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quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

“ DEMOCRACIA EM VERTIGEM”: A CORRUPÇÃO QUE COMPRA DOCUMENTÁRIO E OSCAR - Sérgio Alves de Oliveira




A cineasta Petra Costa, Diretora do filme “Democracia em Vertigem” ,um documentário original da Netflix, foi extremamente infeliz  com o  título escolhido para a sua obra. Mas na  verdade a “democracia em vertigem” não seria exatamente o período pós-2014, a partir do impeachment de Dilma Rousseff,como o filme  pretende “enganar”, porém ANTES,de 1985 a 2014, a partir do Governo Sarney, [inicio da famigerada 'Nova República", época   em que o assalto ao cofres públicos passou a ser a meta maior da maioria dos políticos, incrementada à quase totalidade,  98,999%, a partir da posse da organização criminosa = perda total = pt -]  mais fortemente  na  etapa  governada pelo  PT (2003 a 2014), porém o próprio filme, que no fundo “inverte” os tempos, tentando  fazer do PIOR período da fragilizada  democracia brasileira, o MELHOR.

Dar a entender que no período governado pelo PT, de 2003 a 2014,teria havido uma “melhor” democracia do que   ANTES ou DEPOIS, é corromper a verdade. Não é possível confundir a “democracia” e a “liberdade” política existentes exclusivamente dentro dos   Três Poderes - que no período petista funcionaram na plena “harmonia” da troca de favores, do “toma  lá-dá-cá” sem limites com a verdadeira democracia que tem por fim último o bem comum do povo.  Nesse período de trevas da  democracia, da democracia deturpada, degenereda, que teria sido o melhor, na visão do filme, ela foi usada  exclusivamente como um FIM para os políticos e  todas as demais autoridades públicas, usando para isso o povo  meramente como MEIO. O filme inverte os fins e os meios.  Nessa ótica, evidentemente  corrompida,os anos compreendidos entre  2003 a 2014, teriam sido o “melhor período da democracia”.

Mas não foi o melhor, e sim  o pior período  da democracia. Pior até mesmo que no  Regime Militar,que durou de 1964 até 1984, onde as limitações da democracia e das liberdades atingiram tão somente os agitadores e subversivos de esquerda, e mais fortemente ainda  a criminalidade comum, à   vista das leis penais, e que  efetivamente  perderam a “democracia” e as  “liberdades” para o crime, como passaram  a ser toleradas  mais tarde.    Nesse “nefasto” período (64 a 84), segundo a deturpada  visão da esquerda, e do próprio filme,que “coincidem”, a democracia e as liberdades civis  eram muito intensas  do que o “paraíso democrático” desenhado no documentário da Netflix. Na visão corrompida do filme, a democracia brasileira verdadeira  teria começado com a eleição de Lula da Silva, em 2003, entrando em  colapso, em estado de “vertigem” ,após o impedimento de Dilma,em 2014,quando  o então vice-Presidente, Michel Temer, tomou o seu lugar.

A visão esquerdista do documentário é manifesta.  Do início do filme  até mais ou menos 2/3 do seu tempo de exibição, ele tenta manter um certo distanciamento de favorecer um lado, ou outro, inclusive dando  algumas “alfinetadas” nos governos do PT, mas sem jamais esconder alguma preferência pela esquerda.  Mas no “terço” final do documentário, a cineasta Petra Costa “desmunheca” pró- PT. As  filmagens reais “in loco”  da despedida de Lula lá no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, para ser conduzido à prisão em Curitiba, foi na verdade uma  obra de arte na escolha e manipulação das imagens. E se existisse  essa modalidade de competição  cinematográfica para fins de “Oscar”,o fime realmente mereceria ser premiado. As filmagens reais  das pessoas, principalmente mulheres, chorando, ”churumingando”, gritando,tristes,e até entrando em desespero, pela prisão do “deus” Lula,numa dramaticidade jamais vista, podem explicar muito bem as razões que deram origem à concepção de   que Lula teria sido na verdade  um grande “encantador de burros”. [pedimos licença ao articulista para, em seu nome, pedir desculpas aos muares pela comparação ofensiva, que apequena e humilha,  da qual foram vítimas.]

Ora,é evidente que tanto para a produção do documentário “Democracia em Vertigem”, quanto  a sua praticamente  certa premiação ao “Oscar” de “melhor documentário”, nos próximos dias,custaram   muito dinheiro, alguns milhões de dólares, para quem “investiu” e “encomendou” essa produção e “premiação”. Mas  essa quantia seria absolutamente insignificante, uns  meros “trocadinhos”, para os  grandes interesses da esquerda, principalmente de  retorno ao poder  total , em 2022,  que certamente estaria “investindo”   somente uma pequena parcela  retirada da “poupança” que conseguiu  acumular com os 10 trilhões de reais, superior ao valor do PIB brasileiro,  que roubou do erário, durante o tempo em que governou.

Fora eu o detentor do direito de premiar o filme com algum “Oscar”,com certeza  eu concederia  essa “estatueta” pela filmagem real  que fizeram do impeachment de Dilma Rousseff, em 2014,no Congresso Nacional. Mas seria o OSCAR da “loucura”, uma nova modalidade .  O Congresso mais parecia um “manicômio”,um “hospício”,tomado por “loucos” (furiosos)  de toda espécie, com  mandatos eletivos ,cada qual gritando e querendo “aparecer” mais que o outro. Mas infelizmente  esses  são os “representantes do povo”.

Mas o filme ainda mereceria outro “Oscar”. Seria o Oscar da “cretinice”,se houvesse. E não poderia ficar por menos, em razão dos dois cartazes isolados , apresentados separadamente, no final do     documentário. Um é que o “bandido” que julgou o condenou Lula,ou seja, o Juiz Federal Sérgio Moro, chegou a assumir o cargo de Ministro  da Justiça e Segurança Pública no Governo Bolsonaro. O outro é que a  “vítima” e “mocinho”, o corrupto  Lula da Silva, continuava, ”absurdamente”, preso. 
O que nesses cartazes se insinua com certeza é que o juiz Sérgio Moro deveria estar preso, e Lula ser o  Presidente da República .É muita cara de pau, para meu gosto !!!

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo


 

terça-feira, 30 de agosto de 2016

DESCONSTRUINDO DILMA

Afastada discursa para cineasta, conta mentiras sobre o passado, o presente e o futuro e prova: ela quer os brasileiros trocando porrada nas ruas

Em discurso que repete nove vezes a palavra golpe, presidente não admite um só erro, atribui todos os seus desastres a seus adversários e demonstra por que não pode governar o país. E ainda: o estoque de cadáveres do passado democrático” de Dilma
Conforme o esperado, e lamento que seja assim, Dilma fez o pior discurso da sua vida. Contou mentiras sobre o passado, o presente e o futuro. Se conseguiu falar com a firmeza convicta que tão bem a caracteriza, ainda que nem sempre se entenda o que diz, o conteúdo, também desta vez, destoa dos fatos. Para sua má sorte, sua sintaxe foi clara. 

E, ao ser clara, entendemos por que caiu, nos espantamos que tenha chegado lá e nos damos conta do risco que corríamos. Havia certa dúvida se empregaria a palavra “golpe”. Não o fez apenas uma vez, mas nove. Dilma, em suma, repete Gleisi Hoffmann e, no fundo, não reconhece moral no Senado para julgá-la. Seu discurso não foi feito para os senadores. Ela falava para a cineasta Petra Costa, que está fazendo um documentário.

Vou mudar a ordem cronológica escolhida por ela. Começo a falar sobre o futuro, evidenciando o risco que esta senhora, de fato, representava ainda que não tivesse cometido crime nenhum — e destaco sempre que devemos lhe ser gratos por ser tão irresponsável com as contas públicas e incompetente no trato da gestão.  Dilma atribui ao governo Temer a intenção de cortar programas sociais, de cassar benefícios das mulheres e dos negros, de cortar recursos para a saúde e as crianças, de vitimar os mais velhos, ceifando-lhes a aposentadoria, de querer punir o Nordeste, de não ter compromisso com o salário mínimo, de conspirar contra o pré-sal. No auge da mistificação, chega mesmo a atribuir a seus adversários um conluio contra a estabilidade fiscaljusto ela, que destruiu as contas públicas.

Ainda que não tenha feito menção ao Partido dos Trabalhadores em seu discurso, eis o PT de sempre: arrogante, monopolista do bem, dono da verdade, incapaz de ouvir uma crítica, autossuficiente nas suas escolhas desastradas, discriminador, surdo para o contraditório. O mais curioso é que, ao apontar as intenções malévolas dos seus adversários, sabe que tocou em problemas cruciais para o futuro do Brasil, que deverão ter uma resposta. Repete rigorosamente o procedimento adotado na campanha eleitoral de 2014, o que a levou a cometer o maior estelionato eleitoral da história do Brasil.