram, os açoites, os espinhos, os cravos, a lançada do soldado romano, a pedra rolada para fechar o sepulcro — tudo isto de nada valeu, senão para dar maior realce à força com a qual Ele reduziu a nada os vínculos da morte e saiu triunfante da sepultura guardada por homens armados. Nada conseguiu retê-Lo.

Ele é a Luz que venceu as trevas, triunfou sobre o pecado. Sua vitória acarretou a fundação de uma nova ordem baseada na Fé, e será a causa do advento do Reino de Cristo sobre a Terra. Essa Luz continuará fulgurante por todos os séculos.
* * * *
O silêncio do Evangelho em relação a Nossa Senhora
Depois do sábado, quando amanhecia o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o túmulo” (Mt 28, 1). 


Eram três Marias. Onde se encontra a terceira? Nossa Senhora onde está? Vê-se que tão grande era sua dor, seu recolhimento e sua esperança, que Ela pairava por cima de todas as circunstâncias e de todas as providências concretas, mesmo as mais augustas, até as que mais diziam respeito ao Corpo de seu Divino Filho. Ela estava recolhida, fora e acima de todos os acontecimentos. Por isso, as outras A serviam e faziam por Ela, por mediação d’Ela, por instigação d’Ela, pelas ordens d’Ela, aquilo que Ela mesma quisera fazer.

Devemos imaginar Nossa Senhora num estado excelso de recolhimento, no qual se concentravam toda a dor, todo o júbilo, toda a esperança da Igreja, para serem depois distribuídos para todos os fiéis ao longo de todos os tempos. Por esse motivo, Aquela que, depois de Jesus Cristo, é o centro da Ressurreição — pois sobre Ela todas as alegrias e glórias da Ressurreição convergiram de Nosso Senhor como sobre um foco central —, d’Ela não se diz sequer uma palavra, porque Ela é superior a todo louvor, a toda referência, a qualquer menção. Ela paira acima de tudo.

Cabe-nos apenas pensar nisso e continuar reverentes a narração. Porque na soleira da porta do quarto onde Se encontrava a Virgem Maria não penetrou o cronista do Evangelho, e também nós não somos dignos de penetrar.
Ressurreição do Senhor
         
Resta-nos somente, do lado de fora, sentir esse perfume da devoção de Nossa Senhora, nos enlevarmos e passarmos adiante. Esta é a razão do silêncio deste trecho do Evangelho a respeito de Nossa Senhora. 

(CORRÊA DE OLIVEIRA, Plinio. Palestra. São Paulo, 5 abr. 1969). (Pe. Leandro Cesar Ribeiro, EP; Revista Arautos do Evangelho, Abril/2014, n. 148, p. 28 à 33)




sábado, 4 de janeiro de 2020

Crise entre EUA e Irã: posição do Brasil opõe militares e ala ideológica

Bolsonaro critica o Irã e o general morto em ação militar dos norte-americanos e diz que posição do Brasil é de se ''aliar a qualquer país no mundo no combate ao terrorismo''. Especialistas avaliam, porém, que o governo não tomará partido, de fato, no conflito

A crise entre Estados Unidos e Irã que sugere risco de um conflito armado — coloca o presidente Jair Bolsonaro entre a cruz e a espada. Os principais conselheiros, entre eles os militares, recomendaram a ele uma postura neutra e pragmática em relação ao embate, tendo em vista a boa relação comercial com ambas as nações. De um lado, o país árabe, aliado da Rússia e China, principal parceiro comercial brasileiro no Oriente Médio e o maior importador do milho produzido no país. Do outro, a maior potência econômica do mundo e o segundo principal comprador de mercadorias brasileiras. Colocado à prova de fogo, contudo, o chefe do Executivo não seguiu a tradição da diplomacia brasileira. Alfinetou o governo iraniano, associando o general Qasem Soleimani — assassinado numa ação militar dos EUA — ao terrorismo e disse que a posição é se “aliar a qualquer país no mundo no combate ao terrorismo”. [se espera do presidente Bolsonaro o bom senso de permanecer neutro.

O histórico da 'desavença' não fortalece o risco de uma guerra. E,mesmo que haja, o Brasil optar por qualquer um dos lados em nada influirá e só trará prejuízos ao Brasil.

A neutralidade é a melhor política. Não sendo justificável que o presidente Bolsonaro se manifeste sobre o conflito, ainda que para expressar uma posição correta do seu governo - totalmente contrária ao terrorismo - tendo em conta que uma manifestação pode ser interpretada como escolha de um lado.

E, na fase atual, de recuperação da economia, o lema BRASIL ACIMA DE TODOS tem que ser mais do que nunca incluir TODOS OS INTERESSES dos demais países e cuidar da manutenção, com incremento, da recuperação econômica.

Não é covardia a neutralidade e sim a busca de evitar escolher um lado = qualquer lado escolhido, vencedor ou vencido, prejudicará os interesses do Brasil.

O Trump já provou - aliás, todos sabem ou devem ter aprendido - que como presidente norte-americano tem o DEVER de sempre colocar os interesses dos EUA acima de quaisquer outros.]

As declarações de Bolsonaro sugerem uma posição contrária ao recomendado pela diplomacia internacional em uma crise deflagrada entre Estados Unidos e Irã. A relação foi ainda mais escancarada depois que o Ministério das Relações Exteriores se posicionou. “Ao tomar conhecimento das ações conduzidas pelos EUA nos últimos dias no Iraque, o governo brasileiro manifesta seu apoio à luta contra o flagelo do terrorismo e reitera que essa luta requer a cooperação de toda a comunidade internacional sem que se busque qualquer justificativa ou relativização para o terrorismo”, comunicou.

O Itamaraty ressalta, ainda, que acompanha “com atenção” os desdobramentos da ação no Iraque e reforça que condena “igualmente” os ataques à embaixada dos EUA em Bagdá, ocorridos nos últimos dias. “E apela ao respeito da Convenção de Viena e à integridade dos agentes diplomáticos norte-americanos reconhecidos pelo governo do Iraque presentes naquele país”, informou.

O posicionamento pegou de supetão e preocupou conselheiros oriundos das Forças Armadas do alto ao médio escalão do governo. “Diplomacia tem que ser pautada pela serenidade e isenção total. Ao tomar essa posição, corremos vários riscos”, ponderou um assessor. Outro interlocutor, entretanto, considera que há espaço para mudar o tom e adotar um tom pragmático. Ele não considera muitos riscos, ao menos não em termos de conflito armado. “Nossa situação em termos de localização geográfica, nesse caso, é privilegiada, estamos fora da zona de ação”, sustentou.

O analista político e especialista em relações exteriores Ricardo Mendes, sócio-diretor da Prospectiva, concorda com a visão de adoção do pragmatismo.Apesar dos posicionamentos, não acredito que o Brasil tomará partido. Não creio que tenha condição para isso”, frisou.São interesses contrários aos militares, a área agrícola e econômica. Não interessa a ninguém. Creio que o país deve se manter neutro, e Bolsonaro vai voltar atrás”, acredita.

Em entrevista, nesta sexta-feira (3/1), ao programa Brasil Urgente, da TV Bandeirantes, Bolsonaro disse que o governo é favorável a qualquer medida que combata o terrorismo no mundo. “A nossa posição é de nos aliarmos a qualquer país no mundo no combate ao terrorismo. Nós sabemos, em grande parte, o que o Irã representa para os seus vizinhos e para o mundo”, frisou. “A vida pregressa dele (Qasem Soleimani) era voltada, em grande parte, para o terrorismo. Nossa posição aqui no Brasil é bem simples: tudo que pudermos fazer para combater o terrorismo, nós faremos.”
 
Embaixada aconselha cautela
A Embaixada do Brasil em Bagdá, no Iraque, recomendou, nesta sexta-feira (3/1), que não sejam feitas viagens ao país devido ao “quadro de incertezas e especulações”, após ação militar dos Estados Unidos que matou o general iraniano Qasem Soleimani. Alerta publicado no site da embaixada também afirma que brasileiros que estiverem no Iraque devem “evitar as áreas de conflitos e agir com extrema cautela, sobretudo em lugares com grande concentração de pessoas”. O governo brasileiro ainda recomenda que esses brasileiros mantenham “contato regular” com a Embaixada.

A representação brasileira ainda alerta para que notícias sobre a situação política no país sejam monitoradas por fontes confiáveis. “No atual quadro de incertezas e especulações, a Embaixada do Brasil recomenda aos portadores de passaporte brasileiro que monitorem as notícias por meio de fontes confiáveis, evitando tomar decisões baseadas em rumores e especulações que, como sabemos, são comuns e se espalham rapidamente nessas horas de crise.” “Entendemos as preocupações com relação à segurança de nossos compatriotas, e a Embaixada buscará prestar, no momento adequado, a assistência consular cabível e possível, dentro dos recursos humanos e financeiros disponíveis”, afirma a nota.

A Embaixada disponibilizou contatos em seu site para dúvidas. Também disse que formará um grupo em aplicativo de mensagens para emergências. “É útil integrar esse grupo e informar outros brasileiros da sua existência. As mensagens enviadas ao grupo devem se limitar a questões urgentes, relativas à atual situação e procedimentos a adotar”, diz o texto.  A pressão pela neutralidade não virá apenas de núcleos do próprio governo, mas, também, de aliados no Congresso. O presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Nelsinho Trad (PSD-MS), sugeriu que o Brasil se mantenha em cima do muro em relação ao conflito. O senador lembrou que, historicamente, o país é considerado pacífico. “E, assim, deve continuar. Há uma celeuma estabelecida entre Irã e Estados Unidos. O Brasil tem de pesar e torcer para que isso seja exaurido no mais curto espaço de tempo”, defendeu. “Além disso, em um conflito vindouro, poderá sobrar para países aliados de um ou de outro, e acho que o Brasil não deve se envolver ou tecer comentários”, recomendou.

O parlamentar analisa, ainda, que o Brasil não tem “tamanho” para entrar na briga. “Temos de observar e torcer por um entendimento e para a paz”, opinou. “Uma guerra não é boa para nenhum dos lados. Se algo assim vier a acontecer, teremos de observar as consequências nas relações comerciais que temos e que serão afetadas”, ressaltou. “O preço do barril de petróleo, por exemplo,  já disparou. Não devemos entrar no pormenor de quem fez o que. É melhor a gente não se envolver”, insistiu.

A tomada de posição de um lado pode trazer consequências negativas para o Brasil, sobretudo se mantiver uma política de alinhamento incondicional aos Estados Unidos, alertou o professor Juliano da Silva Cortinhas, do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB). Sempre que eles entram em confronto, voltam suas atenções para o problema e nos esquecem. Se acontece em um momento de alinhamento automático, nosso aliado principal deixa de nos dar atenção”, destacou. “Mas, se nossa política internacional for pragmática, pode ser um momento estratégico para viabilizar novas possibilidades”, sustentou.
 
Heleno: “Vamos observar”
O general Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), disse ao Correio que conversou com o presidente Jair Bolsonaro sobre a crise entre os Estados Unidos e o Irã. Ele afirmou que considera “delicada” a situação e destaca que o momento é o de aguardar: “Não é uma situação em que possamos estabelecer com antecedência tudo o que vai acontecer. Por isso que digo: vamos olhar. Mais do que falar, opinar. Vamos olhar, vamos prestar atenção”. O ministro afirmou que os acontecimentos ainda estão “muito no início”. “O presidente e eu conversamos muito. Sou segurança internacional, [sic] não tenho pretensão de ser conselheiro, mas converso com ele, e a gente discute. Por enquanto, a ideia é a gente ficar observando. Acabei de receber um documento, vou estudar para conversar com ele e, por enquanto, a ideia é a gente ficar observando.” 
Preocupação com alta do petróleo 
O presidente Jair Bolsonaro convocou uma reunião para a próxima segunda-feira, com o objetivo de debater com o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, e com ministros e técnicos da área econômica os impactos da alta do preço do barril de petróleo no mercado interno. Diante da perspectiva de alta da commodity e do dólar dois insumos da política de reajuste de preços da estatal —, a ideia é discutir medidas para atenuar impactos que o conflito entre Irã e Estados Unidos podem provocar no preço da gasolina e do óleo diesel ao consumidor. A intenção do chefe do Executivo é incentivar a abertura do mercado de combustíveis. Ele promete não intervir na autonomia da empresa pública.

Correio Braziliense, leia MATÉRIA COMPLETA


terça-feira, 9 de junho de 2015

Uma merda ocorrida em São Paulo, na Avenida Paulista, domingo passado, não será comentada por este Blog - aquilo não vale nada e nenhum comentário será feito. Mas, o que um ser repugnante, lá presente, praticou nos motiva a expressar o mais profundo repúdio e lamentar que tal verme não seja entregue aos 'cuidados' do ESTADO ISLÂMICo

Após 'crucificação', deputado apresenta projeto para tornar 'cristofobia' em crime hediondo

O ato praticado pelo verme repugnante já é crime, capitulado no Código Penal, com pena leve, conforme segue:

"CP - Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940


Art. 208 - Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso:

Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa.


Parágrafo único - Se há emprego de violência, a pena é aumentada de um terço, sem prejuízo da correspondente à violência."

A pena é ridícula mas mesmo assim  era DEVER da autoridade policial prender o verme em flagrante.
Claro que para este tipo de ser repugnante o melhor castigo seria sua entrega aos 'doces cuidados' do ESTADO ISLÂMICO.
Não apoiamos o Estado Islâmico mas na situação em questão só aquele povo daria o tratamento adequado ao verme.
Por respeito a CRUZ não vamos postar a foto - além do DEVER de respeitar a CRUZ não vamos dar holofotes àquele ser repugnante - ele só será postado neste Blog se cair nas mãos do ESTADO ISLÂMICO e receber a punição adequada.

Intolerância religiosa é crime de ódio e fere a dignidade 

Após a encenação de crucificação feita pela transexual .................. na 19ª Parada do Orgulho ........... o líder do PSD na Câmara, deputado Rogério Rosso (DF), apresentou projeto de lei que transforma em crime hediondo a prática de ultraje a culto. Na justificativa do texto, ele chama as manifestações do tipo de “Cristofobia”.
Atualmente esse tipo de ultraje prevê um mês a um ano de detenção, além de multa. Evangélico, Rosso quer que esse tipo de prática passe a render entre quatro e oito anos de prisão, com manutenção da multa. O fato do crime ser hediondo faz com que não haja liberação nem mediante ao pagamento de fiança.  “A intenção do projeto de lei é proteger a crença e objetos de culto religiosos dos cidadãos brasileiros, pois o que vem ocorrendo nos últimos anos em manifestações, principalmente LGBTs, é o que podemos chamar de ‘Cristofobia’, com prática de atos obscenos e degradantes que externam preconceito contra os católicos e evangélico”, afirma Rosso no projeto de lei.

Apesar da apresentação do projeto de lei ter ocorrido na última segunda-feira (8), não há previsão de quando ele começará a tramitar na Câmara dos Deputados. [os católicos e cristãos contam que o deputado Eduardo Cunha e o senador Renan Calheiros dêem celeridade à tramitação do projeto.
A Dilma mesmo sendo ateia (ou o correto é atoa?) não terá coragem de vetar. Confiamos que no próximo evento o verme de agora, ou outro que o suceder, seja devida e rigorosamente punida.] 

Se aprovado pelos deputados, o projeto ainda irá ao Senado e depois deverá ser sancionado pela atual presidente.