Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador Eduardo Campos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Eduardo Campos. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Alckmin faz o tecnicamente correto e parte para a desconstrução de Bolsonaro; alerta ainda para o risco de venezuelização do país.

Geraldo Alckmin, candidato do PSDB à Presidência, passou a fazer a coisa tecnicamente correta — e não vai, não neste texto, juízo de valor sobre este ou aquele —  na disputa eleitoral que, até agora, tem se mostrado bastante difícil para ele. Seu alvo instrumental passou a ser o deputado Jair Bolsonaro (PSL), embora o alvo final seja mesmo o PT. Explico.
 
Segundo o Datafolha, Bolsonaro é hoje o principal receptáculo do antipetismo. Parte considerável do eleitorado o escolhe porque o vê como o mais duro combatente contra o petismo. A tarefa do tucano é complexa: consiste em dizer que Fernando Haddad já está no segundo turno e que deputado do PSL pode ser o passaporte para a volta dos companheiros em razão das rejeições que desperta. [Bolsonaro, podemos dizer que - exceto por decisão Divina, que o retire da disputa  - já está no segundo turno, com possibilidades de vencer no primeiro;
O laranja do Lula, está em segundo lugar, só que sua posição resulta do crescimento de qualquer fato novo - a autorização do presidiário de Curitiba,   para Haddad assumir oficialmente, a condição de candidato do 'perda total'. 
Saiu a autorização, os devotos da Lula e da seita lulopetista, entraram no curral petista, mas, até agora o laranja inflado pelo impulso inicial,  não atingiu sequer 20% - portanto, ainda tem que crescer muito para alcançar Bolsonaro.] 
 
Só essa pregação, no entanto, tem-se mostrado ineficiente. Ou inútil mesmo. Sem a tentativa de desconstrução da imagem plasmada por seu adversário à direita, nada feito. Nos primeiros dias de campanha, essa já era a escolha, diga-se. Ocorre que Bolsonaro foi vítima da facada justamente no sétimo dia do horário eleitoral, 6 de setembro. Apenas três deles tinham sido dedicados aos presidenciáveis: 1º, 3 e 5. E aí foi preciso suspender, por razões que dispensam explicação, a artilharia. Afinal, não se sabia qual poderia ser a reação da população diante do ataque político a uma figura que enfrentava uma situação bastante difícil no hospital.

Ocorre que, no período, Jair Bolsonaro cresceu e se consolidou no primeiro lugar das intenções de voto. E, como já se disse aqui, a peça de resistência de sua campanha é o antipetismo ou, mais genericamente, o antiesquerdismo.  Alckmin não disputa o coração do eleitorado propenso a votar em Ciro Gomes ou no PT — nesse caso, a identificação de Lula com Haddad é que acabará determinando o que vai acontecer com o candidato petista. Já o eleitorado dos candidatos do centro para a direita Henrique Meirelles (MDB), João Amoêdo (Novo) e Álvaro Dias (Podemos) — podem, do ponto de vista ideológico, se identificar com a pauta de Alckmin. Há ainda os eleitores indecisos e dispostos a votar em branco ou a anular seu voto.

Ora, se Bolsonaro está no raio de visão desses eleitores, então é só deslocar um pouco o binóculo e se vai achar o próprio Alckmin. Assim, a única coisa que faz sentido ao tucano é a desconstrução da imagem de Bolsonaro: para que não passe a atrair mais votos e para que perca a adesão dos que ainda não estão convictos.  E aí Alckmin apelou para o cenário de caos, lembrando, inclusive, elogios de Bolsonaro a Hugo Chávez quando este chegou ao poder. Afirmou o tucano no horário eleitoral: “Talvez esse seja um dos momentos mais delicados da nossa democracia. O risco de o Brasil se tornar uma nova Venezuela é real, a partir dos extremismos que estão colocados nessa eleição”. E bateu no “extremismo de um deputado que já mostrou simpatia por ditadores, como Pinochet e Hugo Chávez, que já defendeu o uso da tortura, que acha normal que mulheres ganhem menos que os homens. Uma pessoa intolerante e pouco afeita ao diálogo; que, em quase 30 anos de Congresso, nunca presidiu uma comissão sequer. Nunca foi líder de nenhum dos nove partidos a que foi filiado. Um despreparado, que representa um salto no escuro.” [Alckmin, apesar de inspirar alguma confiança, demonstra uma propensão a um comportamento de um SEM NOÇÃO;
primeiro, quando ofende gravemente a memória do general Augusto Pinochet, comparando aquele Estadista a uma figura como  Hugo Chavez e todos sabemos que a política de Venezuelização é cria do Foro de São Paulo, excrescência criada por Lula, Fidel Castro e outras coisas da esquerda.
Os mesmos que criaram a UNASUL em tentativa estúpida e felizmente fracassada de substituir a extinta URSS.
Se Haddad fosse eleito presidente da República, seria dado passo inicial para antes do final da década  o processo de VENEZUELIZAÇÃO do Brasil ser iniciado e seus efeitos funestos começarem a destruir o Brasil - saiba mais, clicando aqui.]
 
Desconstrução de imagem funciona? Funcionou em 2014. Marina Silva, que assumiu a titularidade da chapa do PSB com a morte de Eduardo Campos, chegou a empatar com Dilma Rousseff em primeiro lugar nas simulações de primeiro turno e a vencer a petista nas de segundo. O PT percebeu o perigo e fez picadinho da candidata, que acabou chegando em terceiro lugar. O rival ideológico da legenda era Aécio Neves, como, no caso de Alckmin, é o PT. Mas foi preciso um ataque a quem competia com o partido no mesmo território.

A investida de Alckmin vai funcionar? Não sei. Mas sei de uma coisa: a única alternativa é também a melhor. [não sou político, não entendo de política e respeito muito a opinião do ilustre autor do POST acima transcrito;
mas, não consigo entender que seja viável tentar derrubar o segundo colocado atacando o primeiro;

Alckmin tem certeza (sua falta de noção não o impede de raciocinar) que jamais será eleito em primeiro turno em uma eleição presidencial. Portanto, seu único objetivo - com chances de ser alcançado - deve ser o de chegar ao segundo turno e disputar com Bolsonaro (que não sendo eleito no primeiro turno, estará no segundo) e para chegar ao segundo turno tem que remover quem estiver entre ele e Bolsonaro (no momento atual, o laranja de Lula).

Ultrapassando Haddad, Alckmin será o segundo, Bolsonaro o primeiro e havendo segundo turno a disputa será entre os dois.
Peço desculpas pelo excesso de falta de conhecimento político.]

Blog do Reinaldo Azevedo



 [ talvez o general Eduardo Villas-Boas não tenha sido feliz na frase; 
mas, foi extremamente feliz quando do forma oportuna se manifestou dizendo que 'Soberania Nacional é inegociável";
com tal frase sepultou qualquer ideia de alguém levar a sério a frase expelida pela dupla de pareceristas da ONU querendo soltar o presidiário de Curitiba.]

 

domingo, 22 de janeiro de 2017

Não é teoria da conspiração. É dúvida

Linha que separa esses dois sentimentos é tênue, e o melhor a é a investigação radical 

O advogado Francisco Zavascki, filho de Teori, tem toda razão: “Seria muito ruim para o país ter um ministro do Supremo assassinado”. Ele pede que se investigue o caso “a fundo” para saber “se foi acidente, ou não”. Não é só Zavascki quem levanta essa questão, ela está na cabeça de milhões de brasileiros. Nada a ver com teoria da conspiração, trata-se de dúvida mesmo. A linha que separa esses dois sentimentos é tênue, e a melhor maneira para se lidar com o problema é a investigação radical.

Um dos mais famosos assassinatos de todos os tempos, o do presidente John Kennedy, em 1963, foi investigado por uma comissão presidencial de sete notáveis que produziu um relatório de 888 páginas. Até hoje, metade dos americanos não acredita na sua conclusão, de que Lee Oswald, sozinho, deu os tiros que mataram o presidente. Mesmo assim, rebatê-la exige esforço e conhecimento.

O presidente Michel Temer poderia criar uma comissão presidencial para investigar a morte do ministro Teori. Desde o momento em que o avião caiu n’água, ocorreu pelo menos o desnecessário episódio da demora na identificação dos passageiros. Pelos seus antecedentes e pelas circunstâncias, a tragédia de Paraty ficará como um dos grandes mistérios na galeria de mortes suspeitas da política brasileira. 

Aqui vão os principais nomes dessa galeria, divididos em três grupos: o de alto, médio e baixo ceticismo.
Alto ceticismo:
O desastre automobilístico que matou Juscelino Kubitschek em 1976 não teve influência de estranhos à cena. [exames periciais mostraram de forma incontestável que um disparo conseguir provocar uma série de ações - envolvendo veículos diferentes, em posições e sentidos também diferentes - seria tão dificil quanto acertar na Mega-Sena da Virada com um jogo de seis palpites.
Para comprovar o acima,  é necessário apenas a leitura isenta e consciente da descrição da dinâmica do acidente que mostra a total impossibilidade de eventos tão diversos ocorrerem no tempo e local necessários a produzir o efeito = matar JK]

Médio ceticismo:
Em 2014 o jatinho de Eduardo Campos caiu porque houve um erro do piloto. Só isso. Tancredo Neves morreu em 1985 porque não se cuidou e foi tratado de forma incompetente e mentirosa, mas não houve ação criminosa. Em 1967 o aviãozinho em que viajava o marechal Castello Branco entrou inadvertidamente numa área em que voavam jatos da FAB, foi atingido por um deles e espatifou-se na caatinga. Nada além disso.

Baixo ceticismo:
Ulysses Guimarães voava nas cercanias de Paraty durante uma tempestade, e o helicóptero caiu n’água.
Jango sofreu seu último infarte enquanto dormia em sua fazenda, na Argentina. Morreu porque era um cardiopata.
A classificação, subjetiva, é do signatário, que não crê em quaisquer versões revisionistas. Quem quiser pode mudá-la, ao próprio gosto. 

Fonte: Elio Gaspari - O Globo

terça-feira, 21 de junho de 2016

Investigações já não poupam nem os cadáveres - A QUEDA DO AVIÃO DE EDUARDO CAMPOS

Num cenário em que ninguém está imune às investigações, imaginou-se que as três condições essenciais para alcançar a glória política no Brasil eram: morrer moço, morrer por uma causa perdida e ter um cadáver bonito. Isso já não basta. Eduardo Campos, enterrado como uma espécie de mártir fotogênico, acaba de ser ressuscitado numa nova operação da Polícia Federal.

Deflagrada nesta terça-feira, a Operação Turbulência apura um esquemão de lavagem de dinheiro que movimentou algo como R$ 600 milhões no eixo Pernambuco—Goiás. A polícia chegou à quadrilha ao escarafunchar a propriedade do jato que caiu em Santos na campanha presidencial de 2014. Suprema ironia: o desastre que tirou a vida de Campos levou ao desastre que pode ceifar-lhe postumamente a reputação.

A PF suspeita que o ex-ministro e senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), já investigado na Lava Jato, tenha feito a intermediação entre a quadrilha e as arcas eleitorais de Eduardo Campos. Além da compra do avião, os desvios teriam bancado as campanhas do ex-governador de Pernambuco em 2010 e 2014.

Surgidas logo depois do acidente fatal, ainda em meio às lágrimas, as informações sobre a propriedade do jato que transportava Campos não cheiravam bem. Agora, diante do monturo apresentado pelos investigadores, o PSB, partido de Campos, divulgou uma nota inodora.

A legenda diz ter “plena confiança na conduta do nosso querido e saudoso Eduardo Campos.” Acrescenta que “apoia a apuração das investigações e reafirma a certeza de que, ao final, não restarão quaisquer dúvidas de que a campanha de Eduardo Campos não cometeu nenhum ato ilícito.” Ora, considerando-se a origem da verba que bancou a compra do avião, já está demonstrado que a campanha, no mínimo, voava nas asas do ilícito.


Fonte: Blog do Josias de Souza