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quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

Idiocracia: o tsunami vermelho que assola a América - Sérgio Alves de Oliveira

Pode existir um país onde os idiotas predominam?

O propósito em vista é fazer uma superficial avaliação do resultado da eleição presidencial no Chile, realizada no domingo,20 de dezembro de 2021,  na qual venceu o maconheiro e ex-líder estudantil Gabriel Boris,da esquerda radical,inserindo essa eleição num contexto maior que parece estar “contaminando” a América.

Apesar da grande abstenção dos eleitores chilenos que ainda conseguem “pensar”, os “vencedores” da eleição, que votaram nesse “sujeito”, provavelmente nunca ouviram falar da fábula ”As râs que queriam um novo rei” (Esopo-Fábula 16) .

Resumida:
“As rãs viviam em plena paz num charco e começaram a achar monótono. Pediram a Júpiter que lhes desse um rei para dizer-lhes o que fazer e não fazer. Júpiter jogou-lhes um pedaço de pau na água, dizendo-lhes ser o rei que pediram . De início tomaram um enorme susto. Mas a seguir viram que aquela “coisa” nem se mexia. Subiam em cima e nada acontecia. Reclamaram novamente, e Júpiter jogou no seu meio uma serpente voraz que passou a devorá-las uma a uma. Moral da história: satisfaz-te com a tua situação,mesmo que seja má,porque uma mudança pode piorar as coisas.”

Viralizou na internet (YouTube) o título “Dez passos para construir um país idiota”,q
ue seriam:
(1) Acabar com a educação de qualidade; (2) Oportunidade para poucos; (3) Criar uma mídia inútil: (4) Garantir que o sistema de saúde seja horrível: (5)Cobrar altos impostos: (6)Garantir a impunidade: (7) Tudo tem que não funcionar ; (8) Promover o desemprego;(9) Jamais investir em tecnologia; e (10) Empregar “mágicos” no governo.

Nelson Rodrigues teceu algumas críticas procedentes à chamada democracia em prática no mundo,garantindo que “a maior desgraça da democracia é que ela traz à tona a força numérica dos idiotas,que são a maioria da humanidade” e que “os idiotas vão tomar conta do mundo,não pela capacidade,mas pela quantidade,eles são muitos”.

Fazendo um breve “passeio” pelo conceito de democracia através da história, Aristóteles concebeu-a entre as formas PURAS de governo,que seria o governo do povo pelo povo,ao lado da monarquia (governo de um só),e da aristocracia (governo dos melhores). Mas a democracia poderia descambar na sua forma degenerada, desde o momento em que assumisse as feições da DEMAGOGIA,tanto quanto o mesmo aconteceria com a monarquia e a aristocracia,cujas formas deturpadas seriam,respectivamente,a a tirania e a oligarquia.

Quase dois séculos após a classificação das formas de governo de Aristóteles,o geógrafo e historiador grego, Políbio,manteve a classificação de Aristóteles,porém substituiu a “demagogia” do filósofo grego pelo que ele chamou de OCLOCRACIA,que apesar de conservar a demagogia como vício da democracia,ampliava esses vícios que contaminariam a democracia de tal maneira que atingiria os seus dois polos,por um lado a massa ignara ,que “escolhia”,que ”elegia”os seus representantes,por outro a pior escória da sociedade que era levada a fazer e viver da política.

Mas o mundo deu muitas voltas depois das concepções de Aristóteles e Políbio sobre as formas de governo,sobre a democracia,a demagogia e oclocracia.

Hoje com certeza a IDIOCRACIA poderia perfeitamente ser definida como a nova modalidade deturpada da democracia,em substituição à demagogia e à oclocracia.

O que seria então a IDIOCRACIA? Evidentemente seria a forma e o regime de governo dos idiotas.

Mas em tudo isso há uma “coincidência” difícil de explicar. E essa “coincidência” está exatamente na correlação entre a idiocracia política e os governos de esquerda,socialistas,que andaram prosperando pelo mundo,e que já aniquilaram todas as nações por onde passaram,e paradoxalmente prosseguem conquistando novos “trouxas” pelo mundo afora,tendo conquistado quase toda a Europa, penetrando agora com muita na força na América.

Parece que não bastou o fracasso comunista no Leste europeu,na Ásia,e em todos os outros lugares do mundo,chegando ao ponto da dissolução da URSS,após a “Perestroika”,de Mikhail Gorbachev, em 1991. O comunismo fracassou e não deixou nenhuma esperança que um dia pudesse dar certo em qualquer parte do mundo,pelo menos no que diz respeito ao desenvolvimento das plenas potencialidades dos povos por onde passou.Tudo isso sem falar nas 100 milhões de pessoas que assassinou nas suas “andanças”.

Mas infelizmente a “idiocracia” está fazendo vistas grossas para esse nefasto passado do comunismo,conquistando novos adeptos ”babacas a todo “santo” dia. Tudo isso, “incrivelmente”, em nome da “democracia” (???).

Rogue-se a Deus que as eleições presidenciais brasileiras marcadas para outubro de 2022 não enquadrem os brasileiros,por sua maioria,como mais um povo idiota,idiotizado,a exemplo de tantos outros que já sucumbiram à nefasta ideologia de esquerda,predatória da liberdade e do desenvolvimento dos povos. 

Os Estados Unidos, o México, Cuba, Argentina, Bolívia, Guiné Bissau, Peru, Suriname e Venezuela, dentre outros,já “sucumbiram”, prostrando-se de joelhos perante a esquerda. Será que Joe Biden será “bondoso” e esquerdista o bastante para justificar esse perfil ,distribuindo a riqueza que os americanos construíram com muito trabalho e suor durante a sua história com os povos mais pobres do mundo?

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo


segunda-feira, 9 de março de 2020

Estranha democracia seria a nossa - Percival Puggina

 Estranha democracia seria a nossa se não pudéssemos expressar opinião no leito vulgar das ruas e no underground das redes sociais. Desqualificada seria nossa democracia se ministros do STF, congressistas, jornalistas e veículos de comunicação fossem imunes à crítica, como pretendem. E note-se: cobram essa imunidade, sem conceder reciprocidade, enquanto criticam todos, especialmente a sociedade e o presidente da República.

 A vitória de Bolsonaro aprofundou a cisão política entre os brasileiros. Gerou uma onda nacional e internacional de inconformidades e aplausos a que nem o papa ficou imune. Ainda que Bolsonaro fosse o príncipe perfeito, coisa que nunca foi, a onda se formaria. Valeriam contra ele (como escrevi outro dia) as razões expostas pelo lobo ao cordeiro, narradas por Esopo há 25 séculos. O fato quase milagroso de haver vencido a eleição presidencial nos dois turnos, sem dinheiro e sem tempo de TV, parece nada haver ensinado a olhos cegos e ouvidos surdos, sobre as razões dessa vitória.

Um dia será necessário fazer a necropsia da capacidade de análise que em 28 de outubro de 2018 morreu de morte súbita, sem flores nem amores. Houvesse sobrevivido, teria facilmente reconhecido o fato de que aquela data assinalou uma opção democrática do eleitorado por posição política em quase tudo divergente da que hegemonizara o país desde a Constituinte de 1988. Cinquenta e sete milhões de eleitores optaram por combate à impunidade e à criminalidade, por rigor da lei penal e pela celeridade dos processos penais, por educação sem partido, pela proteção da família e da inocência das crianças, pelo direito de defesa, contra a ditadura do politicamente correto e contra o socialismo que nos quebrou enquanto se instalava. Em consonância com a posição unânime da mídia, a maioria do eleitorado de 2018 quis expurgar de nossas práticas políticas a compra de votos para proporcionar ao governo apoio parlamentar.

Em vão! A maior parte do Congresso e do STF, ao longo de todo o ano de 2019, evidenciou querer outro presidente e outro programa. A “maioria de conveniência” do Supremo continuou em seu afã de amestrar a opinião pública. A maioria do Congresso emitiu todos os sinais de uma enferma nostalgia pelas anteriores práticas políticas, pelos cargos, pelas emendas, pelas oportunidades de negócio. Em sucessivos atos de vingança contra a Lava Jato, ampliaram de modo criativo e infatigável as notórias dificuldades da persecução penal. Legalmente inocente, imaculada como anjinhos de Rafael, a fina flor da corrupção corre mundo mentindo sobre o Brasil.

No dia 15 de março, as ruas expressarão seu repúdio a esse turismo despudorado, a essa ideologia que desejam impor sem voto. Maldiremos, também, a retórica espertalhona que tenta confundir o repúdio a certos membros das instituições com repúdio às próprias instituições. Paradoxalmente, querem que isso valha para si, mas não serve à instituição da presidência quando eles mesmos atacam o presidente. Dá-me a virtude da paciência, Senhor!  A prova dos nove do que aqui está dito seria juntada aos autos do processo histórico se o presidente repetisse as práticas anteriores e comprasse 300 unidades de voto parlamentar do blocão, ou do centrão. A bom preço, até os anjinhos de Rafael voltariam para a gaiola.


Percival Puggina (75), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.