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domingo, 16 de fevereiro de 2020

O GOLPE DO "GOLPE" NÃO COLOU NA ACADEMY AWARDS - Percival Puggina

Todos os brasileiros sabem como a esquerda em geral e o petismo em particular apreciam “narrativas”. Quando o partido se dá mal, a narrativa desmonta os fatos, peça por peça, recompondo-os como num jogo de armar até ficarem com o aspecto desejado. E o que é mais insólito: quem os segue vira Alice no país das narrativas. Passa a habitá-las. 
 

Foi assim, por exemplo, que os terroristas que lutaram nos anos 60 e 70, financiados por Cuba e por Moscou para implantar o comunismo no Brasil, são exibidos como heróis e mártires da democracia. Foi assim que o sítio de Atibaia, onde não havia um palito que não pertencesse a Lula, onde ele esteve cento e tantas vezes em cinco anos (e onde, descoberta a tramoia, nunca mais voltou) jamais lhe pertenceu, segundo a narrativa. E por aí vai a mentira.

Ela é companheira inseparável de todos os erros, de todos os vícios e de todos os crimes. Mente o marido infiel, o aluno vadio e o professor militante; mente o ladrão, o estuprador e o homicida. A mentira só não é agravante de todos os crimes porque sua presença em tais atos, de tão constante, se tornou natural e virou direito. Ela reina nas narrativas e sobre as expectativas.   Corromper a verdade não é um delito menor. Escrevi outro dia que antes de o bandido se tornar bandido, houve o ciclo das mentiras, turbando o caráter e preparando o terreno para o que vem depois.

O Brasil foi sede de um mecanismo que o saqueou em proporções descomunais e pôs no chinelo ocorrências semelhantes na história universal. Os atos criminosos envolveram fraude em licitações, corrupção de agentes públicos, lavagem de dinheiro e organização de quadrilha. Os que cometeram esses atos eram mentirosos escolados e ninguém se surpreendeu com que assim fosse. A surpresa veio do filme Democracia em Vertigem”, um condensado de mistificações sobre o impeachment de Dilma, sobre o Brasil e sobre o governo Bolsonaro, produzido com o intuito de vitimizar os criminosos em vítimas. Estranhas vítimas! Vítimas de vários partidos, que devolveram dinheiro roubado, que denunciaram os parceiros e já foram condenados em até três graus de jurisdição, durante processos acompanhados de perto pelo Supremo Tribunal Federal.

A sensação de poder é mais perigosa e afoita do que o próprio poder. O poder cobra proteção; a sensação de poder faz crer que a mentira vai pegar e suscita uma espécie de fé. O suposto documentário que produziram para esse fim é obra de ficção. Conta que Bolsonaro é um ogro, que acabou a democracia no Brasil, e que houve um golpe, aqui, em 2016. Agora, vestiram black tie, lustraram os sapatos, pisaram no tapete vermelho e tentaram aplicar um golpe na Academy Awards. Não colou.


Percival Puggina (75), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Oscar 2020: 'Parasita', de Bong Joon-ho, faz História e leva o prêmio de melhor filme - O Globo



'Democracia em vertigem' perde para documentário produzido por Barack e Michelle Obama, que era o favorito da noite

[não pretendemos criticar a escolha da 'academia'. Além de não ser tema do Blog, falta aos seus editores a notória capacidade cultural. Além do mais, a maior parte dos editores do Blog, não costumam usar o ser ou não agraciado com a estatueta como critério para assistir ou não um filme. 

Apenas usamos a notícia como 'gancho' para perguntar a turma culta da esquerda, liderada por competência pela turma da tal 'porta ...' o que acharam da derrota do ícone da atual cultura brasileira?

Ao ensejo, parabenizamos os integrantes da 'academia' pela excelente conduta de repudiarndo um documentário que é uma mentira. Felizmente, o governo Bolsonaro está atento à necessidade de medidas para melhorar o nível da nossa cultura, que procura destacar a mentira e a pornografia.

Nos parece, a um primeiro olhar, que 'parasita' só não tem prestígio com o ministro Paulo Guedes.]


 E o Oscar fez História. Parasita”, do sul-coreano Bong Joon-ho, tornou-se, na madrugada de hoje, a primeira produção em língua não inglesa a levar a estatueta de melhor filme. O longa que retrata o abismo social entre pobres e ricos no mundo de hoje, misturando drama, comédia, suspense e terror, também consagrou seu diretor e levou ainda os troféus de melhor filme internacional e roteiro original.

Em O Globovocê pode ler MATÉRIA COMPLETA.


 

sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Polarização ideológica chega ao Oscar com ‘Democracia em Vertigem’ - VEJA


Indicação de Petra Costa e seu filme à estatueta de documentário leva o drama nacional aos holofotes em Hollywood e pela óptica peculiar e irreal do PT

…E DEPOIS – No documentário: para “corrigir” a história, a diretora apagou as armas, sem informar o espectador //Reprodução
Nos meses que antecederam o afastamento de Dilma Rousseff da Presidência da República, em abril de 2016, o Congresso Nacional viveu o tumulto natural de um impeachment. Em meio à algaravia, deputados e senadores tinham de lidar com uma tensão adicional: a presença de equipes de documentaristas. Vários produtores competiam por material para diferentes filmes sobre o processo que mudaria o rumo do país. Mas quem se destacava era uma moça inquieta — e obsessiva: a cineasta mineira Petra Costa. [também militonta petista e hábil na tentativa de deturpar os fatos, vender uma versão pró petista.]

Ela enlouquecia os políticos e até sua equipe com determinações como gravar na íntegra as sessões do impeachment. Petra contava com a simpatia explícita dos petistas e montou seu QG nos gabinetes dos então senadores Lindbergh Farias (RJ) e Gleisi Hoffmann (PR). Mas, no outro lado da Praça dos Três Poderes, teve de suar para convencer Dilma, personagem principal da opereta, a abrir-lhe as portas do Palácio da Alvorada. É uma ironia que Dilma, ao menos de início, tenha sido refratária ao filme. Na segunda-feira 13, quando Democracia em Vertigem foi indicado ao Oscar de documentário, a polarização brasileira ganhou os holofotes mundiais — e é com sua narrativa favorável à ex-presidente que o país irá ao prêmio máximo do cinema, em 9 de fevereiro.

Lançado em 190 países em junho passado, Democracia em Vertigem provocou de imediato reações extremadas por aqui. Os apoiadores de Lula e de Dilma sentiram-se de alma lavada: o filme é o lamento de uma mulher que viu os sonhos políticos de sua geração (ela hoje tem 36 anos) desabar com a derrocada do PT. [esqueceram que quanto mais o pt = perda total = afunda, mais o BRASIL CONSERVADOR, CRISTÃO, SOBERANO e fundado na ORDEM e PROGRESSO, cresce, se agiganta e se torna a PÁTRIA AMADA de um POVO FELIZ.]

  O enredo corrobora a versão, tão alardeada pelo partido, de que o impeachment “foi golpe”. No lado oposto ficaram aqueles que enxergaram no impeachment a libertação do país da corrupção sistêmica dos doze anos do PT, exposta pela Operação Lava-Jato. Para essa massa de brasileiros, Democracia em Vertigem é um exercício vitimista apoiado numa visão convenientemente ilusória dos fatos.


A rinha manteve-se circunscrita às redes sociais até a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood dar a Democracia em Vertigem a chance de vender seu peixe em palco privilegiado. De O Quatrilho (1995) a Cidade de Deus (2002), o Brasil enfileirou indicações ao Oscar de filme estrangeiro e até das categorias principais. Na seara dos documentários, o país havia figurado como parceiro menor em coproduções transnacionais como Raoni (1978). Um documentário de produção genuinamente nacional no Oscar é a primeira vez — com o adendo de que Petra poderá ser a primeira mulher latino-americana a levar a estatueta.

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Entre as inúmeras imprecisões, há ao menos um caso de adulteração deliberada da história. Quando Petra se refere à execução de dois militantes comunistas pela ditadura, em 1976, surge em cena a foto dos cadáveres no chão. Na imagem original, havia armas ao lado dos dois mortos no filme, elas sumiram. Quando o detalhe veio à luz, a documentarista assumiu que apagou as armas, sob a justificativa de que a Comissão da Verdade mostrou que elas foram plantadas na cena pela polícia. É justo indignar-se com as artimanhas da repressão nos anos de chumbo, mas usar a manipulação como recurso contra a manipulação é um evidente despropósito. “Nesse episódio, e Petra é a primeira a reconhecer, ela cometeu um erro. Foi decisão que tomou precipitadamente, sem avaliar as consequências”, diz Eduardo Escorel, cineasta que prestou consultoria à produção.

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 ANTES… – Foto original dos militantes mortos nos anos 70 [a fraude é confirmada pela chamada cineasta, quando na realidade é uma fraudadora confessa.]



…E DEPOIS – No documentário: para “corrigir” a história, a diretora apagou as armas, sem informar o espectador //Reprodução

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Publicado em VEJA edição nº 2670 de 22 de janeiro de 2020

Em VEJA, leia matéria completa, fotos, etc.

 

quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

“ DEMOCRACIA EM VERTIGEM”: A CORRUPÇÃO QUE COMPRA DOCUMENTÁRIO E OSCAR - Sérgio Alves de Oliveira




A cineasta Petra Costa, Diretora do filme “Democracia em Vertigem” ,um documentário original da Netflix, foi extremamente infeliz  com o  título escolhido para a sua obra. Mas na  verdade a “democracia em vertigem” não seria exatamente o período pós-2014, a partir do impeachment de Dilma Rousseff,como o filme  pretende “enganar”, porém ANTES,de 1985 a 2014, a partir do Governo Sarney, [inicio da famigerada 'Nova República", época   em que o assalto ao cofres públicos passou a ser a meta maior da maioria dos políticos, incrementada à quase totalidade,  98,999%, a partir da posse da organização criminosa = perda total = pt -]  mais fortemente  na  etapa  governada pelo  PT (2003 a 2014), porém o próprio filme, que no fundo “inverte” os tempos, tentando  fazer do PIOR período da fragilizada  democracia brasileira, o MELHOR.

Dar a entender que no período governado pelo PT, de 2003 a 2014,teria havido uma “melhor” democracia do que   ANTES ou DEPOIS, é corromper a verdade. Não é possível confundir a “democracia” e a “liberdade” política existentes exclusivamente dentro dos   Três Poderes - que no período petista funcionaram na plena “harmonia” da troca de favores, do “toma  lá-dá-cá” sem limites com a verdadeira democracia que tem por fim último o bem comum do povo.  Nesse período de trevas da  democracia, da democracia deturpada, degenereda, que teria sido o melhor, na visão do filme, ela foi usada  exclusivamente como um FIM para os políticos e  todas as demais autoridades públicas, usando para isso o povo  meramente como MEIO. O filme inverte os fins e os meios.  Nessa ótica, evidentemente  corrompida,os anos compreendidos entre  2003 a 2014, teriam sido o “melhor período da democracia”.

Mas não foi o melhor, e sim  o pior período  da democracia. Pior até mesmo que no  Regime Militar,que durou de 1964 até 1984, onde as limitações da democracia e das liberdades atingiram tão somente os agitadores e subversivos de esquerda, e mais fortemente ainda  a criminalidade comum, à   vista das leis penais, e que  efetivamente  perderam a “democracia” e as  “liberdades” para o crime, como passaram  a ser toleradas  mais tarde.    Nesse “nefasto” período (64 a 84), segundo a deturpada  visão da esquerda, e do próprio filme,que “coincidem”, a democracia e as liberdades civis  eram muito intensas  do que o “paraíso democrático” desenhado no documentário da Netflix. Na visão corrompida do filme, a democracia brasileira verdadeira  teria começado com a eleição de Lula da Silva, em 2003, entrando em  colapso, em estado de “vertigem” ,após o impedimento de Dilma,em 2014,quando  o então vice-Presidente, Michel Temer, tomou o seu lugar.

A visão esquerdista do documentário é manifesta.  Do início do filme  até mais ou menos 2/3 do seu tempo de exibição, ele tenta manter um certo distanciamento de favorecer um lado, ou outro, inclusive dando  algumas “alfinetadas” nos governos do PT, mas sem jamais esconder alguma preferência pela esquerda.  Mas no “terço” final do documentário, a cineasta Petra Costa “desmunheca” pró- PT. As  filmagens reais “in loco”  da despedida de Lula lá no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, para ser conduzido à prisão em Curitiba, foi na verdade uma  obra de arte na escolha e manipulação das imagens. E se existisse  essa modalidade de competição  cinematográfica para fins de “Oscar”,o fime realmente mereceria ser premiado. As filmagens reais  das pessoas, principalmente mulheres, chorando, ”churumingando”, gritando,tristes,e até entrando em desespero, pela prisão do “deus” Lula,numa dramaticidade jamais vista, podem explicar muito bem as razões que deram origem à concepção de   que Lula teria sido na verdade  um grande “encantador de burros”. [pedimos licença ao articulista para, em seu nome, pedir desculpas aos muares pela comparação ofensiva, que apequena e humilha,  da qual foram vítimas.]

Ora,é evidente que tanto para a produção do documentário “Democracia em Vertigem”, quanto  a sua praticamente  certa premiação ao “Oscar” de “melhor documentário”, nos próximos dias,custaram   muito dinheiro, alguns milhões de dólares, para quem “investiu” e “encomendou” essa produção e “premiação”. Mas  essa quantia seria absolutamente insignificante, uns  meros “trocadinhos”, para os  grandes interesses da esquerda, principalmente de  retorno ao poder  total , em 2022,  que certamente estaria “investindo”   somente uma pequena parcela  retirada da “poupança” que conseguiu  acumular com os 10 trilhões de reais, superior ao valor do PIB brasileiro,  que roubou do erário, durante o tempo em que governou.

Fora eu o detentor do direito de premiar o filme com algum “Oscar”,com certeza  eu concederia  essa “estatueta” pela filmagem real  que fizeram do impeachment de Dilma Rousseff, em 2014,no Congresso Nacional. Mas seria o OSCAR da “loucura”, uma nova modalidade .  O Congresso mais parecia um “manicômio”,um “hospício”,tomado por “loucos” (furiosos)  de toda espécie, com  mandatos eletivos ,cada qual gritando e querendo “aparecer” mais que o outro. Mas infelizmente  esses  são os “representantes do povo”.

Mas o filme ainda mereceria outro “Oscar”. Seria o Oscar da “cretinice”,se houvesse. E não poderia ficar por menos, em razão dos dois cartazes isolados , apresentados separadamente, no final do     documentário. Um é que o “bandido” que julgou o condenou Lula,ou seja, o Juiz Federal Sérgio Moro, chegou a assumir o cargo de Ministro  da Justiça e Segurança Pública no Governo Bolsonaro. O outro é que a  “vítima” e “mocinho”, o corrupto  Lula da Silva, continuava, ”absurdamente”, preso. 
O que nesses cartazes se insinua com certeza é que o juiz Sérgio Moro deveria estar preso, e Lula ser o  Presidente da República .É muita cara de pau, para meu gosto !!!

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo