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quinta-feira, 18 de março de 2021

“Nós” descobrimos o pré-sal, lula? - Sérgio Alves de Oliveira

O vídeo gravado do depoimento de Lula ao Juiz Federal Ricardo S.Leite, da 10ª Vara Federal de Brasilia, no dia 14.03.2017, se adaptado ao cinema, teria o mérito suficiente para ser indicado à receber a estatueta do OSCAR 2018, evento  anualmente realizado pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas na cidade de Los Angeles/CA.

Os prêmios concedidos pela dita academia ao Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator, Melhor Atriz, Melhor Ator Coadjuvante, Melhor Atriz Coadjuvante, Melhor Roteiro Original e Melhor Roteiro Adaptado, com certeza  seriam todos vencidos  por Lula, que ainda  faria  jus a  mais prêmio adicional, que poderia ser talvez, a estatueta da “MELHOR MENTIRA “, ou seja, a mentira mais deslavada, descarada e atrevida do festival do cinema. Ninguém conseguiria ultrapassar o magistral desempenho do “ator” Lula, que com esse desempenho  ganharia a disputada estatueta, com folga, em votação unânime dos juízes.

Efetivamente foi deprimente assistir um ex-Presidente da República do Brasil protagonizar um espetáculo tão pobre, constrangedor e medíocre, com força suficiente para desmoralizar um país inteiro frente à comunidade internacional. A gente até fica perguntado a si mesmo como pode um sujeito de tão baixo nível intelectual conseguir enganar a maioria de um povo durante tanto tempo, fazendo dele “gato-e-sapato” , numa total falta de respeito com esse povo e com a própria  ética social.

Utilizando a tática da tergiversação, própria daqueles que não têm argumentos válidos para sustentar a própria defesa, ficando nos limites de uma  espécie de “pero que si, pero que no”, muito usada no passado recente por  Cantinflas ,o inigualável  ator-comediante mexicano, lá pelas tantas ,na maior cara de pau, o depoente soltou uma mentira tão forte que é de surpreender não ter abalado ou “implodido” a estrutura do prédio do Forum onde se realizava a dita solenidade.

Lula declarou textualmente, parece que até “meio” falando para dentro: “QUANDO NÓS DESCOBRIMOS O PRÉ-SAL...”. Ora,hoje todos já sabem que o pré-sal não é uma exclusividade do subsolo dos  mares brasileiros, e que  também se faz presente  no leito marítimo de grande parte do Planeta Terra. Também se sabe que a sua exploração em outras “plagas” ainda não se deu por diversos fatores que a inviabilizam, uns pela carência tecnológica  ,outros de fundo econômico, pelo elevado custo. Uns chegam a argumentar que essa exploração seria tão inviável, especialmente pelo  seu custo, que daria no mesmo que tentar  garimpar e buscar diamantes em Marte.

Mas os políticos tupiniquins dessa corrente de enganadores  insistiram, teimaram, e estão buscando algum petróleo no “seu” pré-sal, ao contrário do restante do mundo, talvez surgindo daí um dos principais motivos que, somado à roubalheira e má gestão  na Petrobrás, faça com que o combustível de petróleo  no Brasil seja  um dos mais caros do mundo. Em dólares americanos ,por exemplo, nos Estados Unidos o consumidor paga na bomba a metade do que é pago no Brasil, sem considerar que lá as pessoas em geral são  melhor remuneradas pelo seu trabalho.

“Aterrissando” novamente no Brasil. Na contramão dos acontecimentos em outras partes do mundo,igualmente  dotadas  de petróleo na região do pré-sal, o Primeiro Governo do Presidente  Lula da Silva, iniciado em 2003, resolveu,principalmente por “demagogia”, e para garantir a sua reeleição, investir pesado na mentira do pré-sal, contando com a Grande Midia, paga a preço de ouro, para divulgar essa grande  farsa, o que de fato lhe rendeu os votos necessários para  reeleição, num universo de eleitores onde a maioria tem deficiência na capacidade de escolher e votar, ou seja, uma maioria analfabeta politicamente e  alienada das verdadeiras causas da sua desgraça econômica e social. Mas como essa maioria possui um título eleitoral na mão – o que sempre é mais perigoso que entregar uma arma de fogo a uma criança-  evidentemente é ela quem decide numa democracia deturpada, degenerada, corrompida, que nem  democracia é, porém a sua contrária, a “oclocracia”,praticada  pela massa ignara em benefício da patifaria que rodeia a política.

A história do pré-sal brasileiro é bem mais antiga  que a versão mentirosa inventada  por Lula. O geólogo Guilherme Estrella, que era da Petrobrás,e que mais tarde até de filiou ao PT, desmente a história criada pelo ex-Presidente. Dois anos após a primeira posse de Lula, ou seja, em 2005, o geólogo Estrella foi chamado de volta ao trabalho. Levou ao Presidente, a pedido deste, os mapas dos gigantescos reservatórios do pré-sal brasileiro, na Bacia de Santos. Ele conta que no Governo Geisel (1974 a 1979) fizeram a primeira perfuração  do pré-sal  brasileiro, no mar do Espírito Santo, Campo de Guaricema. Os testes indicaram presença de óleo, mas seria subcomercial e a exploração naquele momento não conviria ainda.

Portanto, desmentindo o Sr.Lula da Silva,não foi no seu Governo que o pré-sal brasileiro foi descoberto. 
Foi bem antes, em 1974, no Governo Ernesto Geisel
Já no Governo Itamar Franco o pré-sal teria sido “mapeado”, sendo este provavelmente o mapa dos “gigantescos reservatórios” de petróleo que o geólogo Estrella teria levado ao Lula,lá por 2005,e que tanto o “entusiasmou”. E também consta que no Governo de Fernando Henrique Cardoso dita exploração teria sido considerada inviável. Vê-se, por conseguinte,que no mínimo esses três ex-Presidentes nunca alardearam essa descoberta  para fazer demagogia, como mais tarde fez e vem fazendo  Lula, inclusive no depoimento ao Juiz de Brasilia.

 Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo


sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Polarização ideológica chega ao Oscar com ‘Democracia em Vertigem’ - VEJA


Indicação de Petra Costa e seu filme à estatueta de documentário leva o drama nacional aos holofotes em Hollywood e pela óptica peculiar e irreal do PT

…E DEPOIS – No documentário: para “corrigir” a história, a diretora apagou as armas, sem informar o espectador //Reprodução
Nos meses que antecederam o afastamento de Dilma Rousseff da Presidência da República, em abril de 2016, o Congresso Nacional viveu o tumulto natural de um impeachment. Em meio à algaravia, deputados e senadores tinham de lidar com uma tensão adicional: a presença de equipes de documentaristas. Vários produtores competiam por material para diferentes filmes sobre o processo que mudaria o rumo do país. Mas quem se destacava era uma moça inquieta — e obsessiva: a cineasta mineira Petra Costa. [também militonta petista e hábil na tentativa de deturpar os fatos, vender uma versão pró petista.]

Ela enlouquecia os políticos e até sua equipe com determinações como gravar na íntegra as sessões do impeachment. Petra contava com a simpatia explícita dos petistas e montou seu QG nos gabinetes dos então senadores Lindbergh Farias (RJ) e Gleisi Hoffmann (PR). Mas, no outro lado da Praça dos Três Poderes, teve de suar para convencer Dilma, personagem principal da opereta, a abrir-lhe as portas do Palácio da Alvorada. É uma ironia que Dilma, ao menos de início, tenha sido refratária ao filme. Na segunda-feira 13, quando Democracia em Vertigem foi indicado ao Oscar de documentário, a polarização brasileira ganhou os holofotes mundiais — e é com sua narrativa favorável à ex-presidente que o país irá ao prêmio máximo do cinema, em 9 de fevereiro.

Lançado em 190 países em junho passado, Democracia em Vertigem provocou de imediato reações extremadas por aqui. Os apoiadores de Lula e de Dilma sentiram-se de alma lavada: o filme é o lamento de uma mulher que viu os sonhos políticos de sua geração (ela hoje tem 36 anos) desabar com a derrocada do PT. [esqueceram que quanto mais o pt = perda total = afunda, mais o BRASIL CONSERVADOR, CRISTÃO, SOBERANO e fundado na ORDEM e PROGRESSO, cresce, se agiganta e se torna a PÁTRIA AMADA de um POVO FELIZ.]

  O enredo corrobora a versão, tão alardeada pelo partido, de que o impeachment “foi golpe”. No lado oposto ficaram aqueles que enxergaram no impeachment a libertação do país da corrupção sistêmica dos doze anos do PT, exposta pela Operação Lava-Jato. Para essa massa de brasileiros, Democracia em Vertigem é um exercício vitimista apoiado numa visão convenientemente ilusória dos fatos.


A rinha manteve-se circunscrita às redes sociais até a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood dar a Democracia em Vertigem a chance de vender seu peixe em palco privilegiado. De O Quatrilho (1995) a Cidade de Deus (2002), o Brasil enfileirou indicações ao Oscar de filme estrangeiro e até das categorias principais. Na seara dos documentários, o país havia figurado como parceiro menor em coproduções transnacionais como Raoni (1978). Um documentário de produção genuinamente nacional no Oscar é a primeira vez — com o adendo de que Petra poderá ser a primeira mulher latino-americana a levar a estatueta.

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Entre as inúmeras imprecisões, há ao menos um caso de adulteração deliberada da história. Quando Petra se refere à execução de dois militantes comunistas pela ditadura, em 1976, surge em cena a foto dos cadáveres no chão. Na imagem original, havia armas ao lado dos dois mortos no filme, elas sumiram. Quando o detalhe veio à luz, a documentarista assumiu que apagou as armas, sob a justificativa de que a Comissão da Verdade mostrou que elas foram plantadas na cena pela polícia. É justo indignar-se com as artimanhas da repressão nos anos de chumbo, mas usar a manipulação como recurso contra a manipulação é um evidente despropósito. “Nesse episódio, e Petra é a primeira a reconhecer, ela cometeu um erro. Foi decisão que tomou precipitadamente, sem avaliar as consequências”, diz Eduardo Escorel, cineasta que prestou consultoria à produção.

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 ANTES… – Foto original dos militantes mortos nos anos 70 [a fraude é confirmada pela chamada cineasta, quando na realidade é uma fraudadora confessa.]



…E DEPOIS – No documentário: para “corrigir” a história, a diretora apagou as armas, sem informar o espectador //Reprodução

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Publicado em VEJA edição nº 2670 de 22 de janeiro de 2020

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