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segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Petistas otários: Zé Dirceu já aplicou neles o 'golpe da vaquinha', agora é Lula

Vaquinha em defesa de Lula já arrecadou mais de 70 mil reais

Financiamento coletivo foi criado por petista condenada por improbidade administrativa em 2016 pelo TRF4

Uma “vaquinha” apara arrecadar doações para um evento em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já arrecadou 79.000 reais. A meta do financiamento coletivo organizado pela Frente Brasil Popular (FBP) do Rio Grande do Sul é que 300.000 reais sejam doados para a realização de um evento em Porto Alegre. Os atos estão programados paras o dias 22, 23 e 24 com a presença de artistas, juristas e militantes. Neste último dia, será julgado o recurso de Lula pela condenação a nove anos e meio de prisão pelo caso do tríplex do Guarujá pelo Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4).

A criadora do “crowdfunding” é a petista Misiara Oliveira, de Santa Maria, que já foi condenada por improbidade administrativa em 2016 pela 3ª turma do TRF4. Segundo a desembargadora Marga Inge Barth Tessler, relatora do caso, Misiara “valeu-se da sua condição de pessoa pública” com “intuito fraudulento” ao indicar uma ONG “fantasma para intermediar o uso de verba pública para projetos sociais. Misiara era secretária de Assistência Social em Santa Maria, em 2005, quando indicou a ONG Olympe, fundada por ela e presidida pelo seu marido, Marcelo Brettas, para gerenciar uma verba pública federal para um projeto de inclusão social.

Procurada desde a semana passada, através da assessoria da FBP, Misiara não respondeu ao pedido da reportagem para comentar sobre o financiamento coletivo e sua condenação. Na denúncia do Ministério Público Federal (MPF), aponta a desembargadora, consta que “o recebimento indevido da verba seria resultado do pagamento por serviços de coordenação não efetivamente prestados pela ONG na execução do subprojeto Inclusão Social, vez que inexiste registro de participação da ONG em atividade relativa ao contrato em questão, bem como foi apurado que as entidades sem fins lucrativos que atuaram na execução dos projetos desconheciam a existência da ONG Olympe, que sequer teria sede, restando evidente que inexistia de fato, funcionando como uma instituição”.


Manifestantes petistas estão acampados em frente ao TRF - 4 em apoio ao Lula



Além disso, o site do Partido dos Trabalhadores (PT) também está pedindo doações. Em um vídeo, o tesoureiro do partido, Emídio de Souza, convida os militantes a doarem. As doações podem variar de 25 a 2.000 reais. “O que estará em julgamento não é apenas o cidadão Luiz Inácio. O que estará em julgamento é a história do Brasil e a nossa crença em um país melhor. O mais importante é a gente ter certeza que todo o dinheiro arrecadado nessa campanha será usado exclusivamente na nossa ida a Porto Alegre. Será prestado contas de cada centavo para todos que contribuírem para a nossa campanha.” [com relação a prestação de contas mencionada acima, lembramos que o PT em todas as suas falcatruas sempre declara que suas contas foram aprovadas pela Justiça Eleitoral - só que mesmo com tal aprovação somando as penas dos petistas já condenados por falcatruas, incluindo Lula, já ultrapassam uns mil anos.
Será que todos os juízes erraram quando consideraram não válidas as prestações de contas dos petistas?
Zé Dirceu mesmo enquanto os otários dos petistas faziam vaquinha, alguns poupando até a grana do almoço, recebeu de propina quase R$30.000.000,00.]

Revista VEJA

 

sábado, 6 de janeiro de 2018

Atos a favor de Lula põem exército ‘em alerta’

A preocupação é de que as manifestações possam evoluir para o confronto direto - e violento - com a polícia

O líder do Movimento dos Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, anunciou na sexta-feira (5), por meio de um vídeo, que a Frente Brasil Popular pretende realizar atos em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante o julgamento do petista no dia 24, em Porto Alegre. O tom da mensagem de Stédile “acendeu a luz de alerta” dos serviços de inteligência das Forças Armadas. [o que o comandante do 'exército de Brancaleone' pretende não significa que pode ser realizado.
Stédile vai latir, latir e sumir no dia 24 - caso apareça poderá ser preso.]
 
No dia do julgamento que pode tornar Lula inelegível, Stédile anunciou manifestações diante de fóruns de cidades menores, “sobretudo da Justiça Federal nas capitais para demonstrar nossa indignação”.

A preocupação é de que as manifestações possam evoluir para o confronto direto – e violento – com a polícia e, “pior, para a pressão além do limite sobre o Judiciário, sobre os magistrados principalmente”. [o Poder Judiciário não vai se curvar a pressão de criminosos;
é fato que o Poder Judiciário tem dado algumas escorregadas e ultrapassado limites,  abusado em algumas situações, mas, os magistrados não vão recuar diante de bandidos.
Temos a Polícia MIlitar, a Polícia Federal e as Forças Armadas que darão a garantia necessária para que o Poder Judiciário cumpra seu DEVER, mantendo a condenação de Lula mas majorando a pena - a exemplo do que fez o mesmo TRF-4 dez com chave de cadeia Zé Dirceu. {veja aqui que o TRF-4 aumentou a pena do bufão Zé Dirceu em dez anos.}
 
E a moral de Lula e da corja petista não será suficiente para reunir mais do que alguns gatos pingados - as tentativas de caravana que Lula fez recentemente e que só atraíram algumas dezenas de pessoas é garantia do fracasso lulopetista no próximo dia 24.]
 
Outro motivo de apreensão é o choque entre organizações divergentes – como o Movimento Brasil Livre (MBL), apoiadores do deputado Jair Bolsonaro e os quadros do MST, no campo, ou do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), nas cidades. [essa corja do 'general da banda' Stédile e do agitador Boulos mais ladra do que morde e não merece mais do que algumas cusparadas.] O MBL se mobiliza para protestos contra Lula no dia do julgamento.

“Congresso do Povo” 
Ainda de acordo com Stédile, a ideia é realizar, a partir de março, etapas do processo que ele chamou de “congresso do povo” em todos os municípios brasileiros. Em seguida, as propostas seriam levadas a encontros estaduais. “E, finalmente, depois da Copa do Mundo, lá pelo fim de julho, faremos o congresso do povo nacional em pleno Maracanã para juntar 100 mil, 120 mil militantes”, disse Stédile.

A partir do segundo semestre, conforme o líder sem-terra, o foco dos movimentos passa a ser “abraçar a candidatura de Lula que representa a simbologia da classe trabalhadora”. “Teremos um 2018 cheio de mobilizações, de muita disputa política em que a própria campanha eleitoral se transformará em uma verdadeira luta de classes”, disse Stédile.

VEJA e Estadão Conteúdo

 

terça-feira, 8 de março de 2016

PT teme ser criminalizado por atos pró-Lula no próximo domingo – o PT não mercê confiança; temos que ir dia 13 para as ruas, prontos para tudo



Frente Brasil Popular pede a militantes distância das manifestações pró-impeachment
O governo teme que as manifestações programadas para o próximo final de semana em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sejam criminalizadas. Rui Falcão, presidente do PT, reuniu-se com ministros mais próximos na manhã desta segunda-feira, no Palácio do Planalto, para evitar que a mobilização petista seja prejudicada.

A avaliação no Planalto é que um ato pró-Lula no próximo domingo, mesmo dia em que já estava marcado um protesto contra o governo, é um passo perigoso. Isso porque se os atos descambarem para a violência, com milhares nas ruas, o confronto pode ser incontrolável. — Se os dois grupos se enfrentarem, se alguém sair ferido, vai ser muito complicado e muito triste — define um auxiliar da presidente.  Em ocasiões em que havia menos pessoas — como em frente ao Fórum da Barra Funda, onde Lula iria depor no mês passado, ou em frente à casa do ex-presidente em São Bernardo —, manifestantes dos dois lados saíram machucados após conflitos.

Contrariando a militância, a Frente Brasil Popular orientou os apoiadores de Lula a não irem, no próximo domingo, para os locais de manifestação pró-impeachment. O informe foi vaiado, na noite desta segunda-feira, em plenária no Rio. Coordenadores da frente, composta por PT, PCdoB, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), entre outros, pediram para que os militantes façam atividades “lúdicas” em lugares distantes das mobilizações contra o governo Dilma Rousseff. 
— É mais provável que nossa mobilização seja no dia 18 para não confrontar. Eles já estavam com ato marcado para o dia 13 — afirmou o deputado Chico D´Angelo (PT-RJ), em seu discurso, no início da plenária.

Mesmo no PT há quem discorde dessa orientação.
Não podemos ficar em casa de braços cruzados. Temos que disputar a rua com eles — disse uma liderança do PT do Rio.

Em artigo veiculado no site do PT, nesta segunda-feira, o presidente nacional do PT convocou a militância a participar “organizadamente” das manifestações nesta terça-feira pelo Dia Internacional da Mulher, e das datas convocadas pela Frente Brasil Popular: 18 e 31 de março. Não houve convocação para o próximo domingo.  O PT não tem esse histórico de violência. Não vai para a rua arrumar confusão. Então há esse temor de ser criminalizado. Claro que as pessoas respondem quando são provocadas, mas só quando há provocação. Imagine isso em uma multidão. Não tem controle  afirmou um assessor do palácio do Planalto.

Nesta segunda-feira de manhã, enquanto Falcão reunia-se em Brasília com ministros próximos a Dilma, a presidente fazia uma defesa mais enfática de Lula em Caxias do Sul, durante cerimônia de entrega de unidades habitacionais do Minha Casa Minha Vida. Até então, a defesa ao ex-presidente havia sido rápida, na última sexta. Assessores do palácio avaliam que Dilma, na sexta, ainda não havia feito um discurso para rebater a delação do ex-líder do governo no Senado Delcídio Amaral (PT-MS). Por isso, teria sobrado pouco espaço para o tema Lula. O Planalto também projeta que, após o episódio da condução coercitiva e a volta de Lula aos discursos inflamados, a tendência de Dilma é voltar a aproximar-se do PT.

O líder do partido na Câmara, Afonso Florence (BA), negou que o partido esteja convocando manifestações em favor do ex-presidente Lula nos mesmos locais e horários de protestos marcados há meses pelos movimentos que pedem a saída da presidente Dilma. — O que eu conheço são manifestações de movimentos sociais no dia 31 e das mulheres no dia 8. Convocar a manifestação para o mesmo dia e local não é que  nós, movimentos sociais do PT, estamos fazendo. Eventualmente, em resposta a alguma atitude exaltada do outro lado, alguém pode ter feito isso — disse o líder do PT, acrescentando:
Nós não temos o confronto, mas não promovemos o confronto. Trabalhamos a disputa política de forma ponderada e com respeito.

O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE) [conhecido no submundo de transporte ilícito de dólares pelo vulgo de ‘capitão cueca’.]  foi na mesma linha: — Manifestação é manifestação, mas não se pode exagerar. O respeito mútuo precisa prevalecer, sem provocações — disse Guimarães.

Fonte: O Globo


quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

O maior de todos os erros

Numa democracia digna desse nome, o cidadão Lula da Silva não possui direitos especiais, superiores ao do cidadão Cunha ou de qualquer anônimo

Como regra, artigos assinados por Rui Falcão, presidente do PT, no site de seu partido têm tanta relevância quanto discursos corriqueiros em câmaras de vereadores interioranas

Uma exceção é o texto de escassas 231 palavras publicado há três dias, que convoca uma insurgência contra o Judiciário.

[as bravatas do Rui Falcão, talvez latidos seja uma melhor denominação, representam a vontade de Lula.
Nada é feito no PT, especialmente pelo pau mandado do Falcão, sem o aval de Lula.
Com sua provocação Falcão enseja ao Poder Judiciário requisitar força policial, incluindo efetivos das Forças Armadas, para manter a ordem pública, em toda a área circundante ao Fórum Criminal da Barra Funda e nos seus acessos, com o uso da força necessária.]

Falcão não emite uma opinião, não mobiliza argumentos, não deflagra um debate. De fato, anuncia uma operação política articulada pelo próprio Lula. Se levada adiante, ela será o maior de todos os erros do ex-presidente. Lula encontra-se sob investigação. No âmbito da Lava-Jato, a Polícia Federal colhe informações sobre imóveis do edifício Solaris, no Guarujá, inclusive um tríplex reformado pela OAS para o ex-presidente.

O Ministério Público de São Paulo convocou-o a prestar depoimento sobre o misterioso caso do sítio em Atibaia, que utiliza como se fosse proprietário, reformado por um pool de empresas envolvidas no “petrolão”.  Ele também é investigado no âmbito da Operação Zelotes, que trata de um suposto esquema de compra de medidas provisórias. Na mira do texto de Falcão encontram-se as três investigações, que jamais recebem menção explícita. “Nunca antes neste país”, escreve o presidente petista, produzindo uma ironia involuntária, “um ex-presidente da República foi tão caluniado, difamado, injuriado e atacado como o companheiro Lula”. Até aí, nada.

O trecho que interessa aparece na sequência: “Inconformado com sua aprovação inédita ao deixar o governo, o consórcio entre a oposição reacionária, a mídia monopolizada e setores do aparelho de Estado capturados pela direita quer convertê-lo em vilão”.
Como a “oposição reacionária” e a “mídia monopolizada” não têm poder para instaurar inquéritos, o alvo do chamado à militância são ossetores do aparelho de Estado capturados pela direita”isto é, na deplorável linguagem escolhida pelo lulopetismo, o sistema de justiça.

As investigações em curso evidenciaram que Lula recebeu favores extraordinários de grandes empresas condenadas por corrupção em negócios com a Petrobras. A promiscuidade entre o ex-presidente e os empresários corruptos foi tacitamente admitida por Gilberto Carvalho, o principal lugar-tenente de Lula, que qualificou os presentes como “a coisa mais natural do mundo”.

No estágio atual, a imagem do segundo “pai dos pobres”, propalado sucessor de Getúlio Vargas, já sofreu ferimentos políticos talvez incuráveis. Mas, na esfera criminal, Lula só será indiciado se emergirem sinais convincentes de que ele atuou para retribuir os favores recebidos, subordinando o interesse público aos interesses dos generosos empresários. Nesse contexto, o grito de guerra de Falcão parece uma tentativa de intimidação da Polícia Federal, do Ministério Público e do Judiciário. Na hipótese de inocência de Lula, é um erro dramático.

Um raio no céu claro? Não. Perto do texto de Falcão, no site do PT, encontra-se a convocação da Frente Brasil Popular para um ato público em defesa de Lula, diante do Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo, em 17 de fevereiro, na hora marcada para o depoimento do ex-presidente.  A Frente Brasil Popular é formada por PT, PDT e PCdoB, além de diversas entidades e movimentos sociais, como a CUT, a UNE, o MST e a Associação Juízes pela Democracia. Na convocação, denuncia-se uma “postura golpista e antidemocrática” de “setores do Poder Judiciário”.

De fato, o campo político liderado pelo PT está dizendo que investigar Lula é uma ousadia inaceitável. A democracia exige o privilégio, a desigualdade perante a lei eis a estranha mensagem veiculada pelo lulopetismo (e, curiosamente, por “juízes pela democracia” engajados numa mobilização partidária contra o Judiciário)Um compêndio sintético dos erros de Lula exigiria um pequeno livro. Contudo, até hoje, a lista não abrange um ataque direto às instituições da democracia. No seu ativo, o ex-presidente tem o respeito ao princípio da alternância no poder, sedimentado pela decisão de virar as costas ao movimento continuísta ensaiado entre correntes do PT.

Tem, ademais, apesar de inúmeras hesitações, o reconhecimento das prerrogativas do Judiciário, expresso nas suas declarações, à época do “mensalão”, de que “os companheiros que erraram devem responder por seus erros”. A operação política anunciada por Falcão e pela Frente Brasil Popular, que não existiria sem a concorrência do próprio Lula, representará uma ruptura histórica.

José Dirceu, José Genoino et caterva ergueram o punho para declararem-se presos políticos na hora da execução de suas sentenças de prisão. Lula, porém, exercitou a prudência, afastando-se sabiamente das manifestações dos seus. Preservou, com isso, o fio que conecta o PT à democracia. Todos podem apontar, justificadamente, as pequenas rebeliões petistas contra o sistema de justiça. Ninguém, contudo, tem o direito legítimo de atribuí-las ao núcleo dirigente do lulopetismo, que só opera com o aval de Lula. A distinção não tem importância para as vozes extremistas que pregam o banimento do PT, mas é crucial para a maioria moderada da opinião pública. É ela que, agora, está em jogo.

No ato diante do fórum da Barra Funda, os militantes organizam-se para ecoar a palavra de ordem “Lula é meu amigo; mexeu com Lula, mexeu comigo!”. O PT está, inadvertidamente, oferecendo uma perigosa sugestão.  Será que Falcão usará a palavra “golpismo” se Eduardo Cunha aparecer com uma chusma de apoiadores iracundos para intimidar policiais, procuradores e juízes num futuro depoimento como investigado?

Numa democracia digna desse nome, o cidadão Lula da Silva não possui direitos especiais, superiores ao do cidadão Cunha ou de qualquer anônimo.  O cerco de um fórum por milicianos, mesmo se desarmados, equivale a dizer que a lei é propriedade de quem tem as ruas. Lula parece esquecer-se disso. Os demais brasileiros lembrarão.

Fonte: Demétrio Magnoli, O Globo